Seminário sobre Integração no Arco Norte Brasília – 21 de novembro de 2013 Ciclo de Debates sobre as Perspectivas de Integração Elétrica na América do.

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Transcrição da apresentação:

Seminário sobre Integração no Arco Norte Brasília – 21 de novembro de 2013 Ciclo de Debates sobre as Perspectivas de Integração Elétrica na América do Sul

2 A Eletrobras vem se estruturando para se tornar uma das principais empresas do setor em nível global No ano de 2008, foi sancionada a lei n , de 27 de abril, que por meio do seu art. 2°, deu a quinta redação ao § 1° do art. 15 da lei n A, de 25 de abril de 1961, que autoriza a União a constituir a Eletrobras. Essa atual redação do dispositivo autoriza a Eletrobras a, diretamente ou por meio de suas controladas, associar-se, com ou sem aporte de recursos, para a constituição de consórcios empresariais e participação em sociedades, com ou sem poder de controle, no Brasil e no exterior, que se destinem direta e indiretamente à exploração da produção e transmissão de energia elétrica.

3 Plano Estratégico do Sistema Eletrobras Plano Estratégico do Sistema Eletrobras Oportunidades Negócios

4 O Brasil e a Integração Elétrica Regional Limita-se com a maioria dos países sul-americanos; Possui a maior fronteira seca e hídrica com eles; Detém a maior parte dos aproveitamentos hidrelétricos do continente; Possui o maior mercado consumidor de eletricidade; Possui a maior economia do continente; Detemos um desenvolvido know-how de construção de hidrelétricas Idem para a construção de grandes sistemas de transmissão de energia Em termos geopolíticos e geoeconômicos, apresentamos singular aptidão à integração regional Em termos geopolíticos e geoeconômicos, apresentamos singular aptidão à integração regional.

Comissão de Integração Elétrica Regional – CIER Estudo da Comissão de Integração Elétrica Regional – CIER, denominado “Transações de Energia entre os Sistemas das Comunidades Andina, América Central e Cone Sul – Factibilidade de sua Integração” teve como objetivo mostrar que é possível planejar esquemas de interconexão que respeitem as políticas próprias de cada país; que não requerem harmonizações regulatórias profundas nos mercados internos dos países envolvidos e que maximizam os benefícios para os consumidores destes países. O estudo abrangeu 15 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. 5 Estudos Existentes sobre a Integração ElétricaEstudos Existentes sobre a Integração Elétrica

CIER O estudo da CIER, concluiu: 6 Estudos Existentes sobre a Integração ElétricaEstudos Existentes sobre a Integração Elétrica “Na América do Sul existe un grande potencial de integração energética que oferece importantes oportunidades de negócio” Exemplos de Beneficios por redução de Custos Operativos InterconexãoBeneficios (Milhões de USD/ano) Argentina – Brasil653Para interconexão de Mw Peru – Equador – Colombia – Venezuela 311Para interconexão Mw Colombia/Venezuela e 400 Mw Colombia/Equador/Peru Chile – Peru60.5Interconexão de 400 Mw Brasil – Uruguai63Interconexão de 500Mw

CIER O estudo da CIER, concluiu: Os vetores de expansão da capacidade de geração de energia elétrica na região deverão ser a hidroeletricidade e o gás natural; As novas fontes renováveis (biomassa e eólica) deverão ter uma importância crescente Existem reservas abundantes de carvão de alta qualidade em alguns países da região As plantas nucleares podem vir a ter um papel importante no futuro, em especial com as novas gerações de reatores. 7 Estudos Existentes sobre a Integração ElétricaEstudos Existentes sobre a Integração Elétrica

8 HIDROELÉTRICAS Potencial (GW)% Desenvolvido Argentina 4519% Bolivia 40 1% Brasil14352% Chile 2521% Colombia 93 9% Costa Rica 750% El Salvador 224% Ecuador 23 8% Guatemala 513% Honduras 510% Mexico 5324% Nicaragua 2 5% Panama 420% Paraguay 1363% Perú 62 5% Uruguay 275% Total52425% EÓLICAS Potencial (GW) México40 Centroamérica100 Colombia20 Peru10 Chile5 Argentina10 Brasil140 Total325

9 Estudos Existentes sobre a Integração ElétricaEstudos Existentes sobre a Integração Elétrica Mecanismos transacionais Institucionalidade mínima requerida Fluxos em trânsito Arbitragem Equidade e Poder de Mercado Alianças ou Tratados Ferramentas Legais e Institucionais Contratos de curto e longo prazo Aspectos Comerciais Metodologias de manejo de riscos Ferramentas Comerciais Análise da demanda regional Planejamento nacional e regional Ferramentas Operativas Elementos chaves para analizar a integração

10 Estudos Existentes sobre a Integração ElétricaEstudos Existentes sobre a Integração Elétrica Eixo do Escudo Guianês

ESTUDO DO ARCO NORTE

Estudo visando a Implantação de um Arco Elétrico de energia interligando Brasil (Amapá e Roraima), Guiana, Suriname e Guiana Francesa, promovendo meios para alavancar o desenvolvimento sustentável, melhorando o perfil da matriz energética dos países envolvidos com o aumento de utilização de energia renovável. O ESTUDO DO ARCO NORTE passou a fazer parte da SUSTAINABLE ENERGY FOR ALL (SE4ALL), Iniciativa de Energia Sustentável das Nações Unidas (ONU) para Todos na América Latina e no Caribe. que tem como objetivo acabar com a pobreza energética na América Latina e no Caribe, através do acesso universal à energia moderna, ampliando a geração de energia renovável e implementando medidas de eficiência energética. O desenvolvimento do ESTUDO DO ARCO NORTE está associado a iniciativas desenvolvidas pela Eletrobras objetivando a realização de negócios na região das Guianas. INTRODUÇÃO

Complementaridade Hidrológica - América do Sul * Damázio J.M., Costa F. S. Ghirardi A. O. (1997) “Análise de Complementariedades Hidrológicas a Nível Continental na América do Sul”, RBRH – Revista Brasileira de Recursos Hidricos, Vol. 2 – Dez 1997.

Sistema Elétrico Interligado Brasileiro - SIN Source: ONS (Brazilian National Electrical System Operator) Main Transmission Lines Source: Plano Nacional de Expansão de Energia Nucleo de Estudos Estratégicos de Energia – SPE/MME (jul-2011) Manaus/AM – Interconexão Manaus - Xingu – Tucurui/PA (500kV – Km ) - Operação; Manaus/AM – Interconexão Manaus – Pará (500kV Km) e Pará – Macapá (230kV Km) - Operação; Manaus/AM - Interconexão Manaus - Boa Vista (500kV – 716Km) – Construção (previsão Jan/2015); Macapa/AP – Interconexão Macapá – Jurupari/PA (230kV – 339 Km) - Operação;

Integração Regional Potenciais Benefícios no Brasil Aumento do volume de energia firme para atendimento à Roraima e Amapá e melhor aproveitamento dos recursos hídricos (complementariedade dos regimes hidráulicos); Redução na dependência do fornecimento da Venezuela a partir de novos projetos hidráulicos na região; Flexibilidade no atendimento e maior confiabilidade/estabilidade na ocorrência de perturbações e no suprimento de energia às capitais Boa Vista e Macapá (incluindo períodos de manutenção de unidades geradoras); Possibilidade de venda de energia, alternando de um sistema com superávit para outro com déficit; Possíveis corredores de acesso a portos no oceano Pacífico, permitindo exportações competitividade no mercado mundial; Integração com os cabos ópticos submarinos de telecomunicações existentes em Cayenne e em Paramaribo.

Integração Regional Potenciais Benefícios nas Guianas  Aumento da confiabilidade/estabilidade do fornecimento de energia elétrica; otimização energética; redução da dependência de geração térmica a partir de derivados de petróleo; redução da emissão de CO 2 e melhoria do perfil da matriz energética numa região ambientalmente sensível;  Indução ao crescimento econômico a partir do desenvolvimento da infraestrutura, contribuindo na integração sustentável dos países envolvidos, fornecendo uma base de crescimento econômico e bem-estar social da região.  Incrementos na expansão e melhorias nos sistemas viários;  Incremento no comércio regional, desenvolvimento do turismo e consequente geração de empregos diretos e indiretos;  Aumento da arrecadação de impostos provenientes do incremento da atividade econômica.  Possibilidade de obtenção de incentivos de órgãos de fomento;  Possível aliança entre países com reciprocidade multilateral (foros econômicos e políticos mundiais);

Contextualização  IDEALIZAÇÃO DO PROJETO  Paralelamente aos estudos de inventário e de empreendimentos hidrelétricos na Guiana, Suriname e Guiana Francesa, a ELETROBRAS identificou a possibilidade de realização de um arco energético, inicialmente denominado “ARCO NORTE”.  REUNIÃO EM JUNHO DE Rio+20 (EBS, EDF e BID)  Discussão dos principais objetivos e diretrizes do Projeto ARCO NORTE.  MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS - ARCO NORTE  Promover parcerias de cooperação, intercâmbio de informações e busca de oportunidades conjuntas visando avaliar a viabilidade de interconexão entre Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.  ASSINATURA DO MOU ARCO NORTE  Assinado em 15 de março de 2013 entre Eletrobras, EBS, GEA, EDF, AFD e BID, durante evento organizado pelo BID - IIC Annual Meeting no Panamá.  RECURSOS DO BID PARA REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS  Aprovação de USD 1,9 milhões Em 29 de maio de 2013;  PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA  Contratação em novembro/2013 da empresa que realizará os estudos de pré-viabilidade -

Empresas Participantes  Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, organização financeira internacional;  Agence Française de Développement - AFD, agência de cooperação financeira do governo francês;  Guyana Energy Agency – GEA, agência setorial de energia atuante na Guiana;  N.V.Energiebedrijven Suriname – EBS, empresa de energia estatal do Suriname;  Electricité de France S.A – EDF, empresa de energia atuante na Guiana Francesa;  Centrais Elétricas Brasileiras S.A - ELETROBRAS, empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica controlada pelo governo brasileiro.

ARCO NORTE Eixo de Transmissão Idealizado Fonte: Eletrobras – Superintendência de Operações no Exterior Traçado físico – expectativa de um circuito com km de extensão; Sistema de conversão – Guiana Francesa (50Hz) e demais países (60Hz).

Cronograma previsto Prazo total de 36 meses (incluindo a contratação da consultoria para condução dos estudos) a partir do mês de maio de Atividades Previstas º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri1º tri2º tri3º tri 4º tri Estudo base Estudo Pré-viabilidade Workshops

Características da Guiana  Limite com Venezuela, Suriname e com o Estado Brasileiro de Roraima;  Terceiro menor país da América do Sul, com km 2 e habitantes, sendo 60% da população distribuída ao longo da costa sobre uma estreita faixa de solo aluvionar;  População urbana concentrada em Georgetown, Linden e Nova Amsterdã, correspondendo a 24% do total;  Baixo grau de eletrificação, atendendo a apenas 60% da população;  Apresenta várias bacias de elevada riqueza hídrica permitindo o desenvolvimento de empreendimentos de geração elétrica principais rios: Cuyuni, Mazaruni e Potaro;  A área de Pakaraima Mountains, na região centro oeste, corresponde à área de maior potencial hidrelétrico;  A pluviosidade dessa região chega a 4.000mm por ano;  Capacidade instalada, em 2010, de 363 MW ( 95% Térmica );  Demanda máxima correspondente a cerca de 120 MW (Dados GEA);  Potencial Hidroelétrico estimado em MW (Olade 2009).

Criação da Comissão Mista BRASIL GUIANA Declaração conjunta sobre projetos de infraestrutura entre os Governos do Brasil e da Guiana e assinatura de MOU que cria a “Comissão Mista Brasil-Guiana para Desenvolvimento de Projetos de Infraestrutura” Documento assinado em julho/2013 no Uruguai pelos Ministros das Relações Exteriores do Brasil e da Guiana; Aprofundamento dos estudos para avaliação de aproveitamentos hidrelétricos; Aproveitar o potencial hidrelétrico da Guiana, tanto para o suprimento da demanda local de energia elétrica quanto para a comercialização do excedente da energia gerada, observadas condições mutuamente vantajosas.

Características do Suriname  Menor país da América do Sul, com km² e habitantes (75% em centros urbanos);  Apresenta significativos recursos em petróleo, carvão e gas natural;  Sistema do país muito susceptível a variações climáticas;  Fornecimento de energia elétrica depende fortemente de uma planta hidrelétrica existente (Afobaka 190 MW);  UHE Afobaka construída pela Alcoa para atendimento à fábrica de alumínio em Paramaribo. É operada pela SURALCO que vende excedente para o Governo (EBS). Níveis do reservatório e capacidade de produção vem reduzindo nos últimos anos.  Capacidade instalada de 410 MW, em 2010, correspondendo a 54% térmica e 46% hidrelétrica;  Demanda máxima correspondente a cerca de 250 MW (Dados EBS) e consumo de eletricidade de 1,42 TWh, em 2010;  Maior centro de consumo - região de Paramaribo (capital);  Potencial solar, eólico e de biomassa estimado em 129 MW;  Potencial Hidroelétrico estimado de MW (Olade 2009).

Características da Guiana Francesa  Departamento ultramarino da República da França, com cerca de habitantes;  O país faz fronteira com o Suriname e o estado brasileiro do Amapá com 510 km e 673 km, respectivamente;  Em 2011, a capacidade instalada da Guiana Francesa era de cerca de 265 MW (46 % térmicas, 41% hidráulica e 13% de outras fontes);  A produção atual do parque na rede litorânea é composta exclusivamente por recursos da EDF;  O sistema elétrico do país opera em 50 Hz e a transmissão de energia elétrica é controlada pela EDF, que possui cerca de 412 km de linhas de transmissão no território. A tensão de operação desta rede é de 90 kV, estendendo-se desde Cayenne até Saint Laurent;  A Eletrobras está iniciando avaliações no país para possíveis oportunidades na implantação de usinas hidráulicas de geração.

FIM SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES NO EXTERIOR