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PublicouAna Carolina Assunção das Neves Alterado mais de 8 anos atrás
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Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita
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Texto: SOUZA, Beatriz de Paula.
Trabalhando com dificuldades na aquisição da língua escrita. In: Orientação à Queixa Escolar. SOUZA, Beatriz de Paula (org). São Paulo, Casa do Psicólogo p.137 – 163.
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Língua escrita Código social = escrita alfabética que utiliza unidades sonoras menores que a sílaba "Ler é transpor o universo e mergulhar na fantasia através da descoberta significativa da arte de escrever. É a leitura que nos dará explicações, abrirá caminhos ou seja, subsídios para entender a complexidade do meio em que vivemos."
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O que é um Distúrbio de Linguagem Escrita?
Dificuldade na aquisição e/ou no desenvolvimento Podem se apresentar em diferentes formas Específica (dislexias) e geral(distúrbios de leitura e escrita)
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Principais dificuldades
Nos processos gerais de linguagem: Habilidades verbais e semânticas deficientes Falhas no processamento auditivo e na consciência fonológica Conhecimento limitado do vocabulário Habilidades de processamento inferencial e integrativo pouco desenvolvidas
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Principais dificuldades
Na leitura (recepção): Déficits de decodificação gráfica Dificuldade de compreensão do conteúdo Na escrita (expressão): Disortografia (problemas ortográficos de diversas naturezas) Disgrafia (dificuldades diversas no traçado das letras) Dificuldades no conteúdo e coerência
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Maior motivo de encaminhamentos
Suposição de que deve haver um problema psicológico associado ou causador da dificuldade SAEB – Avaliação de alunos da 4ª e 8ª do fundamental e 3º do ensino médio – 2003 5% da 4ª série estão alfabetizados 20% são totalmente analfabetos 5% apenas totalmente alfabetizados
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O que é SAEB? São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC Objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos
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Alunos copistas – atividades mecânicas
Desenham as letras Copiam com qualidade Não sabem ler o que escrevem Considerada estratégia de enfrentamento por parte da criança Ocorre a fixação e sistematização Tem papel relevante na aprendizagem
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Pontos negativos A cópia é um álibi do professor-escola
Prova que a matéria foi dada Finge que os alunos estão aprendendo Livra-os da condição estigmatizada de não saber nada A professora finge que os ensina e eles fingem que aprendem AS CRIANÇAS RELATAM: “EU NÃO PRECISO APRENDER A ESCREVER...PRECISO QUE ALGUEM ME ENSINE A LER!!! ”
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Psicologização das dificuldades de alfabetização
A má alfabetização relatada nestes índices é produzida nas relações escolares Cuidado para não trabalhar a serviço da ocultação dos funcionamentos escolares Analfabetismo = exclusão Sem inserção no mercado de trabalho Impossibilidade de acesso as informações Potencial de produção de sofrimento psíquico
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Trabalhando com as crianças
Acompanhar e oferecer ambiente acolhedor e de confiança Retomar seu próprio desenvolvimento Favorecer suas possibilidades Entender as informações que elas trazem sobre sua alfabetização Trabalhar por etapas Pequenas produções Assinatura do nome Despertar o desejo da criança
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Como intervir? Precisam de um lugar para elaborar
Ajudá-las a se apropriar de seu pensamento e hipóteses(como ela pensou a escrita) Problematizar e oferecer informações Trabalhar em situações não escolares Jogos Materiais plásticos Fornecer o que é atraente para cada um Trabalhar com o que ela gosta e se interessa
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O que trabalhar? Entender as noções básicas sobre a natureza da escrita e o processo cognitivo A psicogênese da língua escrita Período iconográfico Período lingüístico ou fonográfico Nível silábico Nível silábico-alfabético Nível alfabético
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A psicogênese da língua escrita
Pesquisas de Emilia Ferreiro e Piaget Nosso pensamento trabalha no sentido de desvendar a lógica desta misteriosa “sopa de letrinhas” Letras são carregadas de sentido psicológico (trabalhar com nomes familiares à criança) Segue por estágios de evolução: Dos desenhos ao sistema alfabético
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Período iconográfico Funcionam com a mesma lógica dos ícones do computador 1º momento = a criança não encontra diferenciação entre desenho e escrita =presença de desenho em meio a caracteres gráficos
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Período iconográfico 2º momento = claramente separados os desenhos das
escritas 3º momento = Correspondência entre objeto e escrita (tamanho)
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Período lingüístico ou fonográfico
Segundo que lógica o som das palavras é representado pela escrita? R: Pela subdivisão das unidades em: caracteres ou letras separados por pausas sonoras A menor pausa é a silaba Constroem a hipótese de que a cada letra corresponde uma silaba ESCRITA SILÁBICA
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Nível silábico A escrita representa parte sonora da fala – cada letra equivale a uma silaba – quebra das palavras em silabas
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Nível silábica - alfabética
Necessidade de fazer uma analise que vá alem da silaba Muito comum os alunos em conflito nesta fase Subdividir a fala menor que a silaba = fonema
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Alfabética A criança compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba.Surgem as dificuldades próprias da escrita.
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Dificuldades emocionais
Sofrer por não ter instrumental para aprender Chorar durante os exercícios de casa Bagunçar ou se distrais diante uma aula que não consegue entender Olhar a aula com frustração e humilhação em comparação a quem aprende ou já absorveu os conceitos Entender que estão em processo de construção e progresso
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Trabalhando com os pais
O que eles trazem: Suspeitam de problema de memória Estão aflitos perante as escritas estranhas Tem um olhar desqualificado para o saber do filho e sua fala é carregada de irritação O que fazemos: Transformar o olhar em potencial de aprendizagem (reconhecer o que o filho sabe e ressignificar o que estão em processo)
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