08 de Agosto de 2016 Seguro Agrícola no Brasil Uma visão estratégica de sua importância para a economia brasileira (Estudo Realizado em Julho de 2012)

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Transcrição da apresentação:

08 de Agosto de 2016 Seguro Agrícola no Brasil Uma visão estratégica de sua importância para a economia brasileira (Estudo Realizado em Julho de 2012)

3 1. Riscos inerentes à atividade 2. Experiência internacional com seguro agrícola 3. Propostas de julho de 2012 Seguro Agrícola no Brasil Uma visão estratégica de sua importância para a Economia brasileira Ainda válidas as propostas? Sim, a maioria delas não foi implementada 4 anos depois 4. Conclusões Índice

A atividade agrícola está inserida em uma gama de riscos similares as demais atividades, como os riscos associados:  ao preço do produto;  ao preço dos insumos;  riscos de produtividade  riscos sanitários;  riscos cambiais;  riscos institucionais. Riscos Inerentes a Atividade Agrícola 4

5 DP kg/ha (2006 – 2010) Soja - Desvio Padrão da Produtividade ( ) Produtividade média, DP e CV da produtividade da soja nos principais estados produtores

6 Soja – Concentração dos desvios de Produtividade ( ) Região de concentração de altos desvios de produtividade Região de concentração de baixos desvios de produtividade

Risco de Preço das Commodities Agrícolas 7 Soja Milho

A natureza dos riscos agrícolas torna complexo o mercado de seguro rural 1.A complexidade da precificação; 2.O problema da falta de estatísticas históricas; 3.O problema do ciclo vicioso de pobreza; 4.O ciclo vicioso da falta de escala; 5.A complexidade do monitoramento do seguro; 6.O problema dos riscos serem correlacionados espacialmente: riscos individuais maiores do que riscos coletivos; 7.Eventos generalizados e o custo de laudos. A Natureza dos Riscos Agrícolas e seus Impactos sobre o Mercado de Seguro 8 Conclusão: Falha de mercado distancia ótimo privado do ótimo social o que requer intervenção pública

9 1. Importância da agricultura 2. Riscos inerentes à atividade 3. Experiência internacional com seguro agrícola 4. Política agrícola brasileira 5. Seguro agrícola 6. Custos das crises recorrentes e efeito multiplicador na economia 7. Dimensionamento da necessidade de seguro de renda 8. Outras considerações 9. Propostas 10. Conclusões Índice

Experiências Internacionais Subvenção para custos administrativos das seguradoras 2. Subvenção média ao prêmio de 60%

EUA - Área segurada total, em milhões de hectares, de 1981 a

12 Suporte ao produtor (%PSE)

13 Mapa mundial segundo produção de alimentos e mercado de seguros

Três conclusões centrais da experiência internacional com seguro agrícola: 1.A construção de um sistema amplo e robusto leva tempo (décadas) 2.É preciso persistência e estabilidade de regras 3.Os sistemas de sucesso foram criados a partir de modelos inteligentes de parceria entre o setor público e setor privado Conclusões acerca das experiências internacionais 14

15 1) (X) Dar previsibilidade e estabilidade ao Programa de Subvenção ao Prêmio Seguro Agrícola, através de um planejamento de longo prazo (mínimo de 5 anos) e o estabelecimento de garantia dos recursos, considerando a época de liberação dos mesmos em relação ao calendário agrícola. 2) (X) Criar um banco de dados com a finalidade de reunir as informações dos produtores e da Matriz de Risco, que está sendo desenvolvido pelo MAPA/Embrapa, para fornecer os dados aos interessados autorizados. 3) Criar uma Comissão de Acompanhamento do Programa de Subvenção composta por integrantes do Governo e representantes dos Produtores Rurais, Seguradoras e Resseguradoras, a fim de acompanhar o desenvolvimento do Programa de Subvenção e propor alterações. 4) (X) Tornar gradativamente obrigatório o seguro agrícola nas operações de crédito, estabelecendo menores taxas de juros nas operações de crédito rural contempladas com seguro. Propostas realizadas em 2012:

16 Propostas realizadas em ) (X) Criar benefícios aos produtores rurais no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) como estímulo para desenvolver boas práticas agrícolas, cumprir a legislação ambiental e contratar linhas de financiamento ou outros mecanismos de proteção dos riscos agropecuários e diversificação da atividade visando a sustentabilidade econômica, social e ambiental. 6) (X) Negociar a participação de Estados e Municípios num amplo programa de subvenção, fazendo com que verbas Estaduais e Municipais venham a complementar a Federal alocada para subvenção, beneficiando os agricultores com a redução no valor pago pelo seguro. 7) Na elaboração do programa, levar em consideração as diferentes necessidades regionais (culturas e riscos), além dos aspectos socioeconômicos e políticos das diferentes regiões do país através da matriz de risco agrícola elaborada em conjunto pela Embrapa e MAPA. 8) (X) Uma vez estabelecido o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural no Brasil de modo mais consistente, criar o Fundo de Reparação das Seguradoras com o objetivo de dar estabilidade e reduzir os riscos sistêmicos do programa.

R. Henrique Monteiro, 90 – 12° andar São Paulo – SP – Telefone: (011) Fax: (011)