Portaria nº 937/2008, de 20 de Agosto Empreendimentos de Turismo de Habitação e de Turismo no Espaço Rural.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CONHECENDO E REGISTRANDO O PATRIMÔNIO CULTURAL RURAL PAULISTA - UFSCAR Profa. Dra. Rosângela Custodio Cortez Thomaz 22/10/2015.
Advertisements

Murilo Alvarez. NA SUA CASA DE BANHONA limpeza da sua casa de banho tenha uma atenção especial às zonasque envolvem as torneiras, aos ralos e ao chão.Limpe.
Guião de Procedimentos para Exercício de Evacuação total ou parcial (GPEE_ESVN) Escola Secundária Vitorino Nemésio.
TURISMO NO ESPAÇO RURAL (TER)
ART ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Palestra da Pauta Mínima de Atividades - PMA.
Aquecimento solar em Belo Horizonte Secretaria Municipal de Meio Ambiente SMMA/PBH Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência – CMMCE/PBH.
Correção da tarefa de História – 6º ano p. 60 PAULA GRACIELE CARNEIRO.
SENGE-PR Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná.
Parques de Campismo e Caravanismo Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar 2011/2012 Introdução à Hotelaria Diogo Barbosa Filipa Távora Francisco.
Um Novo Olhar... Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
PLANO DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA ESCOLA BÁSICA DE TONDELA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS Responsável Segurança Agostinho Silva ESCOLA.
Introdução POO Thiago Medeiros Sistemas de Informação Definição: Sistemas de Informação é uma combinação de pessoas, dados, processos, redes de.
Do campo para a cidade Migração: mudança de um lugar para outro dentro do próprio país.
Programas do Livro Camila de Oliveira COARE/CGPLI.
Faro, novembro de 2013 Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Algarve.
PNAD 2013 Trajetória da Extrema Pobreza. Todas as taxas de extrema pobreza calculadas por diferentes instituições convergem ao longo dos anos.
CEAT - Central de Apoio Técnico - Setor de Engenharia Rua Dias Adorno 367, 5º andar Belo Horizonte - MG Cep.: Tel.: (31) ENGENHARIA.
Ministério Público da União Ministério Público do Trabalho Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente Trabalho.
DIREITO EMPRESARIAL Regula as atividades dos empresários (pessoas físicas) e das sociedades empresárias (pessoas jurídicas) no desenvolvimento de suas.
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Ponto 3 O CONTRATO DE SOCIEDADE DIREITO COMERCIAL III - DIREITO SOCIETÁRIO I - PRIMEIRO SEMESTRE
NR 10 Instalações e serviços em eletricidade
Logística do Turismo O Exemplo São Paulo Profa. Debora Cordeiro Braga.
Escolas Sustentáveis. Caderno temático Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis ://conferenciainfanto.mec.gov.br/index.php/
IT-16 Plano de Emergência
PFE/INSS/SECONS São Paulo/SP MAIO/2010. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 19 DE JANEIRO DE 2010 Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na.
EMPREENDIMENTOS COM SOLUÇÕES DO MANUAL DA CONSTRUÇÃO
APRESENTAÇÃO Projeto RECOPET Paulo Nelson do Rego.
Serviços Emissivos e o Setor de Transportes Marcela Ferraz Candioto
Seminário Custos da Habitação Autogestionária em São Paulo Tema – CUSTO E QUALIDADE.
A atividade turística na Região tem vindo a ganhar cada vez mais importância na economia regional e na projeção mundial da imagem do arquipélago.
Reunião CTSAN 10 e 11 de março DE DEZEMBRO DE 2015 Sistemas de Abastecimento de Água – Rural – SAA-R Contribuições para propor alterações da Portaria.
SITUAÇÃO ACTUAL. Eugénio Cordeiro - CRSPC Agosto 2006 Fase 3 – Casos humanos de infecção por H5N1.
EVENTOS, TURISMO E ACESSIBILIDADES AÉREAS Que desafios? Que condicionantes? Cláudia Ribeiro de Almeida | Universidade do Algarve, Portugal.
A Compensação Financeira das Usinas Hidrelétricas Hélvio Neves Guerra Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
João Matos Nelson Valentim Sandra Matias. Segundo a Portaria 327/ Abril, o novo regime dos empreendimentos turísticos veio alterar o processo de.
Aulas previstas: 1.Poder, normas e pessoas (11 slides) 2.Fiéis cristãos (11 slides) 3.Organização hierárquica (12 slides) 4. Vida consagrada ( 7 slides)
DIMENSÕES OPERACIONAIS DO TURISMO - ELEMENTOS: # Setor Público ( Turismo Receptivo ) # Setor Privado ( Turismo Emissivo /Receptivo ) # 3o. Setor ( Turismo.
Recepção Hoteleira Paula Sebastião.
A mobilidade sustentável como potenciador de atractividade turística Escola Profissional de Esposende Viana do Castelo – 25 de Novembro 2010 Dr. António.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
Alojamento Local Trabalho elaborado por: Ana Luísa Ângela Alexandre
Docente: Susana Ribeiro. Estabelecimentos Hoteleiros Decreto de Lei nº 39/2008 de 7 de Março, Portaria nº 327/2008.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE INFRAESTRUTURA GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E OBRAS DICAS DE ACESSIBILIDADE.
A NOVA NBR 5410/2004 Hilton Moreno
Turismo de Natureza Por: Rui Sousa G. Leitão.
 Estabelecimentos que se destinam a prestar serviços de alojamento mediante remuneração;  Podem ocupar parte de um edifício ou a totalidade de um ou.
HACCP OU APPCC Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle
SEPLAN ROTEIRO DE SUGESTÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DE RESTAURANTE POPULAR.
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Taxas Federais Tributos Federais (DEF0512) Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
ATIVO IMOBILIZADO De acordo com a Lei 6.404/76 na Seção III do artigo 179 inciso IV, este encontra-se no Balanço Patrimonial, Grupo de Contas do Ativo,
GESTÃO DE PROJETOS. 1. Introdução ao Gerenciamento de Projetos 1.1. Definições de Projeto, Programa e Portfólio. Relações entre Gerenciamento de Projetos,
A Aprovale A Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos foi fundada em 15 de fevereiro de 1995 por seis empreendedores vinícolas.
CARTÃO de AUTORIZAÇÃO CONDICIONADA de CIRCULAÇÃO na COVA da IRIA nos Períodos de maior Peregrinação Fátima, 20 de Abril de 2010 APRESENTAÇÃO do CARTÃO.
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA: por um turismo mais solidário, menos perverso e mais justo.
AULA 4 O tratamento do meio ambiente na Constituição Federal O tratamento do meio ambiente na Constituição Federal.
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
As medidas de promoção da saúde têm como objetivo prevenir e/ou minorar os efeitos das doenças De acordo com a OMS, promoção da saúde é o processo que.
Secretaria do Esporte e do Turismo A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo faz no seu portfólio a: Gestão do Esporte Gestão do Turismo Centro de.
Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida no Transporte Aéreo.
REFÉNS DA GEOGRAFIA DO PREÇO DESATRES NATURAIS E AMBIENTAIS.
7 Núcleos Geradores de Unidades de Competência: Áreas “gémeas” de Competências-Chave: Apresentação do Referencial de Competências-Chave de Nível Secundário.
Município de Ourém: “Desenvolvimento Económico, Gestão Urbanística e os IGTs” CÂMARA MUNICIPAL DE OURÉM LOURES, 28 DE MAIO DE 2015.
CURSO BÁSICO DESPORTO. Objeto e Âmbito Experiência-piloto a iniciar no ano escolar de A experiência-piloto integrará alunos do 7.º ano de escolaridade.
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL Ianny Cristina de Campos Oliveira e Carvalho.
Arquivos e Métodos de Acesso SEMTAS – IDECAM – 2015 Prof. Jefferson Ferreira Natal/2015.
Normas Técnicas de Transporte Aéreo de Cargas
Apartamento Belvedere - BH Aluga-se. Vista Vista.
Transcrição da apresentação:

Portaria nº 937/2008, de 20 de Agosto Empreendimentos de Turismo de Habitação e de Turismo no Espaço Rural

Empreendimentos de Turismo de Habitação Caraterizam-se pela sua natureza familiar, isto é, são a residência do proprietário durante o funcionamento dos mesmos, assim como pelo seu valor arquitetónico, histórico ou artístico. Podendo situarem-se em espaços rurais ou urbanos. Solar dos Albuquerques, Dão Casa da Torre das Neves

Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural Inseridos e envoltos numa paisagem rural, têm que respeitar a qualidade ambiental e valorizar os produtos locais. Prestam serviços de alojamento a turistas e devem oferecer serviços complementares diversificados no espaço rural, de forma a oferecer um produto turístico completo, permitindo ao hóspede um contato direto e genuíno com a natureza. Classificam-se: Casas de Campo Agro - Turismo Hotéis Rurais

Casas de Campo Fornecem serviço de alojamento a turistas, maioritariamente de arquitetura rústica, enquadram-se em ambiente natural e campestre em harmonia com a ruralidade local. Moinho da Senta, Rio Maior

Turismo de Aldeia Conjunto de pelo menos cinco casas particulares, de arquitetura típica local, geridas de forma integrada por uma entidade com finalidade de fornecer serviços de alojamento turístico. Aldeias de Xisto Parque Natural de Montesinho, Vinhais

Agro - Turismo Modalidade de turismo no meio rural. O alojamento é em casa de famílias de agricultores que partilham o seu modo de vida com os hóspedes, deixando-os participar nas tarefas agrícolas. É esta singularidade que o distingue dos outros tipos de turismo rural. Quinta da Espada - Évora Hotel Rural da Quinta do Silval, Alijó – Douro

Hotel Rural Pode instalar-se num edifício ou em vários integrados numa arquitetura única, respeitando as mesmas caraterísticas, construídos de novo ou em edifícios de valor arquitetónico situados em espaços rurais. Palace Hotel do Bussaco Quinta do Pinheiro

Atividades Complementares Os empreendimentos turísticos em espaço rural estão autorizados a fazer atividades de animação, desde que estas sejam unicamente destinadas aos seus hóspedes e ajudem à divulgação dos produtos e tradições das regiões onde se localizam.

Disposições comuns Requisitos das Instalações Condições Gerais de Instalação A instalação das infraestruturas e de todo o equipamento necessário para o funcionamento dos empreendimentos, devem ser feitos de modo a não perturbar a comodidade e bem-estar dos hóspedes. As unidades de alojamento podem integrar-se num edifício ou num conjunto de edifícios, com exceção dos hotéis rurais construídos de raiz.

Infraestruturas e Equipamentos Sistema de iluminação e água corrente quente e fria Dispor de reservatórios com capacidade para satisfazer as necessidades diárias do empreendimento Sistema e equipamento de segurança contra incêndios Sistema de climatização adequado Zona de arrumos separada das zonas destinadas aos hóspedes Sistema de armazenagem de lixo quando não exista serviço publico de recolha Equipamento de primeiros socorros Área de estacionamento Telefone fixo ou móvel com ligação á rede exterior na área de receção. Disposições comuns Requisitos das Instalações

Dispensa de Requisitos Considera-se relevante o valor arquitetónico ou artístico dos imóveis característicos da região, ou que tenham sido testemunhos de importantes eventos históricos. Zonas Comuns Deve existir uma área de receção e atendimento a hospedes, devidamente identificada e destinada a prestar os seguintes serviços: Registo de entradas e saídas de hóspedes Reservas Prestação de informação e correspondência O Edifício principal dos empreendimentos de turismo de habitação deve dispor de uma sala de estar destinada aos hóspedes Disposições comuns Requisitos das Instalações

Unidades de Alojamento As unidades de alojamento são quartos ou suites e devem dispor, no mínimo, de cama, mesa-de-cabeceira, espelho, armário, iluminação de cabeceira e tomada elétrica. Quando dispuserem de salas privativas, a área mínima exigida para as mesmas é de 10 m 2 Nos empreendimentos de agroturismo as unidades de alojamento podem ainda ser edifícios autónomos. Instalações Sanitárias As instalações sanitárias afetas ou integradas em unidades de alojamento devem dispor, no mínimo, de sanitas, duche ou banheira, lavatório, espelho, ponto de luz, tomada de corrente elétrica e de água corrente quente e fria. Devem ainda estar equipadas com sabonete ou gel de banho Disposições comuns Requisitos das Instalações

Cozinhas As cozinhas ou kitchenettes dos empreendimentos devem estar equipadas, no mínimo, com frigorífico, fogão, placa ou micro-ondas, lava-loiça, dispositivo para absorver fumos e cheiros e armários para utensílios. As cozinhas destinadas a confecionar refeições para hóspedes podem ser frequentadas pelo proprietário do empreendimento ou seu representante. Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem fornecer diretamente os seus utentes, estabelecimentos de comercio a retalho ou estabelecimentos de restauração e bebidas, produtos primários ou transformados, respeitando os termos de higiene dos alimentos Disposições comuns Requisitos das Instalações

Disposições comuns Requisitos de Funcionamento Informações Informação escrita, em Português e pelo menos outra língua oficial da união europeia Condições gerais da estada e normas de utilização do empreendimento (preços e horários dos serviços e equipamentos e regras disponíveis para a pratica de desportos ou atividades de animação) Áreas de acesso reservado Produtos comercializados - Produtos Artesanais e Gastronómicos (origem e preços ) Guia de Pontos de Interesse (Património turístico, natural, histórico, etnográfico, cultural, gastronómico e paisagístico da região) Serviços médicos e farmácias Transporte público e vias de acesso ao empreendimento Agro –Turismo - as atividades, funcionamento, horário e condições

Serviço de Refeições Serviço de pequeno almoço - Obrigatório Almoços e jantares - mediante solicitação prévia - se não existir um estabelecimento de restauração a menos de 5 Km (exceto casas de Campo) Refeições servidas - cozinha tradicional portuguesa (sempre que possível com produtos da região ou da própria exploração agrícola) Arrumação e Limpeza As instalações e equipamentos devem ser mantidos em boas condições de higiene, limpeza e funcionamento Unidades de alojamento - arrumadas e limpas diariamente Roupas de Cama e Atoalhados - Substituídos: Pelo menos duas vezes por semana Sempre que o hóspede o deseje Na mudança de hóspede Disposições comuns Requisitos de Funcionamento

Disposições Específicas Instalações Sanitárias Unidades de alojamento fora do edifício principal Áreas mínimas Empreendimentos de Turismo de Habitação Todas as unidades de alojamento devem estar dotadas de instalações sanitárias privativas. Podem ser instaladas unidades de alojamento fora do edifício principal, desde que duas unidades se situem no edifício principal. A área mínima dos quartos individuais é de 10 m2 e a dos quartos duplos de 12 m2. Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural: Casas de Campo Uma instalação sanitária por cada três unidades de alojamento. Não se aplica A área mínima dos quartos individuais é de 7 m2 e a dos quartos duplos de 9 m2. Empreendimentos de turismo no Espaço Rural: Agro – Turismo Uma instalação sanitária por cada duas unidades de alojamento. Podem ser instaladas unidades de alojamento fora do edifício principal. A área mínima dos quartos individuais é de 7 m2 e a dos quartos duplos de 9 m2. Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural: Hotéis Rurais Lei 39/2008

Condições mínimas de unidades de alojamento fora do edifício principal Obrigatoriedade de acesso a Pessoas de Mobilidade Reduzida Empreendimentos de Turismo de Habitação Quando num edifício autónomo e num máximo de três, deverão dispor, no mínimo, de sala privativa, pequena cozinha (kitchenette) e de uma instalação sanitária por cada unidade de alojamento. Não se aplica Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural: Casas de Campo Não se aplica Empreendimentos de turismo no Espaço Rural: Agro – Turismo Quando num edifício autónomo e num máximo de três, deverão dispor, no mínimo, de sala privativa, pequena cozinha (kitchenette) e de uma instalação sanitária caso disponha de um a dois quartos e duas quando disponha de três quartos. Não se aplica Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural: Hotéis Rurais Lei 39/2008 Uma unidade de alojamento para Pessoas de Mobilidade Reduzida Disposições Específicas Continuação

Docente: Susana Ribeiro Discentes: Miguel Ranito Graça Nunes Paulina Ferreira Filipa Gaspar Introdução à Hotelaria