Professora: Cíntia Fontes Alves

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Transcrição da apresentação:

Professora: Cíntia Fontes Alves Disciplina: Farmacologia Curso: Medicina Professora: Cíntia Fontes Alves Email: cintiafontesalves@hotmail.com

CRISE HIPERTENSIVA Entidade clinica onde há aumento súbito da PA (≥ 180 x 120 mmHg) + sintomas: Leves (cefaléia, tontura, zumbido) e não acompanhados de lesão aguda de órgãos alvo = a urgência hipertensiva. Graves (dispneia, dor precordial, coma) + põem em risco a vida do paciente + lesão aguda em ógãos alvo = emergência Hipertensiva.

e nem dano agudo a órgãos-alvo  CRISE HIPERTENSIVA Na Urgência Hipertensiva, o aumento PA não representa risco imediato de vida e nem dano agudo a órgãos-alvo  o controle da PA poderá ser feito, reduzindo-se a PA gradualmente, em 24h.

e nem dano agudo a órgãos-alvo  CRISE HIPERTENSIVA Na Urgência Hipertensiva, o aumento PA não representa risco imediato de vida e nem dano agudo a órgãos-alvo  o controle da PA poderá ser feito, reduzindo-se a PA gradualmente, em 24h.

visando à redução da PA, em UTI. CRISE HIPERTENSIVA Emergência Hipertensiva  sinais de lesões de órgãos-alvo : Encefalopatia, Infarto Agudo do Miocárdio, Angina Instável, Edema Agudo de Pulmão, Eclâmpsia, Acidente Vascular Encefálico,  internação hospitalar + imediato uso de drogas anti-hipertensivas parenterais, visando à redução da PA, em UTI.

 CRISE HIPERTENSIVA Pacientes que apresentam PA elevada, porém assintomáticos ou sem deterioração de órgãos-alvo, não se caracterizando Urgência ou Emergência Hipertensiva  devem ser submetidos a tratamento ambulatorial.

 EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Afecção potencialmente fatal Elevação intensa e aguda da PA  lesão vascular aguda. lesão vascular pode se manifestar: hemorragias da retina, papiledema, encefalopatia, insuficiência renal aguda. Patogenia desconhecida !!! Hipoperfusão dos órgãos alvo.

Diagnóstico da emergência hipertensiva Observação:  PA + sinais ou sintomas de lesão de órgãos-alvo. Condições clínicas do paciente  prontamente avaliadas  cardiológicos, pulmonares e vasculares. Realizados: eletrocardiograma, RX de tórax e fundoscopia, dosagem de creatinina e eletrólitos, exame de urina.

Tratamento da emergência hipertensiva Fármaco ideal Ação rápida; rapidamente reversível e isento de efeitos colaterais IRREAL

 Tratamento da emergência hipertensiva RÁPIDA REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTIERIAL  Evitar lesões em órgãos-alvo!!!! Medicamento parenterais: vasodilatares, diuréticos de alça ou β-bloqueadores.

Nitroprussiato de sódio Tratamento da emergência hipertensiva Nitroprussiato de sódio É o fármaco parenteral mais efetivo para o tratamento de emergências hipertensivas. composto de um grupo nitroso, cinco grupos de cianeto e um átomo de ferro; Vasodilatador de ação imediata e curta duração. Vasodilatação=liberação de óxido nítrico.

Tratamento da emergência hipertensiva Nitroprussiato de sódio Início de ação em segundos; Duração de 1 a 2 minutos ; Alta eficácia:  Infundido: monitorização continua da PA e cuidadosa titulação da dose. cessação abrupta da infusão causara aumento pressórico quase imediato!

Tratamento da emergência hipertensiva Nitroprussiato de sódio  Decomposição espontânea em NO e cianeto. Cianeto convertido em tiocianato no fígado que é excretado pelos rins

Controlado o episódio agudo Tratamento da emergência hipertensiva Controlado o episódio agudo  A redução subsequente da PA para a faixa normal é empreendida com mais cautela, no decorrer de maior período de tempo : diminuir a extensão da lesão vascular.

Tratamento da emergência hipertensiva Redução de aproximadamente 10% a 20% na PA durante a primeira hora; hipoperfusão pode ocorrer  PA for reduzida muito abruptamente.; Após seis horas de tratamento parenteral  iniciar a terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral; PA pode ser reduzida ao normal nas próximas 24 a 48 horas  redução gradual da administração parenteral.

Conceitos importantes Pseudocrise hipertensiva  elevação da PA deve-se exclusivamente a um estresse físico ou psicológico. Pacientes hipertensos tratados ou não porém assintomáticos  reorientação e reavaliação do médico. Evento emocional, doloroso ou desconforto  enxaqueca, tontura rotatória, cefaléias.

Conceitos importantes Pseudocrise hipertensiva  elevação da PA deve-se exclusivamente a um estresse físico ou psicológico. Pacientes hipertensos tratados ou não porém assintomáticos  reorientação e reavaliação do médico. Evento emocional, doloroso ou desconforto  enxaqueca, tontura rotatória, cefaléias.

Conceitos importantes Hipertensão do “jaleco branco”  pacientes cuja PA é persistentemente elevada quando medida no consultório do médico ou na clínica  normal em outras ocasiões. Tem-se sugerido que tais pacientes estão em risco relativamente baixo para morbidade cardiovascular  tratamento farmacológico talvez não seja apropriado. No presente momento  duas principais áreas de controvérsias : É uma condição benigna? Quais as suas origens?

Conceitos importantes Hipertensão arterial resistente  se mantém elevada apesar do uso de três classes de anti-hipertensivos em doses otimizadas, sendo, idealmente, um deles um diurético, ou aquela controlada com o uso de quatro ou mais drogas.