24/6/20161 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do CDES e de 71 Organizações da Sociedade.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Justificativas: Incorporar os avanços já presentes na política; Dar suporte aos municípios que estão implantando a Educação Infantil; Consolidar os.
Advertisements

Secretaria de Desenvolvimento Territorial- SDT Departamento de Gestão Territorial – DETER Coordenação Geral de Planejamento Territorial - CGPT Estratégia.
Comissão Técnica do Plano Indústria - CTPIn Março
Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017 Alimentos Saudáveis para o campo e a cidade.
CURSO DE FORMAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA, ACESSO À ÁGUA E CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO FGP / SAN – ÁGUAS – CISTERNAS / 2011 PROJETO CISTERNAS NAS ESCOLAS E A.
Uma agenda positiva para a promoção de direitos de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Central de Aquisições e Contratações Públicas: O uso dos padrões e-Ping na estruturação do planejamento das contratações Brasília, 18 de junho de 2013.
Maio/2012 Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Paula Barreto BNDES.
Cultura de Paz Experiências Educacionais no Brasil Audiência Pública Câmara dos Deputados outubro de 2015.
Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA.
30/5/2016 Ministério do Turismo Plano Nacional de Turismo Diretrizes,Metas e Programa
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - ASSOCIAÇÕES DE SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL (normalmente, Estados) - EXPRIMEM UM ATO COLETIVO DE VONTADE DE COOPERAÇÃO.
Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário em Mato Grosso DFDA/MT.
Instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica Profa. Dra. Catarina de Almeida Santos – Faculdade de Educação/UnB Campanha Nacional Pelo.
VI SIMPÓSIO REGIONAL – Licitação, Contratos e Controle de Atos Administrativos Gestão Socioambiental na Administração Pública.
Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação Acessuas Trabalho e BPC Trabalho Santa Catarina.
Comissão de Assuntos Econômicos – CAE Senado Federal Brasília, 18 de junho de 2013 O Mapa Estratégico da Indústria
A Cadeia de Valor da PGFN IV Encontro de Gestão da Advocacia-Geral da União 10 e
Brasília, 27 de agosto de 2012 Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e o Plano Decenal – Audiência Pública - Publicidade.
A POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA.
Escolas Sustentáveis. Caderno temático Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis ://conferenciainfanto.mec.gov.br/index.php/
Pensando a governança do PAM: A Formulação Participativa de um Modelo de Diálogo para a Macrometrópole Cid Blanco Jr Assessor Técnico para o Brasil Escritório.
Segurança Alimentar e Nutricional: Caminhos para a alimentação saudável Sistematização do I Simpósio.
AS NOVAS DIRETRIZES DO PROGRAMA DE REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO.
‘Promovendo Políticas de Construção Sustentável na América do Sul’ Belo Horizonte, 13 de Agosto de 2009.
1 INESC: Principais Estratégias de Atuação para 2012 Assembléia Geral Brasília, 16 de abril de 2012.
Ensino médio integrado aos cursos técnicos de nível médio Colóquio A Produção do Conhecimento em Educação Profissional IFRN, Natal, 19 e 20/05/2011 Prof.
51º Encontro de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina 22 e 23 de março de 2012 BLUMENAU.
XVII Encontro Nacional do CONGEMAS Estruturas, Dinâmicas e Funcionamento dos Conselhos de Assistência Social.
A Educação Ambiental e a Escola como Espaço Educador Sustentável
Fórum Nacional de Educação Seminário Nacional - O PNE e o futuro da educação brasileira 25/06/2015 Mesa de debate: O PNE e a Qualidade da Educação Prof.
Movimento Sindical Brasileiro na construção da Agenda do Trabalho Decente Gleides Sodré – secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
4º Encontro de Secretários Executivos de Sindicatos – FIESC – 15/9/2010 Visão estratégica e projetos futuros 4° Encontro de Secretários Executivos de Sindicatos.
Para entender o que é política pública Produção cultural
Projeto Conteúdos Digitais Comitê Gestor da Internet no Brasil CT-Conteúdos Seminário sobre Informação da Internet Brasilia, 30 de Julho de.
GT DE PEDAGOGOS Março/2011. Apontamentos do GT de Fevereiro/2011: As dificuldades para sistematização das práticas pedagógicas no cotidiano escolar.
O SINDICATO COMO ORGANIZAÇÃO A RAZÃO DE SER. 2 A história do sindicalismo: Revolução Industrial. QUAIS ERAM AS CONDIÇÕES DE TRABALHO? QUAL FOI A REAÇÃO.
Cidades Sustentáveis Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial conceito,
Pesquisa – Formação e Ação Sindical No Fomento da Agenda de Trabalho Decente no Brasil.
Diálogo Florestal para a Mata Atlântica e Pampa: unindo forças e compartilhando resultados para a conservação Diálogo Florestal para a Mata Atlântica.
CONACEN UM NOVO INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL. Os conselhos de consumidores de energia elétrica foram criados por meio da Lei nº de 04 de março.
SEBRAE PERNAMBUCO. O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento.
Desdobramento do Plano Brasil Maior – PBM na Política de Arranjos Produtivos Locais Rede APL Mineral 16 de agosto de 2011.
18ª Reunião do Conselho Deliberativo 01 de julho de 2011.
O Plano de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde/ AB – Região Metropolitana Grande Florianópolis Fpolis,
Transformando o Discurso em Prática: O Papel dos Bancos de Desenvolvimento na Efetividade da Agenda Ambiental Gabriel Rangel Visconti Superintendente da.
CONSUMO SEGURO: NOVO DETERMINANTE DA SAÚDE Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não.
A Rede de Proteção e Promoção Social Brasileira como Estratégia de Promoção do Desenvolvimento e de Enfrentamento da Crise Patrus Ananias de Sousa Ministro.
Reunião Comitê de Responsabilidade Social. PAUTA Apresentação da profissional encarregada da Responsabilidade Social; Embasamento teórico para a prática.
Artesanato Políticas Culturais.
POTÉ. ENCONTRO DOS FORMADORES EM BELO - HORIZONTE.
Ministério das Comunicações Secretaria de Inclusão Digital.
Como usar CT&I para promover a inclusão social? Políticas Públicas – Transporte Urbano Ministério da Ciência e Tecnologia 3ª Conferência Nacional de Ciência,
FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO Destaques preparados para reunião do grupo temático do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Rinaldo.
Conferência Uma conferência é um espaço público de debates, um mecanismo institucional de democracia participativa. Uma conferência nacional é resultante.
18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil.
PLATAFORMA DA CONFETAM/CUT PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 MUNICÍPIOS PARA AS PESSOAS UM CHAMADO À AÇÃO PARA MUDAR NOSSO LUGAR.
22/6/20161 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) A experiência brasileira na construção.
Inovação e Competitividade Laura Maragna Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação Comissão Europeia.
A organização e Gestão do SUAS Adriana Lima Barros Diretora de Gestão do SUAS.
 Mapeamento de seus cenários internos e externos, identificando requisitos essenciais a serem atendidos;  Tradução de requisitos em informações a serem.
Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico SDE Finalidade Segundo o Decreto Nº /2013, a SDE tem por finalidade implementar ações estratégicas.
1 Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira Relações laborais nas empresas multinacionais.
Júlio Gregório Secretário de Estado da Educação do Distrito Federal SEMINÁRIO: “REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO” MESA 3 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E GESTORES.
OFICINA DA REDE DE OBSERVA Ç ÃO 18 de agosto de 2006 OBSERVATÓRIO DA EQÜIDADE Campo de observação na fase piloto O campo de observação é indicado pelo.
A Integração das Ações para Controle do Tabaco Clayton Hillig DEAER/CCR/UFSM
A Formação sindical sobre Normas Internacionais do Trabalho Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Justa (DECLARAÇÃO DA JUSTIÇA.
Evolução da BVS nos Países ePORTUGUÊSe Cláudia Guzzo BIREME/PAHO/WHO - São Paulo.
FÓRUM DESAFIOS À GESTÃO NA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 21 a 22 de novembro de 2005 Palácio do Itamaraty Brasília - DF.
DECLARAÇÃO TRIPARTIDA DE PRINCÍPIOS SOBRE EMPRESAS MULTINACIONAIS E POLÍTICA SOCIAL ACTRAV Bureau para as Atividades dos Trabalhadores.
Transcrição da apresentação:

24/6/20161 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do CDES e de 71 Organizações da Sociedade Civil Brasileira

24/6/20162 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Estratégia de Desenvolvimento Sustentável – Rio Articulação Nacional:  Previsão de três momentos: Acordo para o Desenvolvimento Sustentável e a Rio+20: construção de um documento, em conjunto com 72 instituições, encaminhado à Comissão Nacional para a Rio+20 no dia 06/10/2011; Eventos para a Disseminação do Acordo: promover colóquios e reuniões com o objetivo de ampliar e aprofundar o debate, envolvendo outras instituições; Pós-Conferência: construção de rede social que aprofunde os consensos e promova a divisão das responsabilidades no monitoramento dos resultados.

24/6/20163 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social  Organização do trabalho coletivo: Equipe Técnica: formada por 21 pessoas de diferentes instituições. Oficinas de Diálogo Social Interatores: São Paulo no dia 30/08 e Brasília no dia 22/09. Comissão de Redação do Acordo: formada pelos coordenadores dos 5 grupos de trabalho da Oficina do dia 22/09. Construção do Acordo

24/6/20164 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social O Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 Construído coletivamente, tem como marco o respeito às diferentes concepções das instituições signatárias e o compromisso de ultrapassar a realização da Conferência Rio+20.

24/6/20165 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Objetivos da Rio+20  Firmar um compromisso político irreversível com o desenvolvimento sustentável traduzido em: Agendas Nacionais de Desenvolvimento que a partir de diretrizes pactuadas na sociedade apontem estratégias de desenvolvimento sustentável e definam metas e indicadores para mensurar o processo. Uma governança multilateral e participativa que respeite o princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas.

24/6/20166 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento  Princípios/pilares da sustentabilidade: As questões ambientais, sociais e econômicas estão articuladas e as dimensões política, ética, cultural e jurídica são fundamentais para o desenvolvimento. A equidade entre pessoas (raças, etnias, gênero e gerações), entre regiões e entre países e as liberdades fundamentais para todos são elementos transversais de políticas e ações.

24/6/20167 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento Diretrizes: 1.Fortalecer o papel dos Estados Nacionais como indutores do desenvolvimento sustentável, restaurando a capacidade de planejamento, o manejo da política econômica e os sistemas de proteção social e ambiental. 2.Promover o trabalho decente: transição justa requer políticas ativas de mercado de trabalho, proteção social e garantia de educação profissional. 3.Incentivar a transição para uma economia de baixo carbono por meio de financiamento, sistema de crédito e fiscal, ambiente regulatório favorável e compras públicas baseadas em critérios de sustentabilidade.

24/6/20168 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social 4.Promover o desenvolvimento local, o empreendedorismo, o cooperativismo, a economia solidária e o extrativismo sustentável. 5.Preservar, recuperar e conservar os recursos naturais. Reduzir o desmatamento. Prever incentivos e retribuições aos serviços ambientais. 6.Reduzir as desigualdades sociais, erradicar a fome e a pobreza. Promover políticas de segurança alimentar e nutricional. 7.Incentivar a agricultura sustentável por meio do acesso ao crédito e a tecnologias sustentáveis desde a produção até a comercialização. O roteiro para a transição: Agendas Nacionais de Desenvolvimento

24/6/20169 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social O roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade São elementos fundamentais da estratégia: 1.Um novo modelo de produção, consumo e distribuição – participação social nos processos decisórios, ancorado nos princípios de equidade, baixo impacto ecológico e na recuperação da economia para a sua função social. 2.Cidades e campo sustentáveis: como espaços privilegiados para construção de cultura e tecnologias sociais para a sustentabilidade. 3.A educação como eixo prioritário e estruturante do desenvolvimento, da criatividade, da inovação, da produção e da cultura para um novo padrão de convivência na sociedade e de interação com o meio ambiente.

24/6/ Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social O Roteiro para a transição: estratégias para a sustentabilidade 4.Participação e controle social como fator fundamental para a qualidade e viabilidade dos processos de desenvolvimento sustentável. 5.Implementar a justiça fiscal. 6.Cooperação para o desenvolvimento sustentável: os desafios são comuns e os países devem compartilhar soluções e promover a cooperação entre governos e sociedades. 7.Novos indicadores de desenvolvimento: avançar em indicadores que integrem desempenho econômico, bem-estar social e qualidade ambiental.

24/6/ Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Governança multilateral e participativa  Acordar a arquitetura institucional multilateral capaz de coordenar e conferir sinergia às Agendas Nacionais.  Coordenar e monitorar os compromissos globais e o financiamento para o desenvolvimento sustentável.

24/6/ Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Protagonismo do Brasil e dos emergentes  O Brasil deve apresentar propostas ancoradas nas suas políticas econômica, social e ambiental, motivando os demais países a assumirem compromissos ousados e agendas propositivas.  O protagonismo dos emergentes tem base nas alianças que foram capazes de construir até aqui e considera que a crise nos países desenvolvidos deve fragilizar o compromisso desses países com a sustentabilidade.

24/6/ Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Muito Obrigado! Bruno Ribeiro Diretor Executivo do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC) Conselheiro do CDES Membro da Comissão Redatora do Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 Visite nosso site: