DMAIC Etapa Analisar Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA

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DMAIC Etapa Analisar Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas – DCAT Engenharia de Produção Disciplina: Tópicos Especiais em Eng. De Produção Professor: Msc. Marco Antônio DMAIC Etapa Analisar Definir Medir Analisar Melhorar Controlar Daniel de Oliveira Emanuely Paskally Eva Falcão Rommel Benjamim

DMAIC

Roteiro

Objetivo da Etapa Analisar Na terceira etapa do DMAIC, deverão ser determinadas as causas fundamentais do problema prioritário associado a cada uma das metas definidas na etapa anterior. Isto é, nesta etapa, para cada meta, será respondida a pergunta: por que o problema prioritário existe? (Werkema, 2006) Analisar é visto por muitos como o mais importante passo da metodologia DMAIC. Isto porque muitas pessoas que participam do projeto tem dúvidas sobre o que fazer para melhorar o processo. (Eckes, 2003)

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Analisar o processo gerador do problema prioritário (Process Door) Fluxograma Mapa do Processo Mapa do Produto Análise do Tempo de Ciclo FMEA FTA

Mapa do Processo É usado para documentar o conhecimento existente sobre o processo. Descreve os limites, as principais atividades/tarefas, os parâmetros de produto final, de produto em processo e os parâmetros de processo. o

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Analisar o processo gerador do problema prioritário (Process Door) Fluxograma Mapa do Processo Mapa do Produto Análise do Tempo de Ciclo FMEA FTA

FMEA É uma ferramenta que tem como objetivo identificar, hierarquizar e prevenir as falhas potenciais de um produto ou processo. Suas principais utilizações são: Identificação das variáveis críticas que podem afetar a qualidade da saída de um processo. Avaliação dos riscos associados as falhas. Auxílio para elaboração de suposições sobre o tipo de relacionamento entre as variáveis de processo. Avaliação de prioridades para a coleta de dados e realização de estudos quantitativos para a descoberta das causas fundamentais de um problema. o

FMEA o

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Analisar dados do problema prioritário e de seu processo gerador (Data Door) Avaliação de Sistemas de Medição/Inspeção (MSE) Histograma Boxplot Estratificação Diagrama de Dispersão Cartas “Multi-Vari” o

Histograma O auxílio na tomada de decisões por parte desta ferramenta é baseado na análise de dados para a obtenção do conhecimento da distribuição e centralização das características observadas, ou seja, o Histograma revela quanto de variação existe em um processo (TUBINO, 2000). o Estudo de Caso

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Identificar e organizar as causas potenciais do problema prioritário. Brainstorming Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Afinidades Diagrama de Relações oas

Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe) Kaoru Ishikawa (1915-1989) Engenheiro Químico e pioneiro nas atividades de controle da qualidade no Japão.

Diagrama de Causa e Efeito (Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe) Representação gráfica das causas de um fenômeno usado para dois principais fins: Os fatores que determinam resultados que se desejam obter (processo, desempenho e oportunidade); As causas de problemas que precisamos evitar (defeitos, falhas e variabilidade). Gomes, 2009. Estudo de Caso

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Priorizar as causas potenciais do problema prioritário. Diagrama de Matriz Matriz de Priorização

Diagrama de Matriz Consiste no arranjo dos elementos que constituem um evento ou problema de interesse nas linhas e colunas de uma matriz, de forma que a existência ou a força das relações entre os elementos seja mostrada, por meio de símbolos, nas interseções das linhas ou colunas. É utilizado na visualização de um problema como um todo, deixando claras as áreas nas quais ele está concentrado.

Diagrama de Matriz

Atividades e Ferramentas da Etapa Analisar Quantificar a importância das causas potenciais prioritárias (determinar as causas fundamentais) Avaliação de Sistemas de Medição/Inspeção (MSE) Carta de Controle Diagrama de Dispersão Análise de Regressão Testes de Hipóteses Análise de Variância Planejamento de Experimentos Análise de Tempos de Falhas Testes de Vida Acelerado

Gráfico de Dispersão Gráfico utilizado para a visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis, que podem ser duas causas, uma causa e um efeito ou dois efeitos de um processo.

Gráfico de Dispersão

Causa-Raiz Sem identificar as causas-raiz dos problemas eles continuarão a acontecer. Apontar apenas os sintomas do problema, nunca resultará em soluções duradoras. É pois, crítico perceber as causas-raiz dos problemas.

Porquê 5 Porquês? Na Toyota, acredita-se que perguntando 5 vezes porquê que se alcance a solução do problema; Na realidade o número de vezes que interrogamos depende da dimensão do problema. Por vezes, 3 ou 4 vezes são suficientes para alcançar a causa-raiz. Para problemas mais profundos prepara-se para perguntar 7 a 8 vezes o porquê. Se a raiz do problema é encontrada com poucos “porquê”, isso poderá indicar que a análise não teve o detalhamento necessário. Demasiados “porquês” indicam excesso de análise e perda de focalização.

Aplicação dos 5W Identificar o problema; Perguntar: Porquê aconteceu? (identifique todas as causas possíveis); Para cada uma das causas identificadas, pergunte de novo: Porquê aconteceu? Repetir cinco vezes os passos 2 e 3. No final deverá ter identificado as causas-raiz. Identifique a solução e as contramedidas para resolver as causas-raiz.

Aplicação dos 5W

Exemplo Prático 5W Passo Razão/Motivo Porquê (Why)? 1 O fornecedor atrasou-se duas horas Porquê aconteceu? 2 Porque não preparamos a tempo o pedido de encomenda Porquê o pedido não foi preparado a tempo? 3 Porque não tivemos a aprovação da gestão de topo a tempo Porquê não conseguimos assinaturas a tempo? 4 Porque apenas decidimos a ementa três dias antes do evento Porquê preparamos tão tarde? 5 Porque nos esquecemos Porquê nos esquecemos? Causa-raiz Porque não temos uma Checklist que nos apoie a identificar as tarefas que temos de fazer a tempo e quando da preparação de eventos dessa magnitude.

Fluxo de Análise

Referências Bibliográficas WERKEMA,Maria Cristina Catarino: Criando a cultura seis sigma/ Cristina Werkema, RJ. Ed. 2002.  WERKEMA, Maria Cristina Catarino. Série Seis Sigma, Volume 1. Belo Horizonte: Werkema, 2004.  BOGAN, Christopher - Benchmarking – Aplicações Práticas e Melhoria Contínua - Makron Books http://www.docstoc.com/docs/21932006/Programa-Seis-Sigma http://pt.scribd.com/doc/10041046/Aplicacao-Metodologia-6Sigmas-DMAIC ECKES, George, Six Sigma for Everyone, published by John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, New Jersey. p. 5, 2003. PALADINI, E. P. Qualidade total na prática: implantação e avaliação de sistemas de qualidade total. São Paulo: Atlas, 1994. SOUZA, D. O., SOUSA, E. P. M., ABREU JR., F. R., MORAIS, J. M. O. Aplicação das ferramentas da qualidade em uma gráfica norte-riograndense. Anais do VI SEPRONE – Campina Grande, PB, Brasil, 28 a 30 de junho de 2011.  TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.