Fundamentos Socioantropológicos da Educação CURSO: PEDAGOGIA Fundamentos Socioantropológicos da Educação Profª Ms.: Solange Brito

Eixo Temático: Sociedade, Educação e Cidadania Núcleo de Fundamentos, Organização e Gestão do Trabalho Pedagógico

Tema: Paradigmas teóricos clássico e contemporâneos e suas influências na prática educativa Conteúdo: - Jürgen Habermas: Teoria Crítica e Educação

JÜRGEN HABERMAS - atual / Jürgen Habermas, filósofo alemão, nasceu em Düsseldorf em 18 de junho de 1929.

Jürgen Habermas é o principal estudioso da segunda geração da Escola de Frankfurt. Como ele podemos indicar outros, tais como: Horkheimer, Adorno, Marcuse e Fromm. Como discípulo de Adorno, Habermas seguia os ensinamentos do seu professor na Escola de Frankfurt e se tornou seu assistente em 1956. A Escola de Frankfurt é reconhecida pelo desenvolvimento do Programa de Teoria Crítica de Sociedade.

Teoria Crítica de Habermas As Bases da Teoria Crítica de Habermas se situam nos pensamentos de Kant e Marx e também dos teóricos da Escola de Frankfurt. Habermas acredita que o interesse humano gera conhecimento e que temos domínios nesse conhecimento adquirido que são fundamentados na existencial social: trabalho, interação e poder. Um outro tipo de conhecimento estudado por Habermas é o Conhecimento Prático onde identifi ca nesse conhecimento a interação humana social ou comunicativa.

Habermas e a Educação Habermas defende o princípio da pesquisa ativa na educação. Movimento que antecede a ação de Habermas, haja vista já ter sido apresentado por outros estudiosos, tais como: John Dewey e Kurt Lewin. Habermas compreende a pesquisa ativa como uma metodologia, uma técnica ou uma abordagem social. Habermas acredita que não há conhecimento sem cultura e que todo conhecimento é mediado por experiência social.

Teoria de Ação Comunicativa: Para Habermas, o conhecimento advém de uma comunicação usual do cotidiano. Teoria de Ação Comunicativa: Habermas valida a linguagem em quatro níveis: Há regras semânticas; Possui conteúdo verdadeiro; 3.Que o emissor legitima suas falas em direitos sociais ou normas; 4. O emissor usa de sinceridade para não distorcer a comunicação.

Habermas apresenta sobre o valor da comunicação e a linguagem como centro desse processo.