Solicitação do Ministério da Educação ao presidente da CNI Designação do GTI – CNI, SESI, SENAI, IEL Reunião com os secretários nacionais e assessores especiais do MEC Realização de cinco Seminários nas Macro Regiões brasileiras (Manaus, Recife, Campo Grande, Belo Horizonte e Porto Alegre) Contratação de consultores Entrevistas com especialistas do Sistema CNI Realização de duas pesquisas: Qualitativa (empresários) Quantitativa (público geral) Aprovada pela Diretoria Executiva da CNI em 26/10/2004 Antecedentes
Documento propositivo em 2 versões –Sintético –Analítico Parâmetros: –Agenda da Indústria (2002) –Agenda Legislativa (anual) –Agenda Pró-Crescimento Referências
Mapa Estratégico da Indústria Cenário em elaboração Mapa Estratégico da Indústria Cenário em elaboração O maior valor agregado na produção hoje provém do conhecimento. A informação constitui insumo básico para a competitividade. A agilidade e a qualidade são elementos essenciais no contexto competitivo. A inovação é uma estratégia chave para o desenvolvimento econômico e implica constantes mudanças.
Aumento da escolaridade média da força de trabalho. Melhoria da qualidade da educação em todos os níveis. Ampliação do número de matrículas na educação superior. Fortalecimento da capacidade de investigação das universidades e sua interação com empresas e instituições de pesquisa. Desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem a longo prazo para facilitar a capacitação contínua. Adequação do corpo docente à nova realidade. Mapa Estratégico da Indústria O Brasil na sociedade da informação e do conhecimento Mapa Estratégico da Indústria O Brasil na sociedade da informação e do conhecimento
Qualidade da Educação Básica. Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica. Adequação da Educação Superior às Necessidades da Sociedade e do Sistema Produtivo. Promoção da Cultura Empreendedora na Educação. Consolidação das Práticas de Educação Continuada. Fomento da Inclusão Digital. Estimulo à Atração e Retenção do Capital Humano. Incentivo à atividade de Inovação nas Empresas. Mapa Estratégico da Indústria Educação e Inovação Mapa Estratégico da Indústria Educação e Inovação
Cenário da Educação Superior no Brasil Instituições por Organização Acadêmica Brasil – % 8,8% 4,3% 8,4% 75,5% Faculdades, Escolas e Instituições Centros Universitários Faculdades Integradas Universidades Centros de Educação Tecnológicas 1,4% Cursos de Graduação por Matrícula e Área de Conhecimento Brasil – 2003 Ciências Humanas e Sociais Ciências em Saúde Ciências Exatas Ciências Agrárias Engenharias Tecnológicas Outros 10,8% 1,9% 4,1% 13,2% Percentual de Instituições por Categoria Administrativa Brasil – 2003 Federal Estadual Municipal Privada 4,5% 3,5% 3,1% 88,9% 68,6% Censo da Educação Superior MEC/INEP
Pluralidade e a diversidade nacional, valorizando os aspectos regionais, sociais e étnico-culturais. Aprimorar a atuação do Ministério da Educação em suas funções de promoção, articulação, delegação e avaliação das IES. Promover a integração harmoniosa entre os setores público e privado. Gerar e induzir inovações e mudanças no Sistema de Educação Superior. Simplificar o excessivo arcabouço legal que engessa a educação superior e reduz a autonomia de gestão. Princípios norteadores da Reforma da Educação Superior
Os resultados da pesquisa realizada pela CNI concluem: Percepção da sociedade é pragmática: a universidade deve atender às necessidades do setor produtivo e do mercado de trabalho. Baixa qualificação dos egressos da educação básica impactando na qualidade da educação superior. Perfeita confluência entre a percepção da sociedade e os aspectos destacados na visão do setor industrial. Formação de parcerias entre a Universidade e o setor produtivo é amplamente aceita pelos dois segmentos. O setor produtivo reconhece a importância da pesquisa científico-tecnológica e da autonomia universitária. Percepção da sociedade brasileira sobre a Reforma da Educação Superior
A proposta da Indústria
Educação superior necessária ao desenvolvimento Desafios 1.Universalização da Educação Superior 2.Regionalização 3.Pluralidade de modelos 4.Autonomia, gestão e avaliação 5.Financiamento 6.Certificação de competências 7.Conteúdos programáticos 8.Interação empresa-universidade 9.Pesquisa e inovação
Seleção de propostas Universalizar o acesso à educação superior com qualidade, passar dos atuais 9% para 30% da população em idade universitária, até 2010 Ampliação da oferta de Educação Superior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste Flexibilização da obrigatoriedade da Universidade aplicar-se a Educação, Pesquisa e Extensão Ultrapassar a autonomia formal da Universidade alcançando uma autonomia substantiva Recuperação da capacidade orçamentária das IFES, haja vista a grande redução registrada nos últimos anos
Seleção de propostas (continuação) Implantação de um Sistema de Certificação de Competências que avalie e reconheça as competências profissionais adquiridas nos diferentes locus de aprendizagem e na experiência de trabalho Disseminação de uma cultura empreendedora em todos os níveis educacionais, capaz de levar o futuro profissional à aplicação dos conhecimentos adquiridos Intensificação do diálogo entre atores do mundo acadêmico e da produção, priorizando a geração de conhecimento voltado à inovação tecnológica e à gestão empresarial Fomento à pesquisa aplicada, responsável maior pela inovação nas empresas e transferência e difusão dos produtos de pesquisa gerados pelas IES, sem prejuízo para a pesquisa básica
Considerações finais Tríplice papel do Sistema CNI na Educação Superior: –Usuário de Recursos Humanos advindos das universidades –Colaborador em interação e inovação (IEL) –Ofertante de cursos superiores, tecnológicos (SENAI) e educação corporativa (SESI) Ampliação do diálogo com o MEC abrangendo todo o sistema educacional Mudança na matriz de formação priorizando as engenharias e ciências exatas e da natureza
Ratificação das convicções da indústria Transformar o Sistema de Educação em sua integridade. E a indústria deseja atuar como protagonista. Construir uma agenda estratégica conjunta da Educação Superior. Corrigir a pirâmide invertida da educação nacional. Suprir a carência de tecnologia demandada pelo setor produtivo.
Práticas distantes das competências requeridas pela sociedade Marco legal difuso e pouco efetivo Excessivamente concentrada nas ciências humanas Com pouca capacidade de inclusão social A Educação Superior hoje A Educação Superior necessária Adequar as Instituições de Educação Superior às necessidades de uma nova sociedade, baseada na informação e conhecimento, constituindo-se em fundamento para o desenvolvimento sustentável Adequar as Instituições de Educação Superior às necessidades de uma nova sociedade, baseada na informação e conhecimento, constituindo-se em fundamento para o desenvolvimento sustentável O desafio A PROPOSTA DA INDÚSTRIA: SÍNTESE Universalizada e com qualidade Capaz de atender às demandas regionais Plural em seus modelos e moderna em sua gestão Autônoma, porém avaliada pela sociedade Financeiramente sustentável Capaz de reconhecer os outros locus de aprendizagem Conteúdos programáticos adequados às demandas da sociedade Capaz de interagir com sociedade e setor produtivo Indutora da pesquisa aplicada e da inovação Adequação do corpo docente à nova realidade