PSICOTERAPIA DE GRUPOS AULA 2 Profa. Dra. Erika Sproesser 2016
Características de um grupo Nova entidade, com leis e características próprias, mas preservar as características individuais Integrantes em torno de um objetivo em comum Instituição: enquadre e regras, normas, espaço, tempo Interação afetiva, múltipla e variada
Características de um grupo Duas forças: integração/coesão e desintegração Coesão: indivíduo se percebe no grupo e é reconhecido pertencente Forma-se um campo grupal dinâmico com fantasias, ansiedades, papéis, desejos e expectativas
Campo Grupal Multiplos fenômenos e elementos do psiquismo Aspectos intra e intersubjetivos Quando altera, altera todo o sistema Bion (1965) – intencionalidades conscientes e inconscientes Fenômenos parecidos na terapia bipessoal
Campo Grupal Muitos sentimentos, defesas e ansiedades presentes no grupo Coordenador deve estar atento para as “verdades penosas” Jogo ativo de identificações Comunicação verbal e não verbal
Campo Grupal Desempenho de papéis, observar a repetição estereotipada (ex. bode expiatório) Vínculos – amor, ódio, conhecimento e reconhecimento Estudo das configurações vinculares Ressonância grupal
Campo Grupal Galeria de espelhos – onde cada um pode se perceber através do outro e reafirmar sua própria identidade Teoria sistêmica – casal e família Influência dos aspectos socioculturais – altera o modo de agir e não a natureza do agir Fenômenos grupais e processos grupais
Campo Grupal Processo grupal – necessita de um enquadre e de um coordenador de grupo O grupoterapeuta possui conhecimento sobre campo grupal técnicas de acordo com a referência de escolas e abordagens diferentes
Campo Grupal “Nesta já longa trajetória lidando com grupos, terapêuticos ou não, fui adquirindo uma crescente convicção de que não é na palavra e sim na atitude do terapeuta que reside a essência de sua contribuição para o processo grupal. É através da adequação de sua atitude que se estabelecerá o clima grupal propício para que aqueles a que se destina o grupo em questão busquem os seus objetivos” (Osório, 1998 apud Zimerman 2007 p.87)
Modalidades Grupais Existem muitas modalidades grupais: Vertente teórica Setting Finalidade Tipos de integrantes, etc
Modalidades Grupais Pelo grupo: líder é referência, grupos de apoio Em grupo: os assinalamentos são individuais Do grupo: dirigido ao grupo De grupo: indivíduo e grupo Com o grupo: os pacientes interagem entre eles
Classificação dos grupos Grupos Operativos Terapêuticos
Grupos Operativos Ensino-aprendizagem, grupos de reflexão Institucionais Comunitários – programas de saúde mental
Grupos Terapêuticos Auto-ajuda: área médica em geral e na psiquiatria Psicoterapêuticos: psicodinâmica, psicodrama, sistêmica, comportamental, etc
Grupos Operativos Pichón Riviere (1945) – Esquema conceitual referencial operativo (ECRO), fatoes conscientes e inconscientes do campo grupal nos aspectos mente, corpo e mundo externo Estudou a teoria dos vínculos e dos personagens parentais introjetados
Grupos Operativos Formação de papéis: porta-voz, bode expiatório, sabotador, líder: autoritário, democrático, laissez-faire ou demagógico Esquema corporal Verticalidade: história de cada um Horizontalidade: a totalidade grupal e o aqui-agora
Grupos Operativos Pré-tarefa: movimentos grupais que impedem a real tarefa “Três D” – o depositante, o depositado e o depositário das ansiedades
Grupos Operativos Ensino-aprendizagem (Bleger, 1987) : reflexão ou discussão Institucionais: reuniões, debates, encontros. Sindicatos, igrejas, exercito, empresas. Comunitários: saúde mental e conceito de QV em saúde. Cuidados primários, secundários e terciários. Utilizados por diversos profissionais