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GESTÃO DO CONHECIMENTO

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Apresentação em tema: "GESTÃO DO CONHECIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 GESTÃO DO CONHECIMENTO
Material embasado no livro: “Gestão do Conhecimento – o grande desafio empresarial”, de José Cláudio Cyrineu Terra.

2 Antecedentes... A busca pelo conhecimento acompanha a trajetória humana: Adão e Eva... Platão... Sócrates... Aristóteles...

3 David Landes, em seu livro, “A riqueza e a pobreza das nações”, mostra que nos últimos 600 anos, é a existencia de uma sociedade aberta focalizada no trabalho e no conhecimento que explica por que alguns países ficaram muito mais ricos do que se poderia esperar.

4 Alemanha Japão China Inglaterra EUA
São exemplos da criação, disseminação e uso estratégico do conhecimento.

5 Percebe-se com clareza, hoje, que o conhecimento se constitui o eixo estruturante do desempenho das sociedades, regiões e organizações.

6 Algumas expressões incorporam esse termo, como:
Sociedade do Conhecimento Redes de Conhecimento Economia baseada em Conhecimento Gestão do Conhecimento

7 ... Refletem que a gestão competente do conhecimento é determinante da capacidade das sociedades, regiões, organizações lidarem com o ambiente em acelerada transformação e crescente complexidade que vivemos.

8 A Gestão do Conhecimento se ocupa dos processos gerenciais e infra-estrutura física e digital que facilitam, favorecem e estimulam os processos humanos de criação, compartilhamento e uso de conhecimentos individuais e coletivos.

9 Gestão do Conhecimento significa...
Organizar as principais políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicos à luz de uma melhor compreensão dos processos de GERAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, VALIDAÇÃO, DISSEMINAÇÃO, COMPARTILHAMENTO, PROTEÇÃO e USO dos conhecimentos estratégicos para gerar resultados (econômicos) para a empresa e benefícios para os colaboradores internos e externos (stakeholders).

10 Mudanças ocorridas na última década que levaram à Gestão do Conhecimento
A internet ; A globalização; O aumento da velocidade de desenvolvimento de produtos; A explosão no volume de informações; E-comerce.

11 A Competição e a evolução tecnológica tornaram o conhecimento um importante diferencial competitivo para as empresas; O ciclo de vida dos produtos vem sendo reduzidos; P & D são fatores determinantes do fracasso ou sucesso das empresas.

12 A internacionalização constitui-se num dos fatores que mais contribui para ampliar o conhecimento das pessoas e das organizações. Ex.: WEG Eletric Corp. (empresa especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas).

13 Surgiu um novo componente ...
Os Ativos intangíveis de maneira ampla incluem: marcas, patentes, direitos autorais, competencias e habilidades de colaboradores, redes de relacionamentos, cultura organizacional Capacidades inovadoras

14 Se conhecimento e ativos intangíveis são tão importantes para a competitividade das empresas, por que tão poucas empresas têm processos sistemáticos e estratégicos para gerenciá-los?

15 Por que... GC envolve necessariamente transdisciplinaridade: é preciso pensar em estrategia, gente, cultura, processos e tecnologia ao mesmo tempo; É preciso capacidade de abstração para enxergar processos “Invisíveis” de criação e uso do conhecimento, mas também praticidade para implementar processos visíveis e que se institucionalizem.

16 Por seus processos manifestarem-se em muitas áreas, o desenvolvimento da “cultura do conhecimento” é mais importante que a definição dos responsáveis; GC é algo estratégico, mas é realizada por meio de ações que se enraízam nos processos organizacionais e nas pessoas;

17 Necessita de compartilhamento;
Aprender e gerar novos conhecimentos úteis e estratégicos demanda tempo, mas as organizações demandam resultados no curto prazo; GC pode levar a pensar modelos organizacionais e de negocios.

18 Dificuldades específicas das Empresas Brasileiras
Tradicionalmente não investem em P & D e em atividades cujo retorno é incerto; A GC atingiu um pico de notoriedade no Brasil nos últimos três anos, ao contrário do exterior, oito anos antes;

19 O nível de capacitação digital no Brasil é menor que em países avançados;
Baixa compreensão geral do que gera valor na Era da Informação, do Conhecimento e dos Intangíveis.

20 A Gestão do Conhecimento é algo sem um escopo bem definido.
Dependendo da situação, pode envolver iniciativas de grau estratégico bastante distintas:

21 Aquisições de empresas em conhecimentos específicos;
Mapeamento das competencias; Investimentos em portais e comunidades virtuais; Descentralização de estruturas organizacionais; Investimento em P & D;

22 Melhoria dos processos de comunicação internos e com parceiros externos;
Uso intensivo de novas tecnologias de informação, comunicação e colaboração; Melhoria de processos de recrutamento; Investimento em e-lerning (ensino eletrônico) acoplado a iniciativas de colaboração virtual e comunidades de prática.

23 Aumento de oportunidades de treinamento para colaboradores, clientes e fornecedores;
Criação de memória, incentivando o compartilhamento de informações e conhecimentos; Mensuração de resultados de forma inovadora e compartilhada; Pedidos de patente e desenvolvimento de estrategias de segredo industrial.

24 Economia e Competividade baseada no Conhecimento
Vivemos um momento de importante transição do ambiente econômico, em que a gestão proativa do conhecimento adquire um papel central: Setor de serviços (assistencia médica, de informática, eletroeletrônicos, vendas por comércio eletrônico); Setor de manufatura (P & D, logística, marketing, gerenciamento de sistemas); Setor industrial (farmacêutico, petrolífero, alimentício, automação, vestuário, eletroeletrônicos);

25 Um estudo de 1990 já apontava que a velocidade de introdução de novos produtos está diretamente relacionada à posição de mercado, lucro e custos. Recentemente, um estudo feito com 100 empresas de tecnologia intensiva nos EUA mostrou uma forte correlação entre liderança de mercado e capacidade de inovação.

26 Era da Informação e da Comunicação
Em 1991, eram lançados 15 mil produtos/ano nos EUA. Dez anos mais tarde,em 2001, 35 mil novos produtos/ano; Em 1970 eram vendidos 4 tipos de alface nos EUA. Atualmente são aproximadamente cerca de 50 tipos.

27 Em 1980, eram vendidos cerca de 40 modelos de carro no Brasil e os grandes supermercados contavam com cerca de 20 mil itens em suas prateleiras. Vinte anos depois, no ano 2000, estimam-se estes números em 400 modelos de carro e cerca de 70 mil itens nas prateleiras dos grandes supermercados brasileiros.

28 No mundo existem mais de 200 milhões de computadores e mais de 15 bilhões de chips instalados em diversos tipos de máquina e equipamentos; Em 1981 os investimentos em telecomunicações e informática nos EUA correspondiam a cerca da metade dos investimentos tradicionais em equipamentos industriais; Dez anos mais tarde os investimentos nesses setores de ponta ultrapassaram, pela primeira vez, os investimentos nos setores tradicionais (US$ 112 bilhões x US$ 110 bilhões).

29 Em 1997, os investimentos nos setores de informática chegaram a US$ 225 bilhões, correspondendo ao dobro dos investimentos nos setores tradicionais. A massificação da internet e da expansão das comunicações permite conexões entre empresas, fornecedores, clientes internos e externos... do qual depende o sucesso das empresas.

30 Consequencias dessas mudanças...
Para as organizações... Acelera-se a taxa de criação e mortalidade de empresas, ao mesmo tempo em que a inovação e a renovação de habilidades e desenhos organizacionais tornam-se uma constante necessidade para a sua sobrevivencia;

31 Para as pessoas... Tanto no setor fabril quanto nos escritórios, as consequencias seriam a valorização do inovativo, do original e do imaginativo e a desvalorização da repetição, das cópias e da automação.

32 Colaboração e geração de conhecimento
O crescimento no número de trabalhos científicos publicados por mais de um autor evidencia como o conhecimento exige novos níveis de colaboradores; Ex.: Artigo de sequencia de DNA de cromossomos publicado por 133 autores de 85 instituições

33 Valor do recurso conhecimento e novos conceitos de produtividade
O valor econômico do recurso conhecimento não é tão facilmente medido, classificado e compreendido, ao contrário dos estoques financeiros e de recursos naturais. É um recurso intangível, invisível e difícil de imitar. Uma de suas características fundamentais é o fato desse recurso ser altamente reutilizável, ou seja, quanto mais utilizado e difundido, maior seu valor. O efeito depreciação ocorre quando não é aplicado.

34 Os custos de produção de conhecimento são independentes dos seus custos de distribuição e uso.
Ex.: elevada rentabilidade de setores como o de softwares, essencialmente baseado em conhecimento. Uma vez desenvolvido o programa, o custo marginal unitário de distribuição de cada cópia adicional é muito baixo.

35 Na nova Era da Comunicação, o importante não é como produzir mais e melhor, e sim o que de novo e útil deve ser feito. Mudou radicalmente o valor da escassez e da abundancia. Na economia baseada em rede, quanto mais abundante um produto, maior o seu valor.

36 Ativos Intangíveis – Patentes e Marcas
O valor de mercado das empresas tende a ser muito maior que seu valor patrimonial, devido o valor dos ativos intangíveis (patentes, marcas, competencias de seus colaboradores, relação com clientes, etc.)

37 O número de patentes no mundo teve um crescimento muito rápido:
Saltou de cerca de 1 milhão em 1985 para 12 milhões em 2001. As receitas com licenças de patentes nos EUA saltou de cerca de US$ 3 bilhões em 1980n para cerca de US$ 100 bilhões em 2000. A Texas Instruments faturou mais de US$ 2,5 bilhões nos últimos anos da década de 1990 apenas com licenciamento de tecnologia.

38 A IBM faturou cerca de US$ 2 bilhões em 2001 com royalties.
Estima-se que 34% do faturamento das dez maiores empresas farmacêuticas do mundo venham de produtos baseados em tecnologias que estas empresas adquirem por meio do licenciamento.

39 O valor elevado de algumas marcas leva a reflexão ...
Nike Turma de Mônica Sandálias Havaianas Arisco Natura Coca-Cola Microsoft Pois têm gerado retornos elevadíssimos aos seus proprietários por sua associação a vários tipos distintos de produtos “físicos”.

40 Valor de mercado das marcas mais famosas do mundo
Valor (US$ bilhões) Coca-cola 67,39 Microsoft 61,37 IBM 53,79 GE 44,11 Intel 33,50 Disney 27,11 Mc Donald’s 25,00 Nokia 34,04 Toyota 22,67 Marlboro 22,13

41 Indicadores da Sociedade do Conhecimento (p. 37, TERRA)
A OCDE (Org. para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) vem desde 1990, aprimorando indicadores que medem o progresso de países rumo à “Sociedade do Conhecimento”, no que tangem à produção, distribuição e uso do recurso conhecimento X resultados econômicos.

42 Nos anos 90, estudos de Kuznet e Solow, mostram que a inovação tecnológica foi responsável por cerca de 70% do crescimento econômico; Investimentos privados em P & D apontam retornos entre 20 e 30%;

43 Um estudo realizado por Serge Coulombe, Jean-François Tremblay e Sylvie Marchand do Dpto de Economia de Ottawa mostraram uma grande relação entre habilidade de leitura funcional, crescimento da produtividade do trabalho e PIB per capita.

44 No conjunto de países da OCDE, mais de 80% do PIB está baseado nos setores intensivos de conhecimento ou tecnologia (farmacêutico, equipamentos eletroeletrônicos e de informática); No Brasil é o inverso – são os setores primários que tem conseguido superávits comerciais.

45 Pesquisas nos EUA indicam que cada ano de estudo implica um aumento de 2,8% nos salários;
Os setores com maior crescimento nos postos de trabalho nos EUA (1996 – 2008): Serviços de Informática Serviços de Saúde Serviços Automotivos – exceto reparos Serviços Financeiros Consultoria e Relações Públicas

46 O Brasil apresenta as maiores diferenças salariais (474%) entre pessoas com ensino superior e aquelas que concluíram apenas o ensino fundamental.

47 Comparação entre Brasil e Coréia do Sul rumo a construção do conhecimento (p. 47 a 56, TERRA)
Nos últimos 50 anos, ambos os países apresentaram transições estruturais semelhantes em suas economias: Da sociedade rural para a industrial; Da substituição de importações para a integração na economia mundial; Da total dependencia tecnológica para níveis crescentes de produção tecnológica propria e original.

48 Princípios da organização baseada no conhecimento (p. 60, TERRA)

49 1) O conceito de "Ondas de Transformação" (TOFFLER, 1980, p. 24):
PEREIRA (1995), desenvolveu um modelo de análise da evolução dos modelos de gestão que contempla três níveis conceituais: (Art. SANTOS, Antonio Raimundo et al) 1) O conceito de "Ondas de Transformação" (TOFFLER, 1980, p. 24): trata-se dos grandes momentos históricos de evolução da sociedade humana, cada qual com seus paradigmas próprios relacionados aos aspectos político, econômico, social, tecnológico e organizacional;

50 2) O conceito de "Eras Empresariais" (MARANALDO, 1989, p. 60):
trata-se dos estágios de evolução empresarial, a partir da Revolução Industrial (Segunda Onda de Transformação), cada um com seus paradigmas gerenciais próprios;

51 3) O conceito de "Modelos de Gestão":
trata-se do conjunto próprio de concepções filosóficas e idéias administrativas que operacionalizam as práticas gerenciais nas organizações.

52 A Figura 1 ilustra esquematicamente o modelo do estudo, abrangendo os três níveis conceituais acima citados. 

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54 Segundo este modelo, dividiu-se o cenário histórico da evolução das abordagens da Administração em momentos. Inicialmente, as Grandes Ondas de Transformação, compreendendo três grandes períodos: a Revolução Agrícola (até 1750 d.C., a Revolução Industrial (1750 a 1970), a Revolução da Informação (após 1970). A Revolução Industrial foi dividida também em três períodos: 1ª Revolução Industrial ( ); 2ª Revolução Industrial ( ); 3ª Revolução Industrial, a partir de 1950.

55 Dentro destes períodos, foram analisadas as abordagens da Administração, segundo o seguinte esquema:
a) Durante a 2ª Revolução Industrial, inicia-se, em torno de 1920, a Era da Gestão Empresarial, a qual se divide em 4 períodos diferentes:

56 1- Era da Produção em Massa (1920/49): ênfase na quantidade de produção e na padronização do processo (linha de montagem); 2- Era da Eficiencia (1950/69): ênfase no controle interno das operações (burocratização da gestão);

57 3 - Era da Qualidade (1970/89): ênfase na satisfação do cliente;
4 - Era da Competitividade (a partir de 1990): ênfase na busca da excelencia empresarial (eficiencia + eficácia), atendendo os interesses de clientes, colaboradores, comunidade e acionistas.

58 b) As duas primeiras Eras, Produção em Massa e Eficiencia, correspondem às abordagens tradicionais da Administração: da Escola Clássica à Teoria da Contingencia.

59 c) As duas últimas Eras (Qualidade e Competitividade) correspondem às Novas Abordagens da Administração, que são os seguintes: Administração Japonesa Administração Participativa Administração Empreendedora Administração Holística Corporação Virtual

60 Cada uma destas novas abordagens de Administração será analisada a partir dos seguintes aspectos:
a) Origem e evolução histórica (exceto as duas últimas abordagens, tendo em vista que são abordagens futuristas da Administração); b) Filosofia central da abordagem; c) Principais práticas gerenciais: processo decisório; postura gerencial; estrutura organizacional; controles; sistemas de incentivos; técnicas e instrumentos gerenciais; d) Aspectos críticos na aplicabilidade do modelo.

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62 Dado é um “conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos” (DAVENPORT & PRUSAK, 1998, p. 2). É informação bruta, descrição exata de algo ou de algum evento. Os dados em si não são dotados de relevância, propósito e significado, mas são importantes porque são a matéria-prima essencial para a criação da informação.

63 Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais importante da produção humana. “São dados interpretados, dotados de relevancia e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32).

64 Segundo DAVENPORT e PRUSAK (1998, p
Segundo DAVENPORT e PRUSAK (1998, p. 6), “o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”. Os valores e as crenças integram o conhecimento pois determinam, em grande parte, o que o conhecedor vê, absorve e conclui a partir das suas observações.

65 NONAKA e TAKEUSHI (1997, p. 63) observam que “o conhecimento, diferentemente da informação, refere-se a crenças e compromisso“. 

66 Estes autores classificaram o conhecimento humano em dois tipos: conhecimento tácito e conhecimento explícito.  Conhecimento explícito é o que pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais etc., facilmente transmitido, sistematizado e comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os indivíduos. Esse foi o modo dominante de conhecimento na tradição filosófica ocidental. 

67 O conhecimento tácito é difícil de ser articulado na linguagem formal, é um tipo de conhecimento mais importante. É o conhecimento pessoal incorporado à experiencia individual e envolve fatores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais, perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, emoções, habilidades. É considerado como uma fonte importante de competitividade entre as organizações. Só pode ser avaliado por meio da ação.

68 Os conhecimentos tácito e explícito são unidades estruturais básicas que se complementam e a interação entre eles é a principal dinâmica da criação do conhecimento na organização de negócios. 

69 Segundo NONAKA & TAKEUCHI (1997, p
Segundo NONAKA & TAKEUCHI (1997, p. 79), para se tornar uma “empresa que gera conhecimento” (knowledge creating company) a organização deve completar uma “espiral do conhecimento”, espiral esta que vai de tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e finalmente, de explícito a tácito. Logo, o conhecimento deve ser articulado e então internalizado para tornar-se parte da base de conhecimento de cada pessoa. A espiral começa novamente depois de ter sido completada, porém em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento em outras áreas da organização.

70 Espiral do Conhecimento Extraído de NONAKA, I. & TAKEUCHI, H
Espiral do Conhecimento Extraído de NONAKA, I. & TAKEUCHI, H., (1997, p. 80) .

71 Socialização é o compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, imitação ou prática (tácito para tácito). Articulação / externalização é a conversão do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo ( tácito para explícito). Combinação – padronização do conhecimento, é juntá-lo em um manual ou guia de trabalho e incorporá-lo a um produto (explícito para explícito). Internalização é quando novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização e outras pessoas começam a internalizá-los e utilizam para aumentar, estender e reenquadrar seu próprio conhecimento tácito (explícito para tácito).

72 Gestão do Conhecimento é o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite à organização saber o que ela sabe. 

73 Há alguns desafios a vencer na Gestão do Conhecimento:
influenciar o comportamento do trabalhador, considerado o maior deles; fazer com que as lideranças da organização comprem a idéia; determinar como classificar o conhecimento. 

74 Para desenvolver os sistemas de conhecimento é necessário:
ter foco externo (benchmarking da concorrência); tecnologias facilitadoras (groupware); gestão de performance (mensuração, recomendação, recompensas para equipes, obrigações contratuais); gestão de pessoas (equipes virtuais, comunidade de prática, coordenadores de conhecimento, busca do perfil do disseminador do conhecimento).

75 No Brasil, para se transformar as empresas em "empresas que aprendem" serão necessarias profundas revisões nos valores das lideranças empresariais nacionais. Esse é o primeiro passo, e talvez o mais importante. Os knowledge workers , segundo TERRA (2000, p. 203), têm algumas questões e desafios a vencer:

76 a) como mapear o conhecimento (competencias individuais) existentes nas empresas?
b) onde se encontram as expertises e habilidades centrais da empresa relacionadas às core competences? c) como facilitar e estimular a explicitação do conhecimento tácito dos trabalhadores? d) como atrair, selecionar e reter pessoas com as requeridas competências, habilidades e atitudes?

77 e) como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe e o trabalho individual e entre o trabalho multidisciplinar e a requerida especialização individual? f) como utilizar os investimentos em informática e em tecnologia de comunicação para aumentar o conhecimento da empresa e não apenas acelerar o fluxo de informações? g) quais sistemas, políticas e processos devem ser implementados para moldar comportamentos relacionados ao estímulo à criatividade e ao aprendizado?

78 h) como incentivar e premiar o knowledge sharing (compartilhamento de conhecimento) e desencorajar o knowledge holding (que as pessoas guardem o conhecimento para si proprias)? i) como tornar a empresa aberta ao conhecimento externo? Como ampliar e capturar o fluxo de conhecimentos, insights e ideias provenientes de clientes, parceiros, fornecedores e da comunidade em geral?


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