CRIE – Comunidade de Reflexão e Investigação Ética Jomar T. Gontijo.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? Antonio Carlos.
Advertisements

Raciocínio clínico em terapia ocupacional
EDUCAÇÃO CTS? ABORDAGEM CTS? MOVIMENTO CTS?
Curitiba  A teologia representa o saber mais elevado  A ciência soberana  O saber absoluto  Deus é o objeto máximo do saber  Entre as ciências.
BC0101 AULA 10 OS LIMITES ÉTICOS DA CIÊNCIA. INTRODUÇÃO I. TESES A SEREM DEFENDIDAS : 1. Há limites éticos para a investigação científica, para a invenção.
Ética em sala de aula: alguns temas para reflexão. Prof(a): Marianna Carla Lucena.
A Arte nos PCNs. No percurso criador específico da arte, os alunos estabelecem relações entre seu conhecimento prévio na área artística e as questões.
INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA
Metodologia do Ensino de Ciências Biológicas I EDM 433 Sílvia Trivelato Aula 3 20/mar/2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FILOSOFIA, SOCIOLOGIA E POLÍTICA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROJETO DE PESQUISA SOCIAL: [TÍTULO DO PROJETO]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS (LICENCIATURA) Amplificam e multiplicam os efeitos do impacto do ensino formal, em especial.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FILOSOFIA, SOCIOLOGIA E POLÍTICA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS [FOLHA DE ROSTO] PROJETO DE PESQUISA SOCIAL:
LÓGICA FORMAL PROF. GABRIEL D’AVILA.
Recuperação de Filosofia – 3º ano
O que é a Educação Física?
Seminário Seminário é uma técnica de estudos que inclui pesquisa, discussão e debate; sua finalidade é pesquisar e ensinar a pesquisar. Na preparação do.
Didática das Ciências Experimentais
O homem se comunica por meio de técnicas e grafismos
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
Projeto Terapêutico da Equipe e Projeto Terapêutico Singular:
Apostila de Práticas Investigativas
Eixo Temático: Educação Ambiental como Proposta Pedagógica
Desenhos do processo de pesquisa qualitativa
O LIVRO DOS ESPÍRITOS “ESTRUTURADO PARA AUTOAVALIAÇÕES”
Definição dos Termos.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: MUDANÇAS NECESSÁRIAS
AÇÕES DE MELHORIA 2015/2016 Observação de Aulas.
A pesquisa na escola.
EDUCAÇÃO ESPECIAL.
Profa. Marquiana de F. Vilas Boas Gomes
PASSO A PASSO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
PPGT Aluno: Arthur Neiva Fernandes Disciplina: Prática Científica
Problem Based Learning PBL
Eliana C Nogueira Barion –
Programação.
Realidade e Senso Comum
Caminhada Pastoral e a Assembleia Diocesana de 2018
Dez novas competências para Ensinar – Philippe Perrenoud
Ética Módulo 11 – Aula 01 Profª Ms. Mirela Ferraz.
O perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
TRABALHO EM EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA Fabiane Minozzo.
O que é Filosofia? Uma conversa inicial 1 / 1.
Docência e Gestão Pedagógica do Ensino Superior
NOSSO CONCEITO A empresa e seu capital humano como um grande ambiente de aprendizagem.
Professor reflexivo: construindo uma crítica
PERFIL DO EGRESSO Grupo de Trabalho
O que é Estatística? Introdução ao CEQ
FENOMENOLOGIA.
Aspectos éticos da ação gerencial do enfermeiro
IDÉIA PREMIADA OBJETIVOS DA CAMPANHA
Como se estabelece a relação professor-aluno (componentes) e o exercício da autoridade no processo de ensino-aprendizagem.
(Aristóteles: Metafísica, I, 982b 10)
História da Psicologia
ESTÁGIO IV PUCGO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás
COMO ELABORAR UM PROJETO DE MONOGRAFIA
O perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
POLITICA NORMATIVA /01/2019.
A filosofia moral de Kant
A Crítica da Razão Prática
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva
FILOSOFIA E ÉTICA.
Reflexividade e formação de professores
A FORMAÇÃO COMO MOTOR DE MUDANÇA
Pauta 11 A competência 9 da BNCC: RESPONSABILIDADE E CIDADANIA
Pauta 12 Que alunos pretendemos formar?
Pauta 5 A competência 4 da BNCC: COMUNICAÇÃO
Pauta 6 A competência 5 da BNCC: CULTURA DIGITAL
Pauta 10 A competência 9 da BNCC: EMPATIA E COOPERAÇÃO
FILOSOFIA Kaliméra! Bom dia! Kalispéra! Boa tarde!
Transcrição da apresentação:

CRIE – Comunidade de Reflexão e Investigação Ética Jomar T. Gontijo

Dimensões da Formação do Engenheiro Conteúdo Específico Lógica/comunicacional Ética-Política

Dimensão Ético-Política

Como formar esta dimensão? Melhoria qualitativa da sensibilidade crítica Criatividade e capacidade de refletir criticamente Desenvolver habilidades de raciocínio, de investigação, de formação de conceitos e de tradução;

A Ética, a crítica, a reflexão são disciplinas tipicamente filosóficas. E diz-se que não se ensina filosofia, mas que ensina a filosofar.

A proposta A formação da dimensão Ética-Política é a formação do profissional para filosofar, isto é para o pensar com precisão. É importante entender a Filosofia neste contexto não como o estudo das teorias ou da historia da filosofia mas como a capacidade de realizar análises críticas do mundo e de nós mesmos com rigorosidade e profundidade.

Aprendendo a Filosofar (Inspirações) Sócrates– Maêutica (Diálogos Socrático) Aristóteles- Adquirimos a Excelência moral por te-la efetivamente praticada Kant- Imperativo Categórico Habermas – Ética do Discurso Matthew Lipman – Filosofia para crianças

CRIE – Comunidade de Reflexão e Investigação Ética Objetivo Geral Desenvolver a competência ‘moral-reflexiva’ ou ‘ética-política’.

Objetivos Específicos:  Desenvolver habilidades de raciocínio, de investigação, de formação de conceitos e de tradução;  Capacitar pensar criticamente e metodicamente;  Capacitar a expressão e a argumentação deste pensar crítico;  Melhorar qualitativamente a sensibilidade ética e política;  Identificar e pesquisar soluções aos problemas e dificuldades encontrados no dia-a-dia da profissão;  Exercitar sua capacidade de dialogar, expor seu ponto de vista, ouvir o outro, refletir, argumentar, pensar logicamente e exercitar memória;  Desenvolver o QI (coeficiente intelectual) e QE (coeficiente emocional);  Dissolver as tensões geradas nas relações cotidianas, na sala de aula ou fora dela; Criar novas idéias e soluções; Criar um espaço de sociabilização de idéias, compreensão das relações entre as diversas partes que formam o todo, aumentando a sinergia.

Metodologia A Ética da Razão Comunicativa se baseia em três regras práticas: 1) Regra da Inclusão: “Todo e qualquer sujeito capaz de agir e falar pode participar de discursos.” 2) Regra da Participação: “Todo e qualquer participante de um discurso pode problematizar qualquer afirmação, introduzir novas afirmações, exprimir suas necessidades, desejos e convições.” 3) Regra da Comunicação Livre de Violência e Coação: “Nenhum interlocutor pode ser impedido, por forças internas ou externas ao discurso, de fazer uso pleno de seus direitos, assegurados nas duas regras anteriores.”

Metodologia Reunião estruturada da comunidade com o objetivo de discutir seus problemas e buscar suas próprias soluções. A Comunidade se reúne periodicamente, para refletir, investigar, propor soluções, verificar o sucesso das soluções propostas, propor novas soluções às questões levantadas pela própria comunidade. A reunião deve ser em forma circular ou oval, para permitir que todos se vejam. O nome de cada membro da comunidade deve estar bem visível a todos os outros membros. Cada membro deve ter papel e caneta ou lápis para anotar a suas idéias. Na reunião da comunidade deve ter um relator e um mediador. O relator deve anotar o problema escolhido para a investigação e reflexão e as soluções deliberadas pela comunidade. Caso seja discutido mais que um problema na reunião o relator deve enumera-los na seqüência cronológica. Na reunião seguinte o relator deve iniciar lendo os problemas e soluções para que a comunidade avalie a eficiência das soluções e, se necessário, rediscuta o problema propondo novas soluções. Já que não é possível a todos falarem ao mesmo tempo, é necessário que fale um de cada vez. Assim, cada membro que deseje falar, deve se inscrever para falar com o mediador e anotar sua idéia para que não a esqueça quando sua vez chegar.

Mediador O mediador deve ser se possível externo a comunidade, conhecer Filosofia, Ética e Lógica. Ele deve ser o facilitador da comunicação, deve procurar ser imparcial e não interferir nas decisões da comunidade. Ele controla inscrição para fala e passa a palavra aos membros da comunidade. Ele deve identificar os erros lógicos dos discursos e argumentações, deve também ponderar quando os discursos e soluções tendem a ferir os princípios universais da ética e o imperativo categórico kantiano que preserva a dignidade do homem enquanto sujeito e não objeto das ações.