Curso de GESTÃO ESCOLAR A reflexão teórica como instrumento

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
VISÃO DE MUNDO Pedagogia Tradicional
Advertisements

A ESCOLA ENTRE O SISTEMA DE ENSINO E A SALA DE AULA
Pesquisa e Produção do Conhecimento
Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à Universidade Jussara Hoffmann.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DISCIPLINA
Pedagogia da pesquisa-ação
MÍNIMOS ÉTICOS E PRÁTICAS ESCOLARES
A Gestão, da sala de aula à comunidade educativa.
CURRÍCULO FUNCIONAL GRUPO 9 IRACEMA LAUDENIR LEOCÍ RUTHE
CONTEÚDOS ESCOLARES E DESENVOLVIMENTO HUMANO : QUAL A UNIDADE ?
QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO?
42ª Reunião da ABENO de Ensino Odontológico
E, o que é Didática? A didática é o principal ramo da Pedagogia que investiga os fundamentos, as condições e os modos de realizar a educação mediante o.
A Educação Física na Educação Infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança.
QUADRO SÍNTESE DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
dificuldades de aprender ou dificuldade de ensinar?
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO NA CONCEPÇÃO DA PRÁXIS
Apresentação dos Conteúdos Programáticos
A FORMAÇÃO CONTINUADA NA VISÃO DE
Planejamento e Prática da Gestão Escolar.
Discentes: Ione Andrade Melina Raimundi Andrade
O uso de novas mídias nas escolas
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PRÁXIS E PRÁTICA EDUCATIVA
REUNIÃO TÉCNICA – PEDAGÓGICA 2014
APRENDER POR PROJETOS. FORMAR EDUCADORES Pedro Ferreira de Andrade
Marco Doutrinal e Marco Operativo
Didática: organização do trabalho pedagógico
OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
AVALIAÇÃO ESCOLAR INTERNA: PROCESSOS, INSTRUMENTOS E ATORES ENVOLVIDOS
Recordando alguns pontos da aula passada...
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
CONTRIBUIÇÕES DA GESTÃO PARA O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
EDUCAÇÃO VICENTINA: EXCELÊNCIA ACADÊMICA E COMPROMISSO SOCIAL
METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO NA CONCEPÇÃO DA PRÁXIS
O que é ensinar história?
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DA CARREIRA
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
PEDAGOGIAS LIBERAIS TENDENCIAS CAPITALISTAS DESCONSIDERAM AS CLASSES
PLANEJAMENTO ESCOLAR Importância e significado do planejamento escolar
Projeto Institucional das escolas Salesianas
ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL ( ETI)
As “Antigas” e as “Novas” tarefas da Gestão Escolar
Metodologia Ensino e Estágio de Língua Portuguesa III
MARIA DO SOCORRO VEIGA DA SILVA ODALÉIA DO SOCORRO FERREIRA VIANA
Currículo, Propostas Pedagógicas ou Propostas Curriculares na Educação Infantil? Profa. Antônia Ferreira Nonata Profa. Denise Silva Araújo.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
Marta Maria Salmazo Eliza Redondo Ferreira
Perspectivas atuais do Trabalho Pedagógico OTP 7
TÉCNICAS DE ENSINO: instrumental teórico-prática
A PRÁTICA EDUCATIVA Antoni Zabala.
Planejamento: plano de ensino, aprendizagem e projeto educativo
METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO NA CONCEPÇÃO DA PRÁXIS
Docência universitária: repensando a aula
DIDÁTICA A inter-relação da Educação com a Licenciatura, a Pedagogia e a Didática Objetivos: Estabelecer relações entre Educação, Licenciatura e Pedagogia.
Estância Turística de Santa Fé do Sul
ESCOLA DE NEGÓCIOS, ARTES E OFÍCIOS (81) Quem somos nós O que fazemos Como fazemos Por quê fazemos.
A Didática e as tarefas do professor (LIBÂNEO, 2012, pp )
MOURA et al. A atividade orientadora de ensino: unidade entre ensino e aprendizagem. In: MOURA, M.O. ( org). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural.
TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Ana Paula Palheta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.
Tendências atuais ou pós LDB: interacionistas/ cognitivistas
Faculdade Piaget - Brasil
twitter.com/funasa.
Matriz de avaliação processual
Transcrição da apresentação:

Curso de GESTÃO ESCOLAR A reflexão teórica como instrumento para a gestão Prof. Artur Motta

A que escola nos referimos???? Diferente da escola do nosso tempo de alunos. Diferente da escola que aprendemos nas teorias. - Diferente da escola pensada pelos adultos envolvidos com a instituição escolar.

Minha filha não tem hora de dormir ou acordar... Minha filha anda saindo com um cara estranho... Vocês têm como me ajudar a descobrir se ela tá usando droga? Minha filha não tem hora de dormir ou acordar... Meus filhos querem assistir a tudo na TV... Eu sei que vocês preparam pro vestibular, mas dava pra ter uma orientação vocacional? Será que vocês podiam ensinar meu filho a comer salada??? Não sei porque meus filhos não têm limites... ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? Boletim??????? Que boletim?????????

Descobrir as raízes dos desafios, para melhor enfrentá-los NOVO PAPEL DA ESCOLA NOVAS TAREFAS DOCENTES

Mas que “novas tarefas” seriam essas????? VÍDEO

Novos paradigmas de gestão Modelos “Tradicionais” Contribuição Teórica Novos paradigmas de gestão Planejar Desenvolver Modelos “Tradicionais” Controlar Avaliar

Novos paradigmas de gestão Modelos “Contemporâneos” Articular Mediar Modelos “Contemporâneos” Coordenar Capacitar

Enfrentamento como categoria ARTICULAÇÃO ENTRE OS MEIOS E OS FINS Discussão coletiva Enfrentamento como categoria PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE ESTUDO E DISCUSSÃO, SINDICATO, ASSOCIAÇÕES, ETC

NECESSIDADES DOS SUJEITOS E GRUPOS Função-representação Clima Institucional NECESSIDADES DOS SUJEITOS E GRUPOS Bons Resultados MEDIAÇÃO Função-representação Função-autoridade

Clima de Cooperação, Solidariedade e Corresponsabilidade COORDENAÇÃO Clima de Cooperação, Solidariedade e Corresponsabilidade ARTICULAÇÃO MEDIAÇÃO

Cada atividade cotidiana é um espaço de formação permanente CAPACITAÇÃO Cada atividade cotidiana é um espaço de formação permanente Reflexão sobre as práticas Junto aos demais Professores

HABILIDADES RELACIONAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS HABILIDADES TÉCNICAS HABILIDADES RELACIONAIS Planejar, Desenvolver, Controlar e Avaliar Articular, Mediar, Coordenar e Capacitar HABILIDADES CONCEITUAIS O Porquê, o para quê e as relações O Porquê, o para quê e as relações TEORIAS Vídeo Ponto de Mutação 1:20

VISÃO DE MUNDO Pedagogia Tradicional Algo pronto que é traduzido pelo conhecimento sistematizado e acumulado ao longo dos anos. O mundo é externo ao indivíduo, estático, pronto e acabado. Portanto, deve ser transmitido para quem aprende. Pedagogia Nova O mundo é um fenômeno subjetivo, interpretado pelo homem que o reconstrói em si mesmo e o configura a partir dos significados que lhe dá. O mundo tem o papel de criar condições de expressão para a pessoa, cuja tarefa vital consiste no pleno desenvolvimento do seu potencial interior. Pedagogia Tecnicista A realidade contém em si mesma suas próprias leis, bastando aos homens descobri-las e aplicá-las. O mundo já é construído. Pedagogia Libertadora A realidade não pode ser modificada, senão quando o homem descobre que é modificável e que ele pode fazê-lo. Através de uma aproximação com a realidade e da consciência crítica, o homem elabora e constrói o mundo que ele percebe.

VISÃO DE HOMEM Pedagogia Tradicional Homem “ideal”, desvincula-do de sua realidade concreta. Tabula rasa, onde são impressas as informa-ções e conteúdos universal-mente consagra-dos. Pedagogia Nova Dotado de poderes individuais: liberdade, iniciativa, autonomia e interesses. Quando pode se manifestar, revela-se único. O homem cria a si próprio, num projeto permanente e inacabado. Homem e mundo estão em interação e atualização, já que ele se atualiza no mundo e, com isso, transforma o mundo. Pedagogia Tecnicista Não há um posicionamento claro sobre a visão de homem. Este é uma conseqüência das influências ou das forças existentes no meio ambiente. A ênfase não se coloca nos fins (valores, ideais, princípios), mas nos objetivos concretos, como os conteúdos, por exemplo. Pedagogia Libertadora Na interação homem-mundo, é o homem quem ganha ênfase. O homem chega a ser sujeito por uma reflexão sobre sua situação, sobre seu ambiente concreto. Quanto mais reflete sobre a realidade, mais se torna consciente e comprometido a intervir para mudá-la.

CONHECIMENTO Pedagogia Tradicional Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Conhecer é adquirir conteúdos culturais transmitidos de fora, conformando a personalidade do indivíduo. Preocupa-se com os grandes modelos, as grandes obras científicas, artísticas e literárias. Pela memorização dos modelos, o aluno se guia na vida moral e intelectual. Pedagogia Nova O conhecimento é construído a partir da experiência. Não existem modelos prontos, nem regras a seguir, mas um processo de vir-a-ser. O que dá significado ao conhecimento é a experiência da pessoa. Cabe, portanto, ao homem, o papel central na elaboração e criação do conhecimento. Pedagogia Tecnicista A base do conhecimento é a experiência planejada a partir de objetivos bem determinados. O conhecimento é resultado direto da experiência e compõe-se de informações, princípios científicos e leis, estabelecidos por especialistas numa seqüência lógica. Pedagogia Libertadora O ato de conhecer implica a unidade dialética subjetividade-objetividade, onde a prática transformadora se caracteriza pela interação, pelo sentir e pela percepção que o homem tem ao estabelecer contato com a realidade. Essa compreensão é indutiva, e não, hipotético-dedutiva. A informação deve ser colada à realidade e interpretada por quem aprende.

METODOLOGIA Pedagogia Tradicional Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Exposição e demonstração feitas pelo professor. O aluno é receptor das verdades universais que lhe são transmitidas. A ênfase nos exercícios, na repetição de conceitos ou fórmulas na memorização visa disciplinar a mente e formar hábitos. Pedagogia Nova Embora critique a transmissão de conteúdos, não propõe sua exclusão. O importante é que o aluno tenha autonomia para pesquisa, crítica, aperfeiçoamento e até substituição dos conteúdos que não tenham significado para si. Pedagogia Tecnicista Identificar o tipo de desempenho almejado; B) identificar os procedimentos de ensino mais relevantes para ele; C) selecionar os recursos mais práticos dentre os mais apropriados. Trabalhar por seqüências. Pedagogia Libertadora Ao invés de só pensar, o educando age e vivencia o mundo. É um trabalho ativo, dialógico e crítico, que procura criar programas e técnicas próprios. Privilegia o diálogo educador-educando, os trabalhos de grupo e o processo. O grupo determina a dinâmica, o ritmo do trabalho, através dos subsídios que oferece ao professor na avaliação.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS Pedagogia Tradicional Relação professor-aluno marcada pela verticalização. O professor é detentor de todo o saber, programa, recursos que o aluno recebe passiva e acriticamente. Para isso, deve ser muito bem preparado nas grandes áreas do conhecimento. Elementos emocionais ou afetivos são reprimidos. Pedagogia Nova O professor é um especialista em relações humanas, que deve assegurar um clima de relacionamento pessoal e autêntico. O professor deve ser capaz de viver os sentimentos e pensamentos de cada momento, respeitar o aluno, escutar com empatia e acreditar na capacidade do outro de crescer a aprender. Pedagogia Tecnicista O processo é que define o que professor e aluno farão, como e quando. Deve-se criar ambiente favorável à aprendizagem, delegar responsabilidades e propiciar bom relacionamento, sempre tendo em vista que o papel do professor é administrar a fonte de aprendizagem. Pedagogia Libertadora Apóia-se no princípio da horizontalidade, onde educando e educador têm trocas a fazer, num processo de aprendizagem mútua, através da participação nas situações vividas cotidianamente. O diálogo é o meio de problematizar e criticar a realidade. O professor percebe cada aluno em suas características únicas, inserido na sua realidade.

Ler o Texto ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA PARA A PRÓXIMA AULA Ler o Texto ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA Trabalho Individual e em Grupo para compor a NOTA DE AV1

ESCOLA VISTA COMO Mariano Enguita, in Ferreira, 2003 AGREGADO ESTRUTURA SISTEMA Professores Instituição Projeto Docente Individual Direção e Equipe Técnica Direção como comunidade Passiva (manutenção) Reativa (reposição) Proativa (renovação) Igual à soma das partes Maior que a soma das partes Muito maior que a soma das partes Programa e Plano de Aula Regimento Interno Projeto Político-Pedagógico Individuais dos Elementos Estabilidade da Organização Função Social Em primeiro plano Principal centro de decisões Atitude esperada dos componentes O todo é Expressa-se no Fins Mariano Enguita, in Ferreira, 2003

GESTÃO Utilização racional de recursos para atingir objetivos determinados, de modo eficiente e eficaz.

Que racionalidade preside a Gestão? Utilização Racional: Que racionalidade preside a Gestão? Recursos: Recursos “Materiais” e Recursos “Humanos” Objetivos determinados: Por quem? Como? Com que finalidades? Eficiência e Eficácia: Fazer bem feito o que deve ser feito. Quais são e como são determinados os critérios de qualidade?

REVER AS ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS, À LUZ DA SUA HISTÓRIA E DA SUA CULTURA INSTITUCIONAL REVER OS MODOS DE UTILIZAR AS FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS (PLANILHAS E OUTRAS) REVER OS MODOS DE UTILIZAR AS FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS E O SABER DOCENTE REVER AS PARCERIAS COM AS QUAIS COSTUMAMOS CONTAR, ESPECIALMENTE AS FAMÍLIAS DOS ALUNOS E SUAS COMUNIDADES DE ORIGEM CRISE = WEI + JIN = PERIGO + OPORTUNIDADE

Pleno desenvolvimento do aluno Exercício da Cidadania TUDO ISSO PARA Pleno desenvolvimento do aluno Exercício da Cidadania Qualificação para o mundo do trabalho Artigo 2º da LDB NO MUNDO Meios de Comunicação Social Espaços Sociais ESCOLA Artigo 1º da LDB