Linfoma de Hodgkin Dr. Roberto Carrillo Briceño Internista Hematólogo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
OS INVASORES DO ORGANISMOS E OS MECANISMOS DE DEFESA
Advertisements

Células do Sistema Imune
Mastocitomas em cães M.V. Vívian Rocha de Freitas
Esofagites Infecciosas
SISTEMA NERVOSO MENINGITES.
SITEMA GENITAL FEMININO
SISTEMA HEMOLINFO Linfomas e Leucemias.
Doença proliferativas dos leucócitos
PATOLOGIA MAMÁRIA CANCRO DA MAMA 4º ano / 2006.
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
Carlos Castanha de A. Neto LCG – UPE Maio/2011
SISTEMA LINFÁTICO.
SISTEMA LINFÁTICO.
Tecido sanguíneo e seu papel na imunidade Capítulo - 12
Cancro :.
Amiloidose como causa de síndrome nefrótica
Ariane Baratta Masini de Andrade
NEOPLASIAS DE CÉLULAS T E NK MADURAS: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO
David Anderson Bandeira da Silva Outubro, 2011
Reunião Anatomoendoscópica
Adenomegalias em pediatria: o que fazer?
MECANISMOS DE DEFESA DO ORGANISMO
Professor Ronaldo Rangel Pneumologia UFPb
INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX
MD FABIANO J BEDIN DA COSTA CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO.
Sistema Circulatório.
Citologia Clínica Alterações celulares reativas
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
Vírus, bactéria, fungo, protozoário ou neoplasia
Orientadora: Dra. Thereza Christina Ribeiro
Paracoccidioidomicose
CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CEREBRAIS
Diagnóstico e classificação das neoplasias hematológicas
Citologia Clínica Alterações celulares reativas
PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
LEUCEMIAS Professor Barone.
Linfomas.
Linfomas Serviço de Hematologia Hospital Universitário Antonio Pedro
LEUCOSE FELINA Etiologia: Família Retroviridae
Estrutura e Organização
ESPLENECTOMIA INDICAçÕES E TÉCNICA CIRURGICA.
Tumores na infância.
Paracoccidioidomicose
Imunologia Básica - Biomedicina
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
GERA Agosto/ 2015 Orientação: Dr. Regis Otaviano
Células do Sistema Imune
Linfonodomegalia Abordagem Clínica.
ADRIANA ELISA ANDRÉIA FAÉ CARLOS AMARO GABRIELA LOBÃO JULIANA BOGADO
Disciplina de Patologia MGK
Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características.
HEMATOLOGIA CLÍNICA E LABORATORIAL
Hematopatologia FCMSCSP- 4o ano
Aluno: Manoel Ricardo Costa Souza Orientador: Dr. Leonardo Kruschewsky
Introdução à Imunologia
Ciências Naturais – 9.o ano
Curso Básico de Hematologia para Iniciantes.
O cancro é a proliferação anormal de células. O cancro tem início nas células. Um conjunto de células formam um tecido que por sua vez formam órgãos.
Leucemia.
ANATOMIA.
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
PATOLOGIA CLINICA HUMANA
LEUCEMIAS CRÔNICAS.
Neoplasias Prof. MSc. Joaquim Xavier.
Transcrição da apresentação:

Linfoma de Hodgkin Dr. Roberto Carrillo Briceño Internista Hematólogo Jefe de Clínica de Medicina Dr. Max Peralta J.

Linfoma de Hodgkin Definição: neoplasias do sistema linfóide que ocorrem primariamente nos linfonodos, mas podem ter início em outros órgãos extra-nodais.

LINFOMAS MALIGNOS Histórico:  1832 – o cirurgião inglês Thomas Hodgkin descreveu processos que acometiam linfonodos, os quais aumentavam muito de volume e levavam o paciente à morte; havia comprometimento de mediastino e baço 1858 – Virchow usa pela primeira vez o termo “linfoma” para designar aumento dos linfonodos (LN) 1863 – Virchow usa o termo “linfossarcoma” para designar neoplasia de células linfóides. Atualmente, para distinguir as neoplasias linfóides da DH, elas são também denominados linfomas não- Hodgkin 1865 – Wilks descreveu mais casos como os descritos por Hodgkin e deu o nome ao processo de Doença de Hodgkin (DH) ou linfoma de Hodgkin 1899 – Sternberg (Áustria) e 1902 – Dorothy Reed (EUA) descreveram na histologia da DH uma célula característica, que ficou conhecida como célula de Reed-Sternberg (RS)

                                                                 A 359 Hiperplasia linfóide folicular                                   A 62 Linfoma de Hodgkin

A 284 Linfoma linfocítico ou LLC                                   A 360 Linfoma folicular                                                                                                                                     A 284 Linfoma linfocítico ou LLC

A 156 Linfoma linfoblástico ou LLA                                                                                                                                     A 157 Linfoma B centroblástico

A 361 Linfoma B imunoblástico                                                                                                  

                                                                                                     

FREQÜÊNCIA DOS LINFOMAS POR FAIXA ETÁRIA 0-5 anos 5-20 anos 20-30 anos 30-40 anos > 40 anos LINFOMA DE HODGKIN + +++ ++++ ++ LINFOMA NÃO-HODGKIN INDOLENTE - - raro +/- AGRESSIVO ALTAMENTE  AGRESSIVO

DIFERENÇAS ENTRE OS LINFOMAS DE HODGKIN E NÃO-HODGKIN LINFOMA  DE  HODGKIN LINFOMAS  NÃO- HODGKIN Progressão da doença Início mais freqüente em linfonodos cervicais, progredindo topograficamente no organismo por contigüidade. A progressão da doença não se faz necessariamente por contigüidade, sendo mais freqüentes os casos com acometimento sistêmico ao diagnóstico, inclusive com leucemização. Localização do tumor primário É praticamente sempre nos linfonodos. Acometimentos extra-nodais significam tumor secundário. Não é infreqüente o acometimento primário de órgãos extra-nodais, o que ocorre em até 40% dos casos. Os sítios extra-nodais mais freqüentes são o estômago, o anel de Waldeyer e a pele. Estádio ao diagnóstico Mais freqüentemente I e II. Depende do tipo histológico: nos linfomas indolentes e altamente agressivos, geralmente estádio IV. Nos agressivos, geralmente I, II ou III. Biologia da célula neoplásica O tipo predominância linfocitária nodular é de origem linfóide B. Nos demais tipos as células neoplásicas (Hodgkin e Reed-Sternberg) são, segundo novas evidências,  de origem linfóide B (98%) ou raramente T (2%). São originados em células B (maioria no mundo ocidental, cerca de 80-90%), T (cerca de 10 a 20%) ou NK (natural killer, raros). Poucos exemplos de fenótipo null (não B-não T) Histologia As células neoplásicas são a minoria (< 1%) em um fundo de células reativas (linfócitos, plasmócitos, eosinófilos), na maioria dos casos. As células neoplásicas distribuem-se por todo o tecido acometido, com poucas células inflamatórias reativas, na maioria dos casos. Distribuição etária  Bimodal, com pico de acometimento em crianças e adultos jovens e um pico menor nas faixas etárias mais avançadas. Distribuem-se por todas as faixas etárias, com predomínio de diferentes subtipos histológicos nas diversas idades.

Sistema Linfático Los ganglios tienen dos tipos de células : a) unas fijas en el estroma que son células reticulares b) otras circulantes, que son los linfocitos .

Funciones del Tejido Linfoide 1. Hemopoyética, como productor de linfocitos, monocitos, células plasmáticas, reticulares. 2. Organo inmunocompetente. Elemento vital del Sistema Inmunológico, con resto del S.R.E. 3. Regulador de la hematopoyesis medular.

Consideraciones Generales Existen alrededor de 500 a 600 ganglios dis-tribuidos en todo el organismo, de tamaño variable de 1 mm a 1-2 cm. Sirven de filtradores mecánicos de la linfa al remover desechos celulares, bacterias y ma-teriales extraños, inclusive neoplasias que lleguan a colonizar estos ganglios.

Consideraciones Generales Normalmente, muy pocos ganglios son pal-pables. Las infecciones pueden provocar reacción inflamatoria en ellos, con el consiguiente crescimiento. Varios tipos celulares malignos pueden pro-liferar en los ganglios, ya sean de elementos propios anaplásicos o extraños que lo conni-zan.

Causas de Adenopatías Pueden ser: - Locales Signos de inflamación - Generalizados aguda Las adenopatías pueden ser : - firmes – duras – leñosas – - elástica – blanda – fluctuación – Las primeras por lo general indoloras, son con frecuencia neoplásicas, al contrario de las segundas, dolorosas y de tipo infeccioso-inflamatorio.

Causas de Adenopatías A) NEOPLASIAS LINFOMAS LEUCEMIAS METÁSTASIS B) INFECCIOSAS 1- BACTERIANAS TB – SÍFILIS – ESCARLATINA - 2- VIRALES RUBEOLA – MONONUCLEOSIS - 3- PARASITARIAS TOXOPLASMOSIS – PEDICULOSIS - 4- MICÓTICAS HISTOPLASMOSIS – ESPOROTRICOSIS - C) MISCELANEAS * LES * HIPERTIROIDISMO * HISTIOCITOSIS

Linfomas Dr. Roberto Carrillo B. Médico internista hematólogo Jefe de Clínica de Medicina Hospital Dr. Max Peralta J.

Definición Son tumores sólidos compuestos por células Neoplásicas de estirpe linfo-reticular. La infiltración primaria en los ganglios linfáti-cos es la forma usual de comienzo, la infiltra-ción de otros tejidos, lo cual es común en las etapas avanzadas, puede presentarse desde el inicio de la enfermedad

Clasificación Histológica La clasificación histológica de los linfomas ha sido objeto de múltiples discusiones. . Linfomas de Hodgkin . Linfomas no - Hodgkin

CLASIFICACIÓN DE LOS LINFOMAS NO HODGKIN A) Linfoma linfocítico bien diferenciado B) Linfoma linocítico pobremente diferenciado C) Linfoma histiocítico D) Linfoma mixto ( linfocítico-histiocítico ) E) Linfoma indiferenciado F) Linfoma de Burkitt G) Linfoma linfoblástico * Todos ellos pueden ser nodulares o difusos

Clasificación Inmunológica de los Linfomas ( Lukes y Collins ) Células de tipo T . De linfocitos convolutos . Sarcoma inmunoblástico de células T. Células de tipo B . De linfocitos pequeños . Linfocitos plasmocitoides . De células centrofoliculares . Pequeñas hendidas . Grandes hendidas . Pequeñas no hendidas . Grandes no hendidas . Sarcoma inmunoblástico de células B Histiocítico De células no clasificables

Clasificación Histológica de la Enfermedad de Hodgkin ( Lukes y Burther, 1970 ) Predominio Linfocítico Esclerosis nodular Celularidad mixta Depleción de Linfocitos

Métodos de valoración necesarios Historia detallada Examen físico Estudio de Laboratorio Biópsia Rx Tórax PIV Mapeo oseo TAC US Abdominal Laparatomía exploradora

Clasificación de la Clínica de la Enfermedad Hodgkin y no Hodgkin ESTADIO CARACTERÍSTICAS I II III IV COMPROMISO DE UNA ÚNICA REGIÓN LINFÁTICA O DE UN ÚNICO ÓRGANO O SITIO EXTRALINFÁTICO COMPROMISO DE DOS O MÁS REGIONES LINFÁTICAS DEL MISMO LADO DEL DIAFRAGMA ( II ), O COMPROMISO LOCALIZADO DE UN ORGANO O SITIO EXTRALINFÁTICO Y DE UNA O MAS REGIONES LINFÁTICAS DEL MISMO LADO DEL DIAFRAGMA ( II –E ). COMROMISO DE REGIONES LINFÁTICAS A AMBOS LADOS DEL DIAGRAGMA ( III ), LO CUAL PUEDE ACOMPAÑARSE TAMBIÉN POR COMPROMISO LOCALI-ZADO DE UN ORGANO O SITIO EXTRALINFÁTICO ( III-E ) O POR COMPRO-MISO DEL BAZO ( III-SE ). COMPROMISO DIFUSO O DISEMINADO DE UNO O MÁS ORGANOS O TEJIDOS EXTRALINFATICOS CON O SIN CRECIMIENTO GANGLIONAR ASOCIADO

Cuadro Clínico Enfermedad de Hodgkin Usualmente inicia un ganglios linfáticos y sólo rara-mente es extralinfática. Lo más frecuente son las adenopatías no dolorosas, ( generalmente en cuello ) o desarrollo de síntomas ge-nerales. ( fiebre – prurito – pérdida de peso ). Radiológicamente se puede encontrar linfadenopatía mediastinal. Puede haber crecimiento masivo de los ganglios linfáticos, comprometiendo vasos sanguíneos u otros órganos, produciendo síntomas obstructivos (SVCS)

Cuadro Clínico Enfermedad de Hodgkin La hepatoesplenomegalia es relativamente infrecuente. Puede haber anemia por afectación de la M.O./ Tumor. Hiperesplenismo o anemia hemolítica autoinmune. La compresión nerviosa extradural y la infiltración a menínges y cerebro, ocurre muy ocasionalmente. Los procesos infecciosos son frecuentes. El Herper Zoster es común en estos pacientes.

Linfomas de No Hodgkin Son más frecuentes en la mediana edad. Generalmente al inicio se encuentran ya varios sitios afectados y es común encontrar afección extranodal, principalmente M.O. e intestino y menos frecuente el SNC. Laboratorio: . VES . M.O. célula de Reed Sternberg, es una célula grande de más de 40 micras de diámetro, con núcleo oval o lobulado, cromatina muy fina, uno o va- rios nucleólos y citoplasma basófilo.

Enfermedad de Hodgkin

Enfermedad de Hodgkin

Célula de Reed Sternberg