Um Modelo Evolucionário Setorial Mario Possas, Arthur Koblitz, et alii (IE/UFRJ) O artigo apresenta um modelo evolucionário setorial de simulação que.

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I.2. Inovações e dinâmica de mercado numa abordagem Schumpeteriana (cont.) A concorrência e a dinâmica industrial endógena Um dos principais enfoques.
Transcrição da apresentação:

Um Modelo Evolucionário Setorial Mario Possas, Arthur Koblitz, et alii (IE/UFRJ) O artigo apresenta um modelo evolucionário setorial de simulação que combina microfundamentos neo-schumpeterianos, pós-keynesianos, kaleckianos e expõe alguns resultados preliminares de simulações.

Pressupostos teóricos: A Economia é vista como um sistema complexo evolucionário, com path dependence e processos não-ergódicos, gerando trajetórias em aberto. Quanto ao comportamento racional dos agentes: racionalidade limitada ou processual, com adoção de rotinas e convenções (incluindo expectativas adaptativas). Quanto ao ambiente: incerteza forte (“knightiana”), devida à introdução sistemática e endógena de inovações. Quanto ao modelo: ao não se pressupor estados de equilíbrio, soluções analíticas são substituídas por simulação das trajetórias em computador.

Bloco 1: Decisões de produção e preço I - Produção e preços (1) Produção programada: (2) Vendas previstas: (3) Estoques:

(4) Encomendas efetivas: Bloco 1: Decisões de produção e preço (4) Encomendas efetivas: (5) Competitividade: (6) Demanda total:

Bloco 1: Decisões de produção e preço (7) Replicator Dynamic Equation: ou: onde:

(8) Atraso de entrega: (9) Preço: ou, em termos de mark up:

(11) Produtividade de cada equipamento/tecnologia: (10) Custo variável: (11) Produtividade de cada equipamento/tecnologia: onde h é o fator de aprendizado:

II - Investimento (12) Variação desejada de capacidade: Bloco 1: Decisões de produção e preço II - Investimento (12) Variação desejada de capacidade: (13) Valor do investimento: (14) Lucro bruto:

Bloco 1: Decisões de produção e preço (15) Lucro líquido: (16) Recursos internos da firma: (17) Recursos externos, mobilizáveis ou disponíveis para a firma: O lucro líquido é apurado somando-se ao lucro bruto as receitas não operacionais e deduzindo-se as despesas financeiras:

(18) Aplicações financeiras: Bloco 1: Decisões de produção e preço (18) Aplicações financeiras: (19) Recursos financeiros totais: (20) Regra de pay-back: O lucro líquido é apurado somando-se ao lucro bruto as receitas não operacionais e deduzindo-se as despesas financeiras:

Bloco 1: Decisões de produção e preço III -Busca tecnológica (inovação ou imitação) 10 estágio: Função de distribuição de probabilidade da variável aleatória exponencial G (gasto necessário para obter uma inovação): FG(gi)=0, se gi<0; FG(gi)=1-exp{-lgi}, c.c gi=rn,ipi,jxi,j Interessa não o valor do gasto necessário, mas se o gasto realizado foi ou não capaz de gerar uma inovação. Constrói-se então a seguinte variável aleatória de Bernoulli: onde an (=l) é um parâmetro de ajuste das condições iniciais quanto à probabilidade de inovação e imitação. O lucro líquido é apurado somando-se ao lucro bruto as receitas não operacionais e deduzindo-se as despesas financeiras:

Bloco 1: Decisões de produção e preço Busca tecnológica (cont.) 20 estágio: Imitação: a firma consegue reproduzir a melhor tecnologia instalada no mercado; Inovação: a produtividade do equipamento/tecnologia decorrente do sucesso inovativo da firma resulta de uma distribuição de probabilidade lognormal, com média crescendo no tempo a uma taxa exógena (1% por período nas simulações) e variância constante: Log(pNi,t) ~ N(m,s2) Nesse caso (inovação), a firma realiza dois tipos de escolha tecnológica: 1) Qual a tecnologia de maior produtividade (“fronteira interna”): O lucro líquido é apurado somando-se ao lucro bruto as receitas não operacionais e deduzindo-se as despesas financeiras: 2) Se e quanto vai ser usado da nova tecnologia, pela regra de pay-back.

Gráfico 1: Market Shares

Gráfico 2: Market shares com baixos ganhos de produtividade

Gráfico 3: HHI Equivalente para diferentes ganhos de produtividade

Gráfico 4: Market shares com learning by doing

Gráfico 5: Market shares sem learning by doing

Gráfico 6: Market shares com altíssimas taxas de juros

Gráfico 7: Market shares com taxas de juros padrão

Gráfico 8: Preços com estratégias de preços padrão ( = 0 Gráfico 8: Preços com estratégias de preços padrão ( = 0.7 p/ inovadores e 0.3 p/ imitadores)

Gráfico 9: Grau de monopólio para diferentes estratégias de preço

Gráfico 10: HHI Equivalente para diferentes estratégias de preço

Gráfico 11: Grau de monopólio para diferentes estratégias de preço sem crescimento da demanda e sem learning by doing

Gráfico 12: HHI Equivalente para diferentes estratégias de preço sem crescimento da demanda e sem learning by doing