Seminário de Terapia Manual

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Transcrição da apresentação:

Seminário de Terapia Manual ; . Seminário de Terapia Manual Osteopatia Equipe: Antonia Martins Éden Reis Laura Oliveira Graciane Karen Reis Evandro Machado Ana Lucia

A terapia manual se tornou um importante componente na intervenção de doenças ortopédicas e neurológicas hoje consi- derada uma área de especialização da fisioterapia. Os primei- ros documentos sobre terapia com as mãos foram encontra- dos na China Antiga e também em escritos que constam em paredes do Egito que tem cerca de 15 mil anos e serviram de base para o desenvolvimento da grande maioria das técni- cas atuais. Varias abordagens ou técnicas de terapia manual evoluíram com o passar dos anos e são comumente aplicadas, a técnicas de Cyriax, de Mennell e as osteopáticas foram criadas por médicos, enquanto as abordagens de Maitland, de Kaltenborn e de Mckenzie foram desenvolvidas por fisioterapeutas. (Dutton,2010) . INTRODUÇÃO

. . Entre essas filosofias básicas, surgiu uma grande quantidade de subconjuntos como a liberação miofascial, a técnica de liberação posicional, técnica de mobilização neurodinâmica, mobilização e manipulação articular, exercícios de resistência manual, facilitação neuro- muscular proprioceptiva (DUTTON,2010).

A esteopatia é um sistema de cura praticado em todo o mundo, que alcançou, na América e na Grã-betânia em particular em particular seu valor, Um número sempre crescente de terapeutas, médicos, osteopatas, que estudam seus métodos ou recomenda seu métodos ou recomenda sua utilização , mas muitos ainda tem uma visão limitada a respeito do alcance da aplicação da osteopatia. (Leon Chaitow, 1990). . .

. . O conceito básico da osteopatia é de que “O homem é um ser indivisível” e como princípio a auto-regulação, onde o corpo tem a capacidade de autocura, ou seja, o “Princípio da Imunidade”. Outro principio é que a estrutura comanda a função, sendo assim, pode-se diagnosticar e tratar as disfunções. A osteopatia analisa o corpo como uma unidade, onde tudo se interliga e tem a função de adquirir a homeostásia. Deste modo, o corpo tem a capacidade de reencontrar o equilíbrio (RAUBER, 2007; REZENDE, 2008)..

Etimologicamente  Osteopatia  provém dos termos gregos Ostión (osso) e Pathos (efeitos que vêm do interior) cujo inverso é Ethos co- mo simpatia e não como patologia médica que é o resultado das doenças. Por conseguin- te, osteopatia é uma denominação correta que indica a influência da doença, as suas causas e os seus tratamentos manuais, e não uma lesão local de um determinado osso. A Osteopatia estuda os efeitos internos que vêm da estrutura . .

Histórico: Desde 22 de junho de 1874, quando A.T. STILL (1828-1917),criou o termo Osteopatia, passaram-se 135 anos e a vida evoluiu de maneira vertiginosa. A Osteopatia que se pratica hoje em dia, deveria ser uma Osteopatia ágil, dinâmica, moderna e sobre tudo prática. Precisamos evitar as velhas técnicas de 30 ou 40 anos, que sem dúvidas, naquela época eram fantásticas, mas que atualmente estão ultrapassadas. Não podemos ignorar como tudo ao nosso redor evoluiu, po-rém alguns “grandes osteopatas” continuam ensinando a “velha Osteopatia de sempre”. . .

Andrew Taylor Still ,foto http://emac-edu.com (1828-1917)

. As primeiras referências à prática da medicina manual se referem ao antigo Egito. Uma descoberta a tumba do Faraó Ramsés II (em torno de 1238-1235 a.C.) mostra a figura de um profissional tratando o que parece ser uma lesão de cotovelo. No apogeu da cultura grega, durante o chamado ciclode Péricles, Hipócrates (460-377 a.C.), descreveu detalhadamente, em seu tratado das articulações, as manobras de redução articular sejam com ajuda de um instrumento de tração ou bem com técnicas puramente manuais. .

. . A osteopatia é dividida em três grandes grupos: Osteopatia Estrutural, Crânio-sacra e Visceral. Osteopatia Estrutural É a osteopatia articular, é a parte responsável pelo aparelho músculo-esquelético e da postura, incide em toda a estrutura: osteotendinosa, muscular e fascial e que nos permite abordar numerosos problemas e desequilíbrios harmonizando as estruturas do corpo humano.

Osteopatia Crânio-sacral . Osteopatia Crânio-sacral É uma técnica sutil e manual para ajudar a detectar e corrigir os desequilíbrios do Sistema Sacro-cranial que podem ser a causa de disfunções intelectuais, motoras ou sensoriais. .

Osteopatia Visceral É o ramo da Osteopatia que se ocupa do tratamento de órgãos e vísceras, melhorando a função deles. A indicação das manipulações sobre o sistema digestivo é principalmente liberar as aderências que podem dificultar a irrigação sanguínea dos mesmos, seqüelas de cirurgias, infecções e ptoses. Sobre a caixa torácica trabalha-se, principalmente, os órgão como coração e pulmão, a mecânica respiratória, e as relações que esta, têm com a coluna dorsal e cervical. . .

. . Caracterização Geral : É um sistema autónomo e independente de diagnóstico e tratamento que promove a minimização ou resolução isto é, o alivio e a cura dos problemas estruturais e funcionais do ser humano incluindo o estado mental e emocional do Paciente / doente ou utente de forma a que se chegue ao ideal dum estado de Saúde Total e Bem Estar. Não visa somente tratar doenças e sintomas específicos, não há um único tratamento específico para uma determinada situação . .

. específica. A Osteopatia é distinta em termos de cuidados, de educação, promoção e capacitação da Saúde; de tratamento e prevenção (incluindo a primária, secundária, terciária e primordial) de Doenças, assim, os métodos de tratamento caracterizam-se por respeitar e estar em sintonia harmoniosa com os aspectos biológicos da pessoa, como indivíduo, levando em consideração a organização e constituição do organismo, e a sua correlação com o meio ambiente.

. Princípios básicos: Existem 4 grandes princípios: 1- A estrutura (ossos, músculos, órgãos, etc.) está reciprocamente inter-relacionada com a função (funções dos vários sistemas do corpo humano). O sistema neuro-músculo-esquelético é regulador de todos os outros sistemas. Disfunções dos componentes somáticos podem não ser só uma manifestação de doença, mas um fator que contribui para a própria doença. . .

. 2- O organismo tem a capacidade de se auto-regular e curar, uma vez eli- minados os obstáculos que promovem a doença. 3- O sangue transporta todos os nutrientes necessários ao funcionamento saudável dos tecidos. Uma boa circulação vascular é essencial para o bom funcionamento do organismo. . .

4- O corpo é uma unidade em movimento 4- O corpo é uma unidade em movimento. O fluxo nervoso, vascular, linfático, nervoso é crucial para a manutenção da saúde.Esta terapêutica usa o aparelho músculo-esquelético para “manipular” os vários tecidos (ósseo, conjuntivo, neural, etc.) com o objetivo de criar integridade, liberdade e coordenação de movimento, aumentando o fluxo sanguíneo, a drenagem de toxinas e o reequilíbrio de regulação dos tecidos via o sistema nervoso. O Osteopata possu o conhecimentos profundos em várias áreas das ciências médicas, para poder fazer um diagnóstico diferencial e proteger o paciente no caso de patologia conta-indicada. . .

Efeitos fisiológicos: O tratamento osteopático influencia o funcionamento fisiológico do corpo humano ao tratar músculo-esquelético, articulações e fáscias. Melhora a circula- ção a função do sistema nervoso e imunológico, a digestão e a respiração. Quando utilizado corretamente, a manipulação não terá efeitos colateral. Além disso, é um sístema que poupa energia, uma vez que não utiliza nenhuma em equi- pamento caro ou barato, mas somente as mãos .(Leon Chaitow, 1990). . .

. . . . INDICAÇÃO: . As algias vertebrais : torcicolos, cervicalgias, dorsalgias, lombalgias, ciáticas ... .Dores do membro superior: Nevralgias cervicobraquiais periatrites escapulourmerais, parestesias, lesões por esforços repetidos, síndrome de compressão do desfiladeiro escapulotorácico. .Dores do membro inferior: Ciáticas, cruralgias, entorses. Estados de tensão: tensão, dor de cabeça, irritabilidade.

Entre as contra-indicações estão os: .reumatismos inflamatórios . cancro . Fraturas . vertigens por insuficiência vertebro- basilar. . avançadas . AVC . trombose ... .

Conduta terapêutica: A osteopatia utiliza as manipulações articulares para o tratamento da melhora do alinhamento postural e outras expressões da dinâmica músculo-esqueléticas em pacientes. Essas manipulações envolvem movimentos de cisalhamento, extensão longitudinal estiramento, compressão de pressão profunda, e descontrair movimentos de torção. No entanto, a carga mecânica excessiva e manobras de alta velocidade apresentam alguns riscos para os pacientes e deve ser abordada com cautela por profissionais manuais. Atualmente, as forças mecânicas são aplicadas de maneira intuitiva, que pode ser útil em alguns casos, mas prejudicial em outros (CHAUDHRY, 2008). .

. . Conclusão Segundo Dutton (2010), apesar da grande variedade de abordagens e lógicas, há consenso sobre os critério que são importantes para a aplicação correta das técnicas de terapia manual. Esses critérios envolvem: Segundo as literaturas encontradas, a maioria das técnicas de terapia manual tem como exame diagnóstico na função da arti- exame diagnóstico na função da articulação, na estabilidade, nos padrões de movimento, na quantidade de movimento e na gravidade das lesões. Para diagnosticar as queixas do paciente, é feita a palpação das estruturas, realizado movimentos passivos e ativos das articulações e teste de tensão neural. . .

Os resultados dão informações quanto a dor, a parestesia, a articulações com rigidez de movimento e músculos com espasmo. Essa sintomatologia vai direcionar o tratamento e a melhor técnica de terapia manual. Atualmente, as técnicas de terapia manual tem grande comprovação científica e vem sendo cada vez mais utilizadas nas mais diversas patologias, devido o grande número de benefícios em um menor tempo e pelo baixo custo. Os resultados dão informações quanto a dor, a parestesia, a articulações com rigidez de movimento e músculos com espasmo. Essa sintomatologia vai direcionar o tratamento e a melhor técnica de terapia manual. . .

. . Referências Bibliográficas : BIENFAIT, Marcel. Bases elementares de terapia manual e osteopatia. São Paulo: Summus, 1997. QUEF, Bernard; PAILHOWS, Philippe. Osteopatia. Rio de Janeito: Guanabara Koogan. REZENDE, Rosângela Petroni Dardis Bueno; GABRIEL, Alexandre. Relações entre clínica e osteopatia. Rev Bras Clin Med, 2008. Chaiton, Leon, osteopatia manipulação e estrutuea do corpo, 1990