Reunião científica SPTDT 11/09/12

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Transcrição da apresentação:

Reunião científica SPTDT 11/09/12

CASO CLÍNICO Dra. Lívia Tristão - R2 Clínica Médica Dr. Ricardo Alves - pneumologista

CPA, feminino, 24 anos HMP: Medicamentos em uso: HMF: NDN Obesidade Transtorno de ansiedade SOP Medicamentos em uso: ACO e Aldactone HMF: NDN

22/06/2009: Procura PA por palpitações, dor em região retro- esternal e dorsal. EF: PA 120x80. Restante do EF conforme descrição do prontuário, ndn. ECG: normal, ritmo sinusal, FC 102. RX tórax: sem alterações. Recebe alta com Beserol.

24/06/2009: Retorna ao PA referindo piora do quadro: dor retroesternal piorando com inspirações, dispnéia, piora das palpitações e 1 episódio de hemoptise. Também referiu episódio de febre de 38,2ºC e calafrios. Ao ser questionada, relata que há 2 semanas vinha apresentando palpitações e dispnéia aos esforços. O quadro iniciara após viagem de ônibus a Foz do Iguaçu. Quando chegou lá já sentia um cansaço exagerado, mas que não deu maior importância. Havia começado ACO cerca de 30 dias antes para tratamento de SOP.

Exame físico: Corada, taquipnéica, hiperemia facial PA 115x70mmHg; FR 24ipm; FC 158bpm T:38,3ºC ACV: BCRNF sem sopros, CPP livres Abdome sp; MMII sem edemas Dor importante à palpação de esterno *ECG: TPSV, FC 170. Internação para investigação diagnóstica.

25/06/2009: Internada em UTI, necessitando de O2 suplementar, sem necessidade de VM ou uso de DVA. EF: REG, taquipnéica, PA 130x80mmHg; FC 130; SpO 90% (em O2). Extremidades aquecidas e sem empastamento de panturrilhas ou edema. Solicitado ecocardiograma, ecodoppler venoso de MMII e angioTC de tórax

Ecocardiograma (25/06/2009): VE com cavidade, função sistólica e contração preservadas. Alteração de relaxamento. Refluxo tricúspide discreto. VD dilatado (33mm; VR 7 a 26mm), e hipocinético. Hipertensão pulmonar (PSAP 59mmHg). Ecodoppler Venoso de Membros Inferiores: MID: pérvio, sem sinais de trombose MIE: pérvio, sem sinais de trombose

Angiotomografia tórax: Presença de trombo cavalgado na bifurcação da artéria pulmonar com extensão para as artérias periféricas e ramos segmentares. Atelectasias em bases pulmonares. Diagnóstico de TEP. Iniciado ENOXAPARINA 1mg/kg de 12/12horas e posteriormente, VARFARINA, além de medidas gerais.

Evolução: No 4º dia de internação foi transferida para o quarto, estável. 29/06/2009: no quarto ... Em repouso: SpO2 AA 92% - FC 130 Após caminhada no corredor: SpO2 84% - FC 145

Evolução: Após 15 dias de internação, recebe alta com melhora do quadro clínico, estável, sem relato de dispnéia, saturando 96% em repouso em ar ambiente. Orientada a dar continuidade ao tto ambulatorial.

Retorno ambulatorial... semanas depois: - Após a suspensão da varfarina foi realizada a investigação de trombofilias e outros fatores de risco para EP. - Único fator de risco encontrando foi o início recente de uso de anticoncepcional oral para tratamento de SOP. Ecocardiograma de controle 15/02/2011: Dentro dos limites da normalidade. PSAP 32mmHg. ASSINTOMÁTICA!!!

O diagnóstico de EP nem sempre é fácil e a ausência da suspeita clínica pode causar falha diagnóstica. Instrumentos propedêuticos simples (como o oxímetro) além obviamente da história e EF bem feitos, são imprescindíveis para levantar a hipótese diagnóstica!

Obrigada!!