Testes de Hipóteses.

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Transcrição da apresentação:

Testes de Hipóteses

Testes de hipóteses Testes paramétricos Testes não paramétricos

Testes paramétricos Requisitos O primeiro requisito para utilizar a estatística paramétrica exige que seja possível realizar operações numéricas sobre os dados experimentais. Não é suficiente que se possa apenas ordenar os dados, como nos testes paramétricos. As variáveis devem ser naturalmente numéricas, como uma escala contínua de tempos de leitura, ou a nota de um exame.   O segundo requisito obriga a que os resultados se distribuam normalmente. No entanto, como os testes paramétricos são bastante robustos, podem ser utilizados mesmo quando este pressuposto é violado, a menos que os dados tenham uma distribuição muito diferente da normal. O terceiro requisito designa-se por homogeneidade da variância. Isto significa que a variabilidade dos resultados em cada situação deve ser sensivelmente a mesma. No entanto, este requisito perde a relevância se o número de sujeitos for o mesmo em cada situação experimental.

Testes não paramétricos Os testes não paramétricos não necessitam de requisitos tão fortes, como os testes paramétricos, para serem utilizados. São úteis em situações em que as amostras são pequenas, e onde a distância a esses requisitos é grande.   A desvantagem destes testes, face aos testes paramétricos, é não encontrarem tantas diferenças entre os dados, quando elas realmente existem.

Testes de hipóteses Selecção do teste

Testes de hipóteses Selecção do teste

Procedimento O procedimento seguinte é comum a todos os testes de hipóteses: Formular a hipótese de teste em termos dos resultados previstos face aos valores de uma determinada variável independente. Implicitamente, a hipótese nula postula que os resultados da investigação são devidos, não aos efeitos previstos pela hipótese de teste, mas a diferenças aleatórias de outras variáveis irrelevantes. Escolher um nível de significância para o teste (5% ou 1%). Decidir qual o teste estatístico apropriado. Efectuar os cálculos apropriados aos seus dados. Verificar o valor de significância do teste (tendo em conta se é um teste unicaudal ou bicaudal). Compará-lo com o nível de significância utilizado (5% ou 1%). Com base nisso, decidir se tem que aceitar a hipótese nula, de os seus dados serem devidos ao acaso; ou se pode rejeitar a hipótese nula e interpretar os seus resultados como suportando a hipótese experimental.

Testes paramétricos Testes t

Testes t A Hipótese de Teste A primeira coisa que é necessário que aconteça numa hipótese de teste é que ela preveja uma relação entre dois, ou mais, acontecimentos. Exemplo 1: “As notas da turma A são superiores às notas da turma B” Exemplo 2: “As notas da turma A diminuiram do teste 1 para o teste 2”

A Hipótese Nula Em consequência, uma hipótese de teste tem que ser sempre testada em função de uma hipótese nula, a qual indica que o investigador não encontrará os resultados de teste que espera. Segundo a hipótese nula, quaisquer resultados obtidos num teste são devidos a flutuações ocasionais e não aos efeitos previstos da variável em que o investigador está interessado. Nos nossos exemplos, a hipótese nula afirma que: Não há diferença entre as notas da turma A e as notas da turma B. As notas dos testes 1 e 2, da turma A, não apresentam diferenças entre si.

Identificação de variáveis Numa situação de teste deparamos com variáveis de duas ordens diferentes: Variáveis independentes – São as que definem as situações ou categorias a testar. Variáveis dependentes – São aquelas cujos valores são avaliados e comparados durante o teste. Nos nossos exemplos: Variável independente: turma (A ou B); variável dependente: nota. Variável independente: teste (1 e 2); variável dependente: nota.

Situações de teste Nos testes de hipóteses podemos deparar com duas situações de teste: Dados não relacionados – Quando as categorias da variável dependente, definidas pela variável independente, provêm de indivíduos ou situações distintas. Dados relacionados – Quando os indivíduos ou situações em estudo nas diversas categorias são os mesmos. Nos nossos exemplos: Não relacionados, pois os indivíduos são distintos nas duas categorias (turma A e turma B). Relacionados, pois os indivíduos são os mesmos nas duas situações de teste (teste 1 e teste 2).

Decisão A comparação da significância do teste com o nível de significância seleccionado a priori permite decidir se se deve aceitar ou rejeitar a hipótese nula. Rejeita-se a hipótese nula quando a significância do teste calculado é inferior à significância seleccionada a priori (usualmente 5%). Aceita-se a hipótese nula quando a significância do teste calculado é superior à significância seleccionada a priori (usualmente 5%).

Exemplo Vamos testar a hipótese do nosso 1º exemplo: “As notas da turma A são superiores às notas da turma B.” A hipótese nula indica que não há diferença entre as notas da turma A e as notas da turma B. Escolhemos um nível de significância de 5% para o teste.

SPSS De notar que a variável turma é uma variável numérica, apesar de parecer ser do tipo texto. Acontece que foi estabelecida a relação: 1 – Turma A 2 – Turma B Consulte esta tabela

SPSS Inserir os dados, como indicado anteriormente. Na barra de menus escolher:   Analyze  Compare Means  Independent Samples T Test…

SPSS Seleccionar a variável, ou variáveis, cuja média se pretende testar e colocá-la na lista de variáveis de teste. Seleccionar a variável que define os grupos de casos e movê-la para a lista de variáveis de agrupamento. Premir o botão Define Groups para indicar a forma como os grupos são definidos.

SPSS Depois, premir o botão OK.

SPSS Obtém-se o quadro: Consulte esta tabela

SPSS Nesse quadro pode ler-se que o valor do teste t é 3,115. Mas mais importante que esse facto é o parâmetro da significância (Sig.) que, como se pode ver, vale 0,006. Este valor é bastante inferior ao valor de significância escolhido por nós inicialmente (5%). Uma vez que a significância obtida é inferior a 5%, rejeita-se a hipótese nula.

Exemplo Vamos testar a hipótese do nosso 2º exemplo: “As notas da turma A diminuiram do teste 1 para o teste 2.” A hipótese nula indica que não há diferença nas notas do 1º e 2º testes. Escolhemos um nível de significância de 5% para o teste.

SPSS Vejamos, agora, como utilizar o SPSS para resolver o mesmo problema. Numa situação de dados relacionados devem criar-se duas variáveis: uma para cada situação. Consulte esta tabela

SPSS Inserir os dados, como indicado anteriormente. Na barra de menus escolher:   Analyze  Compare Means  Paired-Samples T Test…

SPSS Seleccionar o par de variáveis, cuja média se pretende comparar e colocá-lo na lista de variáveis pares. Depois, premir o botão OK.

SPSS Obtém-se o quadro: Consulte esta tabela

SPSS Nesse quadro pode ler-se que o valor do teste t é 2,188. Mas mais importante que esse facto é o parâmetro da significância (Sig.) que, como se pode ver, vale 0,056. Note­se que é uma significância bicaudal. A significância unicaudal correspondente (o nosso estudo é unicaudal) tem metade do valor (0,028). Este valor é inferior ao valor de significância escolhido por nós inicialmente (5%). Uma vez que a significância obtida é inferior a 5%, rejeita-se a hipótese nula.

Teste de Normalidade Graphs  Q-Q… Gráfico Q-Q para avaliação da normalidade de um conjunto de valores observados.

Teste de Normalidade Analyze  Descriptive Statistics  Explore… Testes de normalidade de Kolmogorov-Smirnov-Lilliefors e de Shapiro-Wilk. Os níveis de significância são suficientemente elevados (superiores a 0,05) para se assumir a normalidade.

ANOVA I Analyze  Compare Means  One-Way ANOVA… Utilização de ANOVA I para comparar o horário médio de trabalho semanal em diversos grupos definidos pelo grau de instrução.

ANOVA I Procedimentos de Comparação Múltipla

ANOVA I Resultados da Comparação Múltipla

ANOVA II Analyze  General Linear Model  Univariate…

ANOVA II Analyze  General Linear Model  Univariate… Para cada efeito, o rácio F deve ser próximo de 1, se a hipótese nula for verdadeira.

Testes não paramétricos - O teste de Wilcoxon Analyze  Nonparametric Tests  2 Related Samples…

Testes não paramétricos - O teste de Wilcoxon Resultado do teste de Wilcoxon

Testes não paramétricos - O teste de Mann-Whitney Analyze  Nonparametric Tests  2 Independent Samples… Os participantes vivos têm classificações mais baixas para o número de cigarros fumados.

Testes não paramétricos - O teste de Kruskal-Wallis Analyze  Nonparametric Tests  k Independent Samples…

Testes não paramétricos - O teste de Kruskal-Wallis Resultado do teste de Kruskal-Wallis