TÉCNICA DE PESQUISA OBSERVAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

TÉCNICA DE PESQUISA OBSERVAÇÃO MESTRANDAS: ALINE ASSOLINI ANGELICA BARILI DEBORA KROLIKOWSKI

O QUE É? “A Observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar.” (Marconi e Lakatos 2002)

PARA JUDITH BELL... “ O fato de sermos todos falíveis não significa que seja irrelevante incluir observações como uma de nossas técnicas de coleta de dados, mas significa que temos de estar particularmente atentos aos perigos, fazer o máximo para eliminar as ideias preconcebidas e preconceitos e observar constantemente possíveis sinais de viés” (Bell 2008)

VALE DIZER... “... Que é no seio da antropologia que se inicia a reflexão sobre a estratégia de observação, tratada como forma complementar de compreensão da realidade empírica. Uma coisa é certa na opinião de todos os estudiosos: existe necessidade de o pesquisador relativizar o seu espaço social, aprendendo a se pôr no lugar do outro” (Minayo 2008)

TIPOS DE OBSERVAÇÃO Bronisław Malinowski com os Índios Trobriandeses, na ilha de Kiriwina. ( Os Argonautas do Pacífico, 1984)

Observação Participante: “... Participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo a ponto de ser membro do mesmo, vivenciando o que eles vivenciam...” (Marconi e Lakatos 2002) “...Processo pela qual mantém-se a presença do observador numa situação social [...], relação face a face, participação na vida do grupo, assim ele é parte do contexto sob observação...” (Minayo 2008) “... Implica a participação do pesquisador na vida diária de um indivíduo, grupo ou comunidade e ouvir, observar, questionar e entender (ou tentar), a vida dos indivíduos em questão.” (Bell 2008)

Observação Não Participante: “... O pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela: permanece de fora. [...], faz mais o papel de espectador, porém, não quer dizer que a observação não seja consciente...” (Marconi e Lakatos 2002)

Sistemática/Estruturada: “ Realiza-se em condições controladas [...] O observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação. Dever ser objetivo, reconhecer erros e eliminar influências sobre o que vê.” (Marconi e Lakatos 2002) “ Você decidiu-se por um foco, em vez de permitir que ele emergisse. [...] Utiliza um roteiro de observação, que ajuda a minimizar as variações que surgem de dados baseados nas percepções individuais...” (Bell 2008) “ Os roteiros de observação podem assumir a forma de um checklist, um diário, uma tabela, um registro de tempo ou de incidentes críticos – ou qualquer abordagem que sirva ao seu propósito.” (Bell 2008)

Assistemática/ Não estruturada: “Consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais, ou precise fazer perguntas diretas. É mais empregada em estudos exploratórios e não tem planejamento e controle prévio”. (Marconi e Lakatos 2002) “... Eles preparam-se para passar o tempo que for preciso no trabalho de campo, na familiarização e acúmulo dos dados, esperando a estrutura emergir [...] o pesquisados desenvolvem as estruturas a partir dos dados. (Bell, 2008)

Diário de campo Parte da observação participante, onde: “ Nada mais é que, um caderno de anotações, em que dia pós dia, vai anotando o que observa e que não é objeto de nenhuma modalidade de entrevista” (Minayo, 2008)

Referências BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. - 4 ed. - Porto Alegre: Arthmed, 2003. 224 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. – 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2002. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. – 12 ed. – São Paulo: Hucitec, 2010. 407 p.

Obrigada!