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VII Seminário de Acompanhamento do Projeto UCA-UNICAMP Norte

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Apresentação em tema: "VII Seminário de Acompanhamento do Projeto UCA-UNICAMP Norte"— Transcrição da apresentação:

1 VII Seminário de Acompanhamento do Projeto UCA-UNICAMP Norte
PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO – UCA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO VII Seminário de Acompanhamento do Projeto UCA-UNICAMP Norte UCA-Rondônia Elizabeth A. L. M. Martines 22/11/2012

2 "LEITURA CRÍTICA“ DE FORMADORES DE RONDÔNIA
1) Escolha de uma aula/projeto desenvolvido por um professor em formação 2) "leitura crítica" do trabalho realizado pelo professor junto aos seus alunos considerando a metodologia, o tipo de uso do laptop, os resultados alcançados em termos de aprendizagem pelos alunos, os conteúdos tratados 3) Intervenção do formador durante o processo de formação - reflexão do professor sobre o seu fazer 4) efeito da intervenção de formação no fazer pedagógico deste professor.

3 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA
Trabalho já sistematizado, o que facilitou a preparação, pois houve pouco tempo para a recolha de dados, considerando a soma de trabalhos da equipe neste período. Trata-se de uma pesquisa-ação do processo ensino- aprendizagem de conteúdos de Astronomia e Astronáutica com utilização de novas tecnologias digitais em duas turmas de 6º ano do ensino fundamental da E.E.E.F. Maria Comandolli Lira, situada na área urbana de Rolim de Moura. Resultou em um artigo exigido como TCC de um curso de graduação, que ocorreu paralelamente com a Formação Brasil.

4 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS E BIOLOGIA E BIOLOGIA Explorando o universo com o laptop educacional: o uso das TIC’S no ensino de astronomia Autora: Maria Isabel Alves Fonseca da Silva Borche Orientador: Prof. Dra. Elizabeth Antonia L. de Moraes Martines Rolim de Moura/RO 2012

5 O CONTEXTO DA FORMAÇÃO-INVESTIGAÇÃO

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7 O projeto iniciou em 2011, quando a professora de Ciências da escola começou a preparar os alunos para participarem da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) - um evento organizado pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), Agência Espacial Brasileira (AEB), FURNAS e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Em 2012, houve planejamento e execução do Projeto de pesquisa-ação com ampliação de recursos tecnológicos utilizados, registro e análise de dados, reflexão sistematizada e comunicação de resultados.

8 A participação na OBA é voluntária, por alunos de 1º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ao 3º ano do ensino médio; Consiste em atividades práticas e observacionais preparatórias para a prova escrita da olimpíada, que ocorre em uma única fase, dentro do ano letivo, sempre no mês de maio; Uma das atividades observacionais é o uso de um planetário virtual, neste caso o Software Stellarium, para a visualização da abóbada celeste em tempo real.

9 Metodologia orientada pela formadora
PESQUISA-AÇÃO: 1ª. Fase: Diagnóstico do conhecimento prévio dos alunos sobre Astronomia e Astronáutica através de um questionário, contendo questões abertas e espaço para desenhos; 2ª. Fase: Intervenção pedagógica com atividades observacionais, tanto a olho nu como com o planetário virtual Stellarium, pesquisas na Internet com o computador portátil UCA, vídeos, experimentos; 3ª. Fase: Avaliação com aplicação do mesmo questionário para verificar se a percepção espacial continuava a mesma ou se a visão acerca da organização dos corpos celestes foi modificada.

10 1ª. Fase: Diagnóstico do conhecimento prévio dos alunos

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12 2ª. Fase: Intervenção pedagógica
As questões do questionário foram discutidas com uso do Stellarium instalado em um laptop conectado à Internet e um projetor de imagens usado pela professora.

13 USO DO COMPUTADOR PORTÁTIL
Os laptops UCA foram usados por cada aluno para navegar em sites de ciências e astronomia, digitar textos, assistir e/ou baixar vídeos /documentários mostrando a composição do nosso sistema solar, a escala de tamanho dos planetas e estrelas, a ação de um buraco negro, o som que cada planeta produz em seu movimento de rotação e revolução, captado por sondas espaciais.

14 Imagens do céu de Rolim de Moura em sala de aula: À esquerda- com Atmosfera À direita: recurso que remove a atmosfera e permite visualizar estrelas durante o dia

15 Aulas com o Software Stellarium
Planeta Terra visto de Mercúrio

16 Também foram utilizadas as imagens do Google Earth, para mostrar a localização dos planetas, os níveis de aproximação de zoom das imagens do planeta Terra, do Sol, da Lua, e de alguns asteróides. As imagens do nosso planeta suspenso no espaço vazio causaram muita surpresa e espanto para alguns

17 3ª. Fase: Avaliação / Reflexão sobre o fazer pedagógico
“A finalidade do 1º. questionário era a de conhecer o que os alunos sabiam sobre nosso sistema solar e o que não sabiam, se a suas hipóteses sobre a formação do universo e as suas impressões acerca das variações de dia e noite, meses e anos, estações do ano, se assemelhavam mais a conhecimentos empíricos, ou seja, a forma geocêntrica de se ver o mundo, ou, se já havia uma pequena base de conhecimento científico-tecnológico.”.

18 “Na coleta de dados do primeiro questionário houve uma variação muito grande entre alunos que tinham uma visão geocêntrica do mundo – a Terra fica parada e os astros é que giram ao nosso redor; alunos que tinham um conhecimento religioso muito forte – “o mundo é assim porque Deus fez assim”; alguns que estavam em período de acomodação do conhecimento empírico para o científico, e uns poucos que tinham uma base científica em suas respostas.”

19 A terceira pergunta também foi bastante polêmica: Como você imagina que seja a forma de uma estrela? Escreva e desenhe. Muitos escreveram e desenharam que a estrela tinha a forma de 5 pontas e que era pequena. Quando viram, pelo Stellarium, que as estrelas são redondas e maiores que alguns planetas, houve aluno que ficou inconformado: “Como assim, é redonda?”.

20 “Comparação dos questionários: houve uma significativa mudança de conceitos, após as atividades práticas: com as inferências feitas através dos softwares e aplicativos utilizados, os alunos começaram a organizar mentalmente suas hipóteses, iniciando o processo de assimilação e acomodação de conhecimentos científico-tecnológicos, reconstruindo visões empíricas rumo à teorias mais contemporâneas.”

21 “Em ambos os questionários foi observado que as respostas dos alunos de menos idade (de 11 a 12 anos) eram mais consistentes e organizadas do que dos alunos de maior idade que são repetentes: quanto maior a idade (e, por consequência, a quantidade de repetência) mais incompreensíveis e desorganizadas eram as respostas. Independentemente do sexo. Já, as meninas se abstiveram mais de responder algumas questões em relação aos meninos, assim como sua participação nas aulas eram mais tímidas.”

22 Um fato chamou a atenção da professora: “a dificuldade que as crianças têm de escrever corretamente, não só em nível ortográfico, mas também de estruturação de frases, sujeito – verbo – objeto; a conjugação verbal; o uso de plural e singular. E essas distorções gramaticais se agravam em relação a distorção idade/série.”. Outro fato: respostas muito ingênuas indicavam alunos que nunca haviam estudado estes conteúdos, mas os alunos dessas turmas haviam estudado os mesmos com seus professores no ano anterior, para participar da OBA.

23 Efeito da intervenção de formação no fazer pedagógico deste professor
Hipótese levantada pela formadora para explicar a ocorrência desse fato: estes alunos teriam se transferido recentemente para essa escola. Professora realizou outra pesquisa: investigou na secretaria da escola o histórico escolar dos alunos com maior número de respostas “erradas” e a hipótese foi refutada, pois todos eram alunos da escola desde o 1º. Ano e foram “vítimas” de reclassificações sem critérios adequados no Ciclo Básico. Isto gerou novas reflexões e ações pedagógicas para atendimento das necessidades destes alunos, incluindo gestores, coordenadores, outros professores.

24 Aluno com LAUDO de Deficiência Intelectual desenhando sua visão do universo: impacto na comunidade escolar pela qualidade do desenho e quantidade de informações trabalhadas nas aulas

25 “Crianças de populações com baixo poder aquisitivo têm se beneficiado do programa de inclusão digital UCA, como no caso dessa escola. É notório ver nesses alunos o semblante de satisfação em estar com um computador nas mãos e a dinâmica das aulas muda por completo: alunos indisciplinados ou desatentos se tornam sossegados e atenciosos e mais concentrados em suas tarefas; seu aprendizado ganha um novo significado, levando ao aluno a buscar novos caminhos para a uma aprendizagem de sucesso e o professor se desenvolve profissionalmente ao aprender a usar tais ferramentas como meios de ensino-aprendizagem.”


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