Criptorquidia em 2016 Diagnóstico e Tratamento

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Transcrição da apresentação:

Criptorquidia em 2016 Diagnóstico e Tratamento Otávio Augusto Fonseca Reis Urologia Pediátrica – Hospital das Clínicas UFMG

Conceitos Definição: Falha na descida do testículo Incidência: 3-5% (15% bilateral) Etiologia Riscos: Infertilidade, Neoplasia, Torção, Hérnia Inguinal Alterações Histológicas: Classificação: Palpável x Não Palpável Congênito x Adquirido Retrátil – Descida Incompleta – Ectópico - Evanescente

Localização

Palpavel x Não Palpável 70-80% Palpáveis 30% Inguinais 20-30% Não Palpaveis: 55% Intra-abdominal 15% Evanescentes / Ausentes {

Diagnóstico Exame Físico: Exame de Imagem? Ectoscopia da bolsa escrotal Ambiente tranquilo e aquecido. Palpação das regiões inguinal, perineal, pré-púbica e femoral. Outras anomalias genitais Exame de Imagem? Avaliação Hormonal: Testosterona pos HCG ; Inibina; MIF Laparoscopia

Tratamento Deve-se aguardar até 6 meses a descida espontânea do testículo. O tratamento é cirúrgico: funículo-orquidólise + orquidopexia Realizado entre 6 – 12 meses (máximo 18 meses). Palpável: Inguinotomia Não palpável: Laparoscopia diagnóstica e terapêutica. Tratamento de Testiculos Intra Abdominais Orquidopexia na Puberdade

Orquidopexia

Laparoscopia

Laparoscopia

Testículo Retrátil Chega na bolsa escrotal com facilidade e permanece por período superior a 30 segundos. Deve ser observado anualmente. Não há alterações histológicas. Sinais de alerta: Fixação, Dor, Edema (risco de torção??) O testículo retrátil pode ascender e fixar em canal inguinal.

Recomendações (AUA / EAU) O exame físico é o principal meio diagnóstico Deve-se aguardar a descida espontânea do testículo até 6 meses de idade. Deve-se solicitar avaliação genética e endocrinológica para pacientes com criptorquidia bilateral associado ou não a qualquer outra anomalia genital (ex hipospádia). Não há indicação de métodos de imagem no diagnóstico de criptorquidia. É recomendado a pesquisa de MIF / Inibina em meninos com criptorquidia bilateral não palpável Não é recomendado tratamento cirúrgico para testículos retráteis. Apenas acompanhamento anual até a puberdade. Deve-se recomendar o rastreamento de câncer testicular durante e após a puberdade.

Recomendações (AUA / EAU) Não é mais usado o tratamento hormonal para estimular a descida do testículo. Na ausência de descida espontânea do testículo até 6 meses de idade fica indicado a orquidopexia até 1 ano de idade. (Máximo 18 meses) Nos casos de testículos não palpáveis a laparoscopia é o método de diagnóstico e tratamento de escolha Em meninos pré púberes com criptorquidia a indicação de orquidopexia é a mesma. Em púberes com criptorquidia unilateral e testículo contra-lateral normal a orquiectomia é uma boa opção. No caso de testículo contra-lateral normal e testículo criptorquidico com vasos curtos e deferentes hipoplásicos a orquiectomia é aceitável.

OBRIGADO Otávio Augusto Fonseca Reis (31) 99974-0052 oafr@ig.com.br