Hugo Carvalhal Silva1 , Fátima Kzam Damaceno de Lacerda². EXPERIMENTOS E AULAS LÚDICAS: AMPLIANDO A MOTIVAÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS Hugo Carvalhal Silva1 , Fátima Kzam Damaceno de Lacerda². 1 Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, IBRAG, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, RJ. ² Instituto de Química, IQ, COPEI/SR-1, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, RJ. INTRODUÇÃO A educação no Brasil tem se mostrado em crise, com altos índices de evasão, repetência e falta de motivação por parte dos alunos. Nesse contexto, se faz necessária uma estratégia de ensino que estimule os discentes e que os mantenham interessados em aprender. Diversas experiências foram feitas com intuito de investigar como aumentar a motivação dos alunos. OBJETIVOS Relatar atividades realizadas no período compreendido entre 2016 e 2018, no âmbito de um projeto de iniciação à docência (ID), que visavam pesquisar, discutir e experienciar formas variadas de motivar os alunos a querer aprender mais, notadamente incluindo a arte no ensino de ciências. MÉTODOS Pesquisa bibliográfica com palavras-chave: “educação em ciências”; “experimentos no ensino de ciências”, “ciência e arte”, “interdisciplinaridade”, “arte-educação”; Aulas práticas e jogos em aproximadamente dez turmas de ensino fundamental, do sexto ao nono ano, na Escola Comunitária Marcílio Dias, em Nova Friburgo, com a supervisão do professor regente de Ciências; Organização da III e IV Mostra de Artes no polo de Educação a Distância de Nova Friburgo; Aulas de música para crianças do Instituto Madre Roseli. RESULTADOS GERAIS Muitos experimentos, eventos, aulas práticas e jogos foram realizados. Em todas essas atividades os resultados foram positivos, com notável entusiasmo e atenção dos estudantes: no colégio e durante as aulas de música houve aumento de interesse por parte dos alunos. Nos eventos no polo, foram abordadas formas variadas de tornar o ensino mais atraente, com intensa participação dos estudantes dos cursos de licenciatura. RESULTADOS NO COLÉGIO Experimento com extrato de repolho roxo:  Aumento do interesse pela Química Compreensão do fenômeno Experimento “projeto de célula com massinha” Os alunos souberam discernir as organelas e suas funções em uma célula Jogo “Bingo Atômico” Domínio da tabela periódica por parte dos alunos Projeto de pulmão com material reciclável Os alunos se divertiram muito Compreensão do funcionamento deste órgão Experimento do Sistema Solar no palito Domínio deste conteúdo de ciências Os alunos se divertiram enquanto aprendiam RESULTADOS DAS MOSTRAS DE ARTES Foram vivenciadas formas variadas de entrelaçamento das artes com a educação em ciências. III Mostra de Artes música (paródias musicais, o Rap como recurso pedagógico) desenho (esquemas, ilustrações) estêncil IV Mostra de Artes fotografia (ilustrações, exemplos)  mostra de artes plásticas RESULTADOS DAS AULAS DE MÚSICA Com a introdução de brincadeiras, as alunas voltaram a ter interesse em aprender e participar das aulas. CONCLUSÃO A utilização de aulas práticas, experimentos, jogos e o diálogo com as artes, desde o ensino fundamental, podem contribuir para uma educação em ciências mais motivadora, despertando o interesse do discente pelo aprendizado. REFERÊNCIAS FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987. MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.