UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO EM CURSO V SEMINÁRIO GTAEDES Isabel Cristina dos Santos Diniz ) Ana Margarida Almeida

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Transcrição da apresentação:

UM PROJETO DE INVESTIGAÇÃO EM CURSO V SEMINÁRIO GTAEDES Isabel Cristina dos Santos Diniz ) Ana Margarida Almeida Cassia Cordeiro Furtado ( ) Investigação financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), Brasil DIAGNÓSTICO DAS PRÁTICAS INCLUSIVAS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS PORTUGUESAS

Diagnosticar as práticas das bibliotecas universitárias portuguesas, considerando a implementação e uso de produtos de apoio direcionados para estudantes com necessidades educativas especiais (ENEE). V SEMINÁRIO GTAEDES Objetivo

V SEMINÁRIO GTAEDES Metodologia Abordagem - investigação descritiva Levantamento de dados Survey Inquérito por questionário on- line a 33 (trinta e três) directores/coordenadores de bibliotecas universitárias portuguesas Obtidas 22 (vinte e duas) respostas válidas

Faixa-etária, género, nível académico e tempo de serviço PaísFaixa-etária Gênero Portugal 22/33 31 a 40 anos 4/22 F22/22 41 a 50 anos 10/22 M 0/22 + de 50 anos 8/22 Nível Acadêmico Tempo de serviço Graduação/Licenciatura 2/22 1 a 5 anos 0/22 Especialização 8/22 6 a 10 anos 2/22 Mestrado 9/22 11 a 20 anos 7/22 Doutorado/Doutoramento 3/22 21 a 30 anos 7/22 Pós- Doutorado/Doutoramento 0/22 31 a 40 anos 4/ anos 2/22

Além da formação de bibliotecário, possui outra que o habilite ou lhe dê noção de como lidar com utilizador com NEE 16/22 “não” 3/22 “sim” 3/22 “não responderam” O regulamento da biblioteca, prevê que os produtos e serviços da biblioteca ofereçam condições de acesso e uso à informação para os ENEE 3/22 “sim” 13/22 “não” 6/22 “não responderam ”

A política de desenvolvimento de coleções da biblioteca, prioriza à aquisição gradual de conteúdos em formatos alternativos ( braille, áudio, digital) 2/22 “sim” 12/22 “não” 8/22 “não responderam” O plano orçamental da biblioteca ou da instituição/universidade prevê recursos para a implementação e/ou continuidade da acessibilidade no contexto da biblioteca 4/22 “sim” 8/22 “não” 10/22 “não se aplica”

A política de aquisição da biblioteca prevê o contato com autores/editoras para obtenção de arquivos digitais, a fim de facilitar os procedimentos de transcrição dos documentos para formatos acessíveis 12/22 “não” 2/22 “sim” 8/22 que “não se aplica” A biblioteca procura estabelecer parcerias com setores privados ou de capital misto que tenham interesse em investir em projetos de inclusão de ENE através do acesso e uso da informação 10/22 “não” 0/22 “sim” 12/22 “não se aplica”

Há obtenção de recursos financeiros junto da instituição universitária visando o desenvolvimento de uma biblioteca acessível a todos 5/22 “não” 8/22 “sim” 9/22 “não se aplica”. A Direção da Biblioteca tem conhecimento de estudantes que frequentam a biblioteca e que apresentam necessidades especiais ou algum tipo de limitação 13/22 “sim” 5/22 “não” 4/22 “não se aplica”.

Tipo de necessidades especiais ou algum tipo de limitação Deficiência visual Deficiência auditiva Deficiência motora Esquizofrenia Bipolaridade Síndrome de Asperge Dislexia Altas habilidades Outros (daltonismo; vários problemas causados por acidente)

Os estudantes com necessidade especial ou limitação usam os serviços desta Biblioteca Nunca4/22 Raramente3/22 Às vezes4/22 Frequentemente5/22 Sempre 6/22

A Biblioteca oferece cursos e formação sobre acessibilidade e inclusão de utilizadores com necessidades especiais para os seus bibliotecários 12/22 “não” 9/22 “sim” 1/22 “não se aplica”. A Biblioteca desenvolve ações culturais e científicas que promovam a inclusão de ENEE 6/22 “sim”, 6/22 “não” 10/22 “não se aplica”.

Ações culturais: Palestras Exposições Workshops Cursos Seminários Comemorações de efemérides Ações de formação individualizada e de caráter presencial Exposições inclusivas, com percursos para cegos, dentre outros.

O Campus dispõe de estacionamento com vagas preferenciais para pessoas com limitação física ou mobilidade reduzida 10/22 “sim” 4/22 “não” 8/22 “não se aplica”. A biblioteca dispor de estacionamento com vagas preferenciais para pessoas com limitação física ou mobilidade reduzida 7/22 “sim” 6/22 “não” 9/22 “não se aplica”.

O percurso (caminho) entre os prédios até a biblioteca possui degrau 7/22 “sim” 10/22 “não” 5/22 “não se aplica” O percurso (caminho) entre os prédios até a biblioteca possui rampas 13/22 “sim” 4/22 “não” 5/22 “não se aplica”.

A existência de faixas guias táteis e pisos antiderrapantes na Biblioteca 8/22 “não” 4/22 “sim” 10/22 “não se aplica” Às dimensões internas e disposição do mobiliário permitem a mobilidade de todas as pessoas, com acessórios de mobilidade (bastões, muletas, andadores, cadeiras de rodas, etc) 1/22 “não” 12/22 “sim” 9/22 “não se aplica”.

Nos corredores entre as estantes de livros, a cada 15m, existe um espaço que permita a manobra de cadeira de rodas 0/22 “não” 12/22 “sim” 10/22 “não se aplica”. As mesas permitem a aproximação frontal de um usuário ou utilizador cadeirante/cadeira de rodas 0/22 “não” 15/22 “sim” 7/22 “não se aplica”.

Se à existência de comunicação de emergência transmitida para todos os setores da biblioteca, tanto de forma visual como auditiva e, se possível, vibratória 8/22 “não” 5/22 “sim” 9/22 “não se aplica”.

Conclusão Constatou-se: Grande fragilidade quanto às práticas inclusivas das bibliotecas universitárias. Não oferece produtos e serviços que permitam condições de acesso e uso à informação para os ENE. Falta uma política de desenvolvimento de coleções da biblioteca que respeita à aquisição gradual de conteúdos em formatos alternativos (braille, áudio, digital), e que preveja o contato com autores/editoras para obtenção de arquivos digitais, a fim de facilitar os procedimentos de transcrição dos documentos para formatos acessíveis.

Recomendações Capacitar os seus bibliotecários sobre acessibilidade em bibliotecas. Planear diferentes ações/iniciativas de promoção da acessibilidade no contexto das bibliotecas investigadas. Tentar sensibilizar os administradores das universidades para a problemática dos ENE. Estabelecer parcerias com setores privados ou de capital misto que tenham interesse em investir em projetos de inclusão de ENE, entre outros.