Inteligência Comercial no Setor de Gemas e Metais Preciosos Reunião Grupo Moda – APEX - 06/04/2010.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Análise das cinco forças de Porter
Advertisements

O que é gestão financeira
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING
5. ANÁLISE ESTRUTURAL DENTRO DAS INDÚSTRIAS
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Apresentação do Projeto
Pós-Graduação - EAD FACINTER
Internacionalização de PMEs
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Análise do Meio Ambiente
ESTRATÉGIAS DE EXPORTAÇÃO
Logística e Gerenciamento da
GEI – Gestão Estratégica da Informação Posicionamento
Síntese do PE 2006 Revisão pós 22 de maio P.E. 06/07 passo a passo - Levantamento de temas preparatórios – dez 05 - Pesquisa com Comitês e Lideranças.
Planejamento Estratégico do PGQP
Movimento Brasil Competitivo
Aula 2 Ambiente de Marketing.
LOGÍSTICA Grupo 97..
Repensando a Logística
REPENSANDO A LOGÍSTICA Andréia Pereira - 08/24674
Planejamento de Campanha – A4
Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir
Estratégias do agronegócio
1ª Jornada Internacional da Gestão Pública “O caso MDIC”
Inteligência Competitiva & Pesquisa de Mercado
CICB - ESTRUTURA DE INTELIGÊNCIA COMERCIAL ABRIL / 2010.
Aula 8 Comportamento e processo de compra do cliente organizacional
Repensando a Logística
Repensando da logística
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Unidade de Inteligência Comercial Brazilian Footwear 2010 / 2011.
Comitê Q Papel e Estrutura Reunião em 25 Janeiro de 2005.
ANÁLISE SETORIAL. Análise Setorial Objetivo da análise: ► Entendimento da dinâmica dos mercados ► Conhecimento das forças atuantes na competição da indústria.
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Função da Administração:
Projeto de Apoio a Inserção Internacional de MPE’s Brasileiras Calçadistas do APL de São João Batista (SC) JUNHO – 2011.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Paraná na Agenda Internacional 29 de setembro de 2003 POLÍTICA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DAS.
1. Formulação das estratégias 2. Análise Ambiental Análise Setorial
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E GERENCIAIS
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS E COMPETITIVIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS
A importância dos RECURSOS HUMANOS na empresa moderna.
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
Seminário Avançado - Eletiva A
Iniciando na logística empresarial
FUNDAMENTOS DE MARKETING ELEMENTOS DO MARKETING
COMPETITIVIDADE ENTENDIMENTO GERAL DIMENSÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Derivada da excelência empresarial no desempenho de atividades econômica ou financeiramente.
GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Jaqueline Leite.
MATRIZ BCG.
Planejamento Estratégico
SIM - (Sistema de Informação em MKT)
Tecnologia da Informação Integrada à Inteligência Empresarial:
MARKETING GLOBAL Prof. Ms. Luciane Chiodi.
Unidade 8 Grupo 08D Subgrupo 2: Elene Maciel Gustavo Magalhães.
Logística e Gerenciamento da
1 ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS
A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS ENCOMEX SP 22 de outubro de 2009.
Micros e Pequenas Empresas
LOGÍSTICA E ESTRÁTEGIA OPERACIONAL
TURISMO AULA 03. Adotar um planejamento significa que os idealizadores de uma determinada atividade pensam antecipadamente seus objetivos, e que suas.
CONSTRUINDO O BALANCED SCORECARD
Planejamento Estratégico de Marketing
Por que as Organizações constroem Sistemas de Informação?
Administração Estratégica Ambiente Interno – SWOT Aula 7.
Programa Prof. Roberto Tenório. 1. Estratégia Administrativa e o alinhamento da controladoria 2. Evolução Conceitual da Logística 3.Logística x otimização.
Administração Estratégica. MISSÃO  É A FINALIDADE PRÓPRIA DA EMPRESA, O QUE A DIFERENCIA DE SUAS SEMELHANTES.
Gestão por Resultados e Gerenciamento Matricial de Receita
BAHIA 1º RELATÓRIO. Este relatório contempla: 1ª Parte – Objetivo do Programa Cadastro das Empresas Anexo modelo de diagnóstico 2ª Parte – Análise SWOT.
O processo de entrega de valor Vender o produto Seqüência do processo físico tradicional Fabricar o produto Projetar, Suprir, Fabricar Anunciar, Vender,
1 Comércio Internacional – PESQUISA DE MERCADOS Profa. Ana Ushijima – Comércio Exterior Competitivo – Aduaneira – José Manoel Cortiñas Lopez; Marilza Gama.
Transcrição da apresentação:

Inteligência Comercial no Setor de Gemas e Metais Preciosos Reunião Grupo Moda – APEX - 06/04/2010

ALTA COMPETITIVIDADE 1.Globalização econômica e abertura de mercados 2.Acirramento da concorrência 3.Níveis crescente de exigências de qualidade e produtividade 4.Reduzida interferência do Estado CENÁRIO INTERNACIONAL SOBREVIVÊNCIA 1.Mercado interno instável 2.Alta informalidade e pulverização da produção 3.Níveis ainda insuficientes de qualidade e produtividade 4.Interferência do Estado – burocracia/tributação CENÁRIO INTERNO O CENÁRIO COMPETITIVO DO SETOR

FORNECEDORES Rivalidade entre atuais concorrentes CLIENTESSUBSTITUTOS Ameaça de produtos e/ou serviços substitutos Poder de negociação dos clientes Entrada de novos concorrentes Poder de negociação dos fornecedores CONCORRENTES Realinhamento de custos Alteração na composição de produtos Dificuldades de abastecimento. Redução de preços Maior exigência de qualidade e variedade; Novas exigências prod./processos. Competição por preços Maior investimento p/atingir clientes; Maior dificuldade de crescimento. Diminuição da rentabilidade; Limite para realinhamento de preços. Novas tendências de consumo Novos grupos de pressão (RSE) Estoques de matérias-primas O CENÁRIO COMPETITIVO DO SETOR

Perfil das empresas brasileiras  Maioria é de pequeno porte, preponderantemente de cunho familiar;  Pouco acostumadas às metodologias de coleta e monitoramento de informações estratégicas de negócios;  Normalmente não investem recursos com a contratação de produtos/serviços ligados à área da informação;  O compartilhamento de informações entre as empresas pouco vai além daquelas relacionadas ao perfil e histórico de clientes em comum, buscando diminuir o risco de recebimento das vendas;  As estratégias são montadas a partir do exemplo dos concorrentes; se há a percepção que o concorrente vem alcançando sucesso, “corre-se atrás do prejuízo”, buscando copiar o que ele vem fazendo;  Geralmente as informações estratégicas da empresa estão fortemente concentradas “na cabeça” de suas lideranças e o modelo de gestão é tipicamente top-down. O CENÁRIO COMPETITIVO DO SETOR

Design hoje reconhecido internacionalmente Estilo próprio, diversidade e arrojo na utilização de materiais e cores Rápida evolução da qualidade = modernização tecnológica Preços competitivos no MI Pouco conhecimento dos mercados potenciais Informalidade alta Falta de capital das empresas Problemas com respeito a contratos = baixa profissionalização do setor Inadequação dos processos produtivos e gerenciais Volume de produção não permite atender grandes compradores. Pontos Fortes Pontos Fracos Brasil continua na moda Características de produto globalizado Brasil - pólo produtor de matéria-prima Investimentos no setor produtivo (APEX, BNDES, SEBRAE etc.) Política cambial e preços dos principais insumos; Alto custo de ações de prospecção e promoção; Falta de poder contratual com fornecedores, clientes, bancos e governo; Novos hábitos de consumo Concorrência do Oriente (China, Índia, etc.); Dificuldade de assegurar RSE no setor. Oportunidades Ameaças Desenvolvimento de mix de produtos e fornecedores alinhados com os hábitos e tendências do consumidor atual Organização de ações em grupo de empresas, para reforçar a imagem do setor junto ao mercado internacional (marca coletiva) Identificação de parceiros que facilitem acesso aos mercados-alvo Estruturação de Sistema de Inteligência Competitiva para o Setor Desenvolvimento de programas de capacitação gerencial nas empresas Estruturação de ações conjuntas de prospecção/promoção para minimizar o investimento individual das empresas Diminuição da informalidade p/ facilitar o acesso a linhas de crédito; Estímulo à adoção de práticas de RSE no setor. Estratégias para maximização de Pontos Fortes e Oportunidades Estratégias para minimização de Pontos Fracos e Ameaças O CENÁRIO COMPETITIVO DO SETOR - MI

GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM 1) Núcleo Setorial de Informação:  Unidade Brasília  Unidade São Paulo 2) Sistema de Inteligência Competitiva Setorial (SICS):  Estruturação do Mapa de Necessidades de Informações;  Identificação e seleção das fontes de informação;  Desenvolvimento de redes de relacionamentos;  Estruturação da plataforma tecnológica de suporte ao SICS;  Disseminação dos produtos de inteligência gerados. 3) Portal de informações setoriais – INFOJOIA 4) Website PSI

GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM 1) Núcleo Setorial de Informação PRINCIPAIS FUNÇÕES:  Implementar ações relacionadas à obtenção e manipulação de dados e informações dentro da organização, definindo os procedimentos e rotinas internas necessários;  Coordenar o trabalho de tratamento e disseminação das informações que já se encontram sistematizadas na organização, em meios físicos ou eletrônicos;  Coordenar a estruturação de redes de relacionamento com atores externos ao IBGM (Universidades, Entidades de outros segmentos econômicos, etc.), que possibilitem a obtenção de informações primárias e secundárias relevantes para o setor.

2) Sistema de Inteligência Competitiva Setorial PÚBLICO ALVO:  Empresas do segmentos de Joias, Folheados, Bijuterias, Gemas e Artefatos de Pedra. PRINCIPAIS AÇÕES:  Execução de Programa de Sensibilização das empresas: ampliação da consciência sobre a importância do tema dentro da cadeia produtiva.  Estruturação de sistema de coleta, análise e disseminação de informações que permita otimizar os recursos humanos e materiais existentes, utilizando ferramentas cujo custo esteja adequado às possibilidades orçamentárias da organização. GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

Programa de Sensibilização - SICS  Seminários do projeto “Desenvolvimento de Metodologia para Capacitação Gerencial e Mercadológica” – SEBRAE/IBGM;  Esforço corpo a corpo dos técnicos do IBGM que participam das feiras de negócios nacionais e internacionais apoiadas pelo IBGM/APEX Brasil junto às empresas expositoras dessas feiras;  Seminários nos polos produtivos regionais: seminários específicos sobre o tema nas cidades que são tradicionais polos de concentração de empresas do setor de gemas, joias e bijuterias;  Publicação de entrevistas/artigos/casos de sucesso sobre o tema, nos websites vinculados ao IBGM;  Envio de newsletters quinzenais aos empresários, contendo notícias sobre Inteligência Competitiva com chamadas e links para as entrevistas, artigos e casos de sucesso publicados nos websites;  Criação de uma coluna permanente sobre o tema no Boletim Informativo do IBGM, de publicação trimestral. GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

Levantamento Necessidades Informação - SICS  Foi aplicado um questionário contemplando diversas áreas de monitoramento (clientes, fornecedores, concorrentes, tecnologia, macroambiente de negócios);  As empresas mostraram grande fragilidade nas respostas sobre aspectos estratégicos relevantes, como: Avaliação do grau de inovação de seus produtos e processos; Processo de definição do portfólio de produtos ofertados; Busca de informações para detectar ameaças ou oportunidades de mercado ou aferir o índice de aceitação dos produtos junto aos clientes/consumidores.  A maioria das empresas ainda não está acostumada a planejar suas ações a partir de uma análise mais detalhada das variáveis ambientais estratégicas, mas sim a partir do fluxo de operações que comumente realiza (lançar produtos, vender, etc.). GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

Identificação Questões Relevantes - SICS PROCESSO DECISÓRIO CONTEXTO DE NEGÓCIONECESSIDADE DE INFORMAÇÕES 6) A empresa, para decidir se deve ou não atuar no mercado externo, além de verificar a sua capacidade técnica, gerencial e financeira, busca informações sobre: Que tipo de informação sobre o mercado a empresa necessita saber para decidir se deve ou não iniciar ou incrementar suas atividades na área de exportação? Quais são as informações que mais fazem falta à empresa para tomar esse tipo de decisão? Adequação de seu produto ao mercado-alvo. Atuação da concorrência no mercado-alvo Normas e procedimentos aduaneiros do mercado-alvo(normas que fiscalizam, vigiam e controlam a entrada e saída de mercadorias no país) Normas e procedimentos aduaneiros relativos aos produtos do setor no Brasil Barreiras tarifárias no mercado alvo (impostos, taxas de importação, etc.) Possíveis parceiros para inserção no mercado-alvo Questões regulatórias no mercado-alvo (barreiras técnicas/não tarifárias) Programas de apoio à exportação (Sebrae, Apex) Feiras e eventos realizados no mercado-alvo Cultura e costumes específicos do mercado-alvo Dados socioeconômicos do mercado-alvo (balança comercial, mercado potencial, etc.) GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

3) Portal INFOJOIA (

GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM 4) Website PSI  Constituir um canal permanente de comunicação e estreitamento do relacionamento do PSI com o seu público-alvo;  Ser utilizado como canal que amplia o trabalho da promoção durante as ações realizadas pelo PSI;  Atuar como veículo para qualificar a promoção de temas/conteúdos relacionados ao setor.

Principais fontes de informações para o PSI:  Estudos de mercado e outros serviços fornecidos pela APEX;  Visitas a feiras e outros eventos internacionais;  Informações MDIC/SECEX;  Informações de empresários dos diversos segmentos;  Informações de colaboradores internos e consultores do IBGM;  Websites de agências internacionais de promoção comercial. GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

Tipos de informação necessárias ao PSI:  Informações do mercado-alvo: aspectos geográficos e econômicos, consumo interno, produtores locais, importações, sazonalidade de consumo, etc.  Identificação da concorrência nos mercados potenciais: principais concorrentes e fatores de diferenciação;  Distribuição dos produtos do setor nos mercados-alvo: canais de comercialização e modalidades de compra;  Adequação de produtos ao mercado: estrutura tarifária, barreiras não tarifárias, impostos domésticos, regulamentação específica, costumes locais, etc.  Identificação de possíveis parceiros locais para inserção nos mercados-alvo;  Identificação de feiras e eventos setoriais relevantes nos mercados potenciais. GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM

Principais desafios a superar:  Nível ainda incipiente de conhecimento, de utilização e de percepção de valor dos produtos de inteligência comercial dentro do setor;  Aprendizagem informacional do público alvo;  Carência de recursos para contratar estudos de mercado específicos nos mercados potenciais;  Situação conjuntural de baixa atratividade do mercado internacional para as empresas brasileiras do setor (câmbio desfavorável/custos elevados)  Dificuldade de identificar fontes de informação confiáveis e com custos compatíveis com a realidade do setor. GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO IBGM