Reunião de Cardiologia 25 de julho de 2006 Setor de Valvopatias

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Protocolo de anticoagulação ambulatorial na prática clínica
Advertisements

Robert O. Bonow, MD, FACC, FAHA, Chair
José Luiz Balthazar Jacob Orientador: Prof. Dr. Domingo M. Braile
CHARISMA Trial The Clopidogrel for High Atherothrombotic Risk and Ischemic Stabilization, Management, and Avoidance (CHARISMA) Dr. Eric J. Topol N. Engl.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
ESTENOSE MITRAL Prof. Ronaldo da Rocha Loures Bueno.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Estenose Mitral Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba
Prótese valvar aórtica, qual é a melhor opção para o adulto jovem?
A Terapia de Contrapulsação
Doenças do Pericardio.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA VALVA MITRAL
Cinco indicadores das condições de vida – SAÚDE.
Fisiologia Cardiovascular
Recuperação Pós Anestésica
Caso clínico Identificação: M.N.L., 06 anos, sexo feminino, residente em Salvador-Ba, data de nascimento 26/12/2003, peso: 24kg. História da doença atual:
Sessão Interativa Coordenadora: Luciana Cristina Lima Correia Lima
Hospital Israelita Albert Einstein São Paulo, Brazil
Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos
Trombose Venosa Profunda
Teste ergométrico Fisiologia Aplicada – 02
Reunião científica SPTDT 11/09/12
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE
Anamnese DIH: 11/05/09 Identificação: D.C.S., 55 anos, natural da Bahia, procedente da Ceilândia, auxiliar de serviços gerais. QP: Febre, calafrios e sudorese.
Caso clínico 3  Identificação:
José Maria Del Castillo, Nathan Herszkowicz, Leonardo Carlos G
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte II
CONSTRUÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE NANDA
Terapia Anticoagulante (Sonis, Secrets of Oral Medicine)
UTI CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
ESTENOSE MITRAL Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia Santa Casa Ribeirão Preto.
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
ESTENOSE AÓRTICA Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia da Santa Casa Ribeirão Preto.
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
NOÇÕES DE DOPPLERECOCARDIOGRAFIA
Cardiopatia Reumática / Febre Reumática
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
Insuficiência cardíaca congestiva
Raciocínio Clínico Formulação do Diagnóstico de Enfermagem
Casos Clínicos Antibióticos
DECISÃO CLÍNICA BASEADA
Transient Ischemic Attack S. Claiborne Johnston, M.D., Ph.D. New England Journal of Medicine Vol. 347, nº de novembro de 2002 Ddo. Rafael Coelho.
ARRITMIAS CARDÍACAS ABORDAGEM CLÍNICA
CASO CLINICO: FEBRE REUMÁTICA
Sobrecargas atriais e ventriculares
DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO
Identificação Identificação: Nome: Djalma Cardoso de Macedo
Dr. João Gustavo Ferraz.
Edema agudo de pulmão.
Vinícius Celente Lorca Pediatria HRAS - 6° Ano
American Medical Association, Oct 22/ Vol 290, Nº 16 A IMPORTÂNCIA PROGNÓSTICA DO EXAME FÍSICO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NAS SINDROMES CORONARIANAS.
INTERNATO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ANTICOAGULAÇÃO EM ANESTESIA
Mônica Corso Pereira Unicamp PUC - Campinas
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Hematológicas Renais Neurológicas
Reunião Clínico-Cirúrgica
VALVOPATIAS Helio Corbucci.
Prevenção de doenças – Caso clínico
Orientador: Dr. Pedro Gordan Colaborador: Dr. Ricardo Ueda
Fibrilação Auricular - atualização para Medicina Geral e Familiar
Relato de Caso IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar SBPT-2013 Prof. Dr. Mário Terra Filho Disciplina de Pneumologia-FMUSP.
Reunião Clínica Departamento de Cirurgia e Anatomia
Prof. Dr.Admar Moraes de Souza 2007
Assistência de enfermagem nas valvulopatias
Saulo da Costa Pereira Fontoura R2 Clínica Médica
Valvulopatias adquiridas
Temas em Anticoagulação Terapêutica Itamar de Souza Santos DCM – HU / 6º ano 2009.
Leonardo Gebrim Costa Julho 2009 Internato em pediatria ESCS
Transcrição da apresentação:

Discussão de Caso: Terapia Antitrombótica e Complicações nas Valvopatias Reunião de Cardiologia 25 de julho de 2006 Setor de Valvopatias Alberto Takeshi Kiyose

Identificação A.M., feminino, 54 anos, casada, do lar, ascendência oriental. Q.D. : Falta de ar há 1 ano H.P.M.A : Dispnéia progressiva há 1 ano com piora importante no último mês – mudança de CF II para IV. Refere dispnéia paroxística noturna recente. Nega edema ou dor torácica. Uso de longa data de digital e diurético.

Antecedentes pessoais 1a Antecedentes pessoais 1a. Comissurotomia mitral por toracotomia lateral há 10 anos. 2a. Troca de válvula mitral por prótese biológica e plastia tricúspide há 03 anos por esternotomia mediana; cirurgias sem complicações descritas. DM tipo II. IRC não dialítica ( clearence de creatinina 30 ml/min ) Coagulopatia prévia desconhecida. Arritmia conhecida de longa data, nega uso de antiagregante plaquetário ou anticoagulante oral.

Exame físico : REG, afebril, acianótica, anictérica,hidratada, eupneica, palidez cutâneo- mucosa e emagrecida ( 45 kg ). Estase jugular + Pulmões: MV+ sem RA. Cardiovascular: Ritmo cardíaco irregular, sopro holossistólico mitral +++/4+ suave com irradiação ao dorso. FC: 100 bpm PA: 90x60 mmHg. Abdome sem visceromegalias. Fígado no RCD. Membros inferiores sem edemas. Pulsos + simétricos.

Exames laboratoriais : Ht/Hb 36,9%/12,3g% TTPA/ TS/ TC nl INR 1,26 plaquetas 182 mil/mm3 Fibrinogênio: 211mg/dl Creatinina 2,5 mg/dl Potássio: 4,49 mEq/L Glicose: 120 mg/dl Exames complementares : Urina I 192 mil hemácias sem leucocitúria ou proteinúria 2a. coleta de urina: 42 mil hemácias, 20 mil leucócitos Urocultura : sem crescimento US renal e vias urinárias : normal

Eletrocardiograma: Ritmo de fibrilação atrial, SAQRS +30, sem sinais de sobrecarga ventricular. RaioX de Tórax: Área cardíaca normal e congestão pulmonar ++/4+. Ecocardiograma Transesofágico: AE: 5,97 cm, DSVE: 3,40 cm, DDVE: 5,02 cm, FE: 0,69. Prótese biológica em posição mitral com rotura parcial de um folheto induzindo a refluxo excêntrico importante. Área de abertura valvar de 1,56 cm2 e gradientes diastólicos máximo e médio de 19 e 5 mmHg. PSAP estimada em 70 mmHg.

Cirurgia : Implante de prótese mecânica no. 17 TRI. ( 3a Cirurgia : Implante de prótese mecânica no. 17 TRI.( 3a. Cirurgia ) Cirurgia sem intercorrências. TP: 80 minutos e TA: 65 minutos. Protocolo de terapia antitrombótica pós operatória com enoxaparina e anticoagulante oral.

Sequência de eventos hemorrágicos e terapia antitrombótica Dia PO Terapia antitrombótica Dose Coagulograma Evento hemorrágico/SO Outros exames observações Pré-op. normal Hematúria microscópica IRC não dialítica 30ml/min US renal normal POI ------------- Drenagem mediastinal + pleural = 280 ml Prótese mecânica mitral + FA 1o.PO enoxaparina 40 Drenagem total = 50 ml Retirados drenos 2o.PO 20+20 INR 1,5 TTPA nl Sangramento na incisão esternal Alta da UTI 3o.PO INR 1,3 Plaq. 154 mil TS/TC/TTPA nl > Sangramento incisão esternal Derrame pericárdico moderado + hemotórax E 4o.PO ---------------- Toracotomia exploradora I DT = 530 ml Remoção de cóagulos Politransfusão 5o.PO DT= 250 ml 6o.PO DT = 600 ml 7o.PO Enoxaparina + Warfarin 40 + 5 INR 1,29 Plaquetas 111 mil DT = 100 8o.PO Toracotomia exploradora II DT = 1000 ml Choque circulatório 9o.P0 ------------------ INR 2,2 TTPA /fibrinogênio nl plaq. 80 mil DT = 200 ml

Sequência de eventos no PO e terapia antitrombótica Dia PO Terapia antitrombótica Dose Coagulograma Evento hemorrágico/SO Outros exames observações 10o.PO -------------- DT = 200 ml 2o.PO reop. 11o.PO ------------- DT = zero 12o.PO enoxaparina 40 INR: 1,39 Ainda com drenos. ECO normal 13o.PO ---------------- normal Hematúria franca Av. Urologia 14o.PO US : bexiga com coágulos/ Tumor ? 15o.PO Hematúria persistente 16o.PO SO : Cistite hemorrágica de assoalho, fundo e paredes laterais + RTU de lesão vegetante. (cóagulo) . Irrigação contínua 17o.PO Diurese clara AP: cistite crônica hemorrágica sem sinais de malignidade 18o.PO Alta para o quarto com SVD + irrigação 19o.PO 40+20 20o.PO 40 +20 Leve hematúria 4o. PO

Sequência de eventos no PO e terapia antitrombótica Dia PO Terapia antitrombótica Dose Coagulograma Evento hemorrágico/SO Outros exames observações 21o.PO enoxaparina 40+20 Hematúria Atividade anti Xa específica 22o.PO 23o.PO a 28o.PO 20+20 Plaquetopenia 50 mil Hematúria moderada persistente Cistectomia? 29o.PO ---------------- SO remoção de coágulos + hemostasia de pontos sangrantes. ( Uro ) 2a.cirurgia para eletrocoagulação 35o.PO Reinício de leve hematúria Leve paresia crural direita 07 dias sem terapia antitrombótica 36o.PO Heparina sódica 5000 + 5000+ 5000 Ponte para anticoagulação + dosagem de antitrombina 37o.PO Hematúria moderada 44o.PO Diurese clara Alta hospitalar Tentativas com heparina convencional e heparina de baixo peso molecular como ponte para anticoagulação oral sem sucesso. Ajuste da dosagem da enoxaparina pelo clearence da creatinina.

Discussão de caso: Terapia antitrombótica e complicações Paciente de sexo feminino, 54 anos submetida à 3a. Cirurgia para implante de prótese metálica mitral ; fibrilação atrial persistente. Altíssimo risco para evento tromboembólico e/ou trombose. Cistite hemorrágica. Não tolera terapia antitrombótica. O que fazer? Terapia alternativa ?

Acompanhamento ambulatorial 2001-2006 Internação para heparina + warfarin com 3 meses de PO e 02 meses sem antitrombóticos. Teste da sensibilidade genética ao warfarin: CYP2C9*1/CYP2C9*1 Heparina convencional e 2,5 mg de warfarin 3o.dia – hematúria franca INR 1,8 a 2,0 Aspirina 100mg Agregabilidade plaquetária : Colágeno 14% <, ADP 64% > e epinefrina 59% normal. Plaquetas de 200 mil. Hematúria moderada na primeira semana. Aspirina 100 mg em dias alternados

Consultório junho/2006 Acompanhamento de 05 anos com AAS 100 mg em dias alternados. Sem hematúria. Ecocardiograma transesofágico: Prótese mecânica mitral normofuncionante. Sem trombos ou contraste espontâneo. Fibrilação atrial crônica.

Aplicando a classificação de recomendação e nível de evidência AHA/ACC 2006 CLASSE I Benefício>>> Risco CLASSE IIa Benefíco>> CLASSE IIb Benefício > ou = Risco CLASSE III Risco > ou = Benefício Deve É recomendado É razoável É provável a recomendação Poderia ser considerado Não deve Não é recomendado É indicado É útil/ efetivo Pode ser útil/ efetivo Eficácia ou utilidade incerta ou não estabelecida Não é indicado Pode ser prejudicial Acrescido em 2006: Nível de Evidência Nível de evidência A: Múltiplos ensaios clínicos randomizados Nível de evidência B: ensaio clínico isolado ou estudos não randomizados Nível de evidência C: Opinião de experts, série de casos

Manuseio dos pacientes portadores de próteses valvares – Terapia antitrombótica AHA/ACC 2006 Classe I PO de troca valvar aórtica ( duplo folheto ou Medtronic Hall ) sem fatores de risco manter warfarin 2,0 a 3,0; com fatores de risco INR 2,5 a 3,5 . (Nível de evidência B). PO de troca valvar aórtica ( Starr-Edwards ou de disco –exceto Medtronic Hall ) sem fatores de risco 2,5 a 3,5 . ( Nível de evidência B ). PO de troca valvar mitral por qualquer prótese mecânica 2,5 a 3,5 . ( B ) PO de troca valvar aórtica ou mitral por bioprótese sem fatores de risco – aspirina 75 a 100 mg/dia. ( C ) PO de troca valvar aórtica por bioprótese e fatores de risco INR 2,0 a 3,0. ( C ) PO de troca valvar mitral por bioprótese e fatores de risco INR 2,5 a 3,5. ( C ) PO de troca valvar que não podem receber warfarin -aspirina 75 a 325 mg/dia ( B ) Prótese valvar mecânica ou bioprótese com fatores de risco – adicionar 75 a 100 mg/dia 1x por dia à warfarin. ( B )

Terapia antitrombótica para próteses valvares – AHA/ACC 2006 Classe IIa PO de troca valvar aórtica mecânica ( independente do tipo de prótese), nos três primeiros meses é razoável uso de warfarin INR 2,5 a 3,5 . ( C ) PO de troca valvar aórtica ou mitral por bioprótese, sem fatores de risco, é razoável nos três primeiros meses uso de warfarin INR 2,0 a 3,0. ( C ) Classe IIb Próteses valvares mecânicas – alto risco, que não podemos associar aspirina – poderia ser útil usar clopidogrel 75 mg/dia ou manter warfarin INR 3,5 a 4,5. ( C )

Modificações 1998-2006 AHA/ACC Guidelines for the Management of Patients with Valvular Heart Disease Estenose Aórtica Uso de ecocardiograma é recomendado para reavaliação de pacientes assintomáticos reavaliação para estenose severa anualmente, cada 1 ou 2 anos para moderada e cada 3 a 5 anos para estenose leve ( B ). Baixo fluxo/ baixo gradiente em estenose severa * Eco com dobutamina ou cate com infusão de dobutamina para avaliar disfunção ventricular esquerda – IIa ( B ).

Estenose aórtica – Indicação cirúrgica Troca valvar aórtica indicada para estenose severa com disfunção de VE, FE < 0,50. IIa I ( C ) Estenose severa assintomático com resposta anormal ao exercício ( aparecimento de sintomas ou hipotensão ). IIa IIb ( C ) Taquicardia ventricular e HVE maior ou igual a 15 mm. IIb sem referência Valvotomia percutânea como ponte para cirurgia em pacientes com hemodinâmica instável e alto risco . IIa IIb ( C )

Insuficiência Aórtica RNM ou angiografia radioisotópica é indicada para avaliação inicial e seguimento do volume de ventrículo esquerdo em ecos subótimos. Classe I ( B ) RNM é razoável para estimar insuficiência em pacientes com ecos insatisfatórios. Classe IIa ( B )

Estenose Mitral Uso de ecocardiograma transesofágico * Para avaliar ausência ou presença de trombo em átrio esquerdo para valvotomia percutânea e CVE. IIa I ( C ) * Para avaliar morfologia da valva mitral quando o ECO transtorácico é subótimo. IIa I ( C )

Estenose mitral Anticoagulação * Classe I Fibrilação atrial ( B) Evento embólico prévio ( B ) Trombo em átrio esquerdo ( B ) * Classe IIb AE maior ou igual a 55 mm em estenose severa assintomática ( B ) Estenose severa + AE grande + contraste espontâneo no eco ( C )

Estenose mitral Indicações de valvotomia * É indicado em pacientes assintomáticos com moderada ou severa estenose, valva favorável na ausência de trombo em átrio esquerdo e insuficiência mitral moderada a importante COM HP maior que 50 mmHg em repouso ou maior que 60 mmHg no exercício. IIa I

Insuficiência mitral Indicação cirúrgica * Insuficiência severa crônica assintomático com FE maior que 60% e diâmetro sistólico de ventrículo esquerdo menor que 40mm em que exista no serviço grupo cirúrgico apto ( sucesso da plastia mitral – sem insuficência mitral residual - maior que 90%). IIb IIa ( B )

Insuficiência mitral Terapia antitrombótica pós plastia * Classe IIa - Uso de anticoagulante oral por três meses - 75 a 100 mg/dia a longo prazo ( C )

Novas referências Drogas anoréticas Radiação mediastinal - dupla lesão aórtica, insuficiência mitral e tricúspide.

Endocardite Infecciosa Critérios maiores de DUKE Inclusão de hemocultura positiva única para Coxiella burnetii ou título de anticorpo Ig G maior que 1:800. Critério menor : ecocardiograma eliminado Definição de EI : firmado sem alterações e possível incluído: 1 maior + 1 menor ou 3 menores

Endocardite infecciosa Outpatient treatment Tratar ambulatorialmente com eficácia, sem risco oferecendo qualidade de vida para o paciente e diminuindo os custos hospitalares. Inclusão de infecção por estreptococo viridans sensível à penicilina, HACEK e outros. Inclusão de endocardite à direita. Monoterapia com ceftriaxona ou combinada com aminoglicosídeo.