MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Medidas de associação I: Avaliação de risco Estudo dirigido
Advertisements

Medidas de associação II: tratamento. Estudo dirigido
Lucia Campos Pellanda Departamento de saúde Coletiva UFCSPA
Eduardo S. Ponce Maranhão
SURTO DE DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO EM AMBIENTE HOSPITALAR
Lógica Epidemiológica
1.
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças Transmissíveis
Noções Básicas de Epidemiologia
Casos de acidente de trabalho em duas fábricas
Fundamentos da pesquisa epidemiológica
Universidade Federal do Maranhão
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Estudos Observacionais
Bootstrap na análise de sobrevivência
Estudos longitudinais
Estudos transversais Dr Hermano Alexandre Mestre em Saúde Pública
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
Estudos Seccionais e Estudos de Coorte
Curso de Métodos Epidemiológicos aplicados à Clínica
MEDIDA DO EFEITO: RESPOSTA DICOTÔMICA
Estudos de Caso-Controle
Estudo caso-controle Hjm jul-2001.
Estudos epidemiológicos
ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO
Medidas de associação entre exposição e efeito
Tipos de Estudo.
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte
Estudos Observacionais
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Análise de sobrevida.
Viviane Rodrigues Graner Carolina Novoa Fernandes
Universidade Federal do Maranhão
Epidemiologia Analítica
POPULAÇÃO COORTE SEM BCC EXPOSTA a UVB alto COORTE SEM BCC EXPOSTA a UVB baixo TEMPO BBC TEMPO NÃO BBC BBC NÃO BBC.
Análise de sobrevida 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
Epidemiologia Estudo de coorte.
Tipos de estudos epidemiológicos
Farmacoepidemiologia Estudos de Utilização de Medicamentos
Análise de dados epidemiológicos
Paulo R. Margotto Prof do Curso de Medicina da
Estudos Epidemiológicos
Risco Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo
Resumo – principais tipos de estudo
Principais delineamentos de estudos epidemiológicos
Universidade Federal do Maranhão
VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP
EN BUSCA DE LAS CAUSAS Maurício Gomes Pereira Professor Emérito Universidade de Brasília Seminário Internacional Cusco, 7 – 10 de setembro de
MÉTODOS EMPREGADOS EM EPIDEMIOLOGIA
Tipos de Estudo. Bibliografia Epidemiologia clinica Designing Clinical Research- Elementos esenciais 2nd edition Robert H. Fletcher Stephen B. Hulley.
estudos longitudinais
Indicadores de exposição aos riscos e de vulnerabilidade
Estudos epidemiológicos
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Testes de significância e análise Parte II The Union, Paris, França MSF – Centro Operacional de Bruxelas, Luxemburgo OMS, Genebra.
Fatores de Risco Saúde do Homem.
Principais tipos de estudo descritivos Profa. Dra. Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina UNIFESP.
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes Risco Relativo e Razão de Chances.
ESTUDO DE COORTE -Estudos observacionais - a situação dos participantes quanto à exposição determina sua seleção para o estudo ou sua classificação após.
HEP 175 – Bioestatística Prof a Dra. Denise Pimentel Bergamaschi Aula 6 Medidas de associação.
Estudos observacionais de base individual ou analíticos:
EPIDEMILOGIA ANALÍTICA
VIÉS. VIÉS Distorção dos resultados de uma pesquisa em decorrência de erros sistemáticos (não aleatórios).
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
Lista 3 Medidas de Associação
Transcrição da apresentação:

MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO

Em estudos retrospectivos de caso-controle e estudos prospectivos de coortes, as variáveis são dicotômicas: (sim/não; exposto/ não exposto; doentes /não doentes) Estimam a força de uma associação entre exposição e desfecho

Comparar desfechos entre expostos e não Divisão (razão) – Risco relativo (RR) – Razão de chance (OR)- odds ratio Diferença – Risco atribuível (RA)

TABELA 2X2 D nD total E a b a+b nE c d c+d a+c b+d a+b+c+d a- doentes expostos b- não doentes expostos c- doentes não expostos d- não doentes não expostos a+b -expostos c+d- não expostos a+c –doentes b+d – não doentes

Risco Relativo - RR Utiliza-se quando queremos medir a associação entre fator de exposição e a ocorrência da doença. (Quantas vezes a ocorrência da doença é maior nos expostos em relação ao grupo não exposto?) Muito usado na pesquisa etiológica de doenças.

IAe= _a_ IAne= _c_ RR= IAe Quantas vezes é maior o risco de desenvolver a doença entre os animais expostos em relação aos não expostos IAe= _a_ IAne= _c_ RR= IAe a+b c+d IAne

RR= IAe = IAne Anemia D nD total E 400 200 600 nE 20 380 420 580 1000 600__ = 0,66 = 13,2 20_ 0,05 400 Exposição aos carrapatos O risco dos animais que tem carrapato apresentarem anemia é 13,2 vezes maior do que nos animais que não tem carrapato

RISCO RELATIVO Interpretação RR >1 A incidência de doença entre expostos é maior que a incidência entre não expostos. Indica associação positiva (fator de risco) <1 A incidência de doença entre expostos é menor que a incidência entre não expostos. Indica associação negativa ou inversa (fator de proteção) =1 A incidência de doença entre expostos é igual a incidência entre não expostos. Não há associação entre exposição e desfecho

RAZÃO DE CHANCE – Odds Ratio(OR) Tem por objetivo responder se a chance de desenvolver a doença no grupo dos expostos é maior (ou menor) do que no grupo de não expostos Muito usado em estudos de caso-controle

OR= a.d b.c Anemia caso controle total E 400 200 a+b nE 20 380 c+d a+c b+d a+b+c+d OR= 152.000= 38 4000 Presença de carrapatos Os animais que tem anemia, tem 38 vezes mais chances de terem carrapatos A chance de um animal que teve anemia, estar infestado por carrapatos foi 38 vezes maior em relação à quem não teve anemia.

RAZÃO DE CHANCE Interpretação OR >1 A chance de um caso ter sido exposto é maior que a chance de um controle ter sido exposto =1 A chance de um caso ter sido exposto é igual a chance de um controle ter sido exposto <1 A chance de um caso ter sido exposto é menor que a chance de um controle ter sido exposto

RISCO ATRIBUÍVEL - RA Quanto a frequência de uma doença no grupo dos expostos excede os não expostos O quanto da frequência de uma doença pode ser evitada, se eliminarmos a exposição Expressa o excesso de risco atribuível a exposição Usado no planejamento de programas de controle de doenças

RA= IAe – IAne = 0,66- 0,05= 0,61 De cada 100 animais, 66 tem anemia, destes, 61 se deve ao carrapato Se fosse utilizado carrapaticida somente 5 animais apresentariam anemia.