PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZAÇÕES I Prof. Ms. Carlos Roberto Torres Damião.

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Transcrição da apresentação:

PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZAÇÕES I Prof. Ms. Carlos Roberto Torres Damião

Estilos de Administração de RH CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: edição compacta. 7ª. ed. São Paulo/SP: Atlas, 2002

A Teoria "X" e a Teoria "Y” Douglas McGregor Um dos mais influentes behavioristas na teoria das organizações, distingue duas concepções opostas de administração, baseadas em certas pressuposições acerca da natureza humana: – tradicional (a qual denominou Teoria "X") e – moderna (a qual denominou Teoria "Y").

TEORIA "X” Baseia-se em concepções e premissas incorretas e distorcidas acerca da natureza humana: – O homem é primariamente motivado por incentivos econômicos (salário). – Como esses incentivos são controlados pela organização, o homem é um agente passivo que precisa ser administrado, motivado e controlado pela organização. – As emoções humanas são irracionais e não devem interferir no auto-interesse do indivíduo. – As organizações podem e devem ser planejadas de tal forma que o sentimento e as características imprevisíveis possam ser neutralizados e controlados. – O homem é essencialmente preguiçoso e deve ser estimulado por incentivos externos. – Os objetivos individuais em geral se opõem aos objetivos da organização, impondo-se, pois, um controle mais rígido. – Em virtude de sua irracionalidade intrínseca, o homem é basicamente incapaz de autocontrole e de autodisciplina.

TEORIA "X” – O homem é indolente por natureza: ele evita o trabalho ou trabalha o mínimo possível e prefere ser dirigido; – falta-lhe ambição: não gosta de responsabilidade e prefere ser liberado dos seus encargos; – é fundamentalmente egocêntrico às necessidades da organização; – é crédulo, não muito brilhante, e está sempre disposto a acreditar em charlatães e demagogos; – sua própria natureza o leva a resistir às modificações, pois procura segurança.

TEORIA "X” Concepção de administração: – A administração é um processo de dirigir os esforços das pessoas, motivá-las, controlar as suas ações e modificar o seu comportamento para atender às necessidades da organização. – As pessoas devem ser persuadidas, recompensadas, punidas, coagidas, controladas: as suas atividades devem ser dirigidas.

TEORIA "Y” – A aplicação de esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar. O homem médio não tem desprazer inerente em trabalhar. Dependendo de condições controláveis, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação (e deve ser voluntariamente desempenhado) ou uma fonte de punição (e deve ser evitado, se possível). – O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter o esforço de alcançar os objetivos organizacionais. O homem deve exercitar a autodireção e o autocontrole a serviço dos objetivos que lhe são confiados. – Confiar objetivos é uma função de premiar, associada com seu alcance efetivo. As mais significativas dessas recompensas, como a satisfação das necessidades do ego ou de auto-realização, são produtos diretos dos esforços dirigidos quanto aos objetivos organizacionais.

TEORIA "Y” – O homem médio aprende, sob certas condições, não só a aceitar, mas também a procurar responsabilidade. A fuga à responsabilidade, a falta de ambição e a ênfase sobre a segurança pessoal são geralmente consequências da ex­ periência de cada um e não características humanas inerentes e universais. – A capacidade de aplicar um alto grau de imaginação, de engenhosidade, na solução de problemas organizacionais é amplamente, e não escassamente distribuída na população. – Sob as condições da moderna vida industrial, as potencialidades intelectuais do homem médio são apenas parcialmente utilizadas.

TEORIA "Y” Em outros termos: – O homem não é passivo, nem contraria os objetivos da organização. – As pessoas têm motivação básica, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento adequados e capacitados para assumir plenas responsabilidades. – Dentro da moderna concepção do homem, através da Teoria Y, a tarefa da administração torna-se muito mais ampla: A administração é responsável pela organização dos elementos produtivos da empresa: dinheiro, materiais, equipamentos, pessoas, para que esta atinja seus fins económicos. As pessoas não são, por natureza, passivas ou resistentes às necessidades da organização. Elas podem tornar-se assim como resultado de sua experiência em outras organizações.

TEORIA "Y” – A motivação, o potencial de desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, de dirigir o comportamento para os objetivos da organização, todos estes fatores estão presentes nas pessoas. Esses fatores não são criados nas pessoas pela administração. É responsabilidade da administração proporcionar condições para que as pessoas reconheçam e desenvolvam, por si próprias, essas características. – A tarefa essencial da administração é criar condições organizacionais e métodos de operação por meio dos quais as pessoas possam atingir melhor os seus objetivos pessoais, dirigindo seus próprios esforços em direção aos objetivos da organização.

TEORIA "Y” Dentro dessa concepção, administrar é um processo de criar oportunidades, libertar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento, proporcionar orientação. É uma administração por objetivos em vez de uma administração por controles.

Teoria "X"Teoria "Y” 1. Os seres humanos não gostam do trabalho e o evitarão, sempre que puderem. 1. O trabalho pode ser uma fonte de satisfação ou de sofrimento, dependendo das condições. 2. Toda organização tem objetivos e, para atingi-los, as pessoas que nela trabalham devem ser compelidas, controladas e mesmo ameaçadas com punições, para que seus esforços sejam orientados para aqueles objetivos. 2. O controle externo e as ameaças de punição não são os únicos meios de estimular e dirigir esforços. As pessoas podem ter auto­controle e autodirigir-se, desde que convencidas e comprometidas. 3. As pessoas, em geral, preferem ser dirigidas a dirigir. 3. As recompensas no trabalho estão ligadas aos compromissos assumidos. 4. As pessoas, em geral, procuram evitar as responsabilidades. 4. As pessoas podem aprender a aceitar e assumir responsabilidades. 5. As pessoas médias têm pouca ambição.5. A imaginação, a criatividade e a enge- nhosidade são largamente encontradas nas pessoas. 6. As pessoas preocupam-se, acima de tudo, com a própria segurança e bem-estar. 6. O potencial intelectual do ser humano médio está longe de ser totalmente utilizado.

TEORIA "Y” A Teoria "Y" propõe um estilo de administração francamente participativo e democrático, baseado nos valores humanos. McGregor recomenda uma série de ideias lovadoras e plenamente voltadas para a aplicação da Teoria "Y", tais como: