Criando mega agrupamentos autentizóticos Congresso Educação e Sociedade ISCSP Lisboa 20 de Maio de 2011 Victor Seco
Factores críticos Cultura organizacional própria Aprendizagem organizacional Trabalho colaborativo Liderança autêntica Contrato psicológico de trabalho Focalização nos alunos Responsabilidade social
Organização autentizótica Authenteekos autêntica e merecedora de confiança, i.e., sincera, legítima e verdadeira. Zoteekos essencial para a vida das pessoas, dando significado ao seu trabalho e às suas vidas. Kets de Vries (1999 e 2001)
Constructos similares “empresas vivas” (Geus, 1997) “empresas amigas da família” (Dulk et al, 1999) “empresa humanizada” (Vergara e Branco, 2001) e “sentido psicológico de comunidade do trabalho” (Burroughs e Eby, 1998)
Investigação Rego e Souto (2003 e 2004) operacionalizaram exploratoriamente o constructo “organização autentizótica” instrumento de medida que integra seis dimensões dos “climas organizacionais autentizóticos”
Espírito de camaradagem sentido de pertença preocupação com o bem-estar dos outros espírito de equipa brio/orgulho na equipa atmosfera amistosa na organização.
Comportamento respeitador da parte do superior credibilidade do superior comunicação aberta e franca com o superior cumprimento das promessas por parte do superior facilidade e à vontade de contacto e comunicação com o superior (AutoEuropa)
Oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal importância das pessoas na organização aprendizagem permanente importância da criatividade e imaginação na organização percepção do desenvolvimento das potencialidades de cada um.
Equidade justeza da repartição dos incentivos em caso de sucesso discriminação favoritismo nas promoções justeza das remunerações.
Conciliação trabalho-família equilíbrio entre o trabalho desenvolvido nas organizações e a vida familiar dos trabalhadores.
Sentido de auto-determinação percepções dos trabalhadores relativamente ao controlo que têm sobre a sua vida e sobre o seu trabalho.
Desafio século XXI “o desafio para qualquer liderança no século XXI é criar organizações autentizóticas onde se reconheça que as mentes dos empregados são como paraquedas - que só funcionam quando abrem! “ (Kets de Vries 2004, p.199)
Desafio século XXI Organizações onde os empregados: “- Preservem um saudável equilíbrio entre a vida pessoal e organizacional; - Disponham de tempo e o utilizem com gosto na sua auto-avaliação; - Não «corram» só por correr, mas que saibam por que é que estão a correr e para onde estão a correr” (Kets de Vries 2004, p.199)
Nota final As organizações constituem espaços privilegiados onde as pessoas desenvolvem a sua identidade profissional e se realizam do ponto de vista pessoal, social e profissional. Ou seja, uma parte importante da felicidade constrói-se no ambiente de trabalho (cf. Tamayo, 2005, pp.201-202).
Bibliografia KETS DE VRIES, M. (1999), Creating authentiZotic organizations Well-functioning individuals in vibrant companies, INSEAD, Fontainebleau. KETS DE VRIES, M. (2001), “Creating authentiZotic organizations Well-functioning individuals in vibrant companies” in Human Relations, v.1, n.54, pp.101-111. KETS de VRIES, M. (2004), “Organizations on the Couch: A Clinical Perspective on Organizational Dynamics” in European Management Journal Vol. 22, No. 2, pp. 183–200, Elsevier. REGO, A. e SOUTO, S. (2003), Organizações autentizóticas: Uma investigação luso-brasileira sobre a operacionalização do construto, Anais do XXVII Encontro da ANPAD, 2003 - anpad.org.br. REGO, A. e SOUTO, S. (2004), “Comprometimento organizacional em organizações autentizóticas: um estudo luso-brasileiro” in RAE • VOL. 44 • Nº 3, pp.30-43. TAMAYO, A. (2005), “Impacto dos valores pessoais e organizacionais sobre o comprometimento organizacional” in A. TAMAYO & J. B. PORTO (Orgs.), Valores e comportamento nas organizações, pp. 160-186. Rio de Janeiro, Vozes.
Obrigado pela vossa atenção Até um dia destes!