Intervenções Pedagógicas O que pode ser feito na escola?

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Transcrição da apresentação:

Intervenções Pedagógicas O que pode ser feito na escola? A equipe da escola deverá ser orientada sobre as peculiaridades desse aluno (professor de sala, de música, de artes, pessoal da segurança, limpeza,); A sala de aula deve estar organizada, evitando excesso de estimulação visual ou auditiva. A atenção de alunos com autismo pode ser hiperfocada ou hipofocada, o que significa que detalhes importantes podem ser perdidos pela falta de atenção ou chamem a atenção em excesso, provocando agitação, fugas, desobediência, etc.;

Mantenha o aluno sentado de preferência nas carteiras da frente, de forma que ele possa se concentrar melhor no professor e nas atividades propostas; deve-se evitar, porém, que alunos mais agitados se posicionem perto de portas e janelas, que tenham contato com vidraças, escadas, tomadas, etc, considerando que alunos com autismo não apresentam noção real de perigo;

Procure manter uma rotina e, quando o aluno chegar à sala, o professor deve informá-lo sobre as atividades que serão desenvolvidas no período. Deve falar e também escrever no quadro ou no caderno dele a agenda do dia. Isso o ajudará a saber o que se espera dele e quando estará terminado, o que o ajudará a reduzir a ansiedade e agitação. Se o aluno ainda não estiver alfabetizado, podem-se utilizar símbolos ou fotos;

Sempre comunique antecipadamente ao aluno as mudanças que eventualmente ocorrerem em sua agenda, na sala referente ao espaço físico, troca de horários, falta de professor, ou nas atividades planejadas, explicando-lhe objetivamente as razões;

Incentive a interação do aluno com os demais, dar modelos de interação social, apresentar o colega, conduzir uma pequena conversa; realizar diferentes agrupamentos na sala para o desenvolvimento das atividades, bem como incentivar sua participação em todas as atividades propostas; Incentive a comunicação oral do aluno;

Alguns momentos são oportunos para se trabalhar habilidades significativas para a vida adulta. Assim, aproveite a hora do lanche, por exemplo, para ensinar a lavar as mãos, escovar os dentes, amarrar o cadarço, e outros;

Quando ocorrer uma situação nova ou diferente da usual (visitas à sala de aula, festas, apresentações teatrais, etc.) o aluno deve ser preparado com antecedência, considerando que alunos com autismo apresentam dificuldade de lidar com “imprevistos” e/ou “surpresas”, em decorrência da rigidez no pensamento;

Observe seu aluno para ver se existe algum fator desencadeante de problemas de comportamento; Em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento de um professor durante as atividades extra-classe (recreio, educação física, informática, artes, passeios,...) para evitar a desestruturação do aluno;

Quando o aluno se negar a realizar as atividades, verifique se ele entendeu a proposta, pois, muitas vezes, a desobediência é resultante da não compreensão do que se espera dele; A mesma tarefa oferecida em diversos contextos facilita a generalização e evita a mecanização nas produções;

Evite a utilização de materiais que contenham peças pequenas e facilmente desencaixáveis, itens comestíveis em momentos inadequados, manuseio de tintas tóxicas, colas de cheiro forte, etc, pois é comum que alunos com autismo explorem os materiais de forma diferente, seja cheirando, colocando na boca ou lambendo;

Alunos com autismo apresentam dificuldade de compreensão de instruções verbais. Portanto, o professor deve associar comandos verbais curtos e claros com dicas visuais (através de símbolos e/ou fotos); De preferência, divida as tarefas em pequenos passos;

As informações quanto ao cotidiano do aluno, oriundas da família, podem contribuir para melhorar seu desempenho na escola; Deve ser prevista, quando necessário, a adição no tempo para execução de atividades e avaliações.

IMPORTANTE “Precisamos aprender que todo e qualquer relacionamento se baseia no respeito às diferenças, e não na transformação do outro naquilo que ele nunca poderá ser”. (Autismo: orientação para os pais. Casa do Autista – Brasília: Ministério da Saúde, 2000).