Diferença entre a Universidade do primeiro mundo e a Universidade brasileira tradicional 1º mundo: “ Pense, pense, pense...” Brasileira tradicional: “Decore,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DESTÚRBIO HIDRO-ELETROLÍTICO
Advertisements

Unidade 1- SISTEMA URINÁRIO
Politraumatismo. Lesões de dois ou mais segmentos do corpo, que podem evoluir ao óbito em minutos. Causa mortis: Insuficência respiratória, lesões do.
Diabetes Vívian Coura. Introdução Definição Síndrome metabólica caracterizada por hiperglicemia resultante de defeitos da secreção e/ou ação de insulina.
IMPACTO DO PISO NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS SESSÃO ESPECIAL NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CAMARA DOS DEPUTADOS BRASÍLIA MILTON CANUTO DE ALMEIDA.
Reunião Pedagógica Educação Infantil 2012 Coordenadora Pedagógica: Ana Cristina Fonseca 1.
Planos de Carreira na perspectiva de assegurar valorização dos profissionais da educação UNDIME RIO GRANDE DO SUL, 16/09/2014.
SAÚDE - conceitos algo difícil de definir não é concreto uma construção mental um artefacto ou construção lógica* “ uma palavra que expressa uma abstração.
Propriedades de um Sistema de Engenharia
Ministério Público da União Ministério Público do Trabalho Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente Trabalho.
Obesidade A obesidade e provocada por excesso de gorduras e açúcares. Para o tratamento da obesidade é fundamental ter uma redução no consumo de calorias,
Lilian Faim Bueno AUTISMO.
TERAPIA COMPORTAMENTAL - TÉCNICAS
DEPARTAMENTO DE NEUROFISIOLOGIA DA FAMERP 26/26/2016 Prof Moacir Alves Borges
CASOS CLÍNICOS LARINGE. Nome: L.F.A Sexo: F Idade: 3m Menor trazida pela mãe ao ambulatório de Pediatria com queixa de ruído respiratório, o qual foi.
Aula 3 – Oferta e Demanda.
Dra. Marisa Buriche Liberato
Equilíbrio Químico Profa. Karen.
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA GESTANTES
EMERGÊNCIA NAS EPILEPSIAS Departamento de Ciência Neurológicas da FAMERP CENTRO DE NEUROFISIOLOGIA DO HOSPITAL DE BASE Av Brigadeiro Faria Lima, 5416 –
DOENÇAS DA TIREOIDE e O PACIENTE IDOSO
PREVENÇÃO DA EXCEPCIONALIDADE APAE DE FRANCISCO BELTRÃO.
Hemope Grupo: Gabriel Monteiro nº 32 Geórgia Linhares nº 33 Giselle Lisbôa nº 34 Isadora Nunes nº 35 Jordão Leite nº 36.
Distúrbio da consciência Caso Clínico – Neurologia Milena Rios Nara Lima Nayra Mascarenhas Thiago Lopes Vítor Reis.
Bronquiolite Viral Aguda
USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ILUMINAÇÃO FORÇA MOTRIZ (ACIONAMENTOS) Lineu B Reis 2010.
AULA TP3 Resolução de problemas de equilíbrio ácido- base aplicados a casos clínicos Faculdade de Medicina UC 2011/2012 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA.
Infectologia Caso clínico 01. Caso: ASF, 10 anos, masculino. HMA: Febre elevada(39,5C), cefaléia holocraniana e vômitos frequentes e espontâneos há 2.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Analfabetismo e subescolarização: Ainda um desafio Rose Neubauer da Silva Yara Lúcia Esposito.
CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO Vamos estudar o campo elétrico e o potencial elétrico de uma distribuição de cargas em um condutor em equilíbrio.
Análise de Custos Fauzi T Jorge Custo-padrão Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Professor; Albino nunes
PRÁTICA SIMULADA II Aula 1 – Apresentação do Plano de Ensino Profª. Andréa Cleto.
OS NUTRIENTES COMO FONTE DE ENERGIA A energia e o oxigénio A energia é aquilo que nos permite realizar todos os tipos de trabalho. O nosso corpo só consegue.
IV JUNIC IV SEMINÁRIO DE PESQUISA 2009 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica –PMUC Acadêmico Natalia Paris Rodrigues Comunicação Social.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE Ciência da Saúde, Nutrição, Tubarão. Introdução.
Escalas de Demência Aula 1 Bateria Breve
TESTES DIAGNÓSTICOS 1 Epidemiologia Analítica. CASO CLÍNICO (1) Passo 1: Queixa principal e HPP Homem de 61 anos, comerciário, atendido na UPA QP: tosse.
Noções de amostragem Bioestatística. É a ciência que fornece os princípios e os métodos para coleta, organização, resumo, análise e interpretação de dados.
ASPECTOS RENAIS DO IDOSO
FEBRE.
Preservar e Recuperar o Meio Ambiente
Caminhos das Definições DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do Lazer. São Paulo: Perspectiva pp
Conceitos fundamentais em genética.
Pré-natal. 1ª consulta  Identificação  Gestação atual DUM DPP Sinais e sintomas Vícios Medicações Ocupação atual.
Economia do Meio Ambiente Andrea Melo 05/05/08. Sumário da Aula de Hoje Preços Hedônicos: uma abordagem geral Valoração Contingente.
O Nascimento Psicológico da Criança
Enf:saray.
Preconceito linguístico: o que é, como se faz.
Angelica dos Santos Vianna defesadotrabalhador.blogspo...trabalhadores.jpg412 x k - jpg ANAMNESE OCUPACIONAL 21 de agosto.
OS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
PLANETÁRIO O ÚNICO PLANETÁRIO ITINERANTE A FAZER PARTE DO “GUIA DOS CENTROS DE MUSEUS DE CIÊNCIAS DO BRASIL”
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRATUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Controle da Hipertensão Arterial com grupos de intervenção educacional.
ESTABELECIMENTO DA IDADE DENTÁRIA PELO MÉTODO DE DEMIRJIAN EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INFECTADOS PELO HIV. PEROTTA, M.*; GLEISER, R. Disciplina de Odontopediatria.
Psicodiagnóstico O contato com o paciente. O aparecimento do sintoma A interpretação do distúrbio pela família A decisão de procurar ajuda O movimento.
DOCÊCIA NA UNIVERSIDADE MARCOS MASETTO (ORG.). Professor universitário O professor universitário é um profissional da educação na atividade docente. Mas.
PLANOS ANESTÉSICOS. PLANOS ANESTÉSICOS Suceptibilidade do paciente ao fármaco Estado do paciente Considerações gerais Espécie animal: Fármacos Suceptibilidade.
ENSINO DE ESTATÍSTICA COM ABRDAGEM EXPLÍCITA DE DELINEAMENTO AUMENTA O INTERESSE DOS ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO PELO TEMA Dr. Pedro Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL.
HIGIENE E PROBLEMAS SOCIAIS
Trabalho realizado por: Iris Maria Barroso Chambel Nº:9, Turma: 6º F Maria Leonor Moita Amaral Nº:11, Turma: 6º F Disciplina: Ciências da Natureza Professora:
Indicadores de Saúde Conceito
Sistema neurológico Sistema gastrintestinal Sistema reprodutivo Mamas Sistema endócrino Sistema tegumentar Sistema respiratório Sistema músculo-esquelético.
MODELOS DE ENSINO E SELEÇÃO DE CONTEÚDOS Aula 9 – 12/maio/2014.
RN de M.C.S.S; Mãe, 21 anos, TS O+ GII P0 CI A0, Fez 8 consultas de pré-natal, DUM 17/05/05, Data da internação- 06/03/06.
FÍSICA Professor : Carlos Eduardo AULA 01 21/10/2010.
Anemia na Infância. Definição de anemia É o processo patológico no qual a concentração de hemoglobina (HB), contida nos glóbulos vermelhos encontra- se.
Fatores de Avaliação Know-how : É a soma total de quaisquer habilidades, conhecimentos e experiências requeridas por um cargo, de maneira a propiciar um.
Doenças Auto imunes Trabalho realizado por: Disciplina : Biologia
Transcrição da apresentação:

Diferença entre a Universidade do primeiro mundo e a Universidade brasileira tradicional 1º mundo: “ Pense, pense, pense...” Brasileira tradicional: “Decore, decore, decore...” “ faz pouco sentido começar a ensinar o pensamento sis- têmico aos adultos quando em toda sua vida escolar o foco era desmembrar os problemas em pequenas partes para encontrar a resposta certa. Faz pouco sentido cultivar a capacidade de reflexão e visão pessoal em adultos, quando essas capacidades críticas são ativamente desestimuladas na educação tradicional.” Senge,P.M.

Educação x Instrução (I) Instrução : Acúmulo de conhecimentos ou habilidades com objetivo determinado, pontual e limitado. Educação: “Está relacionada às dimensões biológicas, psico-motoras( cognitivas, afetivas e habilidades) sociais e espirituais. Estas não coabitam isoladamente e sim de forma integrada, além de se manifestarem num fluxo global, somativo”. Sant’anna,I.M, Porque Avaliar? Como Avaliar?

Modelo Tradicional “ Magister dixit” O professor ministra a aula explanativa e os alunos anotam e preocupam-se em responder os quesitos das provas, utilizando sempre que possível as próprias palavras do professor. A prova é um mero exercício de memoriza- ção.(JH) O maior estímulo para o “aprendizado” é o medo de reprovação.

Algumas Considerações sobre a Água Corpórea e sua distribuição RMNS - FCM Set/2005

TESTE Responder F ou V 1) A desidratação isotônica é a mais frequente na criança e a que menos complica. 2) Deve-se usar anti-diarreicos nas diarréias por bactérias enterotoxigênicas 3) As necessidades hídricas basais variam com o peso do paciente 4) A D. hipotônica provoca a saída de água dentro da célula. 5)A reparação das perdas na D.Hipertônica deve ser mais lenta e inicialmente não devem ser usadas soluções hipotônicas

TESTE Responder F ou V 6) A ingestão de proteínas acima das necessidades exige 20ml de água por kg por cada g de excesso 7) A primeira prioridade energética da criança é a manutenção do C&D 8) A maneira mais fácil de instruir as mães sobre a quantidade de água que deve dar a seu filho, é pela observação da coloração das fraldas 9) O tratamento da crise asmática de uma criança deverá incluir a reidratação 10) A exposição prolongada ao calor ambiental poderá induzir à febre e desidratação

Considerações Iniciais 1) Equilíbrio de Gibbs-Donnan CE = CI 2) Compartimentos dos líquidos corpóreos: Intracelular Extracelular 3º Espaço - Bactérias enterotoxigênicas

Distribuição dos líquidos Corpóreos EC IC IV IT Percentuais de líquidos EC/IC EC IC Rn = 56% 44% 6/12m= 45% 55% 1-2a = 43% 57% 5-10a= 35% 65% 10-16= 32% 68%

Necessidades Hídricas Regra de Halliday: Condições Basais 0-10 kg = 100kcal/kg de peso/24 horas 11-20= 1000kcal +(50 kcal/kg>10)/24hs 21e+= 1500kcal +( 20kcal/kg>20)/24 hs Necessidades: 100ml de água/100kcal Diferença entre valor calórico e valor energético Prioridade da utilização energética: 1)Metabolismo Basal 2) C&D 3) Vida de Relação

Homeostase Hídrica Respiração: 15ml/100kcal Pele: 20ml/100kcl Fezes: 5ml/100kcal Urina: 55ml/100kcal Total= 100ml/100kcal Alguns fatores que aumentam as necessidades: Febre; Dispnéia; Sudorese; Diarréia; Dieta excessivamente protêica.

IV IT IC Movimentação da água corpórea: Desidratação Isotônica < < = Sede - Oligúria Hipotensão - Choque - Febre Mucosas secas - Turgor Pastoso - Elasticidade diminuída- Olhos afundados - Tensão ocular diminuída - Fontanela deprimida

Movimentação da água corpórea: Desidratação Hipotônica Apatia - Convulsões - Edema cerebral - Coma

Movimentação da água corpórea: Desidratação Hipertônica < < < Irritabilidade - Hemorragia intracraniana - Convulsões - Coma

Conclusões A criança tem maior probabilidade de desidratação que o adulto. Essa probabilidade é inversamente proporcional à idade. A desidratação isotônica é a mais frequente na criança e a que menos complica. A D. hipotônica provoca a entrada de água dentro da célula. A D. Hipertônica provoca a saída de água da célula. A reparação das perdas na D.H. deve ser mais lenta e inicialmente não devem ser usadas soluções hipotônicas Não usar anti-diarreicos nas diarréias

Caso Clínico 3 NOME: recém-nascido de J.M.F. SEXO: Masculino IDADE: 4 horas PROCEDÊNCIA: Recife RMNS – CISAM

Antecedentes PESSOAIS: GIPI, nascido durante a 36ª semana de gestação, parto normal, APGAR 8 com 1’ e 10 com 5’, pesando 2000g. FAMILIARES: Mãe com 24 anos, gestação sem intercorrências. Fez pré-natal completo. VDRL (-). Grupos sanguíneos: Mãe O Rh (+) Criança O Rh (+) Nega DM e HÁ na família

HDA QP – Vômitos precoces iniciados na 3ª hora de vida Refere a mãe que em torno da 3ª hora de vida a criança começou a vomitar. Os vômitos inicialmente eram lácteos, mas depois tornaram-se claros com presença de bile. Nega desconforto respiratório. Até ser vista pelo pediatra, vomitou 3 vezes. INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO: Mesmos sintomas referidos na anamnese. RMNS – FCM – JUL/2006

Raciocínio Clínico Vômitos Precoces (c/3 hs)Claros e c/bile Ausência de Problemas Respiratórios Obstrução Intestinal -Completa -Parcial -Íleo Paralítico ? RMNS – FCM – JUL/2006

Exame Físico EGR, Peso: 1.950g, FC 100bpm – FR 30 rpm. ACV, AR, e SN sem anormalidades. Abdome abaulado no seu terço superior e escavado no restante. Sem visceromegalias. Ausculta abdominal normal. RMNS – FCM – JUL/2006

Raciocínio Clínico Vômitos PrecocesClaros e c/bile Ausência de Problemas Respiratórios Obstrução Intestinal Obstrução Duodenal Posterior à papila de Vater -Completa -Parcial -Íleo Paralítico Abdome: 1/3 superior abaulado Restante escavado Ausculta normal ? RMNS – FCM – JUL/2006

Métodos Complementares de diagnóstico Hemograma: Dentro dos limites da normalidade Eletrólitos normais Raios X simples do abdome: Sinal da dupla bolha. Ausência de gás no restante do abdome. RMNS – FCM – JUL/2006

Epilogo Vômitos PrecocesClaros e c/bile Abdome: 1/3 superior abaulado Restante escavado Ausculta normal RMNS – FCM – JUL/2006 Sinal da dupla bolha; Ausência de gás no restante Obstrução duodenal completa após a ampola de Vater Causas Prováveis ?

Caso Clínico 3 Pede-se: Classificar o RN segundo o peso ao nascer e idade gestacional - Justificar Diagnóstico incluindo a localização anatômica Listar os achados clínicos importantes para o diagnóstico Interpretar os achados radiológicos No caso da persistência dos vômitos que distúrbio metabólico poderá ocorrer. Justifique. Listar as causas prováveis deste quadro clínico.