Intro “Estratégia do Oceano Azul”.

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Transcrição da apresentação:

Intro “Estratégia do Oceano Azul”

Estratégias Genéricas - M. Porter Tipos básicos de vantagem competitiva que uma empresa pode possuir: baixo custo diferenciação

Estratégias Genéricas - M. Porter Escopo Competitivo 1. Liderança em Custo 2. Diferenciação 3A. Foco em Custo 3B. Foco na Diferenciação Vantagem competitiva Alvo Amplo Baixo Custo Estreito

Objetivo Apresentar a “Estratégia do Oceano Azul” e como ela pode ajudar a empresa a “escapar” do modelo de concorrência atual.

O que é? Tornar a concorrência irrelevante através da exploração de novos espaços de mercado até então inexplorados; Proporciona ao mesmo tempo diferenciação e baixo custo; Basicamente, a estratégia é uma opção entre liderança de custos e diferenciação.

Inovação de Valor

Inovação de Valor É a “pedra angular” da estratégia do Oceano Azul; Inovação sem valor: Pioneirismo e futurismo além do que deseja pagar; Valor sem inovação: Aumenta o valor, mas não é suficiente para se sobressair no mercado.

Inovação de Valor A estratégia do oceano azul busca promover ao mesmo tempo diferenciação e baixo custo.

Ferramentas

Ferramentas Matriz da Avaliação de Valor: Modelo das 4 Ações: Serve como instrumento de diagnóstico e também como modelo para desenvolvimento da estratégia. Modelo das 4 Ações: Chega-se a uma nova curva de valor considerando que pode ser “criado”, “elevado”, “eliminado” e “reduzido”; Matriz “eliminar-reduzir-elevar-criar” Detalhamento do Modelo das 4 Ações.

Ferramentas Três características da boa estratégia: Foco; Não tentar “abraçar o mundo” Singularidade; Deve ser pró-ativa, ao invés de procurar acompanhar o mercado Mensagem Consistente. Evitar a “Maldição do Conhecimento”

Os 6 Príncipios

Os 6 Príncipios Princípios de Formulação: Reconstrua as fronteiras do mercado Concentre-se no panorama geral, não nos números Vá além da demanda existente Acerte a seqüência estratégica

Reconstrua as fronteiras do mercado Reconstrua as fronteiras do mercado para se libertar da concorrência e criar oceanos azuis! A maioria das empresas criam suas estratégias baseando-se em 6 pressupostos que as mantém na armadilha da concorrência em Oceanos Vermelhos; Basicamente, esses pressupostos estão concentrados em se destacar dentro de algum mercado. Os autores propoem ferramentas para questionar esses pressupostos. As empresas tendem a fazer o seguinte: -Definem seu setor de atuação de maneira semelhante aos demais concorrentes e empenham-se em ser o melhor nesse contexto; -Analisam seu setor sob a ótica de grupos estratégicos de ampla aceitação (como automóveis de luxo, carros populares, veículos de família) e se esforçam para sobressair no respectivo grupo estratégico; -Focam no mesmo grupo de adquirintes, seja de compradores (como no setor de equipamentos de escritório), seja o de usuários finais (como no setor de roupas), ou de influenciadores (como na indústria farmacêutica); -Definem de maneira semelhante o escopo dos produtos e serviços oferecidos pelo seu setor; -Aceitam os apelos funcionais e emocionais do setor; -Na formulação da estratégia, concentram-se no mesmo ponto no tempo – e geralmente nas atuais ameaças competitivas.

Concentre-se no panorama geral, não nos números Utilizar os quatro passos para a visualização da estratégia: Despertar Visual: Matriz de Avaliação de Valor; Identifique onde a estratégia deve ser alterada. Exploração Visual: Explore as 6 fronteiras; Verifique o que deve ser eliminado, criado ou mudado. Feira da Estratégia Visual: Desenhe o que deve ser a futura matriz de avalição de valor; Colete feedback e evolua. Comunicação Visual: Procure divulgar a estratégia em uma única página.

Vá além da demanda existente Agregar a maior demanda possível para a nova oferta; A idéia é atenuar o risco de escala associado à criação de novos mercados; Ultrapassar os limites da demanda existente (não-clientes).

Acerte a sequência estratégica

Os 6 Príncipios Princípios de Execução Supere as principais barreiras organizacionais Introduza a execução na estratégia

Supere as principais barreiras organizacionais Cognitiva; A estratégia serviu bem até agora, pra que mudar? Limitação de recursos; Quanto maior a mudança, talvez mais recursos sejam necessários. Motivação; Essa mudança leva anos, não temos tanto tempo. Política organizacional. “Em nossa organização, as pessoas são abatidas antes de ficarem em pé.”

Introduza a execução na estratégia Criar um processo justo; Os três “Es” do processo justo: Envolvimento; Explicação; Clareza das Expectativas. Vide texto sobre o livro Execução no “Bate Papo de Buteco” e apresentação realizada em agosto de 2006.

Cases

Cases Embraer Playcenter Dona “Zica” Desenvolveu aviões para uma parcela do mercado não atendida pelos modelos da época Playcenter Em um período onde só existiam parques ambulantes e precários, criou um parque baseado em modelos internacionais Dona “Zica” Com seu produto para cabelos crespos, involuntariamente criou um mercado para uma demanda não atendida (70% do público feminino do Brasil)

Cases Ação Involuntária: Os “Oceanos Azuis” apresentados nos cases não foram criados propositalmente (possivelmente, nenhuma das ferramentas propostas pelos autores foram utilizadas), eles são resultados do “espírito empreendedor” de seus criadores; Pouquíssimas empresas possuem um processo de Gestão Estratégica focado na criação de Oceanos Azuis (quando possuem algum processo de Gestão Estratégica)

Conclusões

Conclusões Por que a estratégia do Oceano Azul é pouco utilizada? Existem poucas ferramentas e modelos analíticos para viabilização, diferentemente do que ocorre quando falamos no Oceano Vermelho. A empresa não pode focar somente a criação de oceanos azuis, mas deve trabalhar com as duas estratégias.

Conclusões Convergência! Balanced Scorecard (Kaplan e Norton) + Execução (Bossidy e Charam) + Learning Organization (Senge) + Oceano Azul (Kim e Mauborgne) + ...; É necessário aproveitar com sabedoria as idéias dos diversos autores, pois elas são convergentes (em sua maioria).

Por que fazer igual se é possível fazer diferente? Conclusões Por que fazer igual se é possível fazer diferente?