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Assistência de Enfermagem no Trans-operatório

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Apresentação em tema: "Assistência de Enfermagem no Trans-operatório"— Transcrição da apresentação:

1 Assistência de Enfermagem no Trans-operatório
Raquel Nepomuceno

2 A CIRURGIA

3 Complicações intra-operatórias potenciais
Náuseas e vômitos Anafilaxia Hipóxia Hipotermia Hipertermia maligna Coagulação intravascular disseminada

4 Complicações intra-operatórias potenciais
1) Náuseas e vômitos ou regurgitação Virar o paciente de lado, cabeceira mais baixa Aspirar a saliva e o conteúdo gástrico eliminado Antieméticos pré ou intra-operatório Caso haja broncoaspiração (broncoespasmo/sibilos): risco de pneumonite e edema pulmonar gerando hipóxia Atentar para regurgitação silenciosa

5 Complicações intra-operatórias potenciais
2) Anafilaxia: reação alérgica aguda com risco de morte que provoca vasodilatação, hipotensão e constricção brônquica Reação pode ser imediata ou retardada Causas: Medicamentos são as causas + comuns Alergia ao látex

6 Complicações intra-operatórias potenciais
Anafilaxia – alergia ao látex Identificação precoce do paciente com risco para alergia ao látex Pesquisar histórico de alergias no pré-operatório Ter materiais preparados para o atendimento Atentar para a necessidade de produtos isentos de látex Conhecer o teor de látex dos produtos utilizados Risco também para os profissionais

7 Complicações intra-operatórias potenciais
3) Hipóxia e Complicações Respiratórias Na anestesia geral: risco de ventilação inadequada,oclusão da via aérea, intubação esofagiana e hipóxia Depressão respiratória pelos anestésicos Asfixia por corpo estranho,espasmo das cordas vocais, relaxamento da língua, aspiração de vômito, saliva ou sangue Monitorar saturação de oxigênio e perfusão periférica – evitar lesão cerebral por hipóxia

8 Complicações intra-operatórias potenciais
4) Hipotermia: temperatura central menor de 36° Causas: temperatura da sala de cirurgia, infusão de líquidos frios, inalação de gases frios, cavidades ou feridas abertas, atividade muscular reduzida, idade avançada, ação vasodilatadora das medicações, Pode ter indução eletiva (cirugias cardíacas) para reduzir a taxa metabólica O metabolismo da glicose está reduzido com risco de acidose metabólica

9 Complicações intra-operatórias potenciais
Hipotermia – cuidados: Minimizar ou reverter o processo de forma segura Controlar a temperatura da sala, das infusões (venosas e irrigações ± 37 ºC) Manter o campo cirúrgico seco, retirar campos molhados Aquecimento gradual Monitorar temperatura central, diurese, ECG, PA, gasometria e eletrólitos

10 Complicações intra-operatórias potenciais
5) Hipertermia Maligna: Distúrbio muscular hereditário, quimicamente induzido por anestésicos Taxa de mortalidade de 50% Pacientes suscetíveis: músculos fortes e volumosos, história de cãibras musculares ou fraqueza muscular e morte inexplicada de familiar acompanhada de resposta febril. Lesão do SNC – por aumento do metabolismo, aumento da contração muscular e hipertermia – alteração do transporte de cálcio relacionada aos agentes anestésicos

11 Complicações intra-operatórias potenciais
Hipertermia maligna Manifestações: taquicardia (sinal + precoce), arritmia ventricular, hipotensão, redução do DC, oligúria e PCR. Rigidez e movimentos tetânicos (mandíbula) Hipertermia é um sinal tardio, aumento de 1 a 2º C a cada 5 minutos Tratamento: suspender a anestesia, reverter a acidose metabólica e respiratória (bicarbonato, oxigenar), reduzir a temperatura, administrar relaxante muscular Corrigir arritmias e dist. eletrolíticos Ocorre geralmente nos primeiros 20’ após indução anestésica e até 24h após a cirurgia

12 Complicações intra-operatórias potenciais
6) Coagulação intravascular disseminada (CID) Condição de risco de morte caracterizada pela formação de trombos e depleção de determinadas ptns da coagulação. Causa desconhecida Fatores predisponentes: trauma maciço, trauma de crânio, transfusão maciça, envolvimento hepático ou renal, eventos embólicos ou choque, descolamento de placenta, sepse, reações alérgicas

13 Complicações intra-operatórias potenciais
Coagulação intravascular disseminada (CID) Plaquetas e fatores de coagulação são consumidos na formação de trombos até que o sistema falha e o paciente evolui com hemorragia Taxa de mortalidade de 80% Tratamento: Corrigir a condição que deflagrou a CID Corrigir os efeitos

14 Ao término da cirurgia:
Nesta fase, o objetivo da sistematização da assistência de enfermagem, consiste no restabelecimento da homeostase do paciente, alívio da dor e prevenção de complicações: Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a maca, atentando para sua inconsciência, Atentar para presença de tubos, cateteres e drenos, Encaminhar o paciente para a RPA, informando a enfermeira da RPA, de todas as intercorrências.

15 Recuperação pós-anestésica
Admissão na RPA: Rever diagnóstico médico, cirurgia realizada, tipo de anestesia, patologia encontrada, intercorrências Histórico, alergias, idade estado geral, Permeabilidade das vias áreas, Sinais vitais, Medicamentos administrados na SO ( opióide, relaxantes musculares, antibióticos) Líquidos administrados, perdas hídricas ( sangue, drenos) Informações especificas – PA. FC alta

16 Recuperação pós-anestésica
Admissão na RPA: Necessidade de reposição sanguínea Presença de sondas, drenos, cateteres – anotar volume de drenagens. Observar nível de consciência; Monitorizar saturação de oxigênio; Avaliar ocorrência de náuseas e vômitos; Controlar e registrar débito urinário; Avaliar situação de dor; Fazer prescrição dos cuidados de enfermagem necessários;

17 Recuperação pós-anestésica
Na primeira hora - avaliando o paciente: Avaliação de 15 em 15 minutos: Nível de consciência Saturação de O2 Pulso – freqüência, amplitude, regularidade Respiração – freqüência e amplitude Coloração da pele Sítio cirúrgico – drenagem, hemorragia Posicionar tubos de drenagem, linhas venosa – abrir pinças Proteção/aquecimento/monitorização

18 Recuperação pós-anestésica
1- Vias aéreas – padrão respiratório - evitar hipóxia Sat O2, Fr, amplitude, ruidosa, irregular, cianose Cânula de guedel = paciente inconsciente Aspirar secreções orofaríngeas ou traqueais Administrar O2 se sat O2 for < 92% Manter em decúbito dorsal com cabeça lateralizada, se não houver contra-indicação elevar a cabeceira em 15 ou 30° Em caso de vômito virar em decúbito lateral e colocar cuba rim

19 Recuperação pós-anestésica
2 - Estabilidade cardiovascular: Nível de consciência T, Fc, PA ritmo cardíaco Cor e umidade da pele Débito urinário Balanço hídrico PVC e PAM em grandes cirurgias Principais complicações: hipotensão e choque, hemorragia, hipertensão, arritmias cardíacas

20 Recuperação pós-anestésica
3 - Avaliando a dor e ansiedade: Investigar causas – curativos apertados, bexiga cheia, aparelho de gesso justo etc Analgésicos opióides – alívio rápido e curta duração Atentar para depressão respiratória , náuseas e hipotensão Permitir a visita de um membro da família

21 Recuperação pós-anestésica
4 - Controlando náuseas e vômitos: Intervir no primeiro relato de náuseas para não progredir até vômito Decúbito lateral – evitar a aspiração Administrar medicamento anti-emético (plasil, zofran) Considerações gerontológicas: Transferir de forma lenta e suave Monitorar Pa e ventilação durante o transporte Manter aquecido – maior risco de hipotermia Mudar de posição com freqüência – estimula as respirações, previne atelectasia, promove circulação e conforto Confusão é comum – afastar hipóxia, choque

22 Recuperação pós-anestésica
Avaliando a alta da URPA: Após a recuperação plena do agente anestésico Indicadores: PA estável Função respiratória adequada/ vias aéreas desobstruídas Nível de saturação adequada Movimento espontâneo ou sob comando Nível de consciência – orientado; facilmente despertável Curativo limpo e seco, vias endovenosas, drenos e sondas pérveos Débito urinário > 30ml/h Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle Dor mínima

23 Escala de Aldrete modificada
Escore Nível de consciência: plenamente acordado. desperta quando chamado não responde 2 1 Atividade muscular: move todos os membros move dois membros Incapaz de mover Circulação: PA ± 20% do nível pré-anestésico PA ± % do nível pré-anestésico PA ± 50% do nível pré-anestésico Respiração respira profundamente e tosse esforço resp. limitado – dispnéia nenhum esforço espontâneo – apnéia Saturação de O2 sat O2 > 92% no ar ambiente necessita de O2 para sat > 90% sat O2 < 90% com O2 Total

24 Recuperação pós-anestésica
Escala de Aldrete modificada O paciente é avaliado 15 e 15 minutos na 1ª hora De 30 em 30 minutos na hora subseqüente Alta da URPA = 8 a 10 pontos Em geral, após a primeira hora em recuperação anestésica o paciente se apresenta mais consciente, colaborando e interagindo mais com a equipe Fica mais fácil avaliar a dor

25 Recepção do Paciente e o Cuidado na Clinica Cirúrgica
Processo de Enfermagem: Ao receber o paciente na enfermaria devemos observar: .Sistema respiratório: Permeabilidade, características, profundidade e ruídos .Sistema circulatório: Sinais vitais e coloração da pele .Neurológico: Nível de consciência .Drenagem: Presença de drenagens, presença e condições de curativos .Conforto: Tipo de dor, localização, náuseas e vômitos, mudança de posição exigida .Psicológica: Natureza das perguntas do paciente, necessidades de repouso e sono .Segurança: necessidades de grades laterais no leito, tubos de drenagem desobstruídos, infusão venosa fluindo adequadamente .Equipamentos: Funcionamento adequado


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