Streptococcus.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profª Drª Maria Magali Stelato
Advertisements

FEBRE REUMÁTICA.
Streptococcus Eduardo Medeiros Batista Fernanda Rodrigues
Profa.Cláudia de Mendonça Souza Universidade Federal Fluminense
GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA
Antígenos e infecção Graduação em Biotecnologia
Dengue Profª: Vanise Parente.
MENINGITE CONCEITO: Inflamação das meninges,causada por um organismo viral, bacteriano ou fúngico.
Autótrofas, Heterótrofas. Anaeróbicas e aeróbicas.
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
Hipersensibilidades Tipo II, III e IV
ADENOVIRUS.
Métodos de entrada e defesa do Organismo
Envolvimento Renal na Hanseníase
COMPLICAÇÕES NAS TRANSFUSÕES DE HEMOCOMPONENTES REAÇÃO TRANSFUSIONAL FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA (1:200) Reação mais comum durante a transfusão Motivo:
A hepatite E resulta da infecção pelo vírus (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal .EM.
CLASSIFICAÇÃO BACTERIANA
Vírus Márcia Regina Garcia.
Doença Pneumocócica Prevenção Drª Débora Pontes CRM-D.F
Glomerulonefrites Asssociadas à Hipocomplementemia
MICROBIOLOGIA – AULA4 Estafilococos e cocos G+ relacionados Estreptococos, Enterococos e bactérias semelhantes a Estreptococo.
Seção de Bacteriologia -Instituto Adolfo Lutz - São Paulo
Terapias Homeomédica Ao estabelecermos este dialogo interactivo estamos a propor uma parte da nossa capacidade de tratamentos. Por essa mesma razão entende-se.
 NOÇÕES SOBRE O EMPREGO DE ANTIBIÓTICOS
Prevenção da Febre Reumática
OTITE MÉDIA AGUDA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.br.
FARINGITE/AMIGDALITE
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS
MENINGITES NA INFÂNCIA
FEBRE REUMÁTICA Luiz Eduardo Camanho.
VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi.
Febre Reumática Profa. Aline Piccinini.
Bacilos Gram Negativos não fermentadores (Pseudomonas e Acinetobacter) Faculdade de Farmácia Universidade Federal do Pará/UFPA Belém/PA Profa. Marta Chagas.
Mestrado em Microbiologia Universidade de Aveiro Marta Valadas
Doenças de hipersensibilidade: distúrbios causados pela
Diagnóstico do HIV/AIDS
Streptococcus e Enterococcus
Viroses Respiratórias
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
Microbiologia Clínica
STREPTOCOCCUS.

Cocos Gram Positivos Importância Clínica.
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
Piodermites (Impetigo)
DIPLOCOCOS E NEISSÉRIAS
Endocardite Bacteriana
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Escherichia coli.
Difteria Definição: Doença infecciosa aguda
Staphylococcus.
Streptococcus.
Prof. Francine Bontorin
PRINCIPAIS COCOS GRAM POSITIVOS CAUSADORES DE DOENÇAS HUMANAS
FEBRE REUMÁTICA 30% cirurgias cardíacas em adultos
Enterococcus faecalis
Profa. Karina Ponsoni Corbi
Endocardite infecciosa
Microbiologia e Parasitologia
Profa Andréa d´Avila Freitas
ESTAFILOCOCCIAS Primeira Parte
Isolamento e identificação dos Estreptococos
Anemias Hemolíticas Auto-Imunes
Imunodiagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Introdução a antibioticoterapia
Escherichia coli e Salmonella
Patogênese das infecções bacterianas
Transcrição da apresentação:

Streptococcus

HABITAT Constituem a principal população de microrganismos da cavidade oral

PLANOS DE DIVISÃO Streptococcus sp. Catalase-negativos

Morfologia Parede celular composta de proteínas ( Antígenos M,T,R), carboidratos (grupo específicos ) e peptidoglicano. Fímbrias constituídas de proteína M e recobertas de ácido lipoteicóico.

- Padrão de hemólise - Hemólise em ágar-sangue Estreptococos Sistema de Classificação: - Padrão de hemólise - Hemólise em ágar-sangue (b - completa, a - incompleta,, g - ausência de hemólise)

PADRÕES DE HEMÓLISE

Estreptococos Sistema de Classificação: - Antigênica - Tipos de antígenos de carboidrato da parede celular – grupos de Lancefield

GRUPOS ANTIGÊNICOS DE LANCEFIELD Dra. Rebecca C. Lancefield, microbiologista

GRUPOS DE LANCEFIELD Ex: Tomando por base diferenças em um polissacarídeo de composição variável (carboidrato C) localizado na parede da bactéria, os Estreptococos foram agrupados em 20 grupos, designados por letras do alfabeto: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V. Ex: GRUPO A: S. pyogenes GRUPO B: S. agalactiae

“Visualização” de uma reação antígeno-anticorpo MÉTODO SOROLÓGICO PARA DISTINÇÃO DOS ESTREPTOCOCOS BETA HEMOLÍTICOS (Método Lancefield) “Visualização” de uma reação antígeno-anticorpo Método de ELISA

Streptococcus pyogenes

S. pyogenes FATORES DE VIRULÊNCIA: Cápsula (ácido hialurônico hidratado – anti-fagocítica) Proteína M (+ 100 sorogrupos, adesina, ligação à anticorpos) Exotoxinas piogênicas (Enterotoxina B e TSST-1) - Estreptolisinas (hemolisinas) Exotoxinas Pirogênicas Estreptocócicas (superantígenos -SPE) Estreptoquinase (dissolve coágulos) Dnase Hialuronidase C5a-Peptidase IgAase

APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS PRODUTOS DOS ESTREPTOCOCOS ESTREPTOQUINASE

PATOGÊNESE DA INFECÇÃO CAUSADA POR S. pyogenes 1.

FORMA DE TRANSMISSÃO DO S FORMA DE TRANSMISSÃO DO S. pyogenes NAS INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES gotículas infectadas

FORMA DE TRANSMISSÃO DO S. pyogenes NAS PIODERMITES contato

DOENÇAS Localizadas: FARINGITE, PIODERMITES Sistêmicas: DOENÇAS TOXIGÊNICAS, DOENÇAS SISTÊMICAS NÃO SUPURATIVAS

Faringite FARINGITE Doença localizada aguda: Responsáveis por 90% das faringites bacterianas Curto período de incubação (2 a 3 dias), febre alta (39 a 40ºC), calafrio, dor de cabeça e, frequentemente, vômitos.

PIODERMITES IMPETIGO ERISIPELA

DOENÇAS TOXIGÊNICAS Doença toxigênica sistêmica: Escarlatina (disseminação hematogênica) Síndrome estreptocócica tóxica Falha de órgãos, imunossupressão e choque

- sorotipos M reumatogênicos: 1,3,5,6,14,18,19,24,27,29 DOENÇAS NÃO SUPURATIVAS SISTÊMICAS doenças secundárias quando não tratadas com antibióticos) Febre reumática aguda (atinge 3% dos pacientes com faringite - orofaringe é o sítio inicial) - imitação antigênica - antígenos da sinóvia, músculo cardíaco, rim e cérebro - sorotipos M reumatogênicos: 1,3,5,6,14,18,19,24,27,29 Glomerulonefrite (causada pela deposição de imunocomplexos na membrana basal renal)

Febre Reumática Aguda (FRA) Características: provocada somente por Streptococcus grupo A. Faringe constitui o único local de infecção. Considerada doença autoimune induzida pela infecção estreptocócica autoimunidade celular mais do que a humoral.

Curso bifásico das doenças não-supurativas sistêmicas Sequela não-supurativa mediada pelo sistema imune Doença primária Fase assintomática

Diagnóstico Laboratorial para Estreptococos do Grupo A

Tratamento de Estreptococos do Grupo A Alta sensibilidade à penicilina. Eritromicina ou cefalosporina oral (pacientes alérgicos à penicilina). Oxacilina ou vancomicina (infeções mistas com Staphylococus aureus).

Epidemiologia, Prevenção e Controle O homem pode ter infecção clínica, subclínica ou ser um portador do microrganismo. Os procedimentos de controle visam à fonte humana: Detecção e tratamento antimicrobiano precoce das infecções respiratórias e cutâneas; Quimioprofilaxia antiestreptocócica em pacientes que sofreram uma crise de febre reumática.