OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA Dr. ADRIANO A. MEHL CRMPR 12.959 RQE 6.088 Sem conflito de interesses
Dr. ADRIANO A. MEHL CRMPR 12.959 RQE 6.088 Médico Responsável Pelo Ambulatório de Feridas e Pé Diabético - Hospital Pilar - Curitiba/PR Médico Responsável pela Comissão de Feridas e Curativos do Hospital Pilar Membro da Undersea and Hyperbaric Medical Society – UHMS Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica Engenharia Biomédica, MSc e DDo (em Curso) pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná - UTFPR Membro da European Wound Management Association - EWMA Membro do Conselho e do Board Científico da Aesculap Academia 1ºSecretário da Sociedade Brasileira de Tratamento Avançado de Feridas – SOBRATAFE Médico Pesquisador e Consultor para Inserção de Novas Tecnologias na Prevenção e Tratamento de Feridas
760 mmHg ~721 mmHg 10 m 10 m
Ao nível do mar , em condições fisiológicas, a saturação do sangue com O2 é de cerca de 97 %. O transporte de O2 se faz de duas maneiras distintas: - Em combinação química com a Hemoglobina. - Dissolvido no plasma (Quantidade mínima de 0,3 vol %)
A pressão adicional empregada na terapia hiperbárica, quando associada com altos níveis de oxigênio, aumenta substancialmente o nível do oxigênio dissolvido no plasma (Lei de Henry)
O principal potencial do tratamento reside no aumento expressivo da tensão de oxigênio em todos os líquidos corporais
Relação entre pressão ambiente X Conteúdo arterial de O2 100% O2 6 vol% O2 dissolvido no plasma 2 vol% O2 ligado a hemoglobina 0,3 vol% 1 ATM 760 mmHg 2 ATA 1520 mmHg 3 ATA 2280 mmHg
Sabe-se que um PO2 inferior a 30-35 mmHg provoca morte celular!
HIPÓXIA SISTÊMICA HIPÓXIA LOCALIZADA
PMN NEUTRÓFILOS FIBROBLASTOS NEOVASCULARIZAÇÃO OSTEOGÊNESE pO2 LOCAL 30-40 mmHg HIPÓXIA LOCAL PMN NEUTRÓFILOS FIBROBLASTOS NEOVASCULARIZAÇÃO OSTEOGÊNESE TEMPO DE CICATRIZAÇÃO 11
SINERGIA C/ ANTIBIÓTICOS MEDIADORES PRÓ-INFLAMATÓRIOS Efeitos da OHB BIOLÓGICOS PRECOCES VASOCONSTRIÇÃO REDUÇÃO DE EDEMAS MECÂNICOS 1 ATA 2 ATA 3 ATA TARDIOS NEOVASCULARIZAÇÃO PROLIF. FIBROBLASTOS OSTEOGÊNESE ANTIMICROBIANOS BACTERIOSTÁTICO FUNGISTÁTICO SINERGIA C/ ANTIBIÓTICOS METABÓLICOS RADICAIS LIVRES DE O2 MEDIADORES PRÓ-INFLAMATÓRIOS ISQUEMIA / REPERFUSÃO
E esse mecanismo de hipóxia/hiperóxia é o responsável pelos efeitos de angiogênese, neovascularização, nos tecidos. Além da maturação do colágeno, proliferação endotelial, fechamento do espaço morto por tecido de granulação sadio.
Multipacientes (Multiplace) Mais de um paciente Pressurizada com ar comprimido O2 é administrado por máscara ou tenda Junto entra um elemento guia Imóvel Terapias médicas podem ser realizadas
Fonte: Acervo do Autor
Monoplace: ·Facilidade para observar o paciente ·Esta câmara pode ser útil para tratamentos de emergência · Manuseio do paciente individualmente · Sem necessidade de máscara ou capuz de O2 · Facilidade na descompressão · Sem risco de Doença Descompressiva · Economia de espaço físico · Fácil mobilidade · Economia de pessoal
Fonte: Acervo do Autor
Indicações de OHB
O Conselho Federal de Medicina, através da Resolução 1457/95, considera a Oxigenoterapia Hiperbárica indicada para os seguintes casos:
· Embolia Gasosa; · Doença Descompressiva; · Embolia Traumática pelo Ar (E.T.A.); · Envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de fumaça; · Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos;
· Gangrena Gasosa Clostridiana; · Síndrome de Fournier; · Outras infecções necrosantes de tecidos moles, como: celulites, fasciítes e miosites;
· Isquemias agudas traumáticas, como lesões por esmagamento, síndrome compartimental e reimplantação de extremidades amputadas entre outras;
· Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
· Queimaduras térmicas e elétricas;
· Lesões refratárias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites auto-imunes, deiscências de suturas;
· Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas;
· Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
· Osteomielites;
· Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea.
Situações e intercorrências que se beneficiam com o uso de Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB):
- Enterorragias por retocolites - Fístulas da Doença de Crohn - Colite pseudomembranosa - Abscessos intra-abdominais e intracranianos
- Complicações infecciosas e retardo de cicatrização em período pós-operatório.
- Pneumoencéfalo (fístula liquórica com baixo débito).
- Crise de falcização em anemia falciforme.
CONTRA-INDICAÇÕES DE OHB
ABSOLUTAS Pneumotórax não tratado Uso de Drogas Antineoplásicas: Bleomicina, Cisplatinum, Dissulfiram, Doxorrubicin Instabilidade hemodinâmica
RELATIVAS Lesões pulmonares e/ou pleurais que possam fazer qualquer mecanismo de aprisionamento de ar Gravidez no primeiro e terceiro trimestres Epilepsia Claustrofobia Neurite óptica Glaucoma de ângulo fechado IVAS Infecções virais na fase aguda
DPOC com restrição de CO2 Achados anormais em CPPs no Raio-x/TAC /RMN tórax Histórico de pneumotórax espontâneo ou familiar Cirurgias recentes de ouvido/nariz /garganta Cirurgias cardíacas e torácicas recentes Insuficiência cardíaca descompensada Hipertensão pulmonar Arritmias cardíacas ICo Anemia esferocítica Febre alta incontrolável
Orientações e cuidados a serem seguidos para tratamento com OHB
Em casos de dúvidas, sempre consultem o Médico Responsável pelo Serviço de Oxigenoterapia Hiperbárica!
Avaliação prévia e orientações para o preparo de pacientes para Oxigenoterapia Hiperbárica
CASOS TRATADOS COM OHB
Fonte: Acervo do Autor
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