APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE.

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APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE III OFICINA DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR

2 INTRODUÇÃO Ações de matriciamento em saúde do trabalhador realizadas pela equipe técnica do CEREST junto às equipes da atenção primária dos municípios da área de abrangência do CEREST Betim. Chamaremos aqui de ações de matriciamento a discussão de casos para a construção compartilhada dos projetos de intervenção e as atividades realizadas sob a coordenação técnica e ou pedagógica dos técnicos do CEREST junto aos profissionais das referidas equipes.

3 OBJETIVOS Oferecer retaguarda assistencial e suporte técnico-pedagógico às equipes de referência, visando aumentar a capacidade resolutiva das equipes da atenção primária no que se refere à saúde do trabalhador, possibilitando assim a realização de ações de saúde do trabalhador no cotidiano destas equipes para garantir a atenção integral necessária ao trabalhador atendido no sistema público de saúde.

4 METODOLOGIA  Capacitações descentralizadas em saúde do trabalhador para as equipes da Atenção Primária realizadas nas Unidades de saúde;  Capacitações para categorias específicas, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde;  Preenchimento e envio da guia de contra referência para as equipes da APS de todos os casos atendidos no CEREST;

5  Treinamento e suporte para que as equipes da APS realizem o mapeamento do perfil produtivo em seus respectivos territórios, mantenham o mesmo atualizado e executem ações a partir da análise dos dados;  Encontros mensais de técnicos do CEREST com as equipes de referência da APS para discussão de casos suspeitos e ou confirmados. Nesses encontros também são discutidos temas específicos de acordo com a necessidade de cada equipe;  Suporte da equipe de matriciadores do CEREST via telefone e ou , para discussão de condutas a serem tomadas em casos urgentes;

6  Monitoramento das notificações realizadas pela APS no SINAN; e  Elaboração de protocolo da saúde do trabalhador para APS. O protocolo, ainda em fase de implantação, foi elaborado pelos técnicos do CEREST com a participação e aprovação dos profissionais de uma unidade da APS. Acompanha o protocolo um material de consulta com a explicação detalhada de cada procedimento que deverá ser realizado nos atendimentos aos pacientes pela APS.

7 RESULTADOS  Quarenta e nove equipes do Programa Estratégia Saúde da Família com reuniões mensais de matriciamento, realizadas em 16 Unidades da Atenção;  De 2008 a 2014 todas as Unidades receberam, por quatro vezes, técnicos do CEREST para capacitação de temas relacionados à saúde do trabalhador (136 encontros);

8  27 capacitações para categorias profissionais específicas, sendo: 16 para agentes comunitários de saúde, 4 para médicos e 7 para profissionais de nível superior.  No ano de 2015 foram registradas, pelas Unidades da Atenção Primária do município de Betim, 184 notificações de acidentes do trabalho e doenças relacionadas ao trabalho.  Todas as ações foram e ainda são realizadas no município sede do CEREST.  Os demais municípios que compõem a área de abrangência encontram-se em diferentes estágios do processo.

9 Márcia da Silva Anunciação Lazarino Assistente social, Referência Técnica em Saúde do Trabalhador de Betim, mestranda em promoção da saúde e prevenção da violência pela UFMG, especialista em saúde do trabalhador pela UFMG. CEREST BETIM Tel: