Orçamento Público – Thiago Ribeiro de Oliveira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SIAFI SISTEMA INTEGRADO DE ADMINSTRAÇÃO FINANCEIRA - SIAFI
Advertisements

Aula 3 Prof.ª: Jéssica Gonçalves
FUNÇÃO CONTROLE É a função que compara as ações planejadas com os resultados obtidos. A partir dessa análise é possível dar início a eventuais correções.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO CENÁRIO FISCAL DE MÉDIO PRAZO Maputo, Maio de 2015.
Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2016 ANÁLISE Assessoria de Finanças e Orçamento Liderança do PT na ALESP.
Central de Aquisições e Contratações Públicas: O uso dos padrões e-Ping na estruturação do planejamento das contratações Brasília, 18 de junho de 2013.
Os desafios da regulação no Brasil: a visão da ARSBAN Urbano Medeiros Lima Diretor – Presidente Curso de Regulação: teoria e prática 10/07/08.
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL - PNEF EDUCAÇÃO FISCAL O cidadão fazendo a diferença
Ações da CGOV/SECONT para emissão do Relatório e Parecer Conclusivo Giovani Loss Pugnal – Contas de Governo Fevereiro/2016 SECONT NA ESTRADA
SUMÁRIO Antecedentes Prestação de Contas Anual – 2009 Plano Anual de Auditoria – 2009 Sistema de Suporte à Execução de Auditorias – S2EPA.
PROJETO DE CAPACITAÇÃO E ESTÍMULO À REALIZAÇÃO DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS NOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO SIPEC.
CONSELHO DELIBERATIVO ESCOLAR (OU CONSELHO ESCOLAR) ESPAÇO PARA EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA FULANO DE TAL GERED DE
INDICADORES SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO DE PESSOAS E POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS Departamento de Desenvolvimento Pessoal e Capacitação Funcional 05/08/2010.
“O regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração direta; à.
Minicurso: A utilização dos recursos do cofinanciamento federal no pagamento das equipes de referência do SUAS: passo a passo Fundo Nacional de Assistência.
Gerência de Projetos. Benefícios Obtidos com GP Benchmark de problemas mais comuns em projetos.
Elaboração de Projetos Aula 02 Prof. : Raimundo Teodoro
AUDIÊNCIA PÚBLICA No Senado Federal Apresentação das Auditorias do TCU nos Instrumentos de Mitigação de Riscos da Atividade Agropecuária - Resultados Brasília,
Controladoria Geral da União / Regional Paraíba Rodrigo Márcio Medeiros Paiva A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NOS MUNICIPIOS.
“JOGO DE PREÇOS” OU “JOGO DE PLANILHAS” Prática ilegal de se efetivar contratação de proposta de menor PREÇO GLOBAL, mas com grandes disparidades nos PREÇOS.
LEGISLAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Modelo Orçamentário Modelo Orçamentário é o conjunto de procedimentos padronizados que devem ser seguidos pelos entes.
Iniciativa Coordenação Técnica Apoio Parceria 3º Encontro de Formação da Câmara Técnica 11 de março de 2016.
GT DE PEDAGOGOS Março/2011. Apontamentos do GT de Fevereiro/2011: As dificuldades para sistematização das práticas pedagógicas no cotidiano escolar.
PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA
FORMAÇÃO CONTINUADA DE SOCIOEDUCADORES MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP Secretaria de Estado de Trabalho.
Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) (LDO) Prof. R. Nonato Contador Esp. GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS UNINORTE.
DEMONSTRATIVOS PROJETADOS
LEI DECRETO Dificuldades, Desafios, Oportunidades Entidades de Saúde.
XXXII FÓRUM PERMANENTE DE CONTROLE INTERNO Implantação do Controle Interno Preventivo Legislação e Sistema de Convênios e Congêneres.
GESTÃO DE CUSTOS Prof. Me. Sebasteão Zeno Da Silva Administrador de Empresas;  Pós graduado em Gestão Empresarial (FGV)  Mestre em Engenharia de Produção.
O RÇAMENTO E F UNDO. Orçamento Municipal Meio de realização do ECA; Instrumento de construção da Cidadania e da Democracia participativa; Forma de Democratização.
Dever de licitar : Licitar é a regra. A Contratação direta é a exceção (art. 2º Lei 8.666/93 e art. 37, XXI CF/88).
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA - BRASIL Secretaria da Administração do Estado da Bahia GESTÃO DE PESSOAS.
DIRETRIZES PARA CONFORMAÇÃO DO MAPA DA SAÚDE E DO PLANEJAMENTO DO SUS 23ª OFICINA DE TRABALHO DA RIPSA.
Analistas de Controle Externo: Jaime Fontes Vasconcelos José Mário Pereira Dantas.
1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Importância Administradores internos da empresa: 1.Desempenho retrospectivo e prospectivo das várias decisões.
Gestão Estratégica de Custos
MODELO DE APURAÇÃO DE CUSTOS  MODELO ELABORADO PELO PROF. NELSON MACHADO (CONTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA)  MODELO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS A PARTIR.
Conteúdo da última aula 1 Ref. Bibliográfica - PMBOK Cap 2 e 3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO Curso de Especialização em Negociação Coletiva Modalidade a Distância PPGA/EA/UFRGS e.
30ª Reunião da Comissão de Gestão Fazendária (COGEF) Novo Sistema de Administração Financeira do Estado do Espírito Santo (SIGEFES)
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
Princípios Norteadores, Sistemática de Desenvolvimento e de Remuneração Variável ESTRUTURA DE CARREIRAS DO GOVERNO DA BAHIA BRASIL.
CONCEITOS NA ANÁLISE DE SISTEMAS ANÁLISE É O ESTUDO DE UM PROBLEMA QUE ANTECEDE À EXECUÇÃO DE UMA AÇÃO. ANÁLISE DE SISTEMAS NO DOMÍNIO ESPECÍFICO DO DESENVOLVIMENTO.
AUDIÊNCIA PÚBLICA Constituição Federal / Estadual Lei Complementar de Finanças Públicas / L 4320/64 LRF PPALDOLOA PPA - Define as políticas.
Avaliação de desempenho
Planejamento e Processo Orçamentário Planejamento de Governo e Políticas Públicas.
Administração de Vendas Treinamento de Vendas José Afonso da Silva.
Fundos de Incentivo ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Alexandre Giovanini Fuscaldi Diretor 1ª DT - Secex Desenvolvimento
Projeto de Lei 2546/03 princípios de contrato conceitos de PPP procura delimitar seu objeto critérios para sua utilização remuneração, formas de licitação.
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO Subsecretaria de Planejamento Governamental MONITORAMENTO.
QREN Avaliação dos Sistemas de Incentivos. Sistemas de Incentivos QREN Principais Conclusões da Avaliação  Melhorias face a anteriores experiências de.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DEL REI AUDIÊNCIA PÚBLICA AVALIAÇÃO E CUMPRIMENTO DE METAS 1º QUADRIMESTRE 2013.
Detalhamento da Norma de Sistema de Gestão Ambiental: NBR ISO 14001:2004 Prefácio Introdução 1 Objetivo e campo de aplicação 2 Referências normativas 3.
Secretaria de Estado da Fazenda INSTITUCIONAL. Gerar receitas e controlar a sua aplicação. SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA MISSÃO.
Orçamento Empresarial Aula 04. Relação com outras áreas Periodicidade Plano de projetos Aquisição de uma máquina, construção de fábrica contrato de fornecimento.
Sistema de Gestão da Capacitação por Competências Arlete de Paula / Renata Benevenuto / Márcia Iglesias.
Helder Lara Ferreira Filho Analista Financeiro/UCP 12ª Reunião – Campo Grande/MS Junho de 2016 PNAFM II A importância da avaliação de sua efetividade para.
 Mapeamento de seus cenários internos e externos, identificando requisitos essenciais a serem atendidos;  Tradução de requisitos em informações a serem.
Curso de Administração ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – Profª. Graziela Fátima Pereira Evolução Histórica da Administração Financeira  Evolução conceitual e.
Plano de Negócios TGA2 PLANO DE NEGÓCIOS Um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições.
Avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais: a Experiência do TCE-PR Alexandre Faila Coelho Diretoria de Auditorias - DAUD.
Instituições Políticas Brasileiras Prof. Octavio Amorim Neto EPGE/FGV-RJ.
PROF. ROGER MÜLLER apres1 DAGEE GESTÃO DE CUSTOS II.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM EVENTOS: EMPRESAS ORGANIZADORAS DE EVENTOS
Estrutura Tributária 1.Princípio da Neutralidade: obtido quando não alteram os preços relativos, minimizando sua interferência nas decisões econômicas.
O DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS – A EXPERIÊNCIA DA AGENERSA.
Administração: teoria e prática no contexto brasileiro — © 2008 Pearson Prentice Hall Capítulo 8 Controle.
ORÇAMENTO BASE ZERO.
1 ORÇAMENTO PÚBLICO Principais Conceitos ORÇAMENTO PÚBLICO Principais Conceitos Ato através do qual o Poder Legislativo, como órgão de representação popular,
Transcrição da apresentação:

Orçamento Público – Thiago Ribeiro de Oliveira

Orçamento Público Origens: Grã-Bretanha (Embrião do Orçamento) – o qual autoriza a Arrecadação de Receitas; 1822 – Grã-Bretanha (Origem) – o qual determina as despesas junto com a arrecadação das despesas.

Conceito Tradicional Previsão de Receitas e Fixação de Despesas

Orçamento Público Ato Administrativo revestido de força legal; Ações de Governo mensuradas física e monetariamente; e Instrumento de execução do Planejamento Governamental.

Orçamento Público no Brasil Orçamento Tradicional – Ênfase naquilo que Compra (Objeto); Orçamento de Desempenho – Ênfase naquilo que Faz; e Orçamento Programa – Vinculado ao Planejamento.

Orçamento Tradicional Principal função: propiciar o controle político sobre as finanças. Dotava os órgãos governamentais de recursos apenas para pagamento de despesas. Se caracteriza apenas por ser um documento de previsão de receitas e autorização de despesas. Corrigido com o que se gastava no ano anterior.

Orçamento Tradicional Receitas R$ ,00 Despesas Ministério da Saúde Tijolo……….R$ ,00 Cimento…..R$ ,00 Pessoal…….R$ ,00 Remédio…..R$ ,00 Raio-X………R$ 5.000,00 Outros……..R$ ,00 Total R$ ,00

Orçamento Tradicional (FCC/AFC) – A ênfase no OBJETO do gasto, ao invés da preocupação com a categoria econômica do dispêndio, demonstra que se trata: A) Tradicional B) Participativo C) Base Zero D) Orçamento Programa E) Orçamento de Desempenho

Orçamento de Desempenho Evolução do Orçamento Tradicional; Ênfase naquilo que o Estado FAZ; Melhora do processo orçamentário, fornecendo ao gestor mecanismos de avaliar, além dos gastos, os resultados da ação governamental; Indicação dos benefícios que seriam obtidos;

Orçamento de Desempenho Incorporação do Programa de Trabalho: buscava medir desempenho Organizacional Já buscava ligar os gastos aos objetivos; Apesar dos objetivos previstos, não é vinculado ao planejamento.

Orçamento Desempenho Receitas R$ ,00 Despesas Ministério da Saúde Função: Hospitais – Projeto: Construção de Hospitais Cimento……….R$ ,00 Tijolo……...……R$ ,00 Diabetes……...R$ ,00 – Atividade: Equipar os Hospitais Raio-X…………..R$ ,00 Camas….………R$ 5.000,00 Outros………….R$ ,00 Total R$ ,00

Orçamento Desempenho (FCC-2005/SAEB) – O Orçamento, na sua evolução, passou para uma fase em que a preocupação deixou de ser o gasto. Embora ainda não enfatizada como instrumento de planejamento, voltou-se para desvendar as realizações governamentais e seus custos, passando a ser chamado de orçamento A) Tradicional B) Base Zero C) de Desempenho D) Programa E) Operacional

Orçamento Programa Plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários para a sua execução; Deve considerar o que o Governo pretende alcançar durante um determinado período, e com isso, passa a ser mais do que um simples documento financeiro; Efetivado a partir da Lei 4.320/64 e do Decreto Lei 200/67.

Orçamento Programa - Vantagens Melhor planejamento das ações; Maior precisão na elaboração dos orçamentos; Identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos; Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta

Orçamento Programa (FGV – 2006 – M. da Cultura – Adap.) – O tipo de orçamento que constitui um plano de trabalho do governo, expresso por um conjunto de ações a realizar e identificação dos recursos necessários para sua execução, visando a alcançar objetivos definidos, é denominado de: A) orçamento Tradicional B) Orçamento de Desempenho C) Orçamento Programa D) Orçamento de Investimentos E)Orçamento Base Zero

Orçamento Tradicional X Orçamento Programa Orçamento Tradicional O processo Orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação; A alocação de recursos objetiva a aquisição de meios; Decisões são tomadas com base na necessidade da unidade organizacional; Orçamento Programa O orçamento é o elo/vínculo entre planejamento e as funções executivas da organização; A alocação de recursos visa à execução de metas e objetivos; Decisões orçamentarias são tomadas com base em avaliações técnicas das alternativas possíveis;

Orçamento Tradicional X Orçamento Programa Orçamento Tradicional Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados; O controle objetiva avaliar a honestidade/integridade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento; Orçamento Programa Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados; O controle objetiva avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações;

Orçamento Tradicional X Orçamento Programa Orçamento Tradicional Na elaboração são consideradas as necessidades financeiras da organização; A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis da gestão; Principais critérios de classificação: unidades administrativas e elementos de despesas. Orçamento Programa Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício; A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento; Principal critério de classificação: funcional, com estrutura programática.

Orçamento Base-Zero (CESPE – TCU 2005 – ACE) – O orçamento programa pode ser definido como um plano de trabalho que contém um conjunto de ações a realizar e a identificação dos recursos necessários à sua execução. O orçamento programa não é apenas documento financeiro, mas instrumento de operacionalização das ações do governo, em consonância com planos e diretrizes estabelecidos.

Orçamento Base-Zero Processo Orçamentário que se apoia na necessidade de justificativa de todos os programas cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário. Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto existente. Verifica despesas que devem ser mantidas e aquelas que podem ser eliminadas.

Orçamento Base-Zero Realizar, a cada período de elaboração do orçamento, ampla reavaliação de todas as despesas demandadas pelos órgãos do governo como se nenhuma despesa tivesse sido realizada.

Orçamento Base-Zero (CESPE – MMA Analista – 2008) – O orçamento base zero caracteriza-se como um modelo do tipo racional, em que as decisões são voltadas para a maximização da eficiência na alocação dos recursos públicos. Adota-se, como procedimento básico, o questionamento de todos os programas em execução, sua continuidade e possíveis alterações, em confronto com novos programas pretendidos.

Orçamento Participativo Processo de planejamento que contempla a população no processo decisório, por meio de lideranças ou audiências públicas, existência de uma co-participação do Executivo e Legislativo na Elaboração dos orçamentos.

Orçamento Incremental Elaborado através de ajustes marginais de seus itens de receita e despesa. Repetição do orçamento anterior acrescido da variação de preços ocorrida no período.

Orçamento Incremental (CESPE – TST – Analista – 2008) – O orçamento programa se diferencia do orçamento incremental pelo fato de que este último pressupõe uma revisão contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou diminuição dos respectivos valores.