GESTÃO AMBIENTAL X CONTABILIDADE

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GESTÃO AMBIENTAL X CONTABILIDADE 02/04/2017 www.nilson.pro.br

“ Não há senão um mestre, a natureza.” Leonardo da Vinci 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1. História da Contabilidade Necessidade de conhecimento do patrimônio; Homem primitivo: registros e informações; Surgimento do comércio; Descobrimentos marítimos; Revolução Industrial; Indústria em larga escala; Ferrovias e outros meios de transporte; Culminando com a necessidade da contabilidade para interesses decisórios. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.1 A revolução das caravelas Primeiros registros e estudos: China, Índia, Egito e Grécia; Paralelamente com a aritmética e da matemática; Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos; Conceito de “zero”: primeiro milênio na Índia; Primeiras sociedades comerciais: descobertas marítimas; “A Contabilidade surgiu para dar respostas às necessidades do conhecimento do patrimônio do homem e de sua evolução.” 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.2 Revolução Industrial Com a revolução da manufatura: apurações mais rigorosas (séculos XVIII e XIX); Autores que mais se destacaram, os italianos: Francesco Vila, Giuseppe Gerboni e Fábio Besta; Inglaterra: meados do século XIX, grande evolução da ciência contábil em função de seu domínio sobre o mundo. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.3 Anos 70 do século XX Poder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha e França, com união posterior de Japão, Itália e Canadá; Só superado pelos EUA a partir dos anos 20 do século XX; Desenvolvimento econômico: maximização da utilização de todos os recursos naturais, gratuitos, renováveis ou não, com possíveis ausências futuras ou não; Muitos dos problemas ambientais poderiam ser evitados se a educação ambiental fosse uma prática da época. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.3 Anos 70 do século XX A Massificação da atividade comercial; O Financiamento às expedições marítimas; A Introdução da atividade industrial. Determinaram o surgimento de dois conceitos fundamentais da Contabilidade, que marcam e orientam esta disciplina até o momento: Postulado da Entidade Contábil. Postulado da Continuidade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Postulado da Entidade Contábil Focaliza a unidade econômica que controla recursos, aceita a responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica; Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade Contábil, ao nível de uma entidade individual, considera-a como distinta da dos sócios que a compõe, devendo ser realizado pela Contabilidade um esforço para alocar contabilmente o que é da Entidade e separá-lo do que dos sócios”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Postulado da Continuidade Pressupõe que as entidades são consideradas como empreendimentos em andamento, têm vida indefinida, adicionam valores e geram novos produtos e serviços satisfazendo as necessidades dos clientes, dando continuidade ao negócio; Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é sempre utilizada e apresentada como algo útil para a tomada de decisões, fazendo com o leitor entenda através dos estudos a efetiva importância dela no contexto administrativo”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.4 Sistemas de Informações Contábeis e Transparência Empresarial “Contabilidade é uma atividade de serviço. Tem como função principal fornecer informação quantitativa, essencialmente financeira, sobre entidades econômicas, visando auxiliar na tomada de decisões econômicas e na escolha adequada dentre os cursos da ação alternativos”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Lei das Sociedades por Ações (n. 6.404/76) Para as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em dois jornais: Balanço Patrimonial (BP); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); e Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Alteração para: Substituição do Doar pelo fluxo de caixa; Introdução da Demonstração do Valor Adicionado; Divulgação de notas explicativas; Divulgação das demonstrações contábeis; Relatórios da Administração (RA); Notas Explicativas (NE); Parecer de Auditores Independentes (PA). 02/04/2017 www.nilson.pro.br

“O objetivo essencial da divulgação financeira é o fornecimento de informações para permitir que os investidores, particularmente aqueles desprovidos de autoridade para especificar a informação que desejam, sejam capazes de predizer os fluxos futuros de caixa da empresa”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

1.5 Responsabilidade Social na Empresa Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade; Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica; Aquecimento do comércio; Apogeu da industrialização (grande indústria); Século XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e o fisco; Recentemente novas atividades surgem: desenvolvimento tecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência da informação e outras; Evolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entre o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários; Com o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho para o Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partir de 1980. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

A responsabilidade Social nos Negócios: um Conceito em Construção Um conceito ainda não suficientemente consolidado; Responsabilidade social corporativa; Responsabilidade social empresarial; Responsabilidade social das empresas; Responsabilidade social resumidamente; Todas têm o mesmo significado geral, ou seja relaciona a empresa com a sociedade em função das várias ligações existentes. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Introdução O aumento da complexidade dos negócios; A globalização e a velocidade das inovações e informações; As crescentes disparidades; As desigualdades sociais; O incremento da produtividade; As novas tecnologias e a difusão de novos conhecimentos; O aumento da competitividade; Obrigam a repensar o desenvolvimento econômico, social e ambiental. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

O que é responsabilidade social? Para alguns representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal. Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresas padrões mais altos de comportamento que os do cidadão médio. Há os que a traduzem como prática social, papel social e função social. Outros a vêem associada ao comportamento eticamente responsável ou a uma contribuição caridosa. Há ainda os que acham que seu significado transmitido é ser responsável por ou socialmente consciente E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou a um antônimo de socialmente irresponsável ou não responsável. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Em 1953, Bowen definiu responsabilidade social como sendo: “ A obrigação do homem de negócios de adotar orientações, tomar decisões e seguir linhas de ação que sejam compatíveis com os fins e valores da sociedade.” 02/04/2017 www.nilson.pro.br

No dicionário de filosofia “responsabilidade”: “É a possibilidade de prever os efeitos do próprio comportamento e de corrigir o mesmo comportamento com base em tal previsão.... O primeiro significado do termo foi o político, em expressões com “governo responsável” ou “responsabilidade do governo”, que exprimam o caráter pelo qual o governo constitucional age sob o controle dos cidadãos e em função deste controle”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

No dicionário de ciências sociais “responsabilidade”: “É a responsabilidade daquele que é chamado a responder pelos seus atos face à sociedade ou à opinião pública... na medida em que tais atos assumam dimensões ou conseqüências sociais.” 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo pró - ativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. A organização, nesse sentido assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas e lei, além das estabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suas atividades, mas que contribuam para a sustentabilidade dos povos. Assim numa visão expandida, responsabilidade social é toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Na opinião de Votaw (1975): “Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns, ela representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, significa um comportamento responsável no sentido ético; para outros, ainda, o significado transmitido é o de responsável por, num modo causal. Muitos,simplesmente, equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Carroll (1979): A pirâmide da RSC ____________ CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Peter Drucker (1981) “Chama a atenção para o fato de que é justamente em função de a empresa ser bem-sucedida no mercado que cresce a necessidade de atuação socialmente responsável, visando diminuir os problemas sociais. Assim, a responsabilidade social é um fator importante para que as companhias mantenham sua sustentabilidade. Além disso, a responsabilidade social é resultado dos questionamentos e das críticas que as empresas receberam, nas últimas décadas, no campo social, ético e econômico por adotarem uma política baseada estritamente na economia de mercado. Mesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suas fortes conotações políticas e ideológicas”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Friedman (1985): O autor é contrário a qualquer ação empresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa. Afirma que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar público, caso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo os lucros e se autotributando. __________ FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Para Davis (1990): Keith Davis é a favor da responsabilidade social na empresa e afirma que esta deriva de seu poder social, como as decisões empresariais têm conseqüências sociais e como a empresa é a maior potência do mundo contemporâneo, suas decisões não podem ser tomadas unicamente por fatores econômicos, tendo a empresa obrigatoriamente de guiar-se por fatores econômicos e sociais, assumindo a sua responsabilidade social correspondente. Quanto ao custo incorrido em ser socialmente responsável, Davis, argumenta que o consumidor deve arcar com este, através do aumento de preço. __________ DAVIS, Keith. Five Propositions for Social Responsibility 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Para Jaramillo e Angel (1996): “Responsabilidade social pode ser também o compromisso que a empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade em geral”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Para Robert Dunn (1998): “Ser socialmente responsável é um dos pilares de sustentação dos negócios, tão importante quanto a qualidade, a tecnologia e a capacidade de inovação. Quando a empresa é socialmente responsável, atrai os consumidores e aumenta o potencial de vendas, gerando maiores lucros para os acionistas. Além disso, também é, hoje, um sinal de reputação corporativa e de marca” 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Friedman (1985): O autor Milton Friedman é contrario a qualquer ação empresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa, pois, caso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo, dessa forma, os lucros e se autotributando. Conclui que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar público. ____________ FRIEDMAN, M. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Montana & Charnov (1998): Os três níveis de abordagem social A partir da reflexão da diferença de opinião entre Milton Friedmam e Keith Davis, as empresas demonstraram três diferentes níveis de abordagem social: Obrigação social Responsabilidade social Sensibilidade social ____________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Os três níveis de abordagem social ____________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

O novo contexto econômico e a Responsabilidade Social Corporativa A empresa que focar apenas os interesses dos acionistas (shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico que requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders). 02/04/2017 www.nilson.pro.br

consumidores preferem produtos desenvolvidos por empresas CONCLUSÃO Mais de dois terços dos consumidores preferem produtos desenvolvidos por empresas socialmente responsáveis. 02/04/2017 www.nilson.pro.br Granato E.F.

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A RSC e a Contabilidade Do ponto de vista do profissional, os contabilistas devem evidenciar as informações de natureza social e ambiental com a finalidade de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da empresa (NBC T 15). Com isso, demonstram também o compromisso do contabilista e de sua classe profissional para a com a sociedade na qual se encontram inseridos. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Instrumentos necessários para colaborar na identificação do nível de responsabilidade social dos agentes econômicos, segundo Sá (2001): “O comportamento funcional da riqueza precisa atender ao indivíduo, mas igualmente, ao ambiente onde este se insere. Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, na atualidade, sobre o que a empresa, por exemplo, agrega ou acrescenta à sociedade e não apenas a si mesma (evidenciável no Balanço Social) além do que ela oferece de lealdade e sinceridade aos que dela participam e aos que nela acreditam.” 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Ramificação da Ciência Contábil A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social, pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular, conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras. ____________ KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Contabilidade Social Aziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo, empresas e instituições. Endógeno – interno Exógeno – externo 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Contabilidade Social: Evolução Histórica França (1977) Alemanha (1939) Portugal (1985) EUA (década de 60) Brasil (1976) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE SOCIAL Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva de um país, ao longo de um dado período de tempo (normalmente um ano). Função: orientar a política econômica: estabilidade (inflação) x crescimento (renda e emprego); Agregados macroeconômicos básicos: poupança, investimento, produto interno, salários, tributos, exportações, importações … Mesma moeda: permite medir produções de diferentes bens e serviços. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Contabilidade Social: Elementos Essenciais Ser aplicável ao nível das micro-organizações ser de fácil entendimento abarcar todas as áreas de interesse poder ser auditada 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Agentes econômicos Famílias (unidades consumidoras): proprietárias dos fatores de produção Empresas (unidades produtoras): demandante de fatores Governo (regula e oferece bens públicos) Resto do mundo: agentes residentes no exterior a) fluxo de bens e serviços b) fluxo de capitais - empréstimos (curto e longo prazo; públicos e privados) - de risco (investimentos diretos) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Relatórios Balanço Social Ibase Indicadores Ethos São canais de comunicação das empresas com seus stakeholders – partes interessadas no negócio Balanço Social Ibase Indicadores Ethos Global Reporting Initiative GRI 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Balanço Social Ibase O balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, uma campanha pela divulgação voluntária do balanço social. No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, através de indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatores ambientais etc... dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Em 1998, para estimular a participação de um maior número de corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos critérios propostos. Petrobras, Votorantim Celulose e Papel, Grupo Pão de Açúcar, Banco do Brasil, Usiminas, 3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo Correa, General Motors e outras... Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Balanço Social 02/04/2017 www.nilson.pro.br

INDICADORES A SEREM ANALISADOS INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO ENTIDADE INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis Espaço temporal: passado/presente/futuro 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Balanço Social: usuários trabalhadores; acionistas; governos; fornecedores; concorrentes; sindicatos; sociedade; clientes; estudiosos; e administradores. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

BALANÇO SOCIAL No Brasil, o movimento de valorização da responsabilidade social empresarial ganhou forte impulso na década de 90, através das ações de entidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas para a questão. O trabalho do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE na promoção do Balanço Social é uma de suas expressões e tem logrado progressiva repercussão . ____________ INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 02/04/2017 www.nilson.pro.br

MODELO 02/04/2017 www.nilson.pro.br Granato E.F.

MODELO 02/04/2017 www.nilson.pro.br Granato E.F.

Preenchimento do BS Ibase Realização O Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais efetivamente realizados pela empresa Sugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a comunidade interna e externa Publicação O BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas; amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade. Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos) que a empresa julgue necessários Selo “Balanço Social Ibase/Betinho” A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo mínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site. RESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas. O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinho conforme critérios estabelecidos. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 1 Base de cálculo Itens incluídos Receita líquida Receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais Resultado operacional Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja, antes das receitas e despesas não operacionais Folha de pagamento bruta Somatório de remuneração (salários, gratificações, comissões e abonos), 13º salário, férias e encargos sociais compulsórios (INSS, FGTS e contribuição social) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 2. Indicadores sociais internos Alimentação Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros relacionados à alimentação de empregados(as) Previdência privada Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias, complementações de benefícios a aposentados(as) e seus dependentes Saúde Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive de aposentados(as) Educação Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca (excluído pessoal) e outros gastos com educação Cultura Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música, teatro, cinema, literatura e outras artes) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 2. Indicadores sociais internos Capacitação e desenvolvimento profissional Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida por empregados(as) Creches ou auxílio-creche Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as) Participação nos lucros ou resultados Participações que não caracterizem complemento de salários Outros benefícios Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 3. Indicadores sociais externos Total das contribuições para a sociedade Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados. Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes onde a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém podem aparecer aqui somente os investimentos focais que a empresa realiza regularmente Tributos (excluídos encargos sociais) Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as) funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa Investimentos em programas/projetos externos Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ecológicas e educação socio-ambiental para a comunidade externa e para a sociedade em geral Metas anuais Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de metas ambientais estabelecidas pela própria corporação, por organizações da sociedade civil e/ou por parâmetros internacionais como o Global Reporting Initiative (GRI) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Preenchimento do BS Ibase 5. Indicadores do corpo funcional Nº de negros(as) que trabalham na empresa Considerar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a RAIS) 6. Informações relevantes Relação entre a maior e a menor remuneração Resultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menor Número total de acidentes de trabalho Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano Normas Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacional do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000 (AS8000) Valor adicionado De acordo com as regras DVA 7. Outras informações Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social, ética e transparência. Declarações para as empresas que solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Auditoria do Balanço Social Auditoria do Balanço Social avalia as áreas de responsabilidade social e ecológica da entidade. E, tem como objetivo verificar a conformidade da gestão e identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades que se apresentam, com o intuito de construir um relatório de opinião, capaz de proporcionar subsídios para a tomada de decisões e para o estabelecimento de um plano estratégico de desenvolvimento da responsabilidade social e ecológica da entidade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Auditoria do Balanço Social Alguns benefícios da implantação da Auditoria do Balanço Social: redução de riscos ambientais e sociais; redução de custos (modelo de prevenção); novas oportunidades de mercado; maior confiabilidade na organização pela stakeholders; avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários; maior participação e comprometimento dos funcionários; consequentemente, maior nível de qualidade organizacional e social. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Modelo de Auditoria do Balanço Social 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Indicadores Ethos Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção da responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por meio de um diagnóstico que abrange temas como valores e transparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes e comunidade As empresas respondem a um questionário pela internet. O instituto Ethos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho da empresa em relação a seus pares. Mais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação social baseadas nos Indicadores Ethos em 2007 Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Indicadores Ethos Conceito: ferramenta de avaliação da gestão, e de planejamento estratégico no campo social. Aplicação: auto-avaliação, com indicadores qualitativos e quantitativos, pontuação pelo Ethos. Temas: valores e transparência, público interno, meio ambiente, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade e governo e sociedade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Global Reporting Initiative GRI Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente. Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade. O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço econômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecer metas e a informar se elas foram alcançadas ou não. Pode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podem enviar o relatório a GRI para que a instituição analise sua conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos. Natura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam as diretrizes na elaboração de seus balanços. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

GRI - Global Reporting Initiative: Missão Fazer com que relatórios de sustentabilidade corporativa tenham o mesmo nível de qualidade e importância dos relatórios financeiros. Desenhar e melhorar continuamente as diretrizes de relatórios, refletindo as três dimensões de sustentabilidade: econômica, ambiental e social. Construir uma instituição global e permanente para administrar as diretrizes. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Padrões e Índices de Classificação RSC-Rating São listagens para fundos de investimentos com critérios de Responsabilidade Social (denominados “Socialmente Responsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão se desenvolvendo para atender os investidores do mercado de capitais internacionais. SustainAbility Índice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJS Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- Bovespa 02/04/2017 www.nilson.pro.br

SustainAbility O método surgiu através de um processo de benchmark, que analisa os relatórios publicados por empresas desde 1994 e tem como objetivo avaliar os relatórios feitos por empresas, utilizando vários critérios sociais, econômicos e ambientais, seguido um sistema de pontuação que foi aperfeiçoado em 2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o Global Reporting Initiative (GRI), GEMI, UNEP e muitos outros. Porém, não passa de um sistema de avaliação e não deve ser levado como um guia para a criação de relatórios de sustentabilidade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Índice Dow Jones de Sustentabilidade O Índice Dow Jones de Sustentabilidade (em inglês, Dow Jones Sustainability Index - Djsi) foi criado em 1999, é atribuído a um grupo de companhias composto pelas 10% mais capacitadas no mundo em cada um dos setores definidos para a classificação. O DJSI é composto por 318 empresas, abrangendo 58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou sua participação no índice global, com a inclusão de mais três instituições, totalizando seis empresas: Aracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa e Petrobras. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Índice de Sustentabilidade Empresarial BOVESPA Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Considera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Atenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP, ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial para os investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial. Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp, CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CARTEIRA DO ISE - 2007/2008 BOVESPA 32 EMPRESAS 40 AÇÕES 13 SETORES VALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕES = 39,6% da capitalização da BOVESPA 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONCLUSÃO “A prosperidade das nações depende da prosperidade de suas empresas e instituições e como a ciência contábil é a que produz modelos de racional comportamento dos patrimônios, é, ela, sem dúvida, um ramo de saber competente para ensejar o bem material das sociedades humanas.” Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA Os instrumentos de gestão ambiental objetivam melhorar a qualidade ambiental e o processo decisório. São aplicados a todas as fases dos empreendimentos e podem ser: preventivos, corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo da fase em que são implementados. Alguns dos principais instrumentos de gestão ambiental: a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA); b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA); c) O Capital Natural; Para o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, oferece normas brasileiras relativas ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental". 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) É um dos instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986. Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA Avaliação do Impacto Ambiental (AIA) Instrumento fundamental de caráter preventivo da política do ambiente reconhecido inicialmente pela Lei de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987. A AIA tem por base a realização de estudos ambientais pluridisciplinares e abrangentes, incluindo os elementos naturais, sociais, de patrimônio cultural e construído, com efetiva participação pública e análise de possíveis alternativas para colher informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projetos, identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projetos e respectiva pós avaliação. 02/04/2017 www.nilson.pro.br Granato E.F.

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA O Capital Natural O capital natural é uma metáfora para os recursos naturais quando considerados como meios de produção. Esses recursos podem ser renováveis ou não: ar; água; flora; fauna; minerais; solo; entre outros. Há uma consciência quase que universal que os recursos naturais são limitados e não podem mais ser desperdiçados, sob pena de comprometimento do equilíbrio ecológico de nosso planeta. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Sistemas de Gestão Ambiental - SGA 02/04/2017 www.nilson.pro.br

BENEFÍCIOS DO SGA BENEFÍCIOS ECONÔMICOS Economia de Custos Redução do consumo de água, energia e outros insumos. Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes. Redução de multas e penalidades por poluição. Incremento de Receita Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços mais altos. Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência. Linhas de novos produtos para novos mercados. Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS Melhoria da imagem institucional. Renovação da carteira de produtos. Aumento da produtividade. Alto comprometimento do pessoal. Melhoria nas relações de trabalho. Melhoria da criatividade para novos desafios. Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas. Acesso assegurado ao mercado externo. Melhor adequação aos padrões ambientais. Fonte: Adaptado de North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

SGA - Quadro Geral de Desempenho 02/04/2017 www.nilson.pro.br

EXCELÊNCIA AMBIENTAL As principais motivações empresariais para a Gestão Ambiental, em ordem decrescente de importância: sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da empresa, imagem, proteção aos empregados, pressão de mercado, qualidade de vida e lucro. As etapas necessárias para a excelência ambiental: Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental; Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos; Definição clara das responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo; Divulgação interna e externa da política, dos objetivos, metas e responsabilidades; Obtenção de recursos adequados; 02/04/2017 www.nilson.pro.br

EXCELÊNCIA AMBIENTAL Educação e treinamento de pessoal e informação aos consumidores e à comunidade; Acompanhamento da situação ambiental da empresa com auditorias e relatórios; Acompanhamento da evolução da discussão sobre a temática ambiental; Contribuição para os programas ambientais da comunidade e investimento em pesquisas e desenvolvimento aplicados à área ambiental; Equilíbrio e conciliação entre os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade e acionistas. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PRINCÍPIOS Documentos que revelam os principais problemas mundiais que ameaçam o bem-estar do planeta e mostram os caminhos para minimizá-los. São fontes inspiradoras para a reflexão sobre sua missão e valores: Agenda 21 Pacto Global Metas do Milênio 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Agenda 21 A "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de fundamental importância na construção dessa nova eco cidadania, num processo social no qual os atores vão pactuando paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível rumo ao futuro que se deseja sustentável" Gilney Viana Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Agenda 21 O documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da sociedade civil de 179 países Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado, cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e aproximadamente 2.500 ações para se implementadas É necessário articular-se com governos e organizações civis para que, juntos, definam quais ações serão implementadas. No Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre as quais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile e Florianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dos municípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agenda local. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Pacto Global – Global Compact Em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou as empresas a dar uma face mais humana à globalização. Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa dos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente e do combate à corrupção para tornar a economia mundial mais sustentável e promover a inclusão social. As empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma carta do presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio à iniciativa. A ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente e estuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatárias O Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatárias – mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel, Novartis, O Boticário e Santander Banespa. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Pacto Global : Princípios Direitos Humanos 1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos internacionais dentro de seu âmbito de influência; 2 - Certificar-se de que suas próprias corporações não estejam sendo cúmplices de abusos em direitos humanos. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Pacto Global : Princípios Direitos do Trabalho 3 - Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; 4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de trabalho forçado e compulsório; 5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil; 6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego e cargo. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Pacto Global : Princípios Proteção Ambiental 7 - Adotar uma abordagem preventiva para os desafios ambientais; 8 - Tomar iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; 9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis. Contra a Corrupção 10 - Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Metas do Milênio Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paises da ONU. Estabelecer as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas como a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria da saúde materna e a proteção do meio ambiente. São os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil é um dos 191 paises que aderiram. Amanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenas de outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados às metas. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Metas do Milênio 8 metas a serem atingidas até 2015 1- Reduzir à metade o número de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia; 2 - Alcançar a educação primária universal; 3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres; 4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de crianças com menos de 5 anos; 5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal; 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Metas do Milênio 8 metas a serem atingidas até 2015 6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças infecciosas , reduzindo a metade o número de novos casos; 7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem acesso a água potável e introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável nas políticas públicas dos países- membros; 8 - Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento que inclui assistência oficial para o desenvolvimento, acesso a mercados e redução da dívida externa. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Normas e Certificações Estabelecem procedimentos para que os princípios possam ser seguidos e aplicados ao cotidiano das empresas. Estão baseadas em processos. SA 8000 ISO 14001 02/04/2017 www.nilson.pro.br

SA 8000 Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG americana. Tomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrão global passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrange temas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horas de trabalho e compensação. Para obter a certificação a empresa se submete a um processo semelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditorias periódicas. No Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. Entre elas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior e Philips. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

ISO 14001 Criada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede de institutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Define padrões para que as empresas façam gerenciamento ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas atividades sobre o meio ambiente. A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), seguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica para comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos. No Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISO 14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás, Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa. Quem Como Objetivos Quando adota aderir surgiu 02/04/2017 www.nilson.pro.br

ISO 14001 e a Auditoria Ambiental Auditore, do latim - aquele que ouve, que sabe ouvir; Avaliação da situação ambiental de uma organização em relação a um referencial: normas, procedimentos, legislação; Utilizadas para diversos propósitos/tipos; Excelente ferramenta de gestão; Busca verificar cumprimento da legislação ambiental, riscos de acidentes ambientais, passivos ambientais e impactos causados pela organização. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS O objetivo global da auditoria ambiental é identificar os problemas ambientais associados à fabricação de produtos, operação de processos ou à prestação de serviços e desenvolver padrões de boa prática, verificando sistematicamente se as metas ambientais da empresa estão sendo atingidas. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOS assegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental; satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores; aprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa; superar qualquer oposição pública às atividades da empresa; capitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas”. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

TERMOS USADOS EM AUDITORIA DEFINIÇÃO OBJETO DA AUDITORIA Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão, ou informações a respeito desses assuntos (ISO 14010). ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico, mas não participa como auditor (ISO 14010). EVIDÊNCIA OBJETIVA Registros, afirmações sobre fatos ou outras informações daqui podem ser verificadas. PADRÃO DE Políticas, práticas, procedimentos ou outros requisitos contra os quais o auditor compara as evidências objetivas levantadas. ESCOPO DE Limites e extensão da auditoria em termos de localização física, estrutura organizacional e forma de reporte. Quaisquer alterações devem ser submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou seu representante (ISO 14010) 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PERGUNTAS DOS AUDITORES o processo ou instalação atende a todos os requisitos de controle previstos na legislação? são identificados todos os riscos e responsabilidades potenciais? que melhorias podem ser feitas para reduzir o impacto ambiental dos produtos? qual é a percepção pública das instalações, processos ou produtos da empresa? a empresa projeta uma imagem de responsabilidade e probidade ambiental? 02/04/2017 www.nilson.pro.br

TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades pertinentes. Auditoria da Conformidade – avalia a implementação da documentação do auditado para determinar a conformidade; Auditoria de primeira parte: Também conhecida por auditoria interna; Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é o próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte com interesse no sistema de gestão; Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente à certificação independente. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

TIPOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Auditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos específicos; Auditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental em produtos específicos; Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos custos ambientais . Auditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a serem levados em conta para fins de seguro. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

AUDITORIA AMBIENTAL - BENEFÍCIOS Proporciona melhorias na segurança, controle da qualidade e desempenho da gestão ambiental. Diminui os custos ambientais, melhorando práticas gerenciais e reduzindo o risco de processos judiciais. Estimulam a conformidade com as normas e regulamentos ambientais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL   Exercício proposto Dividir os alunos em grupos para fazerem pesquisa e apresentação sobre as seguintes Normas: Grupo 1 – ISO 14001 Grupo 2 – ISO 14004 Grupo 3 – ISO 14010 Grupo 4 – ISO 14011 Grupo 5 – ISO 14012 Grupo 6 – SA8000 02/04/2017 www.nilson.pro.br

A GESTÃO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE A Contabilidade, objetivando evidenciar a situação econômico-financeira das empresas e o desempenho periódico destas, constitui um adequado sistema de informações quanto à postura ambiental das entidades. A 7ª Reunião da ONU evidenciou as normas contábeis sobre a contabilização dos elementos de proteção e recuperação ambientais e sobre o nível de divulgação adequado. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

A GESTÃO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE O desafio para a Contabilidade está na mudança de paradigma, para um modelo contábil ambiental, uma Contabilidade integrada e competitiva que compreenda movimentos econômicos, movimentos operativos e movimentos ambientais. Surgindo assim a Contabilidade Ambiental. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970, quando as empresas passaram a dar um pouco mais de atenção aos problemas do meio ambiente. Os gestores buscaram na contabilidade informações financeiras que os auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou-se na década de 90, com o advento da ECO/92 e com o agravamento dos problemas ambientais, despertando a atenção de contadores, institutos de pesquisas, profissionais e governos de vários países com objetivo de contribuir para a busca de soluções relativas ao meio ambiente. ___________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL De acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autores especializados em contabilidade ambiental, as questões ambientais formam um assunto de interesse para contadores, onde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento do meio ambiente: Modificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeio de energia); Eliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidade (como nos métodos de investimentos); Planejar as implicações financeiras de uma agenda ambiental (como nas projeções sobre as despesas de capital); Introduzir o desempenho ambiental nos relatórios externos (como nos relatórios anuais); Desenvolver uma nova contabilidade e sistema de informações (como em um balanço patrimonial ecológico). ____________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável.2006, p. 65. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL PRINCIPAIS USUÁRIOS: Acionistas: Necessitam de informações sobre a situação dos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estar protegidos contra obrigações de ordem ambiental. Credores: Têm interesse na informação ambiental a fim de calcular o risco do crédito. Investidores: Necessitam de informações sobre os gastos e desempenho ambiental para tomar decisões de investimentos. Demais usuários: Consumidores, empregados, público em geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia, comunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus de interesse. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL É importante frisar que a Contabilidade Ambiental não se trata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto de informações que relatem adequadamente, em termos econômicos, as ações de uma entidade que modifiquem seu patrimônio. Esse conjunto de informações não é outra contabilidade, mas uma especialização que possui os seguintes aspetos: Auditoria Ambiental; Contabilidade Financeira Ambiental; Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental. ___________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL A Contabilidade Ambiental é composta por: Ativo Ambiental (Bens e Direitos); Passivo Ambiental (Obrigações); Receita Ambiental (Prestação de Serviço e venda de produtos elaborados por meio do reaproveitamento etc.); Custo Ambiental – Internos e Externos que podem incorrer como resultado da produção; Despesa Ambiental – (Consumo de ativos relacionados à área ambiental). 02/04/2017 www.nilson.pro.br

ATIVO AMBIENTAL Um ativo é um recurso controlado pela empresa resultante de eventos passados do qual se espera um fluxo de benefícios econômicos futuros. Se os gastos ambientais podem ser enquadrados nos critérios de reconhecimento de um ativo, devem ser classificados como tal. Os benefícios podem vir através do aumento da capacidade ou melhora da eficiência ou da segurança de outros ativos pertencentes à empresa, da redução ou prevenção da contaminação ambiental que deveria ocorrer como resultado de operações futuras ou ainda através da conservação do meio ambiente. Por exemplo, se a empresa investe em uma máquina que evita a poluição do ar, da água ou do solo, esta deverá ter um benefício futuro e sem dúvida é um ativo ambiental. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

ATIVO AMBIENTAL Os ativos ambientais são representados por todos os bens e direitos oriundos ou destinados à atividade de gerenciamento ambiental, sob a forma de capital circulante e capital líquido e devem ser classificados em títulos contábeis específicos, do tipo estoques ambientais, ativo permanente imobilizado ambiental e diferido ambiental. O capital circulante também conhecido como capital de giro, é o valor aplicado para a realização da atividade principal da empresa, formado pelas disponibilidades e representado no ativo pelos seguintes subgrupos: Disponibilidades: valores referentes à receita ambiental; Realizáveis a curto e longo prazo: direitos recebidos de uma receita ambiental e os estoques, sempre co-relacionados à gestão ambiental. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

ATIVO AMBIENTAL Com relação ao capital fixo, pode-se encontrar as seguintes contas: Investimentos: participação societária em empresas ecologicamente responsáveis; Imobilizado: bens destinados à manutenção da gestão ambiental, como filtros de ar, equipamentos da estação de tratamento de efluentes, etc.; Diferido: gasto em desenvolvimento de tecnologia limpa (Clean Technologies) e sustentável, os gastos com implantação de Sistemas de Gestão Ambiental como a ISO 14000. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PASSIVO AMBIENTAL O passivo ambiental é toda e qualquer obrigação contraída e destinada à aplicação em ações de controle, preservação e recuperação do meio ambiente debitando um ativo ambiental ou custo ambiental. A constituição da provisão para uma obrigação atende as mesmas exigências que a contabilidade financeira tradicional, sendo uma obrigação à responsabilidade presente resultante de acontecimentos passados, podendo resultar em uma saída de recursos da empresa tanto a curto como longo prazo. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PASSIVO AMBIENTAL O IBRACON (Instituto Brasileiro de Contadores) com a IAS 37 (Internacional Accounting Standards-37), mostra como reconhecer de maneira eficaz o passivo ambiental, deve observar alguns aspectos do tipo a obrigação da empresa em relação à extração e utilização de recursos naturais, a necessidade de recursos para liquidar os possíveis passivos ambientais, e como estimar com precisão o montante do passivo ambiental de forma segura. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PASSIVO AMBIENTAL O passivo ambiental seguirá a mesma divisão que qualquer passivo, esta poderá ser via capital próprio ou capital de terceiros. Capital de terceiros (exigível): elenca contas patrimoniais formadas por empréstimos contraídos junto a instituições financeiras com objetivo de recursos na área de gestão ambiental, fornecedores para aquisição de equipamentos e insumos, multas e indenizações a pagar, provindas de infrações, ordenados a pagar em função dos funcionários envolvidos no processo de mão-de-obra ambiental; Capital próprio (não exigível): este rol de contas patrimoniais trata de acionistas que integralizam ou aumentam seu capital para investimentos exclusivos a meio ambiente e entidade que destina um percentual dos resultados em programas ambientais.  02/04/2017 www.nilson.pro.br

RECEITA AMBIENTAL Segundo Lopes de Sá (1999), receita significa um retorno de valores, uma recuperação de investimentos, renda originada por um bem patrimonial, demonstrando a parte positiva nos demonstrativos de resultados. O objetivo principal da receita ambiental diverge um pouco do conceito tradicional de receita contábil, pois o objetivo da gestão ambiental é desenvolver políticas saudáveis para reduzir problemas ambientais, claro que isto não impede que a empresa venha a tirar proveito econômico. Exemplos de receita ambiental: 1) Prestação de serviços na área de gestão ambiental; 2) Venda de produtos fabricados a partir de sobras sucatas.      02/04/2017 www.nilson.pro.br

GASTOS AMBIENTAIS CUSTOS OU DESPESAS? Quando utilizados de forma direta na produção estes gastos são classificados como custos, sob a forma indireta caracteriza-se como despesas. Os custos ambientais são os gastos, ou consumo de ativos referentes à proteção do meio ambiente e que são classificados em função da sua vida útil, ou seja, baseados em características referentes à amortização, exaustão e depreciação, aquisição de insumos que auxiliam no controle da emissão de efluentes, resíduos de produtos, tratamento e recuperação de áreas contaminadas, mão-de-obra utilizada nas atividades de controle, preservação e restauração do meio ambiente. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

GASTOS AMBIENTAIS Despesas Ambientais Perdas Ambientais Gastos com gerenciamento ambiental, consumidos no período e incorridos na área administrativa. Perdas Ambientais Gastos sem benefícios: Multas e restauração de áreas contaminadas. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Esquema Básico de Contabilização Gastos ambientais que aumentam a vida útil, a capacidade ou resultam em melhoria da segurança ou da eficiência de uma instalação são ativados. Gastos ambientais para reparação de danos ocorridos são considerados como despesas 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CUSTOS AMBIENTAIS Os custos ambientais sofrem, também uma subclassificação em custos internos (privados) e custos externos (sociais): Custos internos ou privados: são aqueles associados à produção, que servem de base para o cálculo do preço de venda; Custos externos ou sociais: são os provenientes do impacto da atividade da empresa no meio ambiente e na sociedade, porém a companhia não se responsabiliza financeiramente.  02/04/2017 www.nilson.pro.br

CUSTOS AMBIENTAIS Os custos ambientais devem ser reconhecidos no período em que forem identificados pela primeira vez. Em alguns casos um custo ambiental pode estar relacionado a danos que ocorreram em períodos anteriores. Por exemplo, danos ambientais causados a uma propriedade antes de sua aquisição; acidente acontecido em período anterior e que agora requer limpeza; disposição ou tratamento de um lixo tóxico criado em um período anterior. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CUSTOS AMBIENTAIS Investimentos em equipamentos Matéria-prima Mão-de-obra Materiais indiretos Convencionais Monitoramento ambiental Treinamento Relatório ambiental Potencialmente Ocultos 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CUSTOS AMBIENTAIS Futuros custos de regulamentações Multas e penalidades Recuperação de recursos naturais danificados Contingências Percepção e relacionamento da empresa com a comunidade, governo e acionistas Imagem e Relacionamento 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Impacto do Meio Ambiente Relatórios Financeiros Convencionais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Impacto do Meio Ambiente Relatórios Financeiros Convencionais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Proporção do Impacto Ambiental Atividades que podem ser reduzidas por ação da empresa 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Passos fundamentais para mensurar os fatos contábeis ambientais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Passos fundamentais para estruturar os demonstrativos ambientais 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Balanço Patrimonial Ambiental ATIVO ATIVO CIRCULANTE Receitas Ambientais (Caixa) Duplicatas a receber (curto prazo) Estoques (resíduos a venda, resíduos re-processamento, prestação de serviços) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE Investimentos: participação empresas socialmente corretas Imobilizado - Equipamentos: (Não-poluidores, Anti-poluição) (-) depreciação Diferido: desenvolvimento tecnologia, limpa, implantação SGA PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Salários Provisões p/ passivos ambientais EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos Financiamento PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Reservas de contingências para passivos ambientais Lucro 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Demonstrativo de Resultado Ambiental RECEITA DE VENDAS (-) Custos dos produtos vendidos Custos de produção Custos ambientais de produção (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais Despesas de vendas Despesas administrativas Despesas financeiras Despesas com proteção ambiental (inclusive provisões) e Perdas (=) Lucro Operacional Ambiental 02/04/2017 www.nilson.pro.br

PETROBRAS 02/04/2017 www.nilson.pro.br

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CONTABILIDADE AMBIENTAL   COMPOSIÇÃO DO EVENTO ECONÔMICO DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Esses efeitos variam de acordo com o tipo de degradação produzida e requerem medidas saneadoras apropriadas para cada um deles. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL   MATRIZ DE IDENTIFICAÇÃO GERAL TIPO DE DEGRADAÇÃO   LOCALIZAÇÃO Emissão de resíduos sólidos Ar Emissão de resíduos líquidos Água Emissão de resíduos gasosos Solo A combinação desses elementos identificará mais especificamente como esses impactos podem afetar a entidade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

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CONTABILIDADE AMBIENTAL   O resultado de cada decisão tomada deve ser medido com base nos aspectos; o somatório do resultado de todas as decisões será o resultado da atividade. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO  CONTAS/ATIVIDADE: PREVENÇÃO   TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental/Benefícios do investimento Outros 300.000 (-) Custos variáveis Amortização (300.000) Margem operacional Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 200.000 1.400.000 1.600.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (20.000) 40.000 20.000 Custos fixos (5.000) Resultado da atividade 1.615.000   02/04/2017 www.nilson.pro.br

BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: PREVENÇÃO ATIVO PASSIVO Ativo Circulante   Fornecedores 1.000.000 Conta corrente produção 300.000 Contas a pagar 25.000 Previsão para contingências ambientais Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Ativo para prevenção ambiental 3.000.000 Prejuízo ambiental exercício anterior Amortização acumulada (300.000) Resultado do exercício 1.615.000 Provisão p/ gastos de manutenção (360.000) Valor do ativo imobilizado 2.340.000 TOTAL DO ATIVO 2.640.000 TOTAL DO PASSIVO + PL   02/04/2017 www.nilson.pro.br

MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO CONTAS/ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO   TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento Outros 190.000 380.000 (-) Custos variáveis Amortização (190.000) Margem operacional Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 315.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (28.500) 28.500 Custos fixos (5.000) Resultado da atividade 500.000   02/04/2017 www.nilson.pro.br

ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: RECUPERAÇÃO ATIVO PASSIVO Ativo Circulante   Fornecedores 1.300.000 Conta corrente produção 190.000 Contas a Pagar 33.500 Previsão para contingências ambientais 2.810.000 Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo p/ Recuperação Ambiental 1.900.000 Prejuízo ambiental exercício anterior (3.000.000) Amortização acumulada (190.000) Resultado do exercício 500.000 Provisão p/ gastos de manutenção (256.500) Valor do Ativo Imobilizado 1.643.500 TOTAL DO PASSIVO + PL   02/04/2017 www.nilson.pro.br

MODELO DE APURAÇÃO DO RESULTADO CONTAS\ATIVIDADE: RECICLAGEM   TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Benefícios do investimento Venda do produto reciclado 6.600 7.200 13.800 (-) Custos variáveis Amortização Outros (6.600) Margem operacional Receitas financeiras Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental (10.000) 11.000 1.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (500) 400 (100) Custos fixos (5.000) Resultado da atividade 3.100   02/04/2017 www.nilson.pro.br

ATIVIDADE: RECICLAGEM BALANÇO PATRIMONIAL ATIVIDADE: RECICLAGEM ATIVO PASSIVO Ativo Circulante   Fornecedores 50.000 Conta corrente produção 13.800 Contas a Pagar 5.500 Previsão para contingências ambientais Ativo Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo p/ Recuperação Ambiental 55.000 Prejuízo ambiental exercício anterior Amortização acumulada (6.600) Resultado do exercício 3.100 Provisão p/ gastos - manutenção (3.600) Valor do Ativo Imobilizado 44.800 TOTAL DO ATIVO 58.600 TOTAL DO PASSIVO + PL   02/04/2017 www.nilson.pro.br

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE CONTAS\ATIVIDADE: Gestão Ambiental PREVENÇÃO RECUPERAÇÃO RECICLAGEM TOTAL Receitas Serviços da Gestão Ambiental Venda do produto reciclado   300.000 380.000 6.600 7.200 686.600 (-) Custos variáveis Amortização Outros (300.000) (190.000) (6.600) (496.600) Margem operacional 190.000 197.200 Receitas financeiras - Custos financeiros Margem financeira Resultado do investimento Ganho/Perda do projeto Ganho/Perda da incorporação pela área ambiental 200.000 1.400.000 315.000 (10.000) 11.000 1.726.000 Resultado da manutenção Custos de manutenção Reversão da provisão p/ manutenção do ativo (20.000) 40.000 (28.500) 28.500 (500) 400 (20.500) 40.400 Custos fixos (5.000) (15.000) Resultado da atividade 1.615.000 500.000 3.100 2.118.100   02/04/2017 www.nilson.pro.br

AREA DE RESPONSABILIDADE: GESTÃO AMBIENTAL BALANÇO PATRIMONIAL  AREA DE RESPONSABILIDADE: GESTÃO AMBIENTAL ATIVO PASSIVO Ativo Circulante   Fornecedores 2.350.000 Conta Corrente Produção 503.800 Contas a Pagar 64.000 Previsão para contingências ambientais 2.810.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo Imobilizado 4.955.000 Prejuízo ambiental exercício anterior (3.000.000) Resultado do exercício 2.118.100 Amortização acumulada (496.600) Provisão para gastos de manutenção (620.100) Valor do Ativo Imobilizado 3.838.300 TOTAL DO ATIVO 4.342.100 TOTAL DO PASSIVO + PL   02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONTABILIDADE AMBIENTAL   QUADRO COMPARATIVO DOS CUSTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO  CONTAS Sem gestão ambiental t0  Com gestão ambiental  t1  t2 .... tn CUSTOS AMBIENTAIS Degradação ambiental Serviços de prevenção Serviços de recuperação Serviços de reciclagem Material reciclado   3.000.000 300.000 190.000 6.600 7.200  TOTAL 503.800 02/04/2017 www.nilson.pro.br

CONCLUSÃO Sem a gestão ambiental o custo de degradação da atividade de Produção seria de R$ 3.000.000 com a gestão ambiental a Produção passa a arcar com custos de R$ 503.800, referentes aos serviços prestados pelas atividades de Prevenção, Recuperação e Reciclagem. Além da redução dos custos, a empresa se beneficia com uma redução no seu passivo ambiental contingente. 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Os resultados da empresa dependem cada vez mais da eficiência e das motivações de todos que nela trabalham. O lucro continua indispensável para a sobrevivência, mas não deve mais constituir nossa única finalidade; a ele é imprescindível que se somem objetivos de ordem humana, como a satisfação dos assalariados e dos clientes e a proteção e a melhoria do ambiente. Jacques Ehrsam - Ex-presidente da Singer Francesa 02/04/2017 www.nilson.pro.br

Referências 02/04/2017 www.nilson.pro.br ASHLEY, Patricia Almeida (coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2003. BRAGA, M. B; PAULANI, L. M. A nova contabilidade social . São Paulo: Saraiva, 2000. CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979. DAVIS, Keith. "Five Propositions for Social Responsibility," in W. Michael Hoffman and Jennifer Mills Moore, eds., Business Ethics, Readings and Cases in Corporate Morality (New York: McGraw Hill Publishing Co., 1990), pp. 165-170. FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável - Inclui certificados de carbono. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985. INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo, 2007. KRAMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. KRAEMER, M. E. P. Contabilidade ambiental como sistema de informações. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro - RJ: ano 3, n. 09, p.19-26, ago/out.2000. KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000 MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo : Saraiva, 1998. North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999. PAIVA, P. R. Contabilidade ambiental : evidenciação dos gastos ambientais com transparência e focada na prevenção. São Paulo: Atlas, 2006. TINOCO, J. E. P. Balanço social : uma abordagem da transparência e da responsabilidade pública das organizações. São Paulo: Atlas, 2006. 02/04/2017 www.nilson.pro.br