Cintilografia de Perfusão Miocárdica Renata C. M. Felix
Sistema coronariano
Fluxo sanguíneo coronariano Pressão de perfusão Resistência coronariana PAo - PAD R1 + R2 + R3
Reserva Coronária Capacidade de aumento do fluxo sanguíneo coronariano até cerca de 4-5x o fluxo basal. Observado durante exercício físico, uso de drogas vasodilatadoras e estimulação com marcapasso. Situações em que há redução da reserva coronária: Anemia HVE Doença coronária obstrutiva taquicardia
Reserva Coronária
Isquemia Perfusão Miocárdica Consumo de O2 Oferta de O2 FC Tensão parietal contratilidade FC O2 no sangue Fluxo regional Isquemia
Cascata Isquêmica
Radiofármacos Agentes de perfusão miocárdica Cloreto de 201Tálio 99mTc-sestamibi 99mTc-tetrofosmin
Realização de exame: Fase de estresse Fase de repouso Cintilografia de Perfusão miocárdica Avaliação de isquemia induzida por estresse
Realização do exame
SPECT
SPECT
Eixos do coração
Eixos do coração
Cintilografia de Perfusão Miocárdica Estresse e Repouso com 99mTc-tetrofosmin
Gated SPECT
Interpretação das Imagens Estresse Repouso Descrição Interpretação Normal Distribuição homogênea Hipocaptação Hipocaptação transitória Defeito reversível Isquemia Hipocaptação persistente Defeito fixo Fibrose Hipocaptação parcialmente reversível Hipocaptação persistente associada a hipocaptação reversível Defeito parcialmente reversível Isquemia associada a fibrose Tecido viável isquêmico peri-infarto
Exercício
Tipos de estresse Estresse físico Estresse farmacológico
Estresse físico: Primeira opção: mais fisiológico e fornece importantes informações clínicas. Sintomas desencadeados pelo esforço Capacidade funcional Presença de arritmias Déficit cronotrópico Comportamento da pressão arterial
Indicações para estresse farmacológico Incapacidade de se exercitar. Alterações eletrocardiográficas basais que tornam o teste ergométrico de difícil interpretação: BRE, HVE, WPW e geram artefatos na CM. Ritmo de marcapasso definitivo. Estratificação de risco precoce pós-SCA.
Estresse farmacológico: Agentes vasodilatadores: adenosina, dipiridamol, regadenoson. Agentes inotrópicos: dobutamina
Adenosina e Dipiridamol:
Segurança e Contra-indicações: Risco de eventos graves é < 0,1%, comparável ao teste ergométrico. Contra-indicações: potencial para broncoespasmo bradicardia importante (FC < 40 bpm) BAV > 1º grau hipotensão arterial (PAs < 90mmHg) uso de teofilina alergia ao dipiridamol ou aminofilina doença cerebrovascular instável
Dobutamina: Agonista do receptor β1 adrenérgico que aumenta a demanda de oxigênio miocárdico por aumento do inotropismo e cronotropismo. Geralmente, reservada a pacientes com contra-indicações ao dipiridamol. Não tem tantos estudos de impacto prognóstico quanto os vasodilatadores. J Nucl Cardiol 2006;13:e80-90
Dobutamina: Contra-indicações: IAM < 1 semana Angina instável Estenose aórtica grave Obstrução ao trato de saída de VE HAS descontrolada (> 200 x 110mmHg) Taquiarritmia Dissecção aórtica J Nucl Cardiol 2006;13:e80-90
Efeitos Colaterais dos estressores farmacológicos: BAV ΔST JNC 2003; 2:197-204
Aplicações Clínicas Suspeita de DAC DAC diagnosticada Sintomático / Assintomático Avaliação diagnóstica e prognóstica Suspeita de DAC Avaliação prognóstica Avaliação terapêutica Avaliação funcional de lesões coronárias DAC diagnosticada
Probabilidade Pré-teste Avaliação não-cardíaca SPECT X Manejo Clínico Probabilidade Pré-teste alta ou intermediária SPECT Normal Defeito reversível pequeno Alto risco Avaliação não-cardíaca e prevenção Terapia médica e imagem de seguimento Estratégia invasiva Circulation 2000;101:1465-1478
Variáveis Prognósticas do SPECT Tamanho dos defeitos de perfusão SSS > 12 Defeitos em + de 1 região de suprimento vascular Defeitos no território da DA Área isquêmica > 20% do miocárdio (> 10% é considerada isquemia significativa) Dilatação da cavidade de VE nas imagens pós-estresse (TID) Queda da FE nas imagens pós-estresse (> 10%) FE < 45% nas imagens pós-estresse. Captação pulmonar aumentada (Tálio)
Exercício