Conceito Renovado de Controle de Gestão Controle Estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se concentra na monitoração e avaliação.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prof. Alberto Martins Júnior
Advertisements

Projeto - Plano de Negócios
Contexto da Informação
PLANEJAMENTO Profa. Helenita.
7130 – Adminstração de Sistemas de Informação Aula 04
ENGENHEIRIA DE PRODUÇÃO
Unidade 08 19BY Inovação, Técnicas, Reciclagem e Sistemas de Informação centrados no Consumidor.
Gestão da Produção P = F (bens; serviços)
PETI Planejamento Estratégico de TI
CESF OSM-3º PERÍODO Julio Morais
ADMINISTRAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA PRÉ-HISTÓRIA: caça, agricultura, pastoreio
As Cinco Forças Competitivas
Ameaça de Novos Produtos ou Serviços Ameaça de Novas Empresas Poder de Barganha dos Fornecedores Rivalidades entre Competidores Existentes Poder de Barganha.
ABRANGÊNCIA Planejamento Financeiro Orçamento
Planejamento Estratégico AULA 2 Janeiro/2011
Sistemas de Informação
Logística e Gerenciamento da
Cadeia de Valor Fatores Críticos de Sucesso
Logística de distribuição
OPERAÇÃO/VALOR ADICIONADO
ENTERPRISE RESOURSE PLANNING
Estratégias do agronegócio
Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
Administração da Produção
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira
Administração de Marketing I
FUNÇÃO FINANCEIRA.
Gildo de Almeida Leonel
Cadeia de Valor.
Profª. Juliana Sabbatini – Facamp Marketing II O Marketing como ele é Muito mais do que um departamento ou uma gerência Estratégia geral de atuação Visão.
Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet
Gerenciamento de Processos - PNQ
A estratégia competitiva de Michael E. Porter
Prof. Me. Patrício Vasconcelos
SEMINÁRIO SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO CORPORATIVA.
Conceitos Logísticos LOGÍSTICA EMPRESARIAL – MÓDULO C.
Planejamento Estratégico
Contabilidade Gerencial
1 TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO FUNÇÃO PLANEJAMENTO Prof. Mauri Cesar Soares Março 2006.
Iniciando na logística empresarial
Planejamento e estratégia
COMPETITIVIDADE ENTENDIMENTO GERAL DIMENSÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Derivada da excelência empresarial no desempenho de atividades econômica ou financeiramente.
GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Jaqueline Leite.
 São métodos formais de tornar disponíveis para a administração, quando oportuno, as informações necessárias para facilitar o processo de tomada de.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I
TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Sistemas de Informação para Operações
As Cinco Forças Competitivas
VANTAGENS, ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS E CADEIA DE VALOR
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profª. Vanilde Manfredi
Logística Empresarial
Estratégia de Operações
Disciplina: Controladoria
LOGÍSTICA E ESTRÁTEGIA OPERACIONAL
AULA 1 VISÃO GERAL DE PROCESSOS PRODUTIVOS E QUALIDADE
Estratégias e Políticas Empresariais
FASES DE IMPLANTAÇÃO DO MODELO CELULAR
ANÁLISE DE NEGÓCIOS 7º termo / ADMINISTRAÇÃO. Abordagem Estratégica Abordagem Operacional - Econômico- financeiro -Modelo de Gestão -Logística -Outras.
PETI Planejamento Estratégico de TI
1 Universidade Presbiteriana Mackenzie Planejamento Estratégico Módulo 7- Balanced Scorecard.
CONTABILIDADE GERENCIAL Utilidades Gerais
INDICADORES DE DESEMPENHO
Controle estratégico – 9a. aula Prof ª Rosana Alves Vieira Empreendedorismo e Estrat. de Negócios.
O processo de entrega de valor Vender o produto Seqüência do processo físico tradicional Fabricar o produto Projetar, Suprir, Fabricar Anunciar, Vender,
Contabilidade Gerencial
ADM046 Planejamento e Gestão da Qualidade I Professora Michelle Luz AULA 2.
ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA DIGITAL. 1. Projetar sistemas competitivos e eficazes 2. Entender requisitos de sistema do ambiente de negócios global 3. Criar.
Transcrição da apresentação:

Conceito Renovado de Controle de Gestão

Controle Estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se concentra na monitoração e avaliação do processo de gestão estratégica para assegurar seu adequado funcionamento. Essencialmente, busca garantir que todos os resultados planejados durante o processo de planejamento estratégico sejam realizados (CERTO, 1993) Controle Estratégico de Gestão

Slack: modelo geral da administração de produção Diomário Input Recursos a serem transformados Materiais Informações Consumidores Instalações Pessoal Input Recursos de transformação Bens e serviços INPUT OUTPUT Ambiente Processo de Transformação Plano Planejamento e controle Estratégia de produção Melhoria

Utilizando para controlar a gestão estratégica Processos Entradas Resultados Variáveis Críticas de Desempenho Estratégia Sistemas de Controle Diagnóstico Controle Estratégico de Gestão Sistemas de Controle da Gestão Estratégica

APERFEIÇOANDO PROCESSOS EMPRESARIAIS (...) a maioria dos problemas e das possibilidades de aperfeiçoamento têm a origem no sistema (processo), numa proporção em torno de 94% contra 6% oriundos de causas especiais. (Deming apud Harrington, 1993)

Qualquer atividade ou grupo de atividades que a partir de uma entrada, incorpora valor e fornece uma saída para um cliente interno ou externo. Para isso, utiliza-se de recursos da organização. (Harrignton, 1997) PROCESSO

Produção de cenários Cenários e instalações Madeira, aço plástico etc. Carpinteiros Máquinas Pesquisa de mercado Informações de consumidores sistemas de computadores funcionários de pesquisa e análise Orientação baseada em análise estatística dos produtos REDE DE TELEVISÃO Equipamentos de transmissão e de produção de programas Equipamento mantido e consertado Manutenção e conserto Diomário Slack : as macrooperações são formadas de muitas microoperações

Inputs são bens e serviços decorrentes de outras macro e microoperações MICROOPERAÇÃO Slack : todas as macro e microoperações são consumidores e fornecedores Atua como consumidor interno para outras micro- operações Atua como fornecedor interno para outras micro- operações Diomário

RELAÇÕES ENTRE OS PROCESSOS, AS ATIVIDADES E AS TAREFAS TAREFAATIVIDADEPROCESSO

Processo Fluxo de Transformação SAÍDAS ENTRADAS Fluxo de Informação Dados ProcedimentosAtividadesProcedimentosAtividades Planejamento e Programação FEEDBACK Controle

A CADEIA DE VALORES GENÉRICA PORTER, 1986 ATIVIDADES PRIMÁRIAS ATIVIDADES DE APOIO MARGEM INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS AQUISIÇÃO LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS SERVIÇO

SUBDIVISÃO DA CADEIA DE VALORES GENÉRICA PORTER, 1986 MARGEM INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS AQUISIÇÃO LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS SERVIÇO Gerência de Marketing PublicidadeAdministração da Força de Vendas Operações da Força de Vendas Literatura Técnica Promoção

Cadeias de Valor do Comprador Cadeias de Valor do Canal Cadeia de Valor da Empresa Cadeias de Valor do Fornecedor Empresa de uma Única Fábrica PORTER, 1986 O SISTEMA DE VALORES Cadeias de Valor do Comprador Cadeias de Valor do Canal Cadeia de Valor da Empresa Cadeias de Valor do Fornecedor Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Empresa Diversificada

A cadeia de valor é um conjunto de atividades criadoras de valor desde fontes de matéria prima, passando por fornecedores decomponentes e o produto final entregue ao consumidor. Vê-se a empresa dentro de um contexto da cadeia global de atividades geradoras de valor, da qual ela é apenas uma parte. A empresa é uma parte de um conjunto maior de atividades que agrega valor. A estrutura da cadeia de valor permite a divisão em atividades estratégicas relevantes a fim de se compreender o comportamento dos custos e as fontes de diferenciação. Michael Porter, Vantagem Competitiva. Controle da Cadeia de Valor

Poder ou não poder desenvolver e manter uma diferenciação ou vantagem de custos depende fundamentalmente de como a empresa gerencia a sua cadeia de valor em relação à cadeia de valor de seus concorrentes. A cadeia de valor global para cada empresa é única. Ganhar e sustentar uma vantagem competitiva requer que uma empresa compreenda todo o sistema, não apenas a parte da qual ela participa. Gerenciar custos com eficácia exige um enfoque amplo, externo à empresa. Michael Porter, Vantagem Competitiva. Controle da Cadeia de Valor

Papel e posição competitiva da produção Objetivos estratégicos da produção Slack: modelo geral da administração de produção Diomário Input Recursos a serem transformados Materiais Informações Consumidores Instalações Pessoal Input Recursos de transformação Bens e serviços INPUT OUTPUT Ambiente Processo de Transformação Projeto Planejamento e controle Estratégia de produção Melhoria

Gestão Estratégica Metas Gestão por Processos Atividades Visão e Valores Objetivos Estratégicos Gestão da Performance Indicadores de Gestão - FCS Necessidades de informações Arquitetura da Informação Melhoria Contínua Estratégia Diomário

Gestão Estratégica Flexibilidade Ênfase na informação Conhecimento como recurso crítico Integração de processos, pessoas e recursos Integrar estratégia e organização Maior complexibilidade de abordagem Planejamento Estratégico Pensamento estratégico Análise da mudanças no ambiente Análise das forças e fraquezas da organização Definir a estratégia Dissociação entre planejamento e implementação Planejamento a Longo Prazo Projeção de tendências Análise de lacunas Projetar o futuro Não previsão de mudanças Planejamento Financeiro Orçamento Cumprimento do orçamento Orientada pela disponibilidade financeira ÊNFASE PROBLEMA ABRANGÊNCIA Anos 50 e 60Anos 70Anos 80Anos 90 EVOLUÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA TAVARES, Mauro C.

Controle Estratégico de Gestão Aspectos Conceituais Conceito de Controle Estratégico Fundamental para assegurar que as atividades de uma empresa se realizem da forma desejada pelos membros da organização, e contribuam para a manutenção e melhoria da posição competitiva e a consecução das estratégias, planos, programas e operações, consentâneos com as necessidades identificadas pelos clientes O processo de controle estratégico requer a obtenção de informação que possibilite a formulação de diretrizes e a mensuração do resultado nos mesmos moldes. O controle estratégico é aquele que está orientado à manutenção e à melhoria contínua da posição competitiva da empresa.

NOVOS PARADIGMAS DE GESTÃO Fatores chave do Sucesso -Precificação-Custo -Qualidade-Tempo -Inovação Fatores chave do Sucesso -Precificação-Custo -Qualidade-Tempo -Inovação Cadeia de Fornecimento Total Análise daAnálise da Cadeia de Valor Cadeia de Fornecimento Total Análise daAnálise da Cadeia de Valor Melhoria Contínua Enfoque Interno e Externo Enfoque Tecnologia da Informação Informação Atrair e Reter ClientesLucrativos ClientesLucrativos Fonte: George Foster

Custeio Precificação Qualidade Inovação Tempo Competitividade Produtividade Atrair e Reter Clientes Lucrativos Rentabilidade FATORES CHAVES DE SUCESSO

A PRIORI (PREVENTIVO) A POSTERIORI (CURATIVO) NORMAS DO PRODUTO SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Controle da Gestão pelos resultados financeiros Gestão das Atividades Gestão da Qualidade (por exemplo, regras preventivas) Controle de Qualidade pelo controle da satisfação pelo controle da satisfação do consumidor - EVOLUÇÃO - CONTROLE DE GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE Fonte: Hugues Boisvert

NÍVEL DE GESTÃO OPERACIONAL ESTRATÉGICO A POSTERIORI MOMENTO A PRIORI (PROATIVO) A ZONA A: Prática de Ontem EVOLUÇÃO DO CONTROLE DE GESTÃO - MOMENTO DE INTERVENÇÃO E NÍVEL DE GESTÃO Fonte: Hugues Boisvert D ZONA D: Prática de Amanhã C ZONA C: Teoria de Hoje B ZONA B: Prática de Hoje

LÓGICA GERAL DO MÉTODO ABC Visão dos Custos Visão do Processo Recursos Projetos & Serviços ATIVIDADESInformaçõesDesempenho

PRODUÇÃO Contabilidade e finanças Recursos humanos Desenvolvimento de produtos/serviços Compras Marketing Engenharia/ suporte técnico Slack: fronteiras da função produção Diomário DEFINIÇÃO ESTREITA

Gestão da Produção Recursos humanos Contabilidade e finanças Compras Marketing Desenvolvimento de produtos/serviços Engenharia/ suporte técnico Slack : fronteiras da função produção Diomário DEFINIÇÃO AMPLA

CONTROLE DE GESTÃO Controle orçamentário Aspecto qualitativo Controle estratégico Aspecto financeiro

O CONTROLE DE GESTAO INTEGRADO Controle orçamentário Aspecto qualitativo Controle estratégico Aspecto financeiro

«Ele apoia-se sobre uma informação de gestão que integra os aspectos de custo e de valor aos olhos do cliente para análise das estratégias e atividades da empresa.» Gestion, volume 21, numéro 3, septembre 1996, p. 95. O CONTROLE DE GESTAO INTEGRADO Controlede Gestão O controle de gestão integrado

Impactos do Meio Ambiente Mudanças tecnológicas, sociais, políticas, econômicas, ecológicas e jurídicas Incertezas enfrentadas pelas organizações Melhoria do Sistema de Informações para facilitar o controle Melhoria dos indicadores quantitativos e qualitativos

Controle Estratégico de Gestão Aspectos Conceituais ASPECTOS que DETERMINAM o DESENHO da ESTRUTURA de CONTROLE Indicadores de controle - possibilitam o controle e a mensuração Sistema de Informação - mensuração e acompanhamento da evolução dos indicadores

E T E T T T T T E Empowerment do Usuário Computação Departamental Computação Distribuída Workgroup computing Internet/intranets Comércio Eletrônico Centrado nos Negócios Processamento de Dados Centrado nos Usuários Computação Departamental Computação Distribuída Workgroup computing Centrado em Sistemas Processamento de Dados MIS Fonte: Gartner Group O Caminho para a Empresa Tecnológica E = Empresa T = Tecnologia Inovação Tecnológica

Conceito Renovado de Controle Estratégico de Gestão O controle estratégico é orientado à manutenção e à melhoria contínua da posição competitiva da empresa. É fundamental para assegurar a gestão estratégica da empresa, consentânea com as necessidades identificadas pelos clientes e com a adaptação organizacional decorrente da monitoração dos eventos chaves do meio ambiente.

TradicionalNovo Estratégias a partir do topo Orientadas para clientes/mercados Padronização Adequação ao cliente Resultados de acordo com planos Inovação contínua Mantendo as coisas na trilha Identificando necessidades do cliente Sem surpresas Descentralização do poder decisório ( empowerment) Tensão Entre o Tradicional e o Novo Controle Estratégico de Gestão Sistemas de Controle da Gestão Estratégica

CONTABILIDADE E CONTROLE DE GESTÃOEVOLUÇÃO Época Contabilidade de Gestão Controle de Gestão Finalidade Objeto Objeto Séc. 19 ao início do séc. 20 Metade do séc. 20 Contabilidade dos recursos: os produtos consomem os recursos Aprimoramento da contabilidade dos recursos Cálculo do custo industrial Contabilidade da gestão operacional Controle dos custos de fabricação Controle orçamentário e avaliação da produtividade

CONTABILIDADE E CONTROLE DE GESTÃO EVOLUÇÃO Época Contabilidade de Gestão Controle de Gestão Finalidade Objeto Objeto Após meados dos anos 80 Século 21 Contabilidade por Atividades: os produtos consomem atividades que consomem recursos Contabilidade das Atividades: os clientes consomem produtos aos quais atribuem valor Emergência da Contabilidade Estratégica: redução de custos a longo prazo Contabilidade Estratégica Domínio de fatores indutores dos custos Gestão das atividades