IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR: RESULTADOS E TENDÊNCIAS

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Transcrição da apresentação:

IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR: RESULTADOS E TENDÊNCIAS Sandro Batista Santos Rodrigues Gerente IRRIGER GIFC, 16 de Abril de 2015

Benefícios da Irrigação da cana-de-açúcar Aumento da produtividade. Maiores respostas em regiões de invernos quentes. Ampliação da longevidade do plantio. Redução da área plantada. Diminuição da infraestrutura. Estabilização e planejamento da produtividade. Custo menor de colheita e transporte. Redução de mão-de-obra. Otimização do uso da vinhaça.

Irrigação na cana-de-açúcar Irrigação tem um impacto importante na rentabilidade Maior disponibilidade da tecnologia: Maior Déficit hídrico: Maiores temperaturas; Maior insolação; Capacidade de retenção de água dos solos Período de estiagem mais prolongado Fonte: Marcus Schmidt - Valmont

Viabilidade da Irrigação de cana A IRRIGAÇÃO NA CULTURA DA CANA-DE-AÇUCAR TEM SIDO TRATADA DE FORMA PARCIAL E INCOMPLETA, COMPROMETENDO A VIABILIDADE: Lembrar : CANA IRRIGADA ≠ CANA DE SEQUEIRO + ÁGUA Análise simplórias, com balanço hídrico calculado de forma equivocada; Extrapolação de modelos de irrigação de uma região para outra; Equipamentos inadequados do ponto de vista operacional; Lâmina de projeto inadequada; Falta de um sistema de gestão/manejo da irrigação, que permita decisões adequadas e registro das mesmas Necessidade de organização de planos diretores para organizar grandes investimentos. Grande desafio operacional.

Viabilidade da Irrigação de cana FUNDAMENTAL CONSIDERAR OS GANHOS INDIRETOS NAS ANÁLISE DE VIABILIDADE: Redução do custo anual de renovação (ganho de, no mínimo, dois cortes) Aumento de produtividade promove: Economia com arrendamento ou aquisição de novas áreas. Economia com manutenção. Economia com renovação. Economia com transporte (áreas próximas à indústria ao invés de abertura de áreas mais distantes). Aumento do rendimento de colheita. Geralmente, os ganhos indiretos pagam o custo de operação da irrigação (entre 12 e 15 t/ha/ano)

Tipos de Irrigação Irrigação com déficit controlado Salvação Plena Carretel Rebocável / Linear Pivô /Linear Pivô Central Fixo Gotejamento 40 a 100 mm 40 a 80 100 a 500 mm 200 a 400 > 500 mm > 700 Lâmina (mm) Fontë: Adaptado de Marcus Schmidt - Valmont

PLANO DIRETOR DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO Ambiente de Produção Solos Balanço Hídrico Evapotranspiração Cana precoce/media/tardia Insolação Condições Ambientais Disponibilidade de Água Relevo Existência de obstáculos físicos Condições Socioeconômicas Custo da energia Disponibilidade de MDO Custo da MDO PLANO DIRETOR DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

PLANO DIRETOR DE IRRIGAÇÃO Estudo hidrológico e de capacidade de irrigação Seleção de áreas e organização de módulos e etapas Projeto básico e estudo orçamentário Projeto executivo e estudo orçamentário Instalação do projeto e avaliação Implantação de um sistema de gerenciamento de irrigãção

PROJETO DE IRRIGAÇÃO A escolha do Sistema e da lâmina deve considerar: Tipo de Irrigação (geralmente mais de um em cada usina); Disponibilidade de água; Demanda Climática; Disponibilidade de Energia; Disponibilidade de Mão de Obra; Análise dos Resultados;

GERENCIAMENTO DA IRRIGAÇÃO Manejo da Irrigação: Quanto e quando irrigar; Controle histórico das informações; Uniformidade dos equipamentos (Diagnóstico e Redimensionamento); Controle da eficiência operacional; Análise Mensal de Faturas de energia; Análise dos Resultados;

MANEJO DA IRRIGAÇÃO Clima Solo Planta Metodologia Irriger Checagem

- Funciona como uma conta bancária; ENTRADA SAÍDA SOLO + CLIMA + CULTURA  BALANÇO HÍDRICO Funciona como uma conta bancária; ENTRADA - SAÍDA PERCOLAÇÃO + ESCOAMENTO + EVAPOTRANSPIRAÇÃO CHUVA + IRRIGAÇÃO ESTIMA-SE A VARIAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO (“Caixa d’água”)

ÁGUA DISPONÍVEL NO SOLO (caixa d’água) − solo saturado − CC: Capacidade de Campo T O t A L R E A l  f − PMP: Ponto de Murcha Permente − solo seco BALANÇO HÍDRICO:

ETc = ETo x Kc x Ks x KL Calculo da Evapotranspiração da Cultura (ETc) Evapotranspiração de referência (ETo) Freqüência de molhamento ETc = ETo x Kc x Ks x KL Forma de molhamento Cultura e sua fase de desenvolvimento

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA Representa o clima da região Padrão:Penman Monteith – FAO 56 (Estação automática) Temperatura, Umidade relativa, Vel. Vento e Radiação Evapotranspiração de uma cultura hipotética, de porte baixo (12 cm), com refletividade (albedo) de 0,3, uma resistência aerodinâmica de 70 s/m;

Precipitação Radiação Solar Painel Solar Temperaturas e Umidade Relativa Direção do Vento Console Velocidade do Vento

ETo Goianésia – 1523 mm/ano Variação p/ cultura (0,6 a 1,2 Kc) – 100 % Variação p/ clima (3,0 a 6,0 mm) – 100 % Variação p/ umid. solo (0,5 a 1 Ks) – 100 %

Gestão de irrigação para Cana-de-açúcar balanço hídrico climático cruzado com balanço de água no solo para estimar demanda de irrigação para cada contexto de clima e solo. Referência para definir a estratégia de decisão de irrigação a ser adotada. Déficit hídrico monitorado utilizando a tolerância da cultura ao stress hídrico. 25 a 35% de redução ETpc com elevadas produtividades. Entre 50 e 25% de restrição hídrica – cerca de 2tch / % redução da ETpc.

Experimento de Elias Sousa e Salassier Bernardo: Cana Planta (13 meses - 27/07/1995 a 19/10/1996) Campos dos Goytacazes-RJ – Usina Santa Cruz. Parcelas RB72454 RB765418 SP701011 Total Irrig. Rend. (mm) (t/ha) 1 1811 873 135,5 1748 811 93,4 1789 851 131,9 2 1506 568 175,4 1495 558 140,0 1513 575 163,8 3 1542 605 155,1 1452 515 131,0 1480 543 121,2 4 1388 451 138,6 1291 361 118,9 1306 369 128,2 5 1290 353 123,5 1224 286 94,6 1189 251 103,0 6 1117 180 94,8 1096 159 102,6 1089 152 97,5 7 1065 128 91,3 1064 126 105,1 127 88,4 8 1063 95,3 88,1 Máxima produtividade com redução de 33% a 35% da lâmina total requerida

Fundação Bahia em Luis Eduardo Magalhães – BA Resultado preliminar. Manejo de irrigação conduzida pela IRRIGER Plantio em 17/04/2006 e colheita em 28 e 29 de maio de 2007. cana planta colhida com 13,5 meses. Irrigação para atender ETpc seria de 815 mm. Irrigação realizada em 12 meses: 406 mm. Mês de maior demanda – setembro – 98,6 mm. Lâmina mínima de projeto: 3,3 mm/dia. Redução de ETPc foi de 28% - 55 diferentes variedades e clones.

14 Variedades e clones mais produtivos ATR ATUAL (t/ha) (t/pol/ha) IACSP97-3406 129.96 256.59 33.66 RB867515 148.62 230.37 33.80 IACSP96-7586 160.86 206.64 33.95 IACSP97-2109 170.54 204.36 35.50 IAC87-3396 149.05 193.01 29.69 IACSP96-3056 149.37 29.51 IACSP98-5024 148.57 181.66 27.48 SP84-2847 146.65 175.88 25.54 IACSP95-3264 158.75 173.40 28.04 IACSP94-4004 145.54 172.57 25.96 IACSP97-7065 138.28 171.34 23.44 IACSP97-2053 140.80 170.92 24.31 IAC91-1099 144.32 170.30 25.46 IACSP98-5046 143.59 24.47

Grajaú-MA. Experimento conduzido no período de abril 2007 a abril 2008; Estudo de desenvolvimento, qualidade e produtividade para 4 variedades: RB 933129, RB 835113, SP 813250 e RB 867515; 7 tipos de critérios de irrigação + tratamento testemunha; Análise dos parâmetros de gerenciamento de irrigação com o parâmetros avaliados para as 4 variedades.

Grajaú-MA. Redução da evapotranspiração da cana-de-açúcar e produtividade em colmos por hectare, para as 4 variedades analisadas na fazenda Sibéria-MA – Cana Planta.

Grajaú-MA. Redução da evapotranspiração da cana-de-açúcar e produtividade em colmos por hectare, para média das 4 variedades analisadas na fazenda Sibéria-MA – Cana Planta. 300 mm 60 -80 mm Sequeiro

Jaíba – MG Período: Safra ano 2008/09/10 Precipitação Anual: 500 a 600 milímetros; Solo: Baixa Capacidade de Retenção de Água - Arenoso; Método: Irrigação Plena;

Resumo do Gerenciamento - Pivô 4033 B Jaíba-MG Resumo do Gerenciamento - Pivô 4033 B Irrigação (mm) 920,63 Etpc (mm) 1366,50 Precipitação (mm) 525,30 ETc (mm) 1068,83 Redução ETpc (%) 21,78% Custo (R$/ha) R$ 222,43 Exc. de irrigação (mm) 12,09 Produtividade (t/ha) 169,75

ton/ha/mês / Redução Etpc (%) (09 – vermelho e 10 – azul) Jaíba-MG ton/ha/mês / Redução Etpc (%) (09 – vermelho e 10 – azul) Produção (t/ha/mês) Redução Etpc (%)

Áreas sem vinhaça e não bisadas Paracatu-MG SP 801842 e RB 867515 Áreas sem vinhaça e não bisadas 140 TCH 120 TCH 100 TCH 72 TCH 65% 60% 50% 55% 45% 40%

Pará (Sequeiro/Salvamento)

Pará (Teste de campo)

Centro Goiano

Sudoeste-GO - 2012

Sudoeste-GO Redução de 1% da Red.. Etpc. Aumento em 1,28 ton./há de cana Aplicação de 10,28 mm para reduzir 1% Etpc Objetivo Aumentar a lamina aplicada

Eficiência operacional 2012 175 mm de Lamina média 64% de eficiência operacional 2013 236 mm de lamina média 71% eficiência operacional Ganho Aumento da lamina aplicada em 61 mm 7,71 TCH 61mm/10,12 mm/red. Etpc. Redução de 6 % da red. Etpc. 6 % red. Etpc x 1,28 ton.... cana/ red. Etpc 7,71 TCH de ganho pelo aumento da eficiência operacional

Eficiência Operacional Horas paradas 5,9h/dia por equipamento

Gerenciamento Faturas de Energia Eliminação de multas tarifárias ICMS; Uso na ponta; Demanda de Ultrapassagem; Demanda Complementar; Energia reativa; Priorizar o uso no Horário Reservado; Exemplos de economia acima de R$100,00/ha/ano

CONCLUSÕES Estratégia bem definida utilizando critérios técnicos (solo, clima, cultura/variedade e equipamento); Projetos e sistemas de irrigação adequadamente definidos e com viabilidade econômica; Nível de redução da evapotranspiração de 25 a 35%, de acordo com a variedade; Manejo de Água no solo com umidade acima da umidade de segurança – Sem estresse hídrico; Treinamento da equipe/Controle dos entraves operacionais; Definições de Metas e acompanhamento dos resultados;

CONCLUSÕES Fundamental realizar o plano diretor da irrigação; Projeto: Lâminas de 2 a 5 mm/dia; Manutenção preventiva dos equipamentos (Estoque de peças); Implantação de algum Sistema de Gerenciamento; Resultados apontam forte correlação com a redução da Etpc; Maior resposta e viabilidade: Faixa de 25 a 35% de déficit

Obrigado !! Sandro B. S. Rodrigues Gerente Irriger (61) 8214-0110 / 3631-0230 sandro@irriger.com.br