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Função Endócrina do Tecido Adiposo

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Apresentação em tema: "Função Endócrina do Tecido Adiposo"— Transcrição da apresentação:

1 Função Endócrina do Tecido Adiposo
INTRODUÇÃO Função Endócrina do Tecido Adiposo RENATO MOREIRA NUNES Nutricionista Universidade Federal de Viçosa – MG Especialista em Farmacologia Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA Mestre em Ciência da Nutrição Professor DNS UFV - Viçosa Doutorando Biologia Molecular Estrutural LEOPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

2 Função Endócrina do Tecido Adiposo
INTRODUÇÃO Função Endócrina do Tecido Adiposo LEOPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

3 Endocrine Function of Adipose Tissue
Hironori Waki and Peter Tontonoz Annu. Ver. Pathol Mech. Dis 2007 Prevalência da obesidade como risco epidemiológico IMC como método de diagnóstico? IMC > 30 Progressão de 2002 para 2007 Homens  aumento de 32% para 44,2% Mulheres  aumento de 37,8% para 48,3% INTRODUÇÃO LEOPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Classificação Valor do IMC Baixo peso <18,5 Eutrofia 18,5-24,9 Pré-obesidade 25,0-29,9 Obesidade Grau I 30-34,9 Obesidade Grau II 35-39,9 Obesidade Grau III >40,0

4 Obesidade, resistência periférica a insulina, dislipidemia e hipertensão, são manifestações presentes no que chamamos de síndrome X. Estas manifestações apresentam um aumento do risco cardiovascular para morbidade e mortalidade; A obesidade parece ser a principal causa da síndrome X, mas não está ainda muito bem entendido como o excesso de gordura no organismo pode causar resistência periférica a insulina, dislipidemia e aterosclerose. Em oposição ratos e indivíduos com lipoatrofia apresentam os mesmos sintomas. INTRODUÇÃO LEOPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

5 Mostrar filme da leptina
A leptina foi identificada em 1994 no tecido adiposo Reconhecimento da Função endócrina no tecido adiposo (adipokines) Tecido adiposo e resistência a insulina 1993  Fator de necrose tumoral, mediadores inflamatórios e macrófagos. Descoberta da Leptina Descoberta do gene OB 1950 Experimento de parabiose INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Rato OB/OB sem leptina obeso Rato OB/OB DB/DB diabético e obeso Mostrar filme da leptina

6 A INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO
CONSIDERAÇÕES

7 A A leptina é uma proteína codificada pelo gene ob, sendo um hormônio sintetizado pelo tecido adiposo, cujo receptor encontra-se principalmente no hipotálamo (JEANRENAUD & JEANRENAUD, 1996; TARTAGLIA, 1997; BRUNNER et al., 1997; WALDER et al., 1999, RABEN & ASTRUP, 2000). Apesar de ser sintetizada principalmente pelo tecido adiposo, a leptina pode também ser produzida por outros tecidos humanos, como o do estômago, do epitélio das mamas e da placenta (CASABIELL et al.,1997; BADO et al.,1998; HOGGARD et al., 2001). INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES A administração de leptina em ratos levou a diminuição da fome, do peso e da resistência a insulina

8 A descoberta da leptina elevou o tecido adiposo a outros patamares e mostrou sua relação com outros tecidos e sua comunicação através da secreção de vários hormônios INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Figua 1

9 O receptor para leptina no hipotálamo (janus-kinase) faz com que haja a transdução do gene pelo núcleo que media o receptor de leptina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES A leptina não tem efeito apenas na supressão do apetite, outro efeito está no gasto energético, prevenção de acúmulo de lipídios em tecidos periféricos e supressão da expressão da estoril CoA desaturase-1 (SCD-1) produzida no fígado. A união de ratos ob com ratos SDC-1 mutados, diminui a expressão da obesidade, aumenta o gasto energético mas mantém a hiperfagia. Estudos mostram que a leptina estimula a oxidação de lipídios nos músculos e no fígado pela ativação da AMPK

10 A descoberta da leptina levou os estudiosos a acreditarem que tinham descoberto a cura para obesidade, bem como das doenças a ela associada como diabetes e dislipidemia. Em verdade o tratamento tanto de ratos como humanos deficientes de leptina, apresentam uma melhora destes fatores bem como da hiperglicemia e da hiperipidemia em pacientes com lipodistrofia deficiente de leptina. Entretanto pacientes com deficiencia de leptina são muito raros. A maioria dos obesos (ratos e humanos) possuem uma resistência periférica á leptina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

11 Descoberto Gene Responsável pela Obesidade 10 de setembro de 2007
INTRODUÇÃO Descoberto Gene Responsável pela Obesidade 10 de setembro de 2007 Dois números e duas letras: CD38. Este é o gene que, estudado há quatro anos por pesquisadores americanos e brasileiros, é o responsável pela atividade reguladora do peso corporal e da obesidade. Os testes foram realizados com camundongos em laboratório e foi verificado que, na ausência do CD38, os animais que consumiram calorias em maior quantidade, não tiveram ganho de peso. Com a presença do gene, os camundongos submetidos à mesma dieta hipercalórica engordaram quatro vezes mais. Segundo um dos autores do estudo, o especialista brasileiro Eduardo Chini, da Clínica Mayo, a falta do gene promove o aumento do metabolismo e a redução dos depósitos de gordura, além de outros benefícios para a saúde. O estudo será divulgado no FASEB Journal, no próximo mês de novembro. Segundo o pesquisador brasileiro, já está em negociação com a indústria farmacêutica o desenvolvimento de uma droga capaz de inibir a ação do gene. Com as co-participações de duas outras especialistas brasileiras, Maria Thereza Barbosa e Sandra Soares, a pesquisa indica que, apesar das evidências de que os genes teriam a mesma ação nos seres humanos, ainda são necessários mais uns 10 anos de estudos, segundo o Dr. Chini. “O melhor tratamento contra a obesidade ainda é a velha receita: dieta e exercícios”, conclui o pesquisador. LEOPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

12 APRENDIZADO COM MODELOS DE RATOS PORTADORES DE LIPODISTROFIA
A lipodistroia diabética é uma doença caracterizada por uma deficiência de tecido adiposo generalizada ou localizada, resistência á insulina, esteatose hepática, hiperfagia e hipertrigliridicemia. Pode ser genética ou adquirido espontâneamente ou por HIV droga induzida. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Patients with Familial Partial Lipodystrophy of the Dunnigan Type Due to a LMNA R482W Mutation Show Muscular and Cardiac Abnormalities Patients with Familial Partial Lipodystrophy of the Dunnigan Type Due to a LMNA R482W Mutation Show Muscular and Cardiac Abnormalities The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 89, No Patients with Familial Partial Lipodystrophy of the Dunnigan Type Due to a LMNA R482W Mutation Show Muscular and Cardiac Abnormalities Dyslipemia in Familial Partial Lipodystrophy Caused by an R482W Mutation in the LMNA Gene

13 TRANSPLANTE DE TECIDO ADIPOSO EM RATOS A-ZIP/F-1
Ratos modificados (P2-DTA) desenvolvem uma diminuição do tecido adiposo, resistencia a insulina. Ratos A-ZIP/F-1, desenvolve um tecido adiposo não visível (WAT), e apresentam acúmulo de gordura no fígado, são hiperfágicos, diabéticos, baixos níveis de leptina, elevados níveis de insulina, glicose, ácidos graxos e triglicerídeos. aP2-SREBP-1c expressa elevados níveis de proteína 1c no tecido adiposo, que controla a expressão do gem promotor aP2, levando a diminuição de aproximadamente 70% do WAT (uma expressão mais branda do que o A-ZIP/F-1. Apresentam fígado gorduroso, baixos níveis de leptina, glicose, insulina e triglicérides altos. A análise deste três modelos ajuda a entender a lipodistrofia humana e mostra a importância fisiológica do tecido adiposo na manutenção da homeostase da glicose e dos lipídios plasmáticos. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES TRANSPLANTE DE TECIDO ADIPOSO EM RATOS A-ZIP/F-1 O transplante de tecido adiposo em ratos reduz os sintomas presentes nos modelos A-ZIP/F-1, sendo provavelmente a causa, a expressão de leptina. Assim como o transplante apresentou mudanças em ratos ob/ob, P2-SREBP-1c que necessita de quantidades menores de leptina para mudança dos sintomas.

14 Figura 2 INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO
MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Figura 2

15 Exemplos de fatores de secreção do tecido adiposo
INTRODUÇÃO A descoberta da leptina levou ao reconhecimento do tecido adiposo como um órgão endócrino. A secreção de proteínas está relacionada á regulação de várias funções biológicas como no controle do gasto energético, sensibilidade á insulina, metabolismo de lipidios, inflamação e imunidade. Exemplos de fatores de secreção do tecido adiposo GASTO ENERGÉTICO, GLICOSE E METABOLISMO LIPÍDICO Leptina, adiponectina, resistina, proteína ligadora de retinol 4, visfatina, proteína ligadora de angiopoitina 4, lipase lipoprotéica, ácidos graxos livres LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES FATOR RELACIONADO AO COMPLEMENTO Adiposina, fator de complemento B, proteína de estimulação da acilação. SISTEMA FIBROLÍTICO Ativação e inibição de plasminogênio MEDIADORES INFLAMATÓRIOS FNT, IL-6, Fator de quimiotático para monócitos, MIF, receptor antagonista para IL-1 SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA - angiotesinogênio

16 Algumas dessas proteínas serão apresentadas aqui: ADIPONECTINA
A desregulaçã da expressão do tecido adiposo está relacionado a várias doenças metabólicas. Algumas dessas proteínas serão apresentadas aqui: ADIPONECTINA Descoberta em meados de 1990 por 4 grupos diferentes Protgeína globular com 3 domínios de ligação. Mulheres apresentam uma maior concentração que os homens. Apresenta uma diminuição em obesos e em indivíduos que apresentam dietas ricas em gorduras. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES A hipoadiponectinemia esta relacionada com doenças cardiovasculares, hipertensão, síndrome metabólica e esta presente em ratos e humanos portadores de lipodistrofia. A hipoadiponectinemia aumenta a resistência á insulina A Domain structure of adiponectin B Adiponectin forms trimers from single monomers

17 O adenovirus pode inibir a ação de neoglicogênese da adiponectina.
A ausência de adiponectina ocorre por mutação e o tratamento utilizando o hormônio mostra em alguns estudos que isto melhora a resistência á insulina bem como o perfil de lipídios plasmáticos bem como os níveis de obesidade em ratos. Eviências mostram que o músculo e o fígado tambem são favorecidos pela presença de adiponectina quanto a deposição de lipídios. Ocorre também inibição da produção de glicose hepática. O estímulo da quebra de lipidios no músculo inibe a produção de glicose pela neoglicogênese no fígado. O adenovirus pode inibir a ação de neoglicogênese da adiponectina. Ratos mutagênicos para hiperexpressão de adiponectina e obesos e diabéticos apresentam melhora do perfil de glicose mas não do peso corporal. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Esta melhora está associada a maior utilização dos acidos graxos e ao aumento do gasto energético à nível muscular. Combs et al, regenerou a adiponectina no tecido colágeno e observou um elevado clearence de lipidios e aumento da ação da lipase lipoprotéica, supressão da resistência à insulina, bem como diminuição do TNF. Os medicamentos de controle do diabetes como rosiglitazone tem menor ação na ausência de adiponectina.

18 Estes sítios apresentam ligação negativa na presença de insulina.
Nos últimos anos células para receptores de adiponectina foram clonadas sendo que a Adipo 1 para musculos e Adipo 2 para fígado. Os receptores apresentam sete domínios de membrana, apesar da topologia ser oposta ao Grupo G de proteínas receptoras, pois o N terminal é interna e co C terminal é externo. Estes sítios apresentam ligação negativa na presença de insulina. Em ratos ob/ob hiperinsulinêmicos, esta expressão está ainda mais suprimida. Alguns estudos mostra que a T-caderina é o receptor para adiponectina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES A adiponectina possui ainda efeito antiinflamatório e efeito antiaterosclerótico. Inibe o TNF-alfa e o fator-kappa B nuclear. Impedindo a adesãáo do monócito. Inibe também a expressão do magrófago íti

19 Figura 3 INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO
MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Figura 3

20 Sugestiva sua relação com resistência á insulina em obesos.
RESISTINA Secretada pelo tecido adiposo encontrase ausente em ratos ob/ob e db/db. Sugestiva sua relação com resistência á insulina em obesos. Relacionada a produção de glicose hepática. Apresenta efeito controverso na contribuição da obesidade. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA RESISTINA TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

21 PLASMINOGEN ACTIVATOR INHIBITOR (PAI-1)
INTRODUÇÃO PLASMINOGEN ACTIVATOR INHIBITOR (PAI-1) Uma proteína da série das inúmeras uroquinases e ativadoras de plasminogênio e inibidora de fibrinólise. Presente no fígado e plaquetas. O aumento de PAI-1 está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e trambóticas. Observado em indivíduos com infarto do miocárdio, profunda trambonse venal, diabetes tipo 2, e obesidade. Associado fortemente a deposição de gordura hepática. A expressão de PAI-1 é induzida por interleucina -1, TNF- α , Fator Beta de crescimento transformante, estrogênio, Trombina, e insulina. Ratos transgênicos que espressãm PAI-1 apresentam desenvolvimento de trambose. Estudos mostram possivel relação entre obesidade e resistência a insulina relacionado a PAI-1. LEPTINA lIPODISTROFIA PAI-1 TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

22 RETINOL-BINDING PROTEIN 4 (RBP4)
INTRODUÇÃO RETINOL-BINDING PROTEIN 4 (RBP4) È um produto do tecido adiposo endócrino relacionada a resistência á insulina encontrada principalmente no fígado e no músculo. VISFATIN Proteina expressa em maior quantindade no tecido visceral e na gordura subcutânea, embora possa ser encontrada na gordura marrom, fígado e tecido muscular. Apresenta afinidade com o receptor de insulina mas não apresenta competição por este em ralação á mesma. Parece estar relacionada com a fosforilação do receptor de insulina. A administração de Vasfarin a ratos diabéticos causa uma rápida redução da glicose LEPTINA lIPODISTROFIA RBP-4 e VISFATIN TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES Kevin G Murphy & Stephen R Bloom. Are all fats created equal? Nature Medicine 12, (2006)

23 TECIDO ADIPOSO, INFLAMAÇÃO E RESISTÊNCIA À INSULINA
Estudos recentes vem mostrando uma relação entre inflamação crônica e obesidade insuzida por diabetes. O TNF-α é normalmente o primeiro fator inflamatório encontrado no tecido adiposo de obesos diabéticos e contribui para a resistência á insulina. Outros exemplos de fatores inflamatórios associados a esta condição são: C-jun N-terminal kinase (JNK), inibidor de NF-kB kinase Beta (IKKβ), proteína kinase C theta (PKCθ), IL-6, e proteína de Sinal supressor da citocina (SOCS). O tecido adiposo secreta inúmeros fatores de inflamação como o TNF-α, proteína quimiotática para monócito e interleucina 1 beta. Pesquisas recentes relacionam o macrófago como importante na produção de fatores inflamatórios relacionando este com a resistência á insulina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

24 INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO
CONSIDERAÇÕES

25 O papel mais importante do TNF é a regulação das células imunes.
É uma citocina envolvida em inflamações sistêmicas e é um membro de um grupo de citocinas que estimulam a reação de fase aguda. O fator de necrose tumoral causa a morte apoptótica da célula, proliferação celular, diferenciação, inflamação, origina tumores e replicação viral. O papel mais importante do TNF é a regulação das células imunes. A sua desregulação e, em particular, superprodução implica em diversas doenças humanas, assim como o câncer. Presente em tecido adiposo de indivíduos com resistência a insulina e ratos obesos. A exposição crônica a TNF-α leva a resistência á insulina, e a neutralização da ação da TNF-α leva a melhora da resposta glicêmica. O mecanismo relacionado a esta ação está na inibição da ação da insulina possivelmente por diminuição da fosforilação da tirosina, supressão da adiponectina e ativação da serina/treonina quinase. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

26 INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO
CONSIDERAÇÕES

27 IKKβ e JNK São Quinases da serina e treonina, ativadas pelo estímulo inflamatório. Ratos obesos apresentam altas quantidades de IKKβ e o controle deste fator no fígado, parece melhorar a resistência a insulina, mas não quando controlado no músculo. JNK é ativado por diversos estímulso incluindo citocinas, stress e ácidos graxos. Sua ação está relacionada com a ativação de complexos proteícos C-jun e c-fos. Sua atividade está anormalmente aumentada no fígado, músculo e tecido adiposo de animais obesos. Algumas observações demonstram que o JNK está relacionado como mediador da resistência á insulina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

28 Relacionada com o adipócito e com a resistência a insulina.
INTERLEUCINA-6 A IL-6 é produzida por monócitos, macrófagos, linfócitos e fibroblastos e estimula a produção de células de imunoglobulina B, a proliferação de células T, a ativação do mecanismo natural de morte celular e citotoxidade. Parece que a ação da IL-6 não é somente local mas também ocorre em um nível sistêmico, induzindo a síntese hepática de proteínas de fase aguda que são observadas durante a inflamação (Heinrich et al. 1990). Relacionada com o adipócito e com a resistência a insulina. A administração de IL-6 parece aumentar o gasto energético e diminuir a adiposidade INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

29 O PAPEL DO MACRÓFAGO NA INFLAMAÇÃO E A RESISTÊNCIA A INSULINA
O tecido adiposo não é constituído apenas por células de gordura, mas também por outras células como pré-adipócito, macrófago e células endoteliais. Estudos recentes mostram a contribuição dos macrófagos para a inflamação do tecido adiposo em obesos. Qual a relação entre macrófago, obesidade e resistência a insulina? Presença de receptores de membrana tipo proteína-G (CCR2) CCR2 parece estimular a redução do consumo alimentar. A CCR2 parece estar relacionada com a atração do macrófago para o tecido adiposo e suas conseqüências no processo inflamatório levando a resistência á insulina. Os estudos de Cint et al, mostram que a ação do macrófago no tecido adiposo seria para a apoptose da célula, entretanto este se funde com a célula de gordura. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

30 O PAPEL DO MACRÓFAGO NA INFLAMAÇÃO E A RESISTÊNCIA A INSULINA
INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

31 CONSIDERAÇÕES FINAIS A descoberta da leptina em 1994 levou ao conhecimento da função endócrina do tecido adiposo e sua relação com outros tecidos. A caracterização e o reconhecimento de várias substâncias produzidas no tecido adiposo, expandiu o conhecimento relacionado com a obesidade e suas desordens, apesar do reconhecimento dos diversos fatores, inclusive genéticos relacionados a esta desordem. È necessário o reconhecimento do tecido adiposo como endócrino para o entendimento de parte dos processos relacionados com a obesidade e a resistência a insulina. INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

32 CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES
TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

33 “Que a comida seja teu alimento, e o alimento teu remédio.” Hipócrates
“Deus criou os alimentos; o diabo, o sal e os molhos.” James Joyce “Estômago faminto não tem ouvidos.” Jean de la Fontaine “Não há amor mais sincero do que aquele que sentimos pelo alimento.” George Bernard Shaw “Após um bom jantar pode-se perdoar qualquer um, inclusive os parentes.” Oscar Wilde

34 PERGUNTAS

35 INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO
Bibiliografia ASHIMA, R. S., FLIER, J. S. Adipose tissue as an endocrine organ. TEM, v.11, n.8, p , 2000. CEDDIA, R. B., Jr. W. N. W., LIMA, F. B., CARPINELLI, A.R., CURI, R. Pivotal role of leptin in insulin effects. Braz. J. of Med. and Biol. Res., v.31, p ,1998. CONSIDINE, R. V., CARO, J. F. Leptin and the regulation of body weight. Int. J. Biochem. Cell Biol., v.29, n.11, p , 1997. DEVLIN, T.M. Textbook of Biochemistry with clinical correlations, 1997, 4 ed., John Wiley & Sons, New York. HOUSEKNECHT K. L., PORTOCARRERO, C. P. Leptin and its receptors: regulators of whole-body energy homeostasis, v.15, n.6, p , 1998. LEHNINGER, A. L., NELSON, D.L., COX, M.M., Princípios de Bioquímica. 1995, 2 ed., Sarvier, São Paulo. MARZOCCO, A., TORRES, B.B., Bioquímica Básica. 2 ed., 1999, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. PERRONE, L., Del GIUDICE, E. M. Genetic regulation of appetite and fatness:current knowledge and future prospectives. Nutr. Res., v.18, n.9, p , 1998. PROLO, P., WONG, M. L., LICINIO, J. Leptin. Int. J. of Biochem. & Cell Biol., v.30,p ,1998. SCHUBRING, C., BLUM, W. F., KRATZSCH, J., DEUTSCHER,J., KIESS, W. Leptin, the ob gene product, in female health and disease. Eur. J. of Obs. & Gin., v.88, p , 2000 A INTRODUÇÃO LEPTINA lIPODISTROFIA ADIPOKINES TECIDO ADIPOSO MACRÓFAGO CONSIDERAÇÕES

36 Citocina é um termo genérico empregado para designar um extenso grupo de moléculas envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes. Constituem um grupo de factores extra-celulares que podem ser produzidos por diversas células, como Monócitos, macrófagos, Linfócitos e outras que não sejam linfóides. Todas as citocinas são pequenas proteínas ou peptídeos, algumas contendo moléculas de açúcar ligadas (glicoproteínas). As diferentes citocinas podem ser enquadradas em diversas categorias: interferons (IFN), interleucinas (IL), fator estimulador de colônias (CSF), fator de necrose tumoral (TNFa e TNFb), e fator de transformação de crescimento (TGF b).

37 5'AMP-activated protein kinase or AMPK consists of three proteins (subunits) that together make a functional enzyme, conserved from yeast to humans, that plays a role in cellular energy homeostasis. It is expressed in a number of tissues, including the liver, brain, and skeletal muscle. The net effect of AMPK activation is stimulation of hepatic fatty acid oxidation and ketogenesis, inhibition of cholesterol synthesis, lipogenesis, and triglyceride synthesis, inhibition of adipocyte lipolysis and lipogenesis, stimulation of skeletal muscle fatty acid oxidation and muscle glucose uptake, and modulation of insulin secretion by pancreatic beta-cells


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