Estruturas e Configurações Organizacionais
Estrutura Chandler (1962) - a estratégia determina a estrutura, e que mudanças ambientais resultam em opções estratégias, as quais, por sua vez, exigirão mudanças na estrutura organizacional.
Configuração e Transformação Configuração – adoção de estado de ser (estabilidade interrompida por saltos para novos estados) Transformação – processo de geração de estratégia A transformação é uma consequência da configuração
Configuração e Transformação Configuração (conceitos, acadêmicos) Transformação (prática, executivos) Cavalo (transformação) puxando carroça (estado)
Configuração e Transformação Estados, modelos, tipos ideais
Configuração e Transformação Estágios (mudanças) desenvolvimento, estabilidade, adaptação (pequenas mudanças), empenho (para buscar nova direção), revolução Padrões ao longo do tempo choques periódicos, oscilações, ciclos de vida, progresso regular
Configurações Organizacionais Estrutura Organizacional é definida como: O conjunto de tarefas formais designadas a indivíduos e departamentos. As formas de relacionamento, incluindo linhas de autoridade, decisões sobre responsabilidades, número de níveis hierárquicos, e leque de controle gerencial. A estrutura de sistemas para garantir uma coordenação efetiva dos empregados através da empresa.
Configurações Organizacionais Premissas A configuração estável passa por momentos de transformação para outro tipo de configuração Estados de configuração e períodos de transformação, podem se ordenar ao longo do tempo em sequências padronizadas, descrevendo ciclos de vida das organizações A chave para a Adm Estratégica é sustentar a estabilidade, ou no mínimo, mudanças estratégicas adaptáveis a maior parte do tempo, mas reconhecer periodicamente a necessidade de transformação
Configurações Organizacionais Mudança Revolucionária ou Incremental? Reformulação, revitalização, downsizing, reestruturação O que pode ser mudado na organização? A mudança bem sucedida flui de aprendizado, crescimento e desenvolvimento
Configurações Organizacionais A estrutura também acompanha a moda (Rumelt, 1974) 1949 – 70% das empresas da lista de 500 da revista Fourtune estavam em um negócio único 1969 – mais da metade já havia se diversificado Mudando de estratégia, mudavam de estrutura
Configuração Estrutura Funcional As funções empresariais são a base para a organização funcional, onde pessoas, instalações e equipamentos representando um recurso comum são agrupados em um único departamento. Estrutura Divisional Baseadas em produtos comuns, mercados comuns, ou áreas geográficas, são as chamadas “divisões” , que se constituem nas UEN - Unidade Estratégicas de Negócios, ou nas AEN - Áreas Estratégicas de Negócios.
Configuração Estrutura Matricial Resultante das abordagens por função ou divisão, as cadeias de comando são implementadas simultaneamente, e se superpõe nos mesmos departamentos, alguns empregados se reportam a dois chefes (projetos). Estrutura por Equipes - “Team Approach” Permite maior flexibilidade e responsabilidade no ambiente competitivo. Estrutura por Redes Ao invés de funcionarem sob um mesmo teto, as diversas funções são providas por organizações separadas, trabalhando sob contrato e conectadas eletronicamente ao escritório central. Ex. indústrias automobilísticas
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Empreendedora Simples, geralmente pequena e jovem Estrutura informal e flexível Coordenação/controle – patrão (empreendedor) Sobrevive a ambiente dinâmico Parte chave – vértice Centralização Ex. empresas empreendedoras
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Máquina Opera como uma máquina, altamente programada Cargos bem especializados Trabalho padronizado Indústrias estáveis e maduras Produção em massa Parte chave – tecnoestrutura Descentralização horizontal Ex. aviação comercial
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Profissional Grande parte do poder está com profissionais altamente especializados Trabalho independente dos outros Trabalho padronizado Descentralização horizontal Há equipes de apoio mas pequena Pouco controle Parte chave – centro operacional Ex. hospital
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Diversificada Conjunto de unidades relativamente independentes Estrutura administrativa frouxa Parte chave- linha hierárquica intermediária Descentralização vertical Ex. universidade com diversos campi
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Adhocracia Grandes inovações Peritos de diferentes especialidades, trabalhando em equipes Coordenação por ajuste mútuo Poder baseado em conhecimentos Parte chave- logística/ apoio Descentralização Ex. agência de propaganda
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Missionária Cultura forte (valores, crenças) Divisão frouxa do trabalho Pouca especialização Grande descentralização Ex. ordens religiosas, empresas japonesas
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Organização Política Sem elementos dominantes de poder Conflitos Parte chave – nenhuma Centralização e descentralização variam em cada organização Ex. agência governamental
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Observação: Os tipos de configurações organizacionais são tipos ideais, são uma simplificação da realidade.
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Considerações finais Toda configuração tem problemas A maior parte as empresas a maior parte do tempo está realizando mudanças incrementais Ao mesmo tempo que as empresas beneficiam-se com as configurações também podem sofrer com elas
Configurações Organizacionais Mintzberg, 1989 Considerações finais Os executivos precisam evitar o caos da escassez de configuração e, ao mesmo tempo, limitar a obsessão do excesso. Vinhos excelentes possuem complexidade e nuances, misturando sabores diferentes em um equilíbrio harmonioso (Miller, 1996).