UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E CIENTÍFICA LICENCIATURA INTEGRADA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, MATEMÁTICA E LINGUAGENS Estágio PIBID-2015 Prof.ª Drª Andrela Garibaldi Loureiro Prof.º. Dr Jesus Cardoso Brabo Bolsista: Ana Elisabeth Dias Pereira Cavalcante Belém-Pa 2015

Local do desenvolvimento da bolsa:E.E.E.F. Profº José Assis Ribeiro Total de Alunos: 308 (13 turmas) 7 turmas manhã (160 alunos) e 6 turmas tarde (148 alunos)

Turma 5º ano tarde, com total de 36 alunos com faixa etária de 9 a 11 anos

Atividades de rotina diária Entrega de atividades anteriores para correções de língua portuguesa e matemática.

1ºDia de observação Inicio do meu 1° dia de estágio obrigatório II na José Assis Ribeiro na turma do 4º ano. Me apresentei a professora Luisa e aos alunos da turma, fui bem recebida por todos e logo de início a professora explicou como ela trabalha com a turma e algumas dificuldades que encontra em trabalhar com alguns alunos especiais.

2º Dia de observação A professora trabalhou com a seguinte atividade: Gênero Carta

3º Dia de observação Nesse dia a professora deixou um estagiário na turma do mais educação, onde o mesmo trabalhou a atividade seguinte Gênero Poema Mãe Terra A Terra é nossa mãe O solo é sua pele As montanhas, seus ossos As árvores e as plantas Seus cabelos vivos.

Obs: Inicialmente minhas observações foram na turma do 4º ano, pois a professora do 5º ainda não tinha iniciado suas atividades por problemas de saúde, logo após decidir juntamente com outra estagiaria que ela ficasse acompanhando a prof. Do 4ª ano e eu a do 5ª.

Obs: Nesse dia a professora me disse que só trabalha com Português e matemática por causa da provinha Brasil, então pediu para mim desenvolver as atividades de ciências. Então, apresentou disse para turma que eu iria trabalhar com o ensino de ciências.

Minha Primeira intervenção tema: alimentação saudáve l

Roteiro da atividade 1ª passo: Debate inicial sobre alimentação - Consequência das lambiscadas - Obesidade - Desnutrição por falta de alimentos Perguntas: 1- O que você prefere comer? 2- O que você não gosta de comer? 3- Qual é a comida que dá força? 4- O que você não gosta de comer, mas deve comer e porque? 5- O que acontece quando não se come?

Pergunta problema Como o nosso corpo se apropria dos alimentos? Para discutir sobre dei um pedaço de pão com água para os alunos, em seguida perguntei a eles “ Para onde vai a água e o pão a qual comeram”? Em seguida pedi para que representasse desenhando o percurso desse alimento no corpo.

Objetivo da atividade Trabalhar a importância de uma alimentação saudável, a trajetória de alimentos e digestão alimentar

2º INTERVENÇÃO TEMA: Sementes ou não?

Roteiro da atividade 1ª passo: Debate inicial sobre vegetais 1º passo: desenhar sementes como tal imaginam 2º passo: Discussão sobre a importância da semente. 3º Passo: leitura de texto 4º passo: apresentação de varias sementes perguntando se todas eram sementes. SERÁ QUE TODA SEMENTE GERMINA? Um aluno disse “Só têm como saber se vai nascer se nós plantarmos”

5ª passo: Construção do roteiro de investigação junto com os alunos. 6ª passo: Sistematizando esquema no quadro. SEMENTE/ COPO DESC. MUITA TERRASEM TERRAPOUCA TERRA MUITA ÁGUASEM ÁGUAPOUCA ÁGUA MUITA LUZSEM LUZPOUCA LUZ TEMPERATURA AMBIENTESEM TEMPERATURAPOUCA TEMPERATURA AMBIENTE MUITO ADUBOSEM ADUBOPOUCA ADUBO

OBSERVAÇÕES COPO 1 OBSERVAÇÕES COPO 2 OBSERVAÇÕES COPO 3

OBJETIVO DA ATIVIDADE Construir progressivamente e com ajuda de atividades de práticas experimentais investigativa a noção de semente.

Entrevista com alunos 1- Você já fez alguma experiência, ou seja, uma prática experimental em sala de aula? Se fez como foi? Você gostaria de realizar alguma prática experimental em sala de aula? Dê sugestão?

O planejamento das atividades nos envolveu quanto a experimentação com testes para a germinação da sementes do tempo, recipiente adequado, temperatura e ambiente favoráveis. A partir de estudos, compreendemos que não devemos somente possibilitar o acesso à informação sobre tal tema, mas criar um meio que possa motiva-los e refletir sobre o assunto. Considero importante a investigação e práticas experimentais nas aulas de ciências como possibilidade de envolver e incentivar os alunos sobre a temática.

Meu Objetivo em desenvolver as atividades: Propor atividades investigativas com uso de experimentos para os anos iniciais fazendo os mesmos a apreenderem alguns conceitos relacionados ao ensino de ciências, em que eles identifiquem e percebam a ocorrência de alguns fenômenos não por meio de respostas prontas e acabadas, mas sim priorizado o ensino por investigação e experimentação.

Literatura práticas experimentais OBJETIVOS GERAIS DE CIÊNCIAS NATURAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento; (p,31)

Práticas experimentais de cunho investigativo têm sido apontadas, atualmente, com de significativa relevância no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. Mas ainda é um desafio essa perspectiva para as escolas, e muito precisamos investir no processo de formação inicial e continuada de professores para assumir essa tendência no fazer docente. Considero de fundamental importância o desenvolvimento de atividades investigativas nos anos iniciar como propulsora para um ensino autônomo e significativo no ensino de ciências

BRASIL. Secretária de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Naturais / Secretária de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. O ensino- aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999 (Capítulo 2) O que ensinar de ciências? (p ). MORAES, R. (2002). Educar pela pesquisa: exercício de aprender a aprender. IN: MORAES, R. & LIMA, V.M.R. Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, p