Aprendizagem e Auto-Organização

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Transcrição da apresentação:

Aprendizagem e Auto-Organização As Organizações como cérebros Raul Barbosa rbarbosa@student.dei.uc.pt

As Organizações como cérebros Características do cérebro Flexível Inventivo Resistente Promover estas características nas organizações Para as tornar mais permeáveis à mudança Para melhorar a sua capacidade de inteligência

As Organizações como cérebros processadores de informação O funcionamento organizacional depende do processamento de informações Organizações São sistemas de informações São sistemas de comunicação São sistemas de tomada de decisão

As Organizações como cérebros processadores de informação Abordagem da tomada de decisão As organizações nunca podem ser perfeitamente racionais Os seus membros têm capacidades limitadas de processamento de informação Têm que agir com base em informações incompletas Exploram um número limitado de alternativas a uma decisão São incapazes de atribuir valores correctos aos resultados Indivíduos e Organizações satisfazem-se com uma racionalidade limitada Estes limites estão institucionalizados nas organizações

As Organizações como cérebros processadores de informação As organizações são reflexo da capacidade de processamento da informação Novas capacidades levam a novas formas organizacionais Está patente nas organizações em que o processamento electrónico de informações assumiu o papel principal A organização reside, de forma cada vez mais evidente, dentro do sistema de informação

As Organizações como cérebros processadores de informação A evolução para os sistemas de informação pode transformar as organizações estrutural e espacialmente Surgem algumas questões: As organizações tornar-se-ão mais inteligentes? Poder-se-á transcender a racionalidade limitada? Dependerá das habilidades de aprendizagem construídas dentro das organizações

Criar organizações aprendentes Cada vez mais surge um novo desafio: Aprendizagem constante e Aprender a aprender É necessário criar sistemas que sejam capazes de aprender de forma semelhante ao cérebro Devem ter a capacidade de monitorizar o ambiente Devem relacionar essa informação com as normas operacionais Devem detectar desvios significativos dessas normas Devem tomar acções correctivas quando ocorrem discrepâncias

Criar organizações aprendentes Os sistemas podem, assim, operar de maneira inteligente e auto-reguladora As habilidades de aprendizagem estão, no entanto, limitadas pelas normas que os orientam Estes sistemas funcionam correctamente em ambientes estáticos

Criar organizações aprendentes Alguns ambientes de operação de organizações modernas estão em constante mudança Este facto leva a que seja necessário questionar a propriedade das normas reguladoras Estas organizações devem Aprender a Aprender

Criar organizações aprendentes Obstruções ao processo de aprendizagem Imposição de estruturas fragmentadas de pensamento aos seus membros, sem os encorajar a pensar por si próprios Os sistemas que recompensam o sucesso e punem as falhas incentivam os empregados a encobrir os problemas Existe frequentemente um desfasamento entre o que as pessoas dizem e aquilo que fazem

Criar organizações aprendentes Princípios para superar essas obstruções Valorizar uma abertura que aceita erros e incertezas como um aspecto inevitável da operação em ambientes mutáveis Encorajar as abordagens que reconheçam a importância da exploração de diferentes pontos de vista Evitar que a organização falhe em estar a par das solicitações do ambiente por estabelecer metas inflexíveis

Vantagens da metáfora do cérebro Identifica os requisitos das organizações aprendentes Contribui para a compreensão de como a administração estratégica pode ser planeada para facilitar o Aprender a aprender Oferece meios para ultrapassar a racionalidade limitada das organizações do presente Apresenta meios valiosos de pensar sobre como desenvolvimentos nas tecnologias da informação podem facilitar novas formas de organização

Limitações da metáfora do cérebro Perigo de não se levar em conta conflitos entre os requisitos da aprendizagem/auto-organização e das realidades de poder e controlo Aprendizagem e auto-organização geralmente pedem um reenquadramento de atitudes e valores Encontram uma natural oposição à mudança Podem apenas ser alcançadas num período de tempo alargado

Aprendizagem e Auto-Organização As Organizações como cérebros Raul Barbosa rbarbosa@student.dei.uc.pt