1. Identificação da atividade e do aluno Análise do Curta Metragem: Vista a Minha Pele, a qual foi realizada com Mailson e Bruna, ambos são alunos do Magistério em Umuarama - Paraná e os quais são meus filhos.

2. Descrição dos objetivos e do encaminhamento da atividade O objetivo em analisar o curta metragem “Vista a Minha Pele” foi em razão de proporcionar aos meus filhos maior conhecimento sobre o que é preconceito e em como o mesmo produz sentimentos de revolta em quem sofre bem como em possibilitar conhecimentos de um tema que gera muita dor e revolta. Realizei a atividade em minha casa, visto que não seria possível desenvolver no colégio em que trabalho por falta de tempo, já que nosso grupo somente foi composto por todos os membros na sexta-feira e a atividade deve ser encaminhada neste final de semana, e por outro lado por não estar atuando em sala encontrei uma forma de desenvolver a atividade com alunos do magistério que provavelmente serão futuros professores. A pesquisa foi desenvolvida na Internet para encontrar o vídeo “Vista a Minha Pele” e na sequência assistimos ao o vídeo e após a exibição do mesmo realizamos uma discussão acerca das questões elencadas no projeto. Os alunos: Mailson e Bruna durante a discussão disseram que nunca presenciaram cenas de preconceito racial em espaços escolares, mas, ambos se colocaram no lugar da personagem Maria e afirmaram que sentiram uma sensação muito desagradável em perceber que a cor da pele possa ser algo que torne alguém mais ou menos importante, mais ou menos capaz. Contudo, ambos falaram que às vezes percebem que a aparência faz com que as pessoas sejam mais ou menos valorizadas, por exemplo, a situação financeira para eles atualmente gera situações de preconceito. Ao discutirmos sobre os direitos de igualdade foi possível perceber que ambos concordam que todos merecem o mesmo tratamento e a igualdade nos direitos.

3. Pontos positivos (receptividade do público-alvo; objetivos de aprendizagem atingidos...) Foi uma atividade que possibilitou um aprendizado em família e que proporcionou discussões em como devemos respeitar as pessoas indiferente de sua cor, raça, credo, posição financeira, opção sexual, entre outros, pois, todos somos humanos e independente desses aspectos, somos iguais e temos os mesmos direitos. Foi positivo e acredito que se tais discussões fossem realizadas em todas as famílias o preconceito não se manifestaria em nenhum sentido e o respeito às diferenças seria geral.

4. Pontos a serem reorganizados Gostaria de poder ter desenvolvido essa atividade com os alunos do colégio, contudo, essa atividade produziu um momento de reflexão muito válido e que geralmente não se efetua nos espaços familiares, mesmo as mídias com a TV e jornais tratando dessas temáticas constantemente.

5. Análise final. A temática: Preconceito é um assunto que deve ser constantemente e amplamente apresentado, trabalhado, discutido e contextualizado, pois, independente de ser um assunto que diz respeito tão somente ao preconceito racial podemos observar que existem outras formas de discriminação que ocorrem e que são relacionados a aspectos tais como ao preconceito linguístico, preconceito ao gordo, ao pobre entre outros e nós como educadores devemos desmistificar tais atitudes e criar consciência nas pessoas que todos merecem ser respeitadas como elas são. Assim, o preconceito é uma forma de desvalorizar o diferente e nesse sentido na escola e na família tais temas devem ser estudados e discutidos constantemente para assim formarmos futuros cidadãos justos e que saibam respeitar as diferenças e valorizar a todos os sujeitos com igualdade.

6. Referência VISTA A MINHA PELE - Disponível em: www.youtube.com/watch? v=LWBodKwuHCM; Acesso em 12/10/2013