Avaliação Diagnóstica

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Transcrição da apresentação:

Avaliação Diagnóstica

O que é? Ação avaliativa realizada no início de um processo de aprendizagem, com a finalidade de obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos alunos com vista à organização do processo de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.

Algumas características: Avaliação diagnóstica deve ter um caráter preventivo, já que ao conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível prever suas reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento. As informações obtidas devem auxiliar as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções iniciais, propondo situações didáticas que possibilitem aos alunos avançar, superando dificuldades e conquistando novas competências e aprendizagens.

O que fazer com os resultados? A avaliação ocorre quando de posse dos dados, somos capazes de: - tratar a informação coletada, refletir sobre ela e tomar decisões. ampliar, rever, modificar o que se fizer necessário. A avaliação deve determinar uma interferência real no planejamento, nos seguintes campos: DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO ACOMPANHAMENTO

A partir do estudo dos resultados é preciso traçar novas diretrizes de trabalho: retomar, intervir, planejar. Ao não se compreender o que foi medido, se inviabiliza a utilização dos resultados na gestão do trabalho pedagógico.

Entendendo a organização da avaliação diagnóstica na nossa rede A partir do estudo do Plano de Curso da nossa rede, foi traçado um referencial curricular mínimo a ser avaliado em cada ano, em Língua Portuguesa e Matemática, informando as competências e habilidades esperadas dos alunos. DESCRITORES- Associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelo aluno por meio de competências e habilidades.

Produção de texto

CRITÉRIOS PARA NOTA ZERO Redação em Branco (B) – Esse critério aplica-se quando o aluno entregou a folha de redação em branco ou escreveu até 5 linhas. o aluno não quis fazer a redação (protesto), mas, no cotidiano, em sala de aula, não apresenta problemas para produzir textos escritos; o aluno não se apropriou do sistema de escrita; o aluno preencheu o espaço de até 5 com palavras ou frases com pouquíssima ou nenhuma articulação entre elas, sem a intenção de atender a proposta, em especial, no que se refere ao gênero e ao tema. Redação Anulada (A) – Esse critério aplica-se quando o aluno utilizou o espaço indicado para a redação, para expressar-se por meio de desenhos, palavrões, frases de protesto, sinais gráficos, etc. o aluno teve a intenção de anular a prova, utilizando desenhos, palavrões etc; o aluno não se apropriou do sistema de escrita. Redação em registro Não-Alfabético (NA) – Esse critério aplica-se quando o aluno ainda tem hipótese de escrita não alfabética. o aluno utiliza letras, mas a forma como as agrupa demonstra uma hipótese de escrita pré-silábica, silábica ou silábico-alfabética; o aluno utiliza desenhos ou garatujas como tentativa de um registro escrito.

MECI ABHINV NANVI QIANIFILABINA A BRUX DE ESPELO PMATA ABTNVE COMU AMA ASDVD QHOURG ASUL QSTKE BAVIDA CAVID MECI ABHINV NANVI QIANIFILABINA E UM VEIS A BANCA A BRUX DE ESPELO PMATA ABTNVE COMU AMA

Finalidade: divertir, surpreender, encantar. Para cada ano, um gênero textual será contemplado para análise das questões relativas à escrita. No CONTO DE FADA, podemos encontrar: Finalidade: divertir, surpreender, encantar. Tema: fatos extraordinários, o mundo fantasioso. Estrutura: Normalmente narrado em 3ª pessoa, apresenta o(s) personagem(ns) principal(is) e poucos personagens secundários. Apresenta geralmente expressão que indica tempo indeterminado. Há uma situação de tranquilidade que é quebrada. Apresenta um problema a ser resolvido e seu final, normalmente, retoma a tranquilidade inicial e, em geral, é feliz. Linguagem: Verbos no passado, discurso direto ou indireto ou ambos.

PRODUÇÃO DA ALUNA ANA CAROLINA ERA UMA VEIS UMA MININA GUESISAMAVA BRACADENEVE ELA MORAVA NIUM PALASIU COU SEU PAIS E A MAE MOREU E O REI SICAZOU COU AMADRASTA DA BRANCADENEVE UM DIA ELA FALOU COU ISPELIO ISPELIO ISPELIO MEU E ZITE AUGUEI MAISBELADOGUE EU SIM BRACADENEVE GUE MORA NA CASA DOS SETESANÓES QUANDO OS ANÓES SEGARÃO NA SUA CASA ELES VIU A BRANCADENEVE NAS SUAS CAMAS ELES FICARÃO INREDO DAS SUAS CAMAS GUADA BRANCADENEVE ACORDO LEVOU UM SUSTO I O DE BARBA FALO GE FICA CONOSCO UM DIA SEGITE AMADRASTA CEDESFASOU DE FELINHA E FOI PARA A CASA DOS SETE ANOES E A MADRASTA DEU UMA AMÇA ENVENENADA ELA DESMAI E OS ANÓES COLOCARÃO ELA NIUM CAISÃO COBERTO DEFORES E O PRISIPE MADOU OS ANÓES ABRI O CAISÃO E O PRISIPE BEIZOU A BRANCADENEVE E ELA ACORDOU SICAZARÃO EVIVERÃO FELIZESPARASEMPRE

PRODUÇÃO DO ALUNO DELSON ERA UMA VES UMA MININA CHAMADA BRANCA DE NEVE ELA ERA BRANCA QUE A NEVE E PASOU DEPOIS ELA FICOU E TUDO E ELA MORAVA COM O PAI E A MADASTA E UM DIA ELA ACHOU EPELHO E ELA VIROU UMA BRUXA E ELA FICOU TODA BRAVA E MANDOU E UM DIA ELA CHAMOU A BRANCA DE NEVE E IA MANDAR A BRANCA DE NEVE QUE O PRÍNCIPE MANDOU O EPELHO E A BRUXA MORREU E BRANCA DE NEVE CASOU COM O PRICIPE E TEVE SETE FILHAS.

PRODUÇÃO DO ALUNO FELIPE ERA UMA VES A MUITO TENPO ATRAS AINDA QUANDO OS SONHOS SE REALISAVÃO UMA LINDA RAINHA QUE DESEJAVA TER UMA FILHA ENQANTO COSTURAVA AO LADO DA JANELA SEM CERER FUROU O DEDO E TRES GOTINHAS DE SANGUE CAIRÃO NA NEVE ELA FEZ UM DEZEJO QUE SUA FILHA FOSSE BRANCA COMO A NEVE LÁBIOS VERMELHOS COMO SANGUI CABELOS PRETOS COMO O É BANO

O QUE FAZER DIANTE DE UM TEXTO MAL ESCRITO? COMO AJUDAR O ALUNO A ESCREVER MELHOR? Focos para observação: Repetição de palavras: os alunos são perfeitamente capazes de utilizar a substituição para dar coesão ao texto. Mas isso só acontece se o professor ler para eles textos de boa qualidade e, nas atividades de revisão, orientar sua reflexão para as múltiplas possibilidades da substituição. Uso excessivo do “e”: eles são organizadores textuais. Servem para conectar, para encadear, parar dar coesão ao texto. O incremento na variedade e na adequação dos organizadores textuais tem se mostrado um indicador bastante interessante do avanço da capacidade de produzir narrativas escritas. Marcas da oralidade Segmentação Ortografia Pontuação

Revisar um texto e discuti-lo com os alunos exige que o professor faça previamente uma análise cuidadosa dos problemas do texto e defina as questões para as quais quer dirigir a reflexão da classe. Comparar diferentes versões. Reescrever apenas um trecho do texto. Leitura com foco.

Para ajudar os alunos a melhorar a qualidade discursiva de sua produção escrita, o professor precisa se colocar na posição de ensinar uma outra linguagem, a linguagem que se escreve. Para parte significativa dos alunos dos sistemas de ensino público brasileiros, o acesso a essa linguagem depende exclusivamente da escola. Só na escola essas crianças poderão ter acesso ao mundo letrado. Para que isso possa acontecer, elas devem ouvir a leitura de histórias, revisar seus próprios textos e analisar textos bem escritos. Assim, a escola poderá cumprir sua obrigação de formar cidadãos da cultura escrita.

...por trás da linhas de qualquer texto bem escrito há muitas entrelinhas: versões diferentes, rascunhos, palavras substituídas, omitidas, acrescentadas, interrupções ... Enfim, a escrita é sempre um processo que precisa contar com a disponibilidade e com o compromisso de escrever, ler, reescrever, para melhorar o próprio texto e ficar satisfeito com sua própria produção.