Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

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Transcrição da apresentação:

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: direito à diversidade VI Seminário de Gestores e Educadores Blumenau, 27 de setembro de 2013. .

Educação Inclusiva A educação inclusiva “[...] se refere a todas as crianças que não estão se beneficiando com a escolarização, e não apenas àquelas que são rotuladas com o termo necessidades educacionais especiais”. (Mitter, 2003). A educação inclusiva refere-se a pessoas ou grupos de pessoas que estão excluídos do direito à educação, fora da escola ou que enfrentam barreiras para sua participação e aprendizagem.

Indicadores Atenção as necessidades específicas Acessibilidade Trabalho colaborativo e cooperativo Formação docente Oferta do AEE Redes de apoio e parcerias Planejamento Avaliação Metodologias Gestão do processo educativo

Educação Avanços na conceituação e legislação Ensino Especial Inserção Parcial Inclusão Total e Incondicional Constituição Federal (1988) Educação – Direito de Todos Atendimento Educacional Especializado

Educação Especial Paralela – Educação Comum Integrada a proposta pedagógica da escola regular [...] Modalidade que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008)

Transversalidade da Educação Especial Ç Ã O S P I L Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Ed. de Jovens e Adultos Educação Indígena Educação do Campo Educação Quilombola

Educação Especial e Ensino Regular Novas práticas de ensino e a garantia do direito à educação Aprimoramento de suas práticas Articulação entre as propostas de trabalho Diferenciação das atividades realizadas Ao professor do AEE cabe complementar/suplementar a formação do aluno. Ao professor da sala de aula comum, é atribuído o ensino das áreas do conhecimento.

Convenção de Guatemala (1999) Diferenciar para incluir?

Deficiência… [...] a deficiência é um conceito em evolução e que a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. (Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, 2007)

Objetivos… Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para: Garantir o acesso de todos os alunos ao ensino regular (com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino). Oferecer Atendimento Educacional Especializado Formar professores para o AEE e demais professores para a inclusão. Prover acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, comunicações e informação. Estimular a participação da família e da comunidade. Promover a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas educacionais.

Público da Educação Especial Alunos com Surdez Alunos com Deficiência Física; Intelectual; Cegueira; Baixa Visão; Surdocegueira Transtornos Globais do Desenvolvimento Altas Habilidades / Superdotação

Atendimento Educacional Especializado [...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. [...] disponibiliza programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Sala de Recursos Multifuncionais Recursos Pedagógicos e de Acessibilidade

Atendimento Especializado Educação Especial Atendimento Especializado Escola Família Aluno/Pessoa

Professores AEE Identificação de necessidades e elaboração de plano de atendimento Atendimento ao aluno Produção de materiais Aquisição de materiais Acompanhamento do uso dos recursos em sala de aula Orientação aos professores e quanto ao recurso utilizado pelo aluno Formação continuada de professores que atuam no AEE e sala comum

Alguns Conteúdos AEE Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Língua Portuguesa na modalidade escrita Sistema Braille; Orientação e Mobilidade; Sorobã Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis Produção de materiais táteis (desenhos, mapas, gráficos). Disponibilização de materiais didático-pedagógicos acessíveis: transcrição de material em tinta para o Braille, áudio-livro, texto digital acessível e outros. Recursos ópticos e não ópticos. Produção de textos escritos com caracteres ampliados, materiais com contraste visual. Estimulação visual. Comunicação alternativa e aumentativa – CAA. Recursos de acessibilidade: engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas. Indicação e aquisição e a adequação de mobiliário: cadeiras, quadro. Desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a atividade cognitiva.

Finalizando… Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos participaram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto e caiu e começou a chorar.

Os oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás Os oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: Pronto, agora vai sarar. E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.

Talvez os atletas fossem deficientes mentais Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso. Disponível em: http://www.cidadaodomundo.org/2005/12/aconteceu-nas-olimpiadas-de-seattle/

Obrigada! Valdirene Stiegler Simão valdirene.simao@gmail.com