Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Educação – Curso de Biblioteconomia Controle do Registro do Conhecimento III Profª Ursula Blattmann Graduanda: Cristiane Izabel da Silva Florianópolis, maio de 2005

Luciana de Souza Gracioso Doutorado em CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO. Universidade Federal Fluminense, UFF, Brasil Mestrado em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC-CAMPINAS, Brasil. Ano de Obtenção: Especialização em Uso estratégico em tecnologias da informação. (Carga Horária: 360h). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. Ano de finalização: Graduação em Biblioteconomia e Documentação. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil Z3 D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a i s d e e s t a t í s t i c a A u t o r a

Importância da estatística no contexto D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a I n t r o d u ç ã o 1.Diagnosticar o ambiente nacional para a formulação de políticas públicas e estudos socioeconômicos. 2.Embasar os mais variados níveis de pesquisas. 3.Auxiliar a construção de uma cidadania coletiva. Objetivos 1.Examinar a consolidação do Sistema Estatístico Nacional como um todo. 2.Verificar os esforços das agências no desenvolvimento de produtos e serviços voltados à produção, armazenamento e disseminação das informações.

Metodologia D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a I n t r o d u ç ã o. Discussão teórica sobre ciência da informação.. Levantamento das características da informação estatística.. Processos de disseminação das informações pelas agências.. FOCO: Visão das práticas e políticas desenvolvidas pelas agências para promoção do uso das informações estatísticas. - Pesquisas/Questionários -> Informação Quantitativa - Entrevistas -> Informação Qualitativa

Informação -> D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a A c i ê n c i a d a i n f o r m a ç ã o e a e s t a t í s t i c a "...é uma mensagem que permite aumentar o conhecimento das coisas que nos cercam. A idéia de informação está ligada à do aumento do conhecimento, e está ligada à melhoria de nosso comportamento, em nosso dia-a-dia. Isto porque o conhecimento modifica nosso comportamento" (Mattos, 1982, p. 108). Conceitos analisados para delimitação do termo informação estatística 1 MATTOS, J.m, de (1982); 2 JANNUZZI, P.M. (2001); 3 Idem 4 ; 4 SMIT, J.W. (2000);

Nacional D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a Ó r g ã o s p r o d u t o r e s d e i n f o r m a ç ã o e s t a t í s t i c a n o B r a s i l Regionais IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (instalado no Rio de Janeiro) FGV Fundação Getúlio Vargas SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná CIDE Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro FEE Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul FJP Fundação João Pinheiro de Minas Gerais SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e M e t o d o l o g i a a p l i c a d a n a p e s q u i s a. Procura dos endereços das agências na internet.. Divulgação da intenção da pesquisa no Encontro da Associação Nacional dos Institutos de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes),realizado no Rio de Janeiro em novembro de Envio dos questionários via correio para cada uma das 27 agências ( no total, 23 retornaram a pesquisa respondida).. Entrevistas com os interlocutores das instituições abaixo: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (instalado no Rio de Janeiro) SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo CIDE Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro FEE Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Entrevistas realizadas em Encontros (prof. Paulo Jannuzzzi) Entrevistas realizadas por telefone GravaçãoTranscriçãoTabulação ->

D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a M e t o d o l o g i a a p l i c a d a n a p e s q u i s a. A primeira parte julgava se os dados compilados eram dados primários ou secundários; e os formatos de disponibilização (impresso,digital=internet, e multimídia = CD ROM, vídeo). Questionário. Segunda parte : -> Dados sobre pessoal técnico/recursos humanos (bibliotecários, analistas, técnicos de informática, auxiliares de biblioteca, estagiários e outros ). -> Dados sobre demanda e política de disponibilização das informações: - Volume de consulta ao acervo e website das instituições, - Freqüência de consulta às publicações, - Perfil dos usuários, - Práticas de venda subsidiada e distribuição de produtos para bibliotecas e órgãos públicos.

Questões levantadas D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a Ó r g ã o s p r o d u t o r e s d e i n f o r m a ç ã o e s t a t í s t i c a n o B r a s i l. Nem sempre as agências possuem os mesmo métodos de obtenção e padronização de dados.. Falta de recursos para realização dos trabalhos das agências.. Dificuldade dos usuários na obtenção e interpretação das informações.. Implicações orçamentárias, físicas e humanas.. Uso de tecnologias para armazenamento e disponibilização das informações.

D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a Ó r g ã o s p r o d u t o r e s d e i n f o r m a ç ã o e s t a t í s t i c a n o B r a s i l Sugestões e respostas para as questões levantadas. Segmentação da demanda para atender a oferta -> dividir a informação, tanto nos temas quanto em relação às linguagens para facilitar o entendimento e atender às necessidades de cada público.. Divisão de público segundo Mattos, em sua obra A sociedade do conhecimento: Grande Público, Público atento, elite de opinião e elite formal.. As agências já possuem consciência que é necessário segmentar a informação por demanda.. O subsídio oferecido pelo governo é insuficiente.

D i s s e m i n a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s e s t a t í s t i c a s n o B r a s i l: P r á t i c a s e p o l í t i c a s d a s a g ê n c i a s e s t a d u a is d e e s t a t í s t i c a C o n c l u s õ e s. O Sistema Estatístico Nacional já está consolidado e é a principal e mais importante fonte de informaçõs estatísticas brasileiras, agregando credibilidade e confiabilidade. O IBGE é o mais importante instituto, com maior número de temas e age como consolidador das informações dos demais órgãos estaduais, além de produzir e aperfeiçoar metodologias;. O relacionamento com as agências é fundamental, pois elas alimentam o IBGE e trocam informações entre si;. A tecnologia não é alternativa, e sim condição de viabilização das informações. A simples disponibilização da informação nos suporte digital (internet) ou impresso não garante o acesso automático a estas;. Suportes digitais e virtuais tem ganhado cada vez mais espaço, mas é preciso ter cuidado de aferir corretamente a informação antes de disponibilizá-la nestes;. A maior parte dos usuários possuem nível superior (jornalistas, pesquisadores,alunos universitários, funcionários de empresas de consultoria e administração pública),os demais procuram bibliotecas – o suporte mais consultado são os anuários;. Há dificuldade em encontra o profissional correto para manejar estas informações- têm-se empregado largamente profissionais de marketing para tanto;. É necessário que haja clareza entre os produtores e os potenciais receptores quanto aos objetivos e quanto às políticas e programas governamentais implementados nesse ambiente.

Gracioso, Luciana de Souza. Disseminação de informações estatísticas no Brasil: práticas e políticas das agências estaduais de estatística. Ci. Inf., ago. 2003, vol. 32, n. 2, p Disponível em:. Referência

Fundação Centro de Informações e Dados (Cide) do Rio de Janeiro: Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul: Fundação Getúlio Vargas (FGV): Fundação João Pinheiro (FJP) de Minas Gerais: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) de São Paulo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) do Paraná: Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI): Sites das Agências