Revisão Prova Semestral – Segundo Semestre

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Revisão Prova Semestral – Segundo Semestre Este material é apenas um guia de estudo e não substitui a leitura da referência bibliográfica e a consulta de anotações de sala de aula

Modelo de Inovação Aberta – O que é O modelo coloca a oportunidade das empresas realizarem atividades de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de forma mais interativa que os modelos tradicionais e preconiza que as organizações devem buscar a miscigenação de conhecimentos internos e externos com o objetivo de acelerar a obtenção de resultados que agreguem valor aos seus negócios e maximizem o retorno de investimentos em P&D As empresas que não são capazes de internalizar as tecnologias desenvolvidas, podem licenciá-las,criando uma situação em que todos saem ganhando. As empresas podem licenciar tecnologias desenvolvidas por outras empresas ou laboratórios de pesquisa em seus produtos

Modelo de Inovação Aberta X Modelo Clássico Introdução Modelo Clássico As empresas deveriam investir maciçamente em P&D próprios  O desenvolvimento e a comercialização das tecnologias eram realizados internamente à empresa. Dificuldades A vida útil dos produtos tem diminuído consideravelmente, o que reduz ainda mais o retorno dos investimentos em P&D nos departamentos clássicos. O custo crescente de se manter grandes estruturas tem inviabilizado grande parte dos investimentos em inovação através de cortes de gastos e reduções significativas nos departamentos de P&D  principalmente durante a metade final do século passado.

Modelo de Inovação Aberta – Benefícios Habilidade de se alavancar com P&D desenvolvidos com investimentos de Terceiros Expandir o alcance e capacidade para gerar novas idéias e tecnologias Oportunidade de redirecionar recursos internos para a prospecção, triagem e gestão da implementação Potencialização do retorno sobre os investimentos em P&D, através do licenciamento de patentes subutilizadas Maior senso de urgência no trato das idéias ou tecnologias – use-as ou descarte Capacidade de realizar pesquisas estratégicas com baixo nível de risco e recursos Possibilidade de extensão e/ou diversificação do negócio, criando-se novas alavancas para crescimento

Questões Dilema da Inovação Por que uma empresa líder, competitiva, com os melhores recursos humanos, atenta aos clientes e muito agressiva no investimento tecnológico pode, ainda assim, cair do seu pedestal, só porque não soube aproveitar uma tecnologia de turbulência ? Será que existem motivos pelos quais as grandes organizações não aproveitam tecnologias emergentes ?

Introdução – O Dilema do Inovador Clayton CHRISTENSEN Professor de Administração de Negócios na Harvard Business School Autor do livro “O Dilema do Inovador”  1997 Sinopse Focando sua pesquisa nas indústrias de discos rígidos para computador e escavadoras mecânicas, entre outras, Clayton Christensen mostra porque, em sua maioria, as grandes empresas se esquecem de gerir a inovação em seus negócios. Este livro mostra que, seja em eletrônica ou vendas, uma empresa de sucesso com produtos bem estabelecidos será deixada de lado a menos que seus gerentes saibam quando abandonar práticas de negócio tradicionais e adotar práticas inovadoras. Esse livro demonstra o fracasso das empresas em se manter no topo de seus ramos de negócio quando confrontadas com certos tipos de mudanças de mercado e de tecnologia. De acordo com Clayton Christensen, "O livro não é sobre o fracasso de uma empresa qualquer, mas de boas empresas – aquelas que vários gerentes têm admirado e tentado imitar, as empresas conhecidas por suas capacidades de inovação."

Dilema da inovação – Fatores A verdade é que as decisões necessárias ao processo inovativo são difíceis de serem tomadas e aceitas principalmente por grandes empresas. Os incentivos de curto prazo; A falta de apetite ao risco; O desconhecimento e dificuldade de se avaliar o potencial de uma nova tecnologia

Dilema da Inovação – Dificuldades As ferramentas de gestão e análise, em conjunto com as métricas de desempenho dos colaboradores atualmente empregadas podem levar a decisões que beneficiam iniciativas de curto prazo em detrimento de apostas em tecnologias ainda nascentes. Tecnologias em estágio de desenvolvimento em geral carregam um grande grau de incerteza e, em um primeiro momento, atendem a um mercado restrito. Empresas que atuam em mercados consolidados terão uma tendência a apostar em inovações incrementais se compararem seus projetos usando ferramentas como o fluxo de caixa descontado ou mesmo critérios como o alinhamento estratégico.

Dilema da Inovação – Tecnologia Sustentadora X Disruptiva Tem como alvo os clientes mais exigentes e proporcionam uma performance maior  as empresas já estabelecidas são normalmente vencedoras em competições deste tipo Tecnologia disruptiva (ou de ruptura, ou emergente) Rompe e define uma nova trajetória introduzindo produtos que não são tão bons com os atualmente disponíveis mas apresentam outros benefícios como simplicidade, menor custo, conveniência, os quais bons apelos para clientes novos e menos exigentes.

Dilema da Inovação – Tecnologias de Ruptura ou Emergentes Toda tecnologia tem um ciclo de vida e sua evolução é função do esforço realizado para seu desenvolvimento. início do ciclo  é necessário um grande esforço em pesquisa e desenvolvimento para se obter pequenas melhorias no custo e no desempenho do produto. Após esse período inicial, a nova tecnologia entra numa fase de expansão quando o investimento em P&D resulta em grande melhoria no desempenho e no custo do produto. Finalmente, a tecnologia chega à fase em que não se pode obter melhorias significativas, mesmo com grande investimento em P&D.

Dilema da Inovação - O conceito da Curva S de Tecnologia É utilizada frequentemente para prever se é possível que uma tecnologia emergente suplante uma estabelecida. A magnitude da melhoria de performance de um produto num dado período de tempo ou em relação a uma dada quantia de esforço de engenharia tende a diferir à medida em que a tecnologia intrínseca a este produto matura.

Sistemas Nacionais de Inovação e Políticas Públicas Papel do Estado Necessidade de coordenar politicas nacionais e internacionais na área de proteção de direitos de propriedade intelectual; Governo e das companhias brasileiras estabelecerem e implementeram políticas oficiais e estratégias empresariais para elevar os níveis de desenvolvimento nos campos da ciência, tecnologia e inovação. Sistema Nacional de Inovação Um sistema de inovação, nacional, regional ou local, pode ser visto como uma rede de instituições dos setores público e privado, cujas atividades e interações geram, adotam, importam, modificam e difundem novas tecnologias, sendo a inovação e o aprendizado seus aspectos cruciais.

Ambiente Externo Não adianta as empresas terem estratégias inovadoras e almejarem seu desenvolvimento, se o ambiente no qual elas estão imersas restringe e dificulta a execução de suas ações. As leis, políticas públicas,programas de governo, disponibilidade de financiamento e a atuação das instituições de ciência e tecnologia, dos fornecedores, clientes e concorrentes afetam diretamente a capacidade inovadora das empresas.

Políticas Públicas – Onde o Estado pode atuar Para se obter sucesso como um competidor internacional requer que os governos adotem uma visão de política pública mais holística. Aumento de capitais e mobilidade de mão-de-obra Cooperação público-privada Fornecimento de bens públicos como “infra-estrutura tecnológica”. Busca inovativa é uma atividade incerta que envolve altos custos e riscos Prover incentivos diretos para as empresas, especialmente pequenas e médias em comprometer seed-capital para empresas com alto potencial de start-ups; Estabelecimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas para estimular a cooperação entre universidades e empresas e promover a comercialização da propriedade intelectual.

Políticas Públicas – Caso Brasileiro No Brasil tem havido consideráveis esforços por parte do governo brasileira na instituição de um grande foco na inovação criando instrumentos legais—modernos e desenvolvidos - a fim de se formular e executar estratégias de desenvolvimento orientadas para a inovação Lei de Propriedade Intelectual Brasileira (9.279/1996) Fundos Setoriais Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) Lei de Inovação (10.973/2004) Lei do Bem Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)

Capital de Risco Introdução Capital de Risco A importância do financiamento de inovação tecnológica para o crescimento e desenvolvimento econômico e social em um país. Não faz parte da cultura e da postura da maioria das empresas localizadas no país o investimento na geração de conhecimentos com o objetivo de aumentar competitividade nos mercados em que atuam, tanto interno quanto externo principalmente Capital de Risco O capital de risco é uma modalidade de investimento que envolve participação, através da aquisição de ações ou de outros ativos (cotas de sociedades limitadas, debêntures conversíveis, bônus de subscrição, etc), em empresas com alto potencial de crescimento e rentabilidade, com vistas à realização de expressivos ganhos de capital a médio e longo prazos. Nesta operação compartilha os riscos, selando uma união de esforços entre provedor e tomador de recursos agregar valor à empresa, implicando num envolvimento, direto ou indireto, do investidor na gestão do negócio.

Inovação e Financiamento Uma das condições principais para o processo de inovação é o seu financiamento. Este financiamento é amplo e complexo, pois envolve diversas formas e atores, em diferentes momentos. É influenciado pela organização do mercado financeiro, pelas organizações de fomento, pelas políticas públicas específicas para o setor, pela organização da indústria de capital de risco, dentre outros fatores.

Capital Risco – Brasil – Marcos Importantes A constituição da BNDESPAR em 1982 que permitiu a aquisição e venda de valores mobiliários no mercado secundário e com isso fez com que investidores privados direcionassem sua atenção para esse mercado. BNDESPAR criou o Programa CONTEC (1991) que é voltado para o financiamento de pequenas e médias empresas de base tecnológica, por meio de investimentos baseados em participação acionária direta, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição. Em 2003 foi promulgada a instrução normativa CVM 391/03, que estimulou a formação dos fundos de venture capital Houve uma especialização crescente de gestores independentes e a redução da participação de corporações, surgiram fundos focados na competência do próprio gestor e a segmentação em fundos menores direcionados para gestores independentes.

Agentes Governamentais BNDES Fundo Tecnológico (FUNTEC) que libera recursos não reembolsáveis, e na criação de duas novas linhas de financiamento à Inovação A linha de apoio a Inovação em Pesquisa e Desenvolvimento e Produção As sociedades que exercem atividades produtivas e instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas, e tem por finalidade, apoiar projetos diretamente relacionados a substanciais esforços de pesquisa em desenvolvimento tecnológico e inovação, voltados para novos produtos e processos, visando ao alcance de melhores posicionamentos competitivos. Linha de Inovação em Produção Beneficia as sociedades que exercem atividade produtiva e instituições especializadas em desenvolvimento tecnológico aplicado a atividades produtivas, e tem por finalidade financiar projetos de investimento em: inovações incrementais em desenvolvimento de produtos e processos. investimentos complementares diretamente associados à formação de capacitações e de ambientes inovadores e/ou Criação, expansão e adequação da capacidade para produção e comercialização dos resultados do processo de inovação.

Agentes Governamentais FINEP Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) é uma agência de inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, possui atualmente um projeto chamado “Inovar II” Preencher uma lacuna existente no apoio ao empreendedorismo nacional. Atualmente, investimentos públicos e privados atendem majoritariamente a empresas em crescimento e expansão. Há um vazio no apoio a projetos ainda incipientes  seed capital muitas vezes ainda dentro de incubadoras e universidades Atrair para o setor os investidores pessoa física, conhecidos como “anjos”  além de aplicar recursos financeiros, esse profissional oferece experiência e competência às empresas nas quais investe. Incubadora Inovar criada em 2001, que consiste em um consórcio de investidores institucionais que selecionam e aportam recursos em fundos de capital semente, venture capital e private equity. Nessas modalidades, os investidores tornam-se sócios das empresas através da compra de participações, o que significa dividir lucros e perdas. 50 empreendimentos inovadores (2001 – 1007) , e além da FINEP, são membros da iniciativa: o Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento - FUMIN/BID, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, o Banco do Brasil Investimentos - BB - BI, a Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA e os Fundos de Pensão dos funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Fapes, do Banco do Brasil - Previ, da Petrobras - PETROS e da Caixa Econômica Federal - FUNCEF

Setor Privado Dados Evidencia-se uma ebulição do venture capital no Brasil com o comprometimento de US$ 16,72 bilhões em recursos para aplicação nos mais variados empreendimentos  Há dois anos e meio, esse total era de US$ 5,58 bilhões. Aumento do número de organizações voltadas para a atividade de 71 para 89, o dos escritórios no Brasil passou de 101 para 117, o de veículos de investimento, como fundos, foi de 101 para 153, e o de empresas em portifólio saltou de 306 para 404. Das 89 organizações gestoras no Brasil, uma grande maioria, 72, é de independentes, ou seja, não estão vinculadas a instituições financeiras. Outras 13 são ligadas a instituições financeiras, 2 a grupos industriais e 2 ao setor público. Um número relativamente alto de 33 empresas, iniciou as operações nos últimos dois anos e meio Outra constatação do levantamento é a elevada concentração em poucos gestores. As dez maiores organizações administram US$ 10,26 bilhões, ou 61,4% do total –ou mais de 1 bilhão em média cada uma. De acordo ainda com a pesquisa a maioria das gestoras (78,7%) é nacional.

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