Acolhimento com classificação de risco A humanização e o acolhimento nos serviços de saúde- Eixo norteador das práticas nos serviços de saúde O ministério.

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Transcrição da apresentação:

IMPLANTAÇÃO DO ACOLHIMENTO A DEMANDA ESPONTANEA, NO MUNICÍPIO DE ITACOATIARA

Acolhimento com classificação de risco A humanização e o acolhimento nos serviços de saúde- Eixo norteador das práticas nos serviços de saúde O ministério da saúde enfrentando os desafios de rever os princípios do SUS, no que se refere às mudanças dos modelos de atenção e de gestão das práticas de saúde, elaborou a proposta Humaniza-SUS- PNH – prioriza o atendimento com qualidade e participação integral de gestores, profissionais e usuários. (BRASIL,2004) Um dos dispositivos e conteúdos da PNH para os serviços de saúde é o ACOLHIMENTO, o qual deve ser oferecido com resolutividade, sem preconceitos (raça, sexual, religioso, entre outros). Devendo ser utilizado no processo de organização da APS como modo de viabilizar o acesso dos usuários aos serviços de saúde.

O acolhimento enquanto dispositivo Entende-se por acolhimento a “recepção do usuário, desde sua chegada, responsabilizando-se integralmente por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele expresse suas preocupações e angústias e, ao mesmo tempo, colocando os limites necessários, garantindo atenção resolutiva e articulação com outros serviços de saúde para a continuidade da assistência” (BRASIL, 2014). Neste sentindo, o acolhimento representa um modo de operar os processos de trabalho em saúde, assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. O acolhimento implica prestar atendimento com resolutividade e responsabilização, orientando sobre outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e estabelecendo articulações para garantir o sucesso desse encaminhamentos.

Princípios do acolhimento Acessibilidade: É o elemento estrutural do acolhimento e diz respeito à disponibilidade de consulta, comodidade, custo e aceitabilidade do serviço pelo usuário/comunidade; Exemplificando: o serviço está disponível no horário em que o usuário precisa de atendimento? Existe barreira física ou burocrática que dificulte/impossibilite o acesso ao serviço? O custo do transporte coletivo é um impeditivo para acessar o serviço? O serviço é aceito pela comunidade?

Princípios do acolhimento Atendimento: É o elemento processual do acolhimento e implica na responsabilidade, reconhecimento do problema pelos profissionais, identificação e proteção ao cidadão/família em risco, comunicação entre profissionais/equipe e usuário, continuidade pessoal, qualidade da atenção clínica e registros adequados do atendimento (prontuário, fichas do e-SUS). Humanização: A humanização deve resultar na quebra ou na melhoria das barreiras geográficas, físicas e organizacionais, transformando os ambientes em locais mais acolhedores, racionalizando e otimizando os processos de trabalho e melhorando a comunicação, com vistas à efetivação do vínculo entre o profissional, equipe, usuários e comunidade.

As formas de acesso e fluxo do usuário O acolhimento inicia-se com: O reconhecimento das pessoas e famílias adscritas à UBS, em um processo de territorialização, identificando os problemas de saúde; A classificação em Atenção á demanda espontânea e programada; A atenção imediata às situações de emergência em que, em qualquer horário, todos deverão ser atendidos pela ESF;

Como organizar a forma de acesso dos usuários à Unidade Básica? Com o objetivo de organizar as formas de acesso do usuário nas UBS, propõe-se didaticamente a classificação em Atenção a demanda espontânea e Atenção a demanda programada.

Demanda espontânea X Demanda programada

Demanda espontânea X Demanda Programada Demanda programada: Define-se como demanda programa aquela que é agendada previamente, ou seja toda demanda gerada de ação prévia a consulta, sendo um importante instrumento de ação quando se trata de um serviço que compõe a rede de atenção primária em saúde pautada em ações preventivas. O objetivo é respeitar os princípios do primeiro contato, da longitudinalidade, da integralidade do cuidado e viabilizar o vinculo com a equipe de saúde.

Demanda espontânea X Demanda Programada Demanda espontânea: chama-se de demanda espontânea aquele que comparece a unidade inesperadamente, seja para problemas agudos ou por motivos que o próprio paciente julgue como necessidade de saúde. E ela deve ser acolhida na APS por que: O usuário apresenta queixas que devem ser acolhidas e problematizadas junto ao paciente; A APS consegue absorver e ser resolutiva em grande parte do problemas de saúde; Para criação e fortalecimento de vínculos;

Demanda espontânea X Demanda Programada Demanda espontânea: situações que se caracterizam como urgência e emergência Em qualquer horário todos os usuários em situação de urgência ou emergência deverão ser atendidos de imediatos pela ESF. A equipe deverá realizar os primeiros cuidados necessários, providenciar o suporte adequado e transferir de forma segura para o ponto de atenção competente. Demanda espontânea: situações que não se caracterizam como urgência e emergência Neste caso, os usuários deverão ter a situação/queixa avaliada pelo profissional que poderá, dependendo de sua necessidade e também da disponibilidade do serviço: atende-lo de imediato; agendar uma consulta e encaminhá-lo para outro ponto de atenção.

Acolhimento à Demanda espontânea com classificação de risco e vulnerabilidades Com o objetivo de ampliar a resolutividade das equipes de atenção básica frente a demanda espontânea o ministério da saúde lançou no ano de 2015, o caderno de acolhimento a demanda espontânea.

Acolhimento à demanda espontânea com classificação de risco e vulnerabilidades O acesso com equidade deve ser uma preocupação constante na acolhimento a demanda espontânea. A equidade, com princípio de justiça, baseia-se na premissa de qual é preciso tratar diferentemente os desiguais (diferenciação positivas) ou cada um de acordo com a sua necessidade, corrigindo diferenciações injustas e negativas e evitando complicações devido à não observações das diferentes necessidades. Como fazer isso nos cotidianos dos serviços? Uma estratégia importante de garantia de acesso com equidade é adoção da avaliação/estratificação de risco e de vulnerabilidades como ferramenta, possibilitando identificar as diferentes gradações de risco as situações de maior urgência e, com isso, realizar as devidas priorizações

Acolhimento à Demanda espontânea com classificação de risco e vulnerabilidades A avaliação/estratificação de risco: O objetivo da classificação de risco é definir não um diagnóstico, mas uma prioridade clínica facilitando a gestão da clínica e a gestão do serviço. O diagnóstico não está ligado à prioridade. O método requer que o profissional defina o motivo pelo qual a pessoa usuária procura o serviço de saúde, a queixa principal. Segue-se a escolha entre as condições apresentadas em fluxogramas, daquele mais pertinente a queixa. Depois procura-se um conjunto de sinais e sintomas em cada nível de prioridade clínica, os discriminadores, nos fluxogramas de apresentação compatível com a gravidade apresentada.

Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco como Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco como. dispositivo de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde um exemplo ilustra essa situação: uma adolescente de 15 anos, trajando uniforme escolar, chega a uma unidade de saúde andando, sozinho, e dirige-se à recepção, onde o processo de acolhimento faz-se de maneira tradicional, com triagem burocrática, sem sistematização de um processo de classificação de risco com protocolo estabelecido. visivelmente angustiada, ela queixa-se de dor de barriga. A profissional da recepção avalia que ela pode ficar na fila, e depois de 35 minutos esperando, a paciente retorna à recepção, dizendo que a dor está aumentando, mas é orientada a aguarda a sua vez na fila. passados 15 minutos, a adolescente desmaia e cai no chão, sendo levada para o atendimento, onde morre por ter ingerido veneno de rato para interromper uma gravidez não planejada.

A metodologia de classificação de riscos envolve passos PRIORIDADE E GESTÃO: a definição da prioridade clínica faz-se ao reunir informações necessários para classificar a pessoa usuária em uma das cinco categorias definidas. A gestão clínica da pessoa usuária requer que se compreendam suas reais necessidades. AUDITORIA: uma sólida auditoria é essencial para avaliação de qualquer metodologia normatizada para que se avalie a reprodutibilidade entre profissionais e serviços. A TOMADA DE DECISÕES: uma boa avaliação clínica de uma pessoa usuária requer raciocínio, intuição, conhecimento e aptidão profissional. A tomada de decisões utiliza cinco passos.

A metodologia de classificação de riscos envolve passos IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA: obtenção de dados da pessoa usuária, acompanhante ou profissional do pré-hospitalar para escolha do fluxograma de apresentação. São fluxogramas para situações habituais que contemplam agravos clínicos, trauma, ferimentos, crianças e comportamento anormal. OBTENÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES RELACIONADAS À SOLUÇÃO: procura do discriminador por meio das perguntas estruturadas. Após escolher o fluxograma, o profissional deve analisar os discriminadores para definir a prioridade. AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS E ESCOLHA DE UMA DELAS PARA IMPLEMENTAÇÃO: o fluxograma de apresentação fornece uma ordenação do processo de raciocínio para a tomada de decisões. existem discriminadores gerais (ex.: dor aguda) e específicos (ex.: dor pleurítica) e todos possuem sua definição em um dicionário. IMPLEMENTAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA: seleção de uma das cinco categorias por meio dos discriminantes gerais ou específicos compatível com o quadro da pessoa em atendimento. MONITORAMENTO DO PROCESSO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: devem ser feitos entre profissionais e entre serviços para assegurar confiabilidade e reprodutibilidade, fundamentais nos dados para pesquisas e planejamentos.

EXPERIÊNCIA DO ACOLHIMENTO NA UBS SANTO ANTÔNIO